Filipenses 2. 5 -11
5. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,
6. Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus,
7. Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;
8. E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.
9. Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome;
10. Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra,
11. E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.
1 Timóteo 2.5,6
5. Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.
6. O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo.
TEXTO ÁUREO
"Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade;" Co 2.9
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OBJETIVOS DA LIÇÃO
Compreender as razões da autoridade plena de Deus;
Entender a autoridade de Cristo como líder da Igreja;
Conscientizar-se da necessidade de submissão a Cristo.
Palavra introdutória
A autoridade de Cristo para remir os pecadores é o tema deste estudo, o qual está em estreita conexão com a autoridade soberana de Deus e diz respeito a vida que Ele oferece na cruz (Ap 22.14; Jo 10.10b; 2 Co 13.3) e que Ele retoma na ressurreição (Jo 10.18; Fp 3.10). Por tal razão, Jesus Cristo é a fonte suprema da autoridade da Igreja (1 Co 1.24). O domínio abrange toda a criação (1 Pe 3.22), cuja história culmina para um fim em que tudo será subjugado a Ele (Fp 2.10).
1. AUTORIDADE PLENA DE CRISTO
A lealdade dos cristãos é devida somente a Jesus Cristo, não crede nas tradições ou instituições religiosas, uma vez que, por meio dele, manifeste-se a vontade salvadora de Deus, o meio divino para a restauração do pecador e as diretrizes para a existência da Igreja, Seu corpo (1 Co 2.2).
1.1 Sua deidade
No texto bíblico básico, Paulo descreveu Jesus em forma de Deus, isto é, como Deus eterno e não apenas como semelhança ou manifestação divina (Fp 2.6). Essa mesma ideia aparece no prólogo do Evangelho de João, que afirma a divindade de Cristo (Jo 1.1), o princípio criador (Ap 22.12).
Precisamos reconhecer a divindade de Cristo, o verdadeiro Deus e a vida eterna (1 Jo 5.20), pois Ele é e tem tudo o que precisamos para um relacionamento espiritual sadio com Deus.
A divindade de Cristo pode ser afirmada a partir dos seguintes tópicos:
1.1.1 Jesus, Filho de Deus
Os Evangelhos narram que o Pai concedeu ao Filho unigênito Sua autoridade (Mt 28.18), o qual, alicerçado nesse poder, cumpre Sua missão redentora (Lc 1.69). Dessa maneira, a obra de consolação foi realizada em perfeita consonância com a vontade do Pai (Mt 11.27; Jo 10.30), em todos os seus desdobramentos (Lc 10.22), por causa da natureza sem pecado e perfeita de Cristo.
Na cruz, Jesus assume o papel sacerdotal, tornando-se o mediador entre Deus e os homens (Hb 7.26; 2Co 5.21). O texto bíblico básico faz referência à condição especial para o sacrifício: Deus assumir a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens (Fp 2.8). A presença e obra do Deus-Homem na terra são um dom e uma visitação divina. Ele é o presente de Deus para a humanidade (BOICE, Central Gospel, 2011, p. 248).
1.2. Poderoso na Palavra
Jesus demonstra total domínio da expressão oral ao ministrar a Palavra no seu dia a dia, sendo reconhecido como uma autoridade nas muitas vezes que se propunha a ensinar ao povo o caminho da salvação (Mt 7.29; Mc 1.22). Isso significa que Sua Palavra era verdadeira, fiel e produzia os efeito a que se propunha (Mt 4.4; Lc 4.22; Jo 6.63).
A Palavra do Filho de Deus deixava adversários boquiabertos e, às vezes, enfurecidos (Lc 4.32; 20.20,26). Outros ficavam tímidos e receosos ao ouvi-la (Lc 9.26). A maioria, entretanto, sequer conseguiam entendê-la (2 Co 4.4). Por isso, Jesus preocupava-se com a reação dos Seus ouvintes, quando lhes expunha a Palavra com a autoridade do Filho de Deus (Lc 8.11-15).
1.3 Poderoso em obras
No Evangelho de Lucas, um discípulo chamado Cleopas apresenta uma bela descrição de Jesus: profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo (Lc 24.19). Tal reconhecimento era geral (Jo 7.31,40; At 2.22). Desse modo, percebemos que o Senhor revelava Sua autoridade divina por meio de suas ações de pregar, curar e perdoar.
1.3.1. O anúncio do Reino
Uma das principais razões de Seu envio ao mundo pelo Pai foi para realizar a missão de pregar o arrependimento e de anunciar a presença efetiva do Reino de Deus , isto é a salvação trazida em Sua Missão como Messias (Mt 4.17). Nesses dois pontos, encontram-se os rudimentos da doutrina de Cristo (Hb 6.1,2).
1.3.2. O ato de curar
O Filho de Deus recebeu do Pai a autoridade plena para curar lunáticos, paralíticos, cegos e enfermos em geral, sem exceção (Mt 12.15,22; 15.30). O ministério de cura exercido por Jesus serviu como uma demonstração de poder libertador de Deus aos pobres e oprimidos (Lc 4.18,19; Mc 1.34), além de evidenciar Sua enorme compaixão (Mt 14.14). Por outro lado, Jesus também mostra Sua autoridade quando deixa de curar alguns por causa da incredulidade (Mt 13.58).
1.3.3. O ato de expulsar demônios
Um dos aspectos primordiais da autoridade de Jesus foi suprimir o poder de Satanás, razão pela qual Cristo despojou e destituiu regularmente o reino satânico (Mt 12.25-29; Lc 11.17-22; Jo 12.31; 1 Jo 3.8). Assim, uma das atividades mais compassivas do Senhor era libertar as pessoas das possessões demoníacas.
1.3.4. O ato de perdoar
No exercício de Sua autoridade como Filho de Deus,o Messias, além de curar as enfermidades humanas, também realizou a remissão de pecados nos casos em que o doente exercesse a fé em Seu nome (Mc 2.5;At 10.43). Tais promessas permanecem legítimas, pois Deus perdoa-nos em razão do sacrifício perfeito e justo de Jesus, Seu próprio Filho (1 Jo 2.3).
2. AUTORIDADE PARA LIDERAR A IGREJA
Ao concretizar a salvação, pela morte na cruz e posterior ressurreição, Jesus Cristo foi por Deus instituído líder sobre Sua Igreja (Ef 1.22; 5.23). Sua liderança legitima-se por intermédio dos seguinte tópicos:
2.1. Jesus, o Senhor da Igreja
Jesus é um Senhor longânime para os salvos (2 Pe 3.9,15). Esse é um dos aspectos mais importantes da autoridade exercida pelo Filho de Deus. De fato,os salvos pertencem a Ele e estão sob o Seu cuidado pessoal (Rm 14.8; Hb 7.25). Por meio do Espírito Santo, os salvos são capazes de entronizar Jesus como Senhor (1 Co 12.3) e, da mesma forma, promovem o Seu senhorio pela mensagem pregada (Fp 2.11).
2.2. Exaltado à condição de Príncipe e Salvador
Em João 17.5, lemos sobre a posição exaltada de Cristo, antes da criação do mundo. Ao assumir a natureza humana, pela encarnação, Jesus precisou autolimitar-se em termos de Seus atributos divinos e privilégios celestiais. Assim, pôde realizar a obra da expiação na cruz (Fp 2.7,8), assemelhando-se ao homem, representando-o junto a Deus em busca de sua justificação e redenção (Rm 8.3; Jo 1.14; Ef 1.7).
Em Sua exaltação o Senhor Jesus é o cabeça de todas as atividades da Igreja, à qual deixa sólidas orientações, pelo Espírito Santo, acerca de como deve continuar a obra de salvação (At 1.2). A ressurreição e ascensão de Cristo tornam-se preparatórios para a concessão aos salvos da dádiva do Espirito Santo e Seus respectivos dons (Ef 4.8-13), por intermédio dos quais o cristão aperfeiçoa a salvação concedida (Rm 5.8-10).
3. SUBMISSÃO À AUTORIDADE DE CRISTO
Na condição de Kyrios (Gr. Senhor), Jesus foi honrado e coroado por Deus para exercer o domínio absoluto e universal (Ef 1.21; Hb 2.9), ou seja, todas as coisas foram colocadas debaixo de Seus pés (1 Co 15.27). Isso significa que Ele tem autoridade tanto sobre os são como os que ainda não são cristãos. Por isso, no exercício de Seu domínio, Cristo espera de cada pessoa um posicionamento de obediência (Jo 5.27).
3.1. Reverência ao Seu nome
Ao afirmar que Deus deu a Jesus um nome que é sobre todo nome, Paulo está referindo-se à passagem do Antigo Testamento que fala do nome divino Yahweh (Senhor).
Mas a autoridade do nome de Jesus também conclama os que ainda não são salvos a invocá-lo, para serem salvos (Rm 10.13). Quanto aos salvos, a reverência aos nomes de Cristo significa, entre outras coisas:
realizar as obras de Deus em nome de Jesus (Cl 3.17);
apartar-se de toda iniquidade e injustiça (2 Tm 2.19);
oferecer sacrifícios de louvor (Hb 13.15);
suportar as provações por causa da fé nele (1 Pe 4.14-16);
CONCLUSÃO
Ninguém está fora do domínio soberano de Cristo que, após completar sua obra redentora como Filho de Deus e divino Salvador, aguarda o tempo determinado pelo Pai para exercer o justo juízo sobre todos os homens (Rm 3.10-12; Ap 15.4; 19.16). A autoridade de Cristo estende-se a todas as nações às quais Ele nos envia à anunciar o evangelho (Mt 28.19), pois a obediência ao nosso Senhor deve tornar-se uma prática mundial (BOICE, Central Gospel, 2011, p. 313).
Ao terminar este estudo, devemos refletir se temos dado a Cristo nossa completa reverência e submissão, sem as quais o compromisso da fé torna-se ilegítimo (Jo 15.10). Vivamos em santificação e honra, em amor e verdade, para a glória de Deus, sob a autoridade de Cristo (1 Tm 1.17; Ap 5.13).
ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. Cite três argumentos para a aceitação da autoridade plena de Jesus.
Ninguém está fora do domínio soberano de Cristo que, após completar sua obra redentora como Filho de Deus e divino Salvador, aguarda o tempo determinado pelo Pai para exercer o justo juízo sobre todos os homens (Rm 3.10-12; Ap 15.4; 19.16). A autoridade de Cristo estende-se a todas as nações às quais Ele nos envia à anunciar o evangelho (Mt 28.19), pois a obediência ao nosso Senhor deve tornar-se uma prática mundial (BOICE, Central Gospel, 2011, p. 313).
Ao terminar este estudo, devemos refletir se temos dado a Cristo nossa completa reverência e submissão, sem as quais o compromisso da fé torna-se ilegítimo (Jo 15.10). Vivamos em santificação e honra, em amor e verdade, para a glória de Deus, sob a autoridade de Cristo (1 Tm 1.17; Ap 5.13).
1. Cite três argumentos para a aceitação da autoridade plena de Jesus.
2. Que significa dizer que Jesus Cristo é Senhor (Gr. kyrios)?
Pré - aula:
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Jovens e Adultos: Lições da Palavra de Deus Ano 14 - nº 57 - 1º Trimestre de 2019 - Tema: Os Evangelhos - Uma história, quatro dimensões - Editora: Central Gospel
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Jovens e Adultos: Lições da Palavra de Deus nº 56 - 4º Trimestre de 2018 - Tema: Questões da atualidade - Instruções para a igreja em tempos de crise - Editora: Central Gospel
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