O genro de Trump reafirmou em uma pouco comum entrevista ao jornal palestino Al Qods, a vontade dos Estados Unidos de relançarem o processo de paz israelense-palestino, com ou sem os palestinos.
"O presidente Abbas diz que quer a paz e não tenho razões para não acreditar nele", declarou Kushner ao Al Qods. "Contudo, me questiono em que medida o presidente o presidente Abbas tem a capacidade ou a vontade de se comprometer para concluir um acordo", assinalou.
"As duas partes deverão dar um passo à frente (...) Não estou certo de que o presidente Abbas possa fazer isso", continuou.
Trump deixou a cargo de Kushner a formulação de um plano de paz para um acordo entre Israel e os palestinos.
Desde 19 de junho, Kushner se reuniu com diferentes dirigentes regionais, no âmbito de uma viagem com o enviado especial de Trump para o Oriente Médio, Jason Greenblatt, na qual visitar Jordânia, Arábia Saudita e Egito.
Entretanto, não está previsto nenhum encontro com responsáveis palestinos que cortaram os contatos com Washington após a decisão de Trump de reconhecer Jerusalém como capital de Israel e transferir sua embaixada para essa cidade.
Reagindo a essas declarações, Saeb Erakat, principal negociador palestino, considerou que o genro de Trump é "representante de uma política de coerção não de uma negociação".
Em comunicado, lamentou o rechaço dos Estados Unidos em "mencionar os direitos dos palestinos ou de um Estado palestino".
Segundo Erakat, o plano americano "consolida o controle colonial de Israel sobre as terras e as vidas palestinas".
Fonte: AFP

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