E grandes sinais do céu: Lucas 21:11
Metade da população indiana, ou seja, 600 milhões de pessoas, vive em regiões onde falta água. Além disso, 200 mil habitantes morrem todo ano por causa da escassez de água segura. A situação deve piorar rapidamente. Os dados são de um relatório oficial que acaba de ser divulgado.
“A Índia enfrenta a pior crise d’água de sua história”, diz o documento elaborado pelo governo.
Um total de 21 cidades indianas, incluindo Nova Delhi, Bangalore e Hyderabad, com população total de cem milhões de habitantes, deve esgotar seus lençóis freáticos nos próximos dois anos. Isso deve deixar sem água os mais pobres, que utilizam poços comunitários. Eles serão obrigados a buscar água nos rios das proximidades, usados para a agricultura.
As incessantes construções nas cidades impedem que as águas das chuvas de penetrar nos solos e os moradores urbanos ainda não aprenderam a economizar esse recurso.
Redefinir gestão
Para o professor K.J. Joy, pesquisador especializado em recursos hídricos do instituto Soppecom, é preciso redefinir a gestão da água urbana: “As autoridades não dão a importância necessária às fontes locais, como os lençóis freáticos, lagos, água das chuvas ou a reciclagem de água usada. O essencial da agua urbana vem de fora, o que deveria ser uma opção secundária. Essa gestão da água deve ser aberta à participação de universitários e associações, que têm grande experiência e podem trazer ideias novas para um melhor uso dos recursos”.
O relatório oficial traz pela primeira vez uma classificação dos Estados indianos em função da gestão das águas. O ponto positivo é que os que já vivem uma situação de crise começaram a reagir, adotando políticas mais duráveis.
Fonte: RFI
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