Dêem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus. (1 Tessalonicensses 5:18)
A familiaridade pode gerar desprezo e desrespeito. Pense em como uma pessoa trata um carro novo. Ela o admira, acha-o lindo, lava-o o tempo todo, e espera que todo mundo tenha muito cuidado quando anda nele.
Mas o que acontece quando o carro já é dela há alguns anos? Anda sempre sujo, fica todo amassado, cheio de latinhas de refrigerante, e papel de embrulho de hambúrguer. O que aconteceu? O dono se familiarizou com o carro, já não lhe dá tanto valor, e não demonstra mais o mesmo respeito por ele como quando era novo. Ele poderia mantê-lo com a mesma aparência e desempenho de quando era novo se tivesse continuado a lhe dispensar a mesma atenção do começo.
Encontramos um ótimo exemplo dos perigos da familiaridade na Bíblia em relação à arca de Deus. Quando Davi tentou levá-la de volta para casa, um homem chamado Uzá a tocou com a mão para equilibrá-la, e Deus o matou porque ninguém devia tocar a arca (ver 1 Crônicas 13).
Uzá conhecia as rígidas diretrizes com relação à arca, então, porque a tocou? Acredito que foi porque ela estava guardada na casa de seu pai por bastante tempo, e se familiarizou com ela. Seu respeito por ela diminuiu sem ele sequer notar, simplesmente por tê-la por perto tanto tempo. Neste caso, a familiaridade lhe custou a vida.
O mesmo acontece no casamento, ou numa amizade, ou com qualquer privilégio que obtemos. Quando as coisas são novas elas parecem maravilhosas, mas quando nos familiarizamos com elas, então começamos a respeitá-las menos, ou até mesmo desprezá-las. Não permita que algo especial se torne corriqueiro. Para evitar deixar de dar valor às coisas, podemos praticar nos lembrar como as pessoas são preciosas e nos concentrar na gratidão pela sua presença em nossa vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário