6 de junho de 2018

Subsidio: Lição 11: O Fruto do Espírito: Pré - adolescentes de 11 e 12 anos

O fruto do Espírito é a expressão do caráter de Cristo, produzido em nós, para que o mundo veja isso e glorifique a Deus.

ORIENTAÇÃO DIDÁTICA

Professor, para esta atividade, você precisará de uma cartolina ou papel camurça verde, vermelho e marrom. O verde será usado para fazer a copa da árvore; o marrom, o tronco (opcional); e o vermelho, o fruto. Com este material, construa uma árvore proporcional à sala e ao mural de que sua classe dispõe. Com a folha vermelha, confeccione nove frutos que corresponderão às virtudes de Gálatas 5.22. Todos os domingos, cada aluno deverá escrever num fruto seu nome e a virtude referente à lição que for ensinada, e fixá-lo na árvore. Mediante esta atitude, os alunos estarão demonstrando o fruto em sua vida ou o desejo de produzi-lo. A tendência natural é o papel descolorir durante o trimestre, no entanto, o aluno deverá trocar, cuidar ou fazer a manutenção deste para que isto não ocorra. Assim, o fruto deve ser cultivado em nossas vidas.

SÍNTESE TEXTUAL
O termo fruto no Novo Testamento é a tradução do original karpos, que tanto pode significar “o fruto”, quanto “dar fruto”, “frutificar” ou ser “frutífero” (Mt 12.33; 13.23; At 14.17). Na Bíblia, também é empregado em sentido figurado para indicar o resultado de algo, por exemplo: o produto do ventre e dos animais (Dt 28.11); o caráter do justo (Sl 1.30; Pv 11.30); a índole do ímpio e as atitudes dos homens (Pv 1.29-32; Jr 32.19); a mentira (Os 10.13); a santificação (Rm 6.22); a justiça (Fp 1.11), o arrependimento (Lc 3.8) etc.

No texto de João 15, Jesus se apresenta como a Videira Verdadeira e utiliza-se de uma simbologia já existente no Antigo Testamento, onde a árvore representa o homem (Jz 9.7-15; Sl 1.3), e a vinha, Israel (Is 5.1-7; Jr 2.21; Os 10.1). A árvore produz fruto segundo a sua espécie (Gn 1.11). Espécie, no original, mim, designa “especificação” ou “ordem”, portanto, a qualidade do fruto aponta para o caráter de sua árvore (Gn 1.12; Mt 7.17,18). Logo, o crente regenerado pelo Espírito Santo deve originar fruto que dignifique e reflita o caráter moral de Cristo.

Atenção Cuidado para não Confundir Fruto do Espírito com Dons Espirituais a imagens abaixo esclarece a definição de ambos.

Subsídio Teológico
“A vida na carne e a vida sob a lei são ambas sujeitas à stoicheia, ou “princípios básicos” da vida (Gl 4.3,9). Estar debaixo da lei é estar sujeito a um pedagogo severo (3.24). Deste modo, aqueles que são guiados pela carne e são sujeitos à lei continuarão a experimentar o fracasso moral e um medo terrível do juízo.

Nada disso se aplica àqueles que são guiados pelo Espírito Santo, porque a natureza e a função do Espírito são opostas à lei e à natureza pecaminosa [...]. O Espírito não ministra opressão e escravidão, mas liberdade e poder. O Espírito unge para libertar os cativos e para adotar os fiéis na liberdade gloriosa dos filhos de Deus (Lc 4.18; Rm 8.15,16,21). Em contraste com a impotência da lei, o Espírito nos capacita a realizar o reino na terra (At 2.4; 1Co 2.4; 12.1-31; 14). Embora a lei tenha sido enfraquecida devido à natureza pecaminosa, o Espírito mortifica as ações daquela natureza (Rm 8.3,13). A lei acentua nossas fraquezas (7.8-10), mas o Espírito administra força em lugar destas (8.26). Portanto, o crente cheio do Espírito não está debaixo da lei, e consequentemente não é guiado pela natureza pecaminosa (Gl 5.18).

Os judaizantes não só minaram a sã doutrina na Galácia, mas também destruíram a atmosfera espiritual das igrejas (5.15). Toda a sua pauta era baseada na natureza pecaminosa, não no Espírito (4.8-10,17). Por estas razões, Paulo começa a contrastar as obras da natureza pecaminosa com o fruto do Espírito em 5.19-23. Tais listas de virtudes e vícios são encontradas ao longo de todo o Novo Testamento (Rm 1.24-31; 1Co 5.9-13; 6.9-11; 2Co 12.20,21; 1Ts 4.3-6). Estas também eram comuns no mundo antigo, especialmente entre os filósofos estóicos. Paulo reconhece que até mesmo os gentios podem discernir entre o certo e o errado. Neste sentido, tornam-se parte da lei (Rm 2.26,27).

[...] Paulo continua a contrastar ‘o fruto do Espírito’ com as obras da natureza pecaminosa. Assim como a natureza pecaminosa se manifesta de diferentes modos, o fruto do Espírito tem uma variedade de expressões. O termo ‘fruto’ (karpos) está no singular e mostra a unidade essencial do fruto do Espírito. Em outras palavras, o crente cheio do Espírito deve demonstrar todas as características do Espírito, não apenas esta ou naquela virtude” (ARRINGTON, F. L.; STRONSTAD, R. (eds.). Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. RJ: CPAD, 2003, pp.1180-2.)

Analise do Texto

  Gl 5.22 - Quando o apóstolo passa a recomendar como o cristão deve viver, ele usa a expressão "fruto do Espírito" no singular. Cada arvore só dá um tipo de fruto, segundo a sua espécie.

1- Quando aceitamos a JESUS CRISTO como senhor e salvador, recebemos o ESPÍRITO SANTO em nossas vidas, nosso espírito é ligado a DEUS e o ESPÍRITO SANTO implanta em nós o seu fruto, ou semente, que devidamente tratada e regada crescerá e se tornará numa frondosa árvore cheia de frutos.
Se dermos lugar ao ESPÍRITO SANTO e santificarmos nossas vidas todos verão que DEUS está em nossas vidas, pois pelos frutos somos conhecidos tanto pelo mundo, como pelo pai.

2- o fruto do espírito representa os atributos de DEUS; os traços do seu caráter; o fruto vem de dentro e aparece do lado de fora, no quotidiano.

3- do amor precede todos os demais atributos de DEUS que são desenvolvidos no crente pelo ESPÍRITO SANTO que nele habita.

4- nossa maturidade cristã é medida pelo grau de permissão que damos ao ESPÍRITO SANTO de agir e dirigir a nossa vida.

5- virtudes ou qualidades do ESPÍRITO SANTO:
tem a ver com o relacionamento íntimo com DEUS.
5.1- Amor: ágape ou agapao rm 5.5; jo 3.16; jo 15.2-13 é o amor de DEUS, misericordioso e cheio de graça. É o mais importante, sem este não se chega aos outros.
5.2- Gozo: senso de bem-estar, sobretudo de bem-estar espiritual, por causa de uma correta relação com DEUS.
5.3- Paz: paz com DEUS gera paz no meio da guerra e dos problemas; é ter certeza da salvação e do perdão de DEUS, é amar nossos inimigos.
tem a ver com nosso relacionamento com os outros
5.4- Longanimidade: não se deixando levar pela ira, pelas provocações, pelas perseguições; é demorar-se a dar lugar á inimizade; é ver as boas qualidades onde todos enxergam só o mau.
5.5- Benignidade: honestidade, é nunca ser inflexível ou amargo.
5.6- Bondade: generosidade, mais bem aventurado é o que dá do que o que recebe.
5.7- Fé: indicando fidelidade a DEUS e ao próximo. é crer nas promessas de DEUS e aplicá-las ao nosso viver.

5.8- 5.8- Mansidão: humildade, autocontrole, considerar aos outros superiores a si mesmo. Apaziguar.
5.9- Temperança:
nas palavras: quão boa à palavra dita ao seu tempo.
nas ações: equilíbrio no viver e perante DEUS; nas orações, no estudo da palavra e nos jejuns.
nos pensamentos: manter os pensamentos cativos na palavra de DEUS.


Fontes: www.auxilioaomestre.com-cirozibordi.blogspot.com.br
-valorizeaebd.blogspot.com
- Cpad




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