Um ataque cibernético iraniano sem precedentes visou seis instalações na infraestrutura de água de Israel nos dias 24 e 25 de abril, quase despejando níveis letais de produtos químicos no sistema de água israelense. Felizmente, o ataque afetou alguns sistemas, mas não causou nenhuma interrupção no fornecimento de água ou no gerenciamento de resíduos. O sistema do computador foi violado, mas o ataque cibernético foi bloqueado antes que qualquer dano pudesse ser causado.
ATAQUE FOCALIZADO NO ABASTECIMENTO DE ÁGUA CIVIL
Agora foi revelado que o ciberataque iraniano na infraestrutura hídrica de Israel não era apenas um ataque a sistemas de dados do tipo que Israel enfrenta diariamente. No ataque, o sistema de computadores da água foi violado, mas o ataque foi bloqueado bem a tempo antes que qualquer dano pudesse ser causado. O ataque teria sido roteado pelos servidores dos EUA.
“Este foi um ataque que vai contra todos os códigos, mesmo em guerra”, disse uma autoridade israelense ao Canal 13. “Mesmo dos iranianos, não esperávamos algo assim. Este é um ataque que não pode ser feito.
Yigal Unna, diretor geral da Diretoria Nacional de Cibernética de Israel, anunciou na quinta-feira uma conferência cibernética internacional na quinta-feira, revelando que a intenção do ciberataque na infraestrutura de água era muito maior e muito mais mortífera do que se pensava anteriormente, chamando-a de “reviravolta histórica ponto na guerra cibernética, mas este foi apenas o começo.”
Os ataques cibernéticos geralmente têm como alvo bancos de dados ou sites. Mas esse ataque foi o primeiro de seu tipo, tentando efetuar eventos do mundo real.
“Podemos ver algo assim com o objetivo de causar danos à vida real e não à TI ou aos dados”, disse Unna. “Se os bandidos tivessem sucesso em sua trama, estaríamos agora enfrentando no meio da crise da coroa, danos muito grandes à população civil; falta de água”, disse Unna, observando que o ataque foi bem organizado e não foi conduzido por criminosos comuns.
Ainda mais preocupante foi o aspecto do ataque cibernético iraniano, que tentou controlar a liberação de produtos químicos no sistema de água, um ataque cibernético. “Pior ainda, quando você mistura cloro ou outros produtos químicos com proporções erradas na água, pode ser prejudicial e desastroso”, acrescentou Unna.
Se bem-sucedido, o ataque poderia ter teoricamente envenenado toda a água potável de Israel.
“É parte de algum ataque a Israel e à segurança nacional de Israel e não para benefício financeiro”, disse ele. “O ataque aconteceu, mas o dano foi evitado e esse é nosso objetivo e nossa missão. E agora estamos nos preparando para a próxima fase, porque ela virá eventualmente.”
RESPOSTA ISRAELITA
Israel respondeu da mesma forma, visando o maior porto do Irã, paralisando a principal entrada econômica por vários dias. Todos os sistemas de navegação dos navios foram severamente interrompidos e tudo teve que ser interrompido para evitar colisões entre as embarcações de entrada e saída.
“O ataque mostrou a capacidade cibernética de uma potência mundial. Parece que esta foi uma mensagem clara de Israel ao Irã, não ouse tocar nos sistemas civis, nos sistemas de água e eletricidade em Israel, que foram atacados no passado”, alertou Unna. “O inverno cibernético está chegando e chegando ainda mais rápido do que eu suspeita”, ele disse. “Estamos apenas vendo o começo.”
O alerta de Unna se mostrou profético, já que dezenas de milhares de sites israelenses na maioria desprotegidos foram atacados há dez dias por hackers do Irã que se autodenominavam “Hackers of Savior”. Os sites, todos usando servidores Upress, foram substituídos pela mensagem hebraica/Inglesa:
“A contagem regressiva da destruição de Israel começou há muito tempo”, (sic) lê a mensagem de aviso em hebraico e inglês postada por um grupo que se autodenomina “Hackers of Salvador”.
A frase é acompanhada de imagens do que parece ser a cidade destruída de Tel Aviv, links para vídeos do YouTube e outras frases ameaçadoras. O canal do grupo no YouTube os descreve como hackers que tentam vingar o tratamento de Israel aos palestinos.
A guerra cibernética do Irã ocorre às custas do povo iraniano, uma vez que muitos dos ativos do país estão focados em um programa militar agressivo, mesmo enquanto o país é muito afetado pela pandemia. O orçamento do departamento cibernético da Guarda Revolucionária foi estimado em cerca de US $ 80 milhões por ano, cerca de uma década atrás, mas provavelmente se multiplicou várias vezes desde então.
CYBER ATACA OS EUA
Os ciberataques do Irã não se concentram exclusivamente em Israel. Em 2012, o país cometeu um dos maiores ataques cibernéticos da história na época contra os computadores da empresa nacional de petróleo da Arábia Saudita Saudi Aramco. Em algumas horas, 35.000 computadores pertencentes à empresa foram desativados, desconectando a Aramco e criando uma preocupação de que a empresa, responsável pela produção de cerca de 10% do petróleo do mundo, tivesse que encerrar suas operações.
Em 2014, os iranianos invadiram a rede de computadores do Sundance Casino, em Las Vegas, pertencente ao apoiador de Israel, Sheldon Adelson. A inteligência dos EUA anunciou um ano depois que o governo iraniano estava por trás do ataque cibernético no qual informações pessoais de clientes de cassinos, incluindo detalhes de cartão de crédito, foram roubadas.
Em 2016, os EUA apresentaram acusações contra sete iranianos por acusações de terem se infiltrado nos computadores de dezenas de bancos americanos e tentaram assumir o controle de uma pequena barragem em um subúrbio de Nova York
Em outubro, a Microsoft anunciou que hackers ligados ao governo iraniano tinham como alvo a campanha de pelo menos um candidato da Casa Branca em 2020, que a Reuters informou ser o presidente Donald Trump.
Em fevereiro, um pesquisador da Microsoft apresentou evidências de que um grupo de hackers iranianos restringiu sua escolha de alvos de infiltração àqueles vinculados a sistemas de controle industrial, os computadores que operam instalações como usinas e fábricas.
Após o assassinato de Qasem Soleimani, comandante da Força Quds da Guarda Revolucionária, foi relatado nos EUA que foram impedidas tentativas de se infiltrar nos sistemas de computadores das usinas americanas.
Mas esse é um perigo que o presidente Trump já está trabalhando para combater. No início deste mês, ele assinou uma ordem executiva declarando que qualquer ameaça ao sistema de energia dos EUA representa uma emergência nacional, que permite ao governo implementar medidas como a criação de uma força-tarefa sobre políticas de compras para infraestrutura de energia.
Fonte: Breaking Israel News.
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29 de maio de 2020
28 de maio de 2020
Lição 09: Promessas de Deus para os vencedores: Betel conectar
Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Filipenses 3.14.
Verdade aplicada
O crente que milita no exército de Cristo tem a promessa de que receberá o justo galardão.
Textos de Referência.
Apocalipse 2.1-29
1 Escreve ao anjo da igreja de Éfeso: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete castiçais de ouro:
2 Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem ser apóstolos, e o não são, e tu os achaste mentirosos.
3 E sofreste, e tens paciência; e trabalhaste pelo meu nome, e não te cansaste.
4 Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor.
5 Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres.
6 Tens, porém, isto: que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio.
7 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus.
8 E ao anjo da igreja em Esmirna, escreve: Isto diz o primeiro e o último, que foi morto, e reviveu:
9 Conheço as tuas obras, e tribulação, e pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que se dizem judeus, e não o são, mas são a sinagoga de Satanás.
10 Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
11 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte.
12 E ao anjo da igreja que está em Pérgamo escreve: Isto diz aquele que tem a espada aguda de dois fios:
13 Conheço as tuas obras, e onde habitas, que é onde está o trono de Satanás; e reténs o meu nome, e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita.
14 Mas algumas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria, e fornicassem.
15 Assim tens também os que seguem a doutrina dos nicolaítas, o que eu odeio.
16 Arrepende-te, pois, quando não em breve virei a ti, e contra eles batalharei com a espada da minha boca.
17 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer darei eu a comer do maná escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe.
18 E ao anjo da igreja de Tiatira escreve: Isto diz o Filho de Deus, que tem seus olhos como chama de fogo, e os pés semelhantes ao latão reluzente:
19 Eu conheço as tuas obras, e o teu amor, e o teu serviço, e a tua fé, e a tua paciência, e que as tuas últimas obras são mais do que as primeiras.
20 Mas algumas poucas coisas tenho contra ti que deixas Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensinar e enganar os meus servos, para que forniquem e comam dos sacrifícios da idolatria.
21 E dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua fornicação; e não se arrependeu.
22 Eis que a porei numa cama, e sobre os que adulteram com ela virá grande tribulação, se não se arrependerem das suas obras.
23 E ferirei de morte a seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda os rins e os corações. E darei a cada um de vós segundo as vossas obras.
24 Mas eu vos digo a vós, e aos restantes que estão em Tiatira, a todos quantos não têm esta doutrina, e não conheceram, como dizem, as profundezas de Satanás, que outra carga vos não porei.
25 Mas o que tendes, retende-o até que eu venha.
26 E ao que vencer, e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações,
27 E com vara de ferro as regerá; e serão quebradas como vasos de oleiro; como também recebi de meu Pai.
28 E dar-lhe-ei a estrela da manhã.
29 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
Introdução
Nesta lição estudaremos sobre as promessas existentes para os vencedores, bem como a responsabilidade e as armas que temos à nossa disposição. Não basta apenas está na batalha, urge militarmos com excelência.
Ponto chave
Deus nos chama para guerrearmos todos os dias de nossa vida. Estamos inscritos no exército de Cristo e nEle somos mais que vencedores".
1. ENTENDENDO A NOSSA BATALHA
Desde que aceitamos a Cristo com salvador, passamos a integrar o exército de Cristo; Ele nos alistou para uma grande obra, objetivando a salvação de almas e a destruição do poder do mal.
1.1. Nossa luta não é contra a carne e sangue e sim contra as hostes do mal.
O apóstolo Paulo deixou bem claro que a nossa luta não é contra as pessoas e sim contra o diabo e seus anjos. Nosso adversário milita dia e noite, conspirando e armando ciladas para derrubar cristãos e prender pessoas ao que desagrada a Deus.
Nosso papel como soldados de Cristo é batalhar todos os dias, buscando forças em Deus para vencer o inimigo (Ef 6).
Cristo nos deu um exemplo glorioso ao vencer o diabo com a Palavra de Deus na hora da tentação.
Que possamos desenvolver nossa fé que é uma arma poderosa contra os ardis de Satanás.
1.2. Militamos contra um sistema mundano e maligno.
O apóstolo do amor, João; deixou registrado em sua missiva que o "mundo jaz no maligno" (Jo 5.19). Em outra parte, adverte que o que existe no mundo é concupiscência da carne, dos olhos e soberba da vida (Jo 2.16).
Infelizmente temos visto o atuar das trevas em todas as esferas da sociedade; nos meios de comunicações, nas redes sociais, nos núcleos educandários e etc.
É perceptível as ideologias sociais e filosóficas, tais como o hedonismo - busca desenfreada pelo prazer; pragmatismo - os fins justificam os meios; relativismo - não existem verdades absolutas e pluralismo religioso - todos os caminhos levam a Deus.
Precisamos estar atentos para que não sejamos levados pelos enganos de Satanás, por isso, precisamos estar a todo momento com a nossa mente em alerta (Cl 2.8).
Refletindo
A verdade da Palavra de Deus em nosso coração é suficientemente poderosa para nos fazer vencedores. Autor desconhecido.
2. PROMESSAS AOS VENCEDORES
Tomando como base as sete igrejas da Ásia, descritas no apocalipse, destacamos as promessas de Deus àqueles que vencerem o mundo e as investidas de Satanás.
2.1. Uma promessa para cada igreja.
Se analisarmos as sete igrejas da Ásia, percebemos que cada uma delas recebeu uma promessa diferente. Observando o contexto, deparamo-nos com desafios, adversidades, tentações e perseguições diferentes. Estas promessas coadunam entre si mostrando que sempre haverá promessas para os que vencerem sua lida espiritual.
-Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono. Apocalipse 3.21
2.2. Dificuldades da igreja
As igrejas do primeiro século sofriam as mais horríveis perseguições. Para a igreja de Esmirna, João, em sua revelação chega a dizer que o diabo lançaria alguns na prisão e enfrentaria prisão de dez dias (Ap 2.8-11).
Para os cristãos de Pérgamo, o texto é enfático ao dizer que naquela cidade existia o trono de Satanás (Ap 2.12-17). Nas outras igrejas, encontramos o mundanismo que entrou sorrateiramente no meio da igreja, bem como a frieza espiritual, fazendo com que os cristãos vivessem uma vida sem brilho e desmotivada.
Estas igrejas nos ajudam a entender que em todas as épocas têm os seus desafios, mas precisamos estarmos firmes e combater o bom combate de Cristo (Tg 1.12).
A Bíblia nos assegura que Deus cumprirá todas as Suas promessas.
2.3. A natureza das promessas
Jesus ao fazer promessas aos irmãos do primeiro século, objetiva despertá-los para viver uma vida digna no Seu exército, pois haveria recompensas; como também exortá-los a batalhar pela causa do Evangelho.
Estas promessas têm caráter eterno e espiritual: para os vencedores de Esmirna a recompensa seria a coroa da vida; para os vencedores de Tiatira, autoridade e vara de ferro para reger as nações.
São as mais diversas promessas, então que venhamos a ser fieis ao Senhor para podermos lograr das recompensas reservadas aos santos vencedores.
3. DEUS - GALARDOADOR DOS SANTOS.
Uma das maiores certezas, é saber que Deus não comete injustiça no que tange à nossa batalha. O escritor aos Hebreus disse: "Deus não é injusto para esquecer do vosso trabalho. Hebreus 6.10.
3.1. A confiança de Paulo.
Um dos maiores ícones do NT em trabalhar na obra de Deus, Paulo disse: Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, o qual o Senhor o reto juiz, me dará naquele dia (..)". Paulo tinha certeza no Deus que o ajudava a triunfar nas batalhas. Que possamos ter convicção que cada esforço valerá a pena diante de Deus.
3.2. A certeza das Escrituras.
A Bíblia nos assegura que Deus cumprirá todas as Suas promessas. Em Tiago 1.12 ressalta que o homem que suportar a provação, depois de aprovado, receberá a cora da vida. Em Josué 21.45, vemos que nenhuma promessa falhou, tudo se cumpriu para a casa de Israel.
Apeguemos às promessas de Deus em nossa vida, sabendo que alguns atributos do Seu caráter é a verdade, justiça e fidelidade; portanto, tudo pode mudar e passar, mas nEle não existe mudança e nem sobra de variação.
Vale a pena se dedicar e viver cada minuto nesta batalha, pois teremos a eternidade inteira para desfrutar de coisas que ao homem terreno é impossível imaginar 1 Coríntios 2.9.
Conclusão
Salomão deixou registrado que melhor é o fim das coisas do que o início. O sábio rei sabia muito bem que muitas pessoas são vencidas pelo desânimo e cansaço, desistindo da batalha.
Que venhamos focar na promessa de Cristo todos os dias, sempre perseverando na fé, sabendo que nEle somos mais que vitoriosos.
Eu aprendi que:
Muitas são as aflições dos justos, mas ao perseverarmos, em Cristo somos mais que vencedores.
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Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.
Lição 09: O Respeito pela Propriedade Alheia - Central Gospel
TEXTO BÍBLICO BÁSICO
Êxodo 22.1-4, 6-9
1 - Se alguém furtar boi ou ovelha, e o degolar ou vender, por um boi pagará cinco bois, e pela ovelha quatro ovelhas.
2 - Se o ladrão for achado roubando, e for ferido, e morrer, o que o feriu não será culpado do sangue.
3 - Se o sol houver saído sobre ele, o agressor será culpado do sangue; o ladrão fará restituição total; e se não tiver com que pagar, será vendido por seu furto.
4 - Se o furto for achado vivo na sua mão, seja boi, ou jumento, ou ovelha, pagará o dobro.
6 - Se irromper um fogo, e pegar nos espinhos, e queimar a meda de trigo, ou a seara, ou o campo, aquele que acendeu o fogo totalmente pagará o queimado.
7 - Se alguém der ao seu próximo dinheiro, ou bens, a guardar, e isso for furtado da casa daquele homem, o ladrão, se for achado, pagará o dobro.
8 - Se o ladrão não for achado, então o dono da casa será levado diante dos juízes, a ver se não pôs a sua mão nos bens do seu próximo.
9 - Sobre todo o negócio fraudulento, sobre boi, sobre jumento, sobre gado miúdo, sobre roupa, sobre toda a coisa perdida, de que alguém disser que é sua, a causa de ambos será levada perante os juízes; aquele a quem condenarem os juízes pagará em dobro ao seu próximo.
TEXTO ÁUREO
"Não furtarás.", Êxodo 20.15
Êxodo 22.1-4, 6-9
1 - Se alguém furtar boi ou ovelha, e o degolar ou vender, por um boi pagará cinco bois, e pela ovelha quatro ovelhas.
2 - Se o ladrão for achado roubando, e for ferido, e morrer, o que o feriu não será culpado do sangue.
3 - Se o sol houver saído sobre ele, o agressor será culpado do sangue; o ladrão fará restituição total; e se não tiver com que pagar, será vendido por seu furto.
4 - Se o furto for achado vivo na sua mão, seja boi, ou jumento, ou ovelha, pagará o dobro.
6 - Se irromper um fogo, e pegar nos espinhos, e queimar a meda de trigo, ou a seara, ou o campo, aquele que acendeu o fogo totalmente pagará o queimado.
7 - Se alguém der ao seu próximo dinheiro, ou bens, a guardar, e isso for furtado da casa daquele homem, o ladrão, se for achado, pagará o dobro.
8 - Se o ladrão não for achado, então o dono da casa será levado diante dos juízes, a ver se não pôs a sua mão nos bens do seu próximo.
9 - Sobre todo o negócio fraudulento, sobre boi, sobre jumento, sobre gado miúdo, sobre roupa, sobre toda a coisa perdida, de que alguém disser que é sua, a causa de ambos será levada perante os juízes; aquele a quem condenarem os juízes pagará em dobro ao seu próximo.
TEXTO ÁUREO
"Não furtarás.", Êxodo 20.15
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Os pecados contra a propriedade preveem restituições com multas e até castigos severos.
1. DIREITOS DE PROPRIEDADE NO ANTIGO TESTAMENTO
1.1. A dignidade em possuir
Parte-se sempre do pressuposto de que os bens adquiridos são frutos de trabalho, resultado de heranças ou presentes de alguém. O homem tem direito de desfrutar daquilo que lhe pertence e, quando é roubado, sua dignidade é ferida, sobretudo quando a propriedade é fruto de anos de trabalho árduo. A Bíblia garante que gozar do resultado do trabalho é uma dádiva divina (Ec 5.19).
1.2. O direito à propriedade
A lei que assegura o direito à propriedade é bem explícita em Êxodo 22.1-5. Ela fala do animal (v. 1-5), da plantação (v. 6), do roubo sobre objetos de valor, penhorados (v. 7,8) e de objetos emprestados que foram danificados (v. 14,15). Na propriedade, é assegurado o direito absoluto de posse, sendo estabelecido que cada indivíduo trabalhe para conseguir sua possessão de maneira honesta.
1.3. O rebanho dos amalequitas fica com Saul
Saul perdeu a oportunidade única na história de exterminar completamente os amalequitas, antes, preservou o seu rei, Agague, e o seu rebanho (1 Sm 15.9) os amalequitas, foram, talvez, os piores inimigos dos hebreus em toda a história, e eram um povo muito cruel. Amaleque foi um obstáculo no caminho para Canaã (Êx 17.8).
Tanto o rei Saul como o povo de Deus tiraram proveito dos bens dos Amalequitas. O povo se justificou dizendo que aquele gado era para ser ofertado ao Senhor em Gilgal (v. 21). Por conta desse ato, o Senhor se mostrou arrependido de haver posto Saul como rei sobre a nação (v. 10,11).
1.4. O roubo de Raquel, de Mica e de Acã
Raquel roubou os ídolos do seu pai (Gn 31.19). Mica roubou mil e cem moedas de prata de sua mãe (Jz 17.1,2). Quando os hebreus atacavam a cidade de Ai, Acã roubou uma capa babilônica. Como resultado ele e sua família foram mortos (Js 7.19-26).
1.5. O roubo dos comerciantes
Os comerciantes são advertidos por Deus porque não usavam medida correta em suas balanças (Dt 25.12-16; Lv 19.35-37). Balança enganosa é abominação para o Senhor, mas o peso justo é o seu prazer, como está registrado em Provérbios 11.1.
1.6. O sequestro
Pessoas eram roubadas para servirem de escravas: E quem furtar algum homem e o vender, ou for achado na suja mão, certamente morrerá (Êx 21.16). Os irmãos de José o sequestraram, vendendo-o, em seguida (Gn 37.26-28).
1.7. O roubo dos poderosos
Para alargar a área do seu palácio, o rei Acabe se propôs a comprar o terreno vizinho, por preço vantajoso. Era a vinha de Nabote, mas este se recusou a vender porque era uma propriedade de família, de onde ele tirava o seu sustento (1 Rs 21.4). Vendo que não conseguia obter as terras de Nabote , Jesabel, esposa do rei, achou um jeito mais fácil de resolver o problema: mandou matar Nabote, sob a acusação de blasfêmia contra Deus e contra o rei, e se apoderou da vinha (1 Rs 21.1-29). Sabendo disso, o profeta Elias vaticinou a morte de Acabe (1 Rs 21.17-20).
1.8. O protesto dos profetas
O profeta Jeremias condena aquele que se vale do serviço alheio sem pagar as pessoas o valor que lhes é devido (Jr 22.13).
Os profetas de Israel protestaram contra os ricos que oprimiam os pobres, e contra toda forma de cobiça e aquisição injusta (Am 5.12; Mq 2.1,2).
O profeta Malaquias admite a possibilidade de o homem roubar o próprio Deus (Ml 3.8).
2. FURTOS NO NOVO TESTAMENTO
Não há muitos casos de furtos relatado no Novo Testamento, mas as poucas amostras que temos demonstram o mesmo tom de reprovação divina aos que o praticam.
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Palavra introdutória
As leis de Deus relativas à propriedade são minuciosas, e envolvem terras, animais, roupas, utilitários domésticos, filhos e esposas.Os pecados contra a propriedade preveem restituições com multas e até castigos severos.
1. DIREITOS DE PROPRIEDADE NO ANTIGO TESTAMENTO
1.1. A dignidade em possuir
Parte-se sempre do pressuposto de que os bens adquiridos são frutos de trabalho, resultado de heranças ou presentes de alguém. O homem tem direito de desfrutar daquilo que lhe pertence e, quando é roubado, sua dignidade é ferida, sobretudo quando a propriedade é fruto de anos de trabalho árduo. A Bíblia garante que gozar do resultado do trabalho é uma dádiva divina (Ec 5.19).
1.2. O direito à propriedade
A lei que assegura o direito à propriedade é bem explícita em Êxodo 22.1-5. Ela fala do animal (v. 1-5), da plantação (v. 6), do roubo sobre objetos de valor, penhorados (v. 7,8) e de objetos emprestados que foram danificados (v. 14,15). Na propriedade, é assegurado o direito absoluto de posse, sendo estabelecido que cada indivíduo trabalhe para conseguir sua possessão de maneira honesta.
1.3. O rebanho dos amalequitas fica com Saul
Saul perdeu a oportunidade única na história de exterminar completamente os amalequitas, antes, preservou o seu rei, Agague, e o seu rebanho (1 Sm 15.9) os amalequitas, foram, talvez, os piores inimigos dos hebreus em toda a história, e eram um povo muito cruel. Amaleque foi um obstáculo no caminho para Canaã (Êx 17.8).
Tanto o rei Saul como o povo de Deus tiraram proveito dos bens dos Amalequitas. O povo se justificou dizendo que aquele gado era para ser ofertado ao Senhor em Gilgal (v. 21). Por conta desse ato, o Senhor se mostrou arrependido de haver posto Saul como rei sobre a nação (v. 10,11).
1.4. O roubo de Raquel, de Mica e de Acã
Raquel roubou os ídolos do seu pai (Gn 31.19). Mica roubou mil e cem moedas de prata de sua mãe (Jz 17.1,2). Quando os hebreus atacavam a cidade de Ai, Acã roubou uma capa babilônica. Como resultado ele e sua família foram mortos (Js 7.19-26).
1.5. O roubo dos comerciantes
Os comerciantes são advertidos por Deus porque não usavam medida correta em suas balanças (Dt 25.12-16; Lv 19.35-37). Balança enganosa é abominação para o Senhor, mas o peso justo é o seu prazer, como está registrado em Provérbios 11.1.
1.6. O sequestro
Pessoas eram roubadas para servirem de escravas: E quem furtar algum homem e o vender, ou for achado na suja mão, certamente morrerá (Êx 21.16). Os irmãos de José o sequestraram, vendendo-o, em seguida (Gn 37.26-28).
1.7. O roubo dos poderosos
Para alargar a área do seu palácio, o rei Acabe se propôs a comprar o terreno vizinho, por preço vantajoso. Era a vinha de Nabote, mas este se recusou a vender porque era uma propriedade de família, de onde ele tirava o seu sustento (1 Rs 21.4). Vendo que não conseguia obter as terras de Nabote , Jesabel, esposa do rei, achou um jeito mais fácil de resolver o problema: mandou matar Nabote, sob a acusação de blasfêmia contra Deus e contra o rei, e se apoderou da vinha (1 Rs 21.1-29). Sabendo disso, o profeta Elias vaticinou a morte de Acabe (1 Rs 21.17-20).
1.8. O protesto dos profetas
O profeta Jeremias condena aquele que se vale do serviço alheio sem pagar as pessoas o valor que lhes é devido (Jr 22.13).
Os profetas de Israel protestaram contra os ricos que oprimiam os pobres, e contra toda forma de cobiça e aquisição injusta (Am 5.12; Mq 2.1,2).
O profeta Malaquias admite a possibilidade de o homem roubar o próprio Deus (Ml 3.8).
2. FURTOS NO NOVO TESTAMENTO
Não há muitos casos de furtos relatado no Novo Testamento, mas as poucas amostras que temos demonstram o mesmo tom de reprovação divina aos que o praticam.
2.1. A figura do ladrão nos discursos de Jesus
Jesus foi crucificado entre dois ladrões, embora não merecesse estar ali (Mt 27.38). Durante o Seu ministério o Mestre fez várias referências aos ladrões e salteadores, como, por exemplo, ao falar dos que não entram pela porta do aprisco (Jo 10.1). Ele ressaltou o perigo de uma casa ser roubada caso o pai de família não se previna, trancando a casa para que não seja assaltada (Lc 12.39).
Em outro contexto, Pedro diz que o dia do Senhor virá como ladrão (2 Pe 3.10). Jesus usou o termo ladrão para mostrar que Ele era o seu oposto (Jo 10.10). Em Apocalipse (16.15), referindo-se novamente à Sua vinda, o Senhor diz: Eis que venho como ladrão. A propensão para o furto é algo que nasce dentro do coração do homem, do mesmo modo que nascem outros pecados, como a prostituição, o homicídio, a blasfêmia e outros (Mc 7.21,22).
2.2. A figura do ladrão nas histórias do Novo Testamento
Em um jantar em Betânia, enquanto o Senhor é adorado por uma mulher que quebra um vaso de alabastro, e derrama unguento de nardo puro sobre os Seus pés - um produto caro -, Judas, hipocritamente, reclama dizendo que aquele valor poderia ser revertido em favor dos pobres. Judas era o tesoureiro do colégio apostólico e, enquanto fazia sua reivindicação de solidariedade aos pobres, roubava o dinheiro que era colocado na bolsa (Jo 12.6). Judas afundou-se na sua ganância, a ponto de vender Jesus por 30 moedas de prata. O seu fim foi o suicídio (Mt 27.5).
3. QUESTÕES RELACIONADAS AO NOSSO TEMPO
3.1. A sonegação de impostos
A sociedade brasileira vem sofrendo a anos com a corrupção praticada por autoridades políticas, o que é, sem dúvida, uma vergonha nacional. Pena que falte a uma grande parte do povo a integridade moral suficiente para protestar à altura, uma vez que há uma imensidão de brasileiros que sonegam impostos devidos ao governo. Muitos argumentam que o governo exige muito e oferece pouco. Por mais verdadeiro que seja esse argumento, como crentes em Jesus, temos o dever de cumprir com a orientação dada por Ele (Lc 20.25). Sonegar é roubar o governo.
3.2. A avareza
Avareza é o apego excessivo ao dinheiro, que por tudo responde (Ec 10.19). De fato, precisamos de dinheiro para quase tudo nesta vida. Nada é de graça. No entanto, há formas honestas e desonestas de se adquirir dinheiro. Comida, bebida e alegria acompanham o homem que trabalha (Ec 8.15).
De acordo com os ensinos de Jesus, mais do que evitar o roubo, é preciso ter um coração doador (Mt 5.42). Ele ainda disse: Porque onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração (Lc 12.34). João Batista, por sua vez, orientou seus discípulos a que não fossem gananciosos (Lc 14.14). Já o apóstolo Paulo disse que o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males (1 Tm 6.10). Em resumo, a avareza é idolatria (Cl 3.5); logo, fere o segundo mandamento.
CONCLUSÃO
A quebra do oitavo mandamento - não furtarás - é uma possibilidade que está muito próxima de qualquer um de nós.
Trata-se de um pecado que de perto nos rodeia (Hb 12.1).
Jesus disse que quem é fiel no mínimo também o é no muito (Lc 16.10). Do roubo a mão armada a um troco a mais não devolvido, a ganância pelo acúmulo de dinheiro desonesto a um pequeno empréstimo não devolvido, do trabalho excessivo pela ganância de querer sempre mais à preguiça do que quer comer sem trabalhar, tudo se enquadra na transgressão inibida pelo oitavo mandamento.
ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. Qual foi o pecado de Saul quando Deus mandou que ele exterminasse os amalequitas?
R: Preservou o seu rei, Agague, e o seu rebanho, com a desculpa de que este serviria de oferta.
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Lição 09: Um chamado à adoração e um alerta: Vídeos - aulas, Slides, Betel: Adultos
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Ó, vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor que nos criou. Salmos 95.6
Verdade Aplicada
A adoração envolve cântico, alegria, reverência, proclamação, mas, também, obediência.
MOSTRAR que o Salmo 95 é um convite à adoração.
ENTENDER o que é a adoração verdadeira.
ALERTAR que é preciso estar atento à Palavra de Deus.
Salmo 95
1. Vinde, cantemos ao SENHOR; jubilemos à rocha da nossa salvação.
2. Apresentemo-nos ante a sua face com louvores, e celebremo-lo com salmos.
3. Porque o Senhor é Deus grande, e Rei grande sobre todos os deuses.
8. Não endureçais os vossos corações, assim como na provocação e como no dia da tentação no deserto;
9. Quando vossos pais me tentaram, me provaram, e viram a minha obra.
10. Quarenta anos estive desgostado com esta geração, e disse: É um povo que erra de coração, e não tem conhecido os meus caminhos.
Hinos Sugeridos
Harpa Cristã: 28
Harpa Cristã: 124
Harpa Cristã: 156
Os Salmos 95 e 81 são convocações ao povo de Deus para a adoração, trazer à memória os poderosos feitos do Senhor e alertas para não negligenciar a relevância da confiança e obediência em todo o tempo.
1. Um convite à adoração
O Salmo 95 é um convite à adoração e um alerta em relação ao ceticismo que atinge os diversos servos do Senhor na caminhada cristã.
1.1. Vinde e cantemos.
Encontramos, inicialmente, o saltério chamando o povo para cantar ao Senhor [Sl 95.1]. Esse convite ressalta dois importantes pontos no ato de louvar ao Senhor: 1) Louvar ao Senhor com júbilo, ou seja, com alegria. A alegria representa o nosso contentamento em servir ao Senhor, isto é, louvá-Lo com prazer, pois Ele é o nosso Deus [Sl 100.1-2]; 2) O louvor deve ser dirigido ao Senhor e não ao homem. A grande reflexão a ser feita atualmente consiste em saber para quem são os louvores? Quais são os propósitos enunciados nas letras? Ressaltam a soberania e a graça de Deus? Fortalecem o relacionamento entre Deus e o homem? Anunciam o sacrifício vicário de Cristo?
1.2. Ele está acima de todos os deuses.
Do versículo 3 em diante, o salmista identifica as razões pelas quais se deve adorar ao Senhor, e a primeira consiste no fato de que Ele é o Grande Rei, acima de todos os deuses, A Bíblia relata que outros povos adoravam outros deuses [1 Cr 16.26; Is 46.1-2]. Consequentemente, o povo de Israel convivia com nações politeístas. Nessa convivência em diversas circunstâncias, o povo de Israel construiu para si ídolos e passou a adorá-los. Um dos maiores esforços dos profetas foi pregar contra a idolatria em Israel. Mesmo sendo um povo escolhido por Deus, inclinavam-se à idolatria e, por isso, foram punidos várias vezes [At 7.41-42]. O apóstolo João ensina: "Filhinhos, guardai-vos dos ídolos" [1 Jo 5.21]. Paulo exortou: "Fugi da idolatria" [1 Co 10.14]. Engana-se quem pensa que idolatria está relacionada apenas a imagens. É preciso afastar-se de tudo aquilo que possa tomar o lugar de Deus.
1.3. Nas suas mãos estão as profundezas da terra.
Outra razão para adorar ao Senhor consiste no fato de que, em Suas mãos estão as profundezas da terra. Ele é o dono da terra, tudo está sob Sua mão [Sl 24.1]. A Bíblia afirma: "No princípio criou Deus o céu e a terra". [Gn 1.1]. A terra surge pelo poder da Sua Palavra. Criou todo o cenário para que o homem pudesse viver; delegando a ele a tarefa de cuidar, zelar e dela tirar o seu sustento. Assim, o salmista convoca o povo para louvar o Criador, pois, embora sendo dono de tudo, compartilhou com o homem os Seus benefícios. Por essa razão, é preciso cantar com alegria em adoração ao Senhor.
2. Entendendo o que é adoração
O salmista faz um segundo convite: "Ó, vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor que nos criou." [Sl 95.6].
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O Salmo 95 é um convite à adoração e um alerta em relação ao ceticismo que atinge os diversos servos do Senhor na caminhada cristã.
Encontramos, inicialmente, o saltério chamando o povo para cantar ao Senhor [Sl 95.1]. Esse convite ressalta dois importantes pontos no ato de louvar ao Senhor: 1) Louvar ao Senhor com júbilo, ou seja, com alegria. A alegria representa o nosso contentamento em servir ao Senhor, isto é, louvá-Lo com prazer, pois Ele é o nosso Deus [Sl 100.1-2]; 2) O louvor deve ser dirigido ao Senhor e não ao homem. A grande reflexão a ser feita atualmente consiste em saber para quem são os louvores? Quais são os propósitos enunciados nas letras? Ressaltam a soberania e a graça de Deus? Fortalecem o relacionamento entre Deus e o homem? Anunciam o sacrifício vicário de Cristo?
Do versículo 3 em diante, o salmista identifica as razões pelas quais se deve adorar ao Senhor, e a primeira consiste no fato de que Ele é o Grande Rei, acima de todos os deuses, A Bíblia relata que outros povos adoravam outros deuses [1 Cr 16.26; Is 46.1-2]. Consequentemente, o povo de Israel convivia com nações politeístas. Nessa convivência em diversas circunstâncias, o povo de Israel construiu para si ídolos e passou a adorá-los. Um dos maiores esforços dos profetas foi pregar contra a idolatria em Israel. Mesmo sendo um povo escolhido por Deus, inclinavam-se à idolatria e, por isso, foram punidos várias vezes [At 7.41-42]. O apóstolo João ensina: "Filhinhos, guardai-vos dos ídolos" [1 Jo 5.21]. Paulo exortou: "Fugi da idolatria" [1 Co 10.14]. Engana-se quem pensa que idolatria está relacionada apenas a imagens. É preciso afastar-se de tudo aquilo que possa tomar o lugar de Deus.
Outra razão para adorar ao Senhor consiste no fato de que, em Suas mãos estão as profundezas da terra. Ele é o dono da terra, tudo está sob Sua mão [Sl 24.1]. A Bíblia afirma: "No princípio criou Deus o céu e a terra". [Gn 1.1]. A terra surge pelo poder da Sua Palavra. Criou todo o cenário para que o homem pudesse viver; delegando a ele a tarefa de cuidar, zelar e dela tirar o seu sustento. Assim, o salmista convoca o povo para louvar o Criador, pois, embora sendo dono de tudo, compartilhou com o homem os Seus benefícios. Por essa razão, é preciso cantar com alegria em adoração ao Senhor.
O salmista faz um segundo convite: "Ó, vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor que nos criou." [Sl 95.6].
Há um convite para três atos:
a) adorar;
b) ajoelhar; e
c) prostrar.
2.1. Conceito de adoração.
O conceito de adoração, por vezes, é confundido com a ideia de apresentar alguns cânticos, ou, participar de algum culto. No entanto, adorar vai além do que simplesmente um louvor, ou participação de um culto. A adoração consiste em prestar reverência, humilhar-se diante do Eu Sou, reconhecendo a Sua soberania, observando os Seus preceitos. É a rendição da nossa vontade à de Deus. O ato de adoração sempre fez parte da vida do povo de Deus e pode ocorrer de diversas formas. Destacamos duas: 1) A adoração doméstica, a mais antiga forma de adoração. Antes de Israel tornar-se uma nação, a família de Abraão, Isaque e Jacó adorava a Deus. Nessa forma de adoração eram realizados sacrifícios [Gn 15.9; 22.13,14]. Os filhos eram instruídos pelos pais na Palavra de Deus [Dt 6.20]. Por meio dessas instruções eram rememorados os grandes feitos de Deus; 2) A adoração pública. Refere-se às diversas festas que tinham por objetivo relembrar os feitos de Deus, entre elas, Páscoa, Festa do Tabernáculo e Pentecostes.
2.2. A forma de adoração.
Ao conversar com a mulher samaritana, Jesus estabeleceu a forma como se deve adorar, quando ela lhe apresenta a questão quanto ao lugar onde se deveria adorar [Jo 4.19-22]. Tanto judeus quanto samaritanos estavam preocupados com o aspecto exterior da adoração, ou seja, com os rituais e com o local onde estes aconteciam. Jesus esclarece que a adoração deve ser em espírito e em verdade [Jo 4.23-24]. A adoração deve ser em verdade, ou seja, a espiritualidade deve ser na substância. O simbolismo, sem substância, não tem qualquer valor para Deus, é mero cumprimento de rituais. Quantos afirmam que adoram ao Senhor, mas suas condutas estão longe de representar uma atitude de adoração verdadeira. Adoração que apenas cumpre os aspectos rituais, mas não espelha os atributos de Deus, é uma falsa adoração.
2.3. Atitudes para uma verdadeira adoração.
Algumas atitudes contribuem para uma verdadeira adoração: a) Ter uma vida de oração. O apóstolo Paulo ensina que devemos orar em todo o tempo [Ef 6.18]. Por intermédio da oração, cultivamos o nosso relacionamento com Deus; b) Meditar na Palavra de Deus [Sl 1.2]. O termo meditar significa, entre outros, suspirar, refletir, pronunciar. É preciso ir à Palavra de Deus com fé, interesse e conscientes de que dependemos do Espírito Santo [Jo 7.17; 14.26; Hb 11.3] para conhecermos os propósitos de Deus, entender e examinar se nossas condutas estão de acordo com a vontade de Deus; c) Santificar-se [1 Ts 4.3-4]. O processo de santificação envolve um contínuo despojar-se de tudo que não convém aos que estão em Cristo e revestimento de atitudes que contribuem para nosso aperfeiçoamento e um viver para a glória de Deus [1 Co 10.31; Ef 4.22-32].
3. É preciso estar atento à Palavra de Deus
Enquanto adora, o povo de Deus deve manter atenção às admoestações e aos alertas de Deus ao Seu povo e procurar aprender para não incorrer nos erros do passado [1 Co 10.11].
3.1. Ouvir a voz de Deus.
O Salmo 95 alerta para o dever de ouvir a voz de Deus [Sl 95.7]. Precisamos entender o que vem a ser ouvir a voz de Deus. O salmista está falando de obediência, de observar os estatutos do Senhor, de seguir a Sua vontade. As ovelhas ouvem a voz do seu pastor, atendem à sua determinação e o seguem. A voz de Deus precisa ser ouvida todos os dias. Deus repreendeu severamente aqueles que andaram pelo caminho da desobediência [Hb 3.18]. A obediência precisa ser praticada diariamente. Aprende-se a obedecer, obedecendo. Jesus ensinou aos Seus discípulos o caminho da obediência. Ao tratar com Pedro, Cristo foi cirúrgico; Primeiro, perguntou se ele o amava [Jo 21.15-17]. Conduziu à reflexão, e, após isso, determinou: "Apascenta as minhas ovelhas". Há muitos que dizem amar Cristo, e não obedecem a Sua Palavra, entretanto o amor de Deus é revelado por meio da obediência [2 Jo 6].
3.2. Não endurecer o coração.
O Salmo alerta o povo de Deus a não endurecer o coração como em Meribá e como no dia da tentação no deserto [Sl 95.8]. Em decorrência da dureza do coração, Deus ficou desgostoso como o povo de Israel. A expressão "endurecer" consiste em resistir ouvir a voz de Deus. Resistência em acreditar nas promessas de Deus. O coração endurecido é uma terra rochosa. A semente não será plantada e consequentemente não haverá produção de frutos. Nossa terra precisa estar preparada para receber a Palavra de Deus e assim produzir frutos. Portanto precisamos refletir o caráter de Cristo [2 Pe 1.4].
3. Relação com o Salmo 81.
O Salmo 81 possui uma relação com a mensagem apregoada no Salmo 95.Inicia conclamando o povo à adoração, é um cântico festivo, mas também faz um alerta ao povo de Israel quanto ao caminho da desobediência. Fala da promessa àqueles que obedecem à voz do Senhor [Sl 81.13-14]. É relevante a repetição quanto ao ouvir a voz de Deus [Sl 81.8, 11, 13] É uma importante lição para nossos dias: cantar, lembrar dos feitos do Senhor, mas manter o interesse e a disposição em viver de acordo com a vontade de Deus, pois neste salmo e em outros textos "ouvir" envolver obedecer.
CONCLUSÃO
Portanto, os salmos não são apenas hinos de adoração, mas também, instruções e advertências para o povo de Deus não desprezar a importância da Palavra de Deus e de cultivar uma vida de confiança e obediência ao Senhor.
Editora Betel 2º Trimestre de 2020,
Slides:
Fonte: Slides- www.revistaebd.comO conceito de adoração, por vezes, é confundido com a ideia de apresentar alguns cânticos, ou, participar de algum culto. No entanto, adorar vai além do que simplesmente um louvor, ou participação de um culto. A adoração consiste em prestar reverência, humilhar-se diante do Eu Sou, reconhecendo a Sua soberania, observando os Seus preceitos. É a rendição da nossa vontade à de Deus. O ato de adoração sempre fez parte da vida do povo de Deus e pode ocorrer de diversas formas. Destacamos duas: 1) A adoração doméstica, a mais antiga forma de adoração. Antes de Israel tornar-se uma nação, a família de Abraão, Isaque e Jacó adorava a Deus. Nessa forma de adoração eram realizados sacrifícios [Gn 15.9; 22.13,14]. Os filhos eram instruídos pelos pais na Palavra de Deus [Dt 6.20]. Por meio dessas instruções eram rememorados os grandes feitos de Deus; 2) A adoração pública. Refere-se às diversas festas que tinham por objetivo relembrar os feitos de Deus, entre elas, Páscoa, Festa do Tabernáculo e Pentecostes.
Ao conversar com a mulher samaritana, Jesus estabeleceu a forma como se deve adorar, quando ela lhe apresenta a questão quanto ao lugar onde se deveria adorar [Jo 4.19-22]. Tanto judeus quanto samaritanos estavam preocupados com o aspecto exterior da adoração, ou seja, com os rituais e com o local onde estes aconteciam. Jesus esclarece que a adoração deve ser em espírito e em verdade [Jo 4.23-24]. A adoração deve ser em verdade, ou seja, a espiritualidade deve ser na substância. O simbolismo, sem substância, não tem qualquer valor para Deus, é mero cumprimento de rituais. Quantos afirmam que adoram ao Senhor, mas suas condutas estão longe de representar uma atitude de adoração verdadeira. Adoração que apenas cumpre os aspectos rituais, mas não espelha os atributos de Deus, é uma falsa adoração.
Algumas atitudes contribuem para uma verdadeira adoração: a) Ter uma vida de oração. O apóstolo Paulo ensina que devemos orar em todo o tempo [Ef 6.18]. Por intermédio da oração, cultivamos o nosso relacionamento com Deus; b) Meditar na Palavra de Deus [Sl 1.2]. O termo meditar significa, entre outros, suspirar, refletir, pronunciar. É preciso ir à Palavra de Deus com fé, interesse e conscientes de que dependemos do Espírito Santo [Jo 7.17; 14.26; Hb 11.3] para conhecermos os propósitos de Deus, entender e examinar se nossas condutas estão de acordo com a vontade de Deus; c) Santificar-se [1 Ts 4.3-4]. O processo de santificação envolve um contínuo despojar-se de tudo que não convém aos que estão em Cristo e revestimento de atitudes que contribuem para nosso aperfeiçoamento e um viver para a glória de Deus [1 Co 10.31; Ef 4.22-32].
Enquanto adora, o povo de Deus deve manter atenção às admoestações e aos alertas de Deus ao Seu povo e procurar aprender para não incorrer nos erros do passado [1 Co 10.11].
O Salmo 95 alerta para o dever de ouvir a voz de Deus [Sl 95.7]. Precisamos entender o que vem a ser ouvir a voz de Deus. O salmista está falando de obediência, de observar os estatutos do Senhor, de seguir a Sua vontade. As ovelhas ouvem a voz do seu pastor, atendem à sua determinação e o seguem. A voz de Deus precisa ser ouvida todos os dias. Deus repreendeu severamente aqueles que andaram pelo caminho da desobediência [Hb 3.18]. A obediência precisa ser praticada diariamente. Aprende-se a obedecer, obedecendo. Jesus ensinou aos Seus discípulos o caminho da obediência. Ao tratar com Pedro, Cristo foi cirúrgico; Primeiro, perguntou se ele o amava [Jo 21.15-17]. Conduziu à reflexão, e, após isso, determinou: "Apascenta as minhas ovelhas". Há muitos que dizem amar Cristo, e não obedecem a Sua Palavra, entretanto o amor de Deus é revelado por meio da obediência [2 Jo 6].
O Salmo alerta o povo de Deus a não endurecer o coração como em Meribá e como no dia da tentação no deserto [Sl 95.8]. Em decorrência da dureza do coração, Deus ficou desgostoso como o povo de Israel. A expressão "endurecer" consiste em resistir ouvir a voz de Deus. Resistência em acreditar nas promessas de Deus. O coração endurecido é uma terra rochosa. A semente não será plantada e consequentemente não haverá produção de frutos. Nossa terra precisa estar preparada para receber a Palavra de Deus e assim produzir frutos. Portanto precisamos refletir o caráter de Cristo [2 Pe 1.4].
O Salmo 81 possui uma relação com a mensagem apregoada no Salmo 95.Inicia conclamando o povo à adoração, é um cântico festivo, mas também faz um alerta ao povo de Israel quanto ao caminho da desobediência. Fala da promessa àqueles que obedecem à voz do Senhor [Sl 81.13-14]. É relevante a repetição quanto ao ouvir a voz de Deus [Sl 81.8, 11, 13] É uma importante lição para nossos dias: cantar, lembrar dos feitos do Senhor, mas manter o interesse e a disposição em viver de acordo com a vontade de Deus, pois neste salmo e em outros textos "ouvir" envolver obedecer.
CONCLUSÃO
Portanto, os salmos não são apenas hinos de adoração, mas também, instruções e advertências para o povo de Deus não desprezar a importância da Palavra de Deus e de cultivar uma vida de confiança e obediência ao Senhor.
Editora Betel 2º Trimestre de 2020,
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