7 de fevereiro de 2025

Plano de Aula Bíblica Jovens/Cpad – Lição 06: A autenticidade de uma língua sadia

 A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.
Estes estudos estão sendo disponibilizados somente para o uso não comercial.

CHUVAS DE BÊNÇÃOS PARA VOCÊ E SUA FAMÍLIA
A AULA VAI COMEÇAR
Mestre, Obreiro ou Professor(a) da Escola Bíblica Dominical, Esses materiais vão te auxiliar no preparo da aula.
Antes de dar esta aula pesquise os pontos abordados em seu Plano de Aula. Entenda a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos. O conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. procure ser criativo na exposição do assunto.



Planejar antecipadamente sua aula é algo indispensável para alcançar os resultados esperados em classe. 
Por essa razão é importante que você estabeleça metas a serem alcançadas. Prepare o esboço da lição e se esforce para estudá-lo durante a semana, selecione os recursos didáticos que utilizará na aplicação da aula; pense nas ilustrações ou exemplos que serão melhores assimilados pelos alunos, elabore algumas perguntas que estimularão seus alunos a pensarem no tema; e é claro, ore pedindo a capacitação do Espírito Santo. Saiba que Ele é o seu Auxiliador nesse ministério do Ensino. Ao longo da semana interceda também por cada aluno e suas respectivas famílias.


__ Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.

__ Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.

__ Perguntem como passaram a semana.

__ Escutem atentamente o que eles falam.

__ Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.

__ Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.

Ore com sua turma por sua aula.
Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.

 Apresentem o título da lição:
A autenticidade de uma língua sadia
Professor(a). O controle da língua é essencial para uma vida piedosa e uma fé sadia.

    Dando continuidade ao estudo da Carta de Tiago, nesta lição estudaremos um tema atual e bem relevante – o cuidado que devemos ter com a nossa língua. Tiago faz uma excelente exposição a respeito da disciplina da língua no decorrer de toda a Carta (1.19. 26: 4.11,12: 5.12). A língua é um pequeno membro do nosso corpo, todavia seu poder é sempre ambíguo. Ela tem poder para construir e para destruir, por isso, precisa ser controlada pelo Espírito Santo. Sozinhos não conseguiremos refrear nossa fala e utilizá-la para glória de Deus. Precisamos da ajuda do Criador. Tiago afirma que a pessoa que consegue ter domínio desse pequeno órgão é um ser humano perfeito, com a capacidade de também refrear as demais partes do seu corpo.

Tenham uma excelente e produtiva aula!
O Senhor lhe abençoe e capacite! 

  
Momento do louvor
Cante:
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Créditos na descrições dos vídeos abaixo:
  
Harpa Cristã 210 - Fala, Fala Senhor



Jesus Cristo Mudou Meu Viver


Fogo no Pé - Fofoqueiro (Águas Purificadas)

INTRODUÇÃO
Qual o efeito que nossas palavras possuem sobre a vida daqueles que nos ouvem? No capítulo 3 da Epístola de Tiago, somos advertidos sobre o poder e a responsabilidade do uso da língua. Esse pequeno órgão tem um impacto desproporcional na vida do ser humano, sendo capaz de edificar ou destruir, trazer alegria ou tristeza, paz ou conflito. Tiago 3.1-11 aborda a importância de controlar nossa fala e desenvolver uma linguagem sadia que reflita nossa fé em Jesus Cristo. Nossas palavras têm a capacidade de influenciar profunda- mente o ambiente ao nosso redor. Por meio da linguagem, podemos transmitir conhecimento, expressar sentimentos, construir relacionamentos e até mesmo moldar o pensamento de outros. No entanto, essa mesma habilidade pode ser utilizada de forma destrutiva, causando mal-entendidos, espalhando discórdias e prejudicando a confiança e a dignidade das pessoas. Tiago nos alerta sobre o imenso poder que a língua possui e a responsabilidade que temos em utilizá-la de maneira sábia e construtiva. A Carta de Tiago é um lembrete oportuno da necessidade de vigilância constante sobre o que conversamos. Em um mundo onde a comunicação é instantânea e muitas vezes impulsiva, palavras proferidas sem reflexão podem causar danos irreparáveis. A advertência de Tiago é clara: controlar a língua não é apenas uma questão de etiqueta social, mas uma expressão da nossa maturidade espiritual e do nosso compromisso com os ensinamentos de Cristo.

O controle da língua é uma evidência da transformação que o Espírito Santo opera em nossa vida, refletindo nosso crescimento em sabedoria e discernimento. Este capítulo busca explorar a mensagem de Tiago sobre o uso da língua, analisando sua relevância para nossa vida cotidiana. Vamos abordar, em primeiro lugar, a necessidade de dominar a língua, entendendo que, ao fazê-lo, demonstramos autocontrole e maturidade espiritual. Em seguida, examinaremos os perigos de uma língua descontrolada, confirmando os danos que palavras impensáveis possam causar. Finalmente, discutiremos as características de uma linguagem sadia e irrepreensível, alinhada com os princípios cristãos de amor, paz e justiça. Ao refletir sobre esses aspectos, seremos desafiados a avaliar e transformar nossa comunicação, tornando-a um testemunho vivo de nossa fé em Cristo.


A Necessidade de Dominar a Língua
Tiago 3.1 inicia com uma advertência para os mestres: 
“Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo”. Aqueles que ensinam são responsáveis por usar sua língua com sabedoria, pois suas palavras têm grande influência sobre os outros. A palavra grega para mestre é didáskalos,1 podendo significar: no Novo Testamento, alguém que ensina a respeito das coisas de Deus, e dos deveres do homem; ou ainda alguém que é qualificado para ensinar. Trazendo a ideia de um rabino que possuía conhecimentos sobre a Lei. Os mestres surgem no texto como um excelente exemplo do poder da língua, pois com suas palavras ele podem conduzir seus discípulos, seus ouvintes, da mesma forma que freios conduzem cavalos e lemes conduzem navios. A ideia é destacar que as palavras ditas, de alguma forma afeta quem as ouve. No versículo 2, Tiago afirma: “Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal varão é perfeito e poderoso para também refrear todo o corpo”. Claramente é explicado que todos nós cometemos erros. Isso destaca o poder da língua em controlar não apenas nossas palavras, mas também nossas ações. Àqueles que ensinam (os mestres do versículo 1), fazem de forma oral e seus insucessos, geralmente, estão relacionados às palavras proferidas. Tiago destaca que o ensinar e o uso da língua são inseparáveis, destacando, mais do que qualquer outro escritor bíblico, o perigo de uma língua descontrolada. Há uma utilização de metáforas que ampliam a compreensão e ilustra o impacto desproporcional da língua. No versículo 3, ele compara a língua ao freio que dirige um cavalo e ao leme que controla um navio (v. 4). Embora pequena, a língua pode direcionar nossa vida inteira, para o bem ou para o mal, ou seja, se um ser humano, relativamente pequeno pode, por meio do freio (um artefato muito pequeno), controlar um animal maior, pode muito bem controlar sua língua! Da mesma forma Tiago se utiliza da comparação com o leme. Grandes embarcações a vela, movidas pelo vento forte, mas, todavia, é guiada por um pequeno leme. Assim, se um ser humano pode controlar o curso de uma grande embarcação com um pequeno leme, ele deve ser capaz de controlar a sua língua para que tenha bom curso nos mares desta vida aos quais precisamos atravessar.

II. Os Perigos de uma Língua Descontrolada 
O freio, o leme e a língua, possuem a mesma característica, são pequenos, porém capazes de grandes feitos! É aqui que Tiago passa a descrever a língua como um fogo, capaz de incendiar um grande bosque: “A língua também é um fogo; como mundo de iniquidade, a língua está posta entre os nossos membros, e conta- mina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno”. A ideia é que palavras impensadas podem causar danos enormes e duradouros. “Como um mundo de iniquidade”, iniquidade como adikía, significa uma profunda violação da lei e da justiça; injustiça de coração e vida. Como um fogo, a língua que professa iniquidade é perversa, está fora de controle e destrói tudo a sua volta (Sl 120.3,4; Pv 16.27). A língua é identificada e, de certa forma, também é um veículo para um mundo de completa iniquidade, pois a língua pode contar mentiras, difamar o nome de alguém, alimentar o ódio, criar discórdias, incitar a luxúria, e, assim, dar origem a muitos pecados.2 Grande parte dos pecados (grandes e pequenos problemas) que se enfrenta tem origem na falta de controle do que se fala. E isso ocorre também porque a mente está corrompida. Exatamente porque o fruto do Espírito não está sendo manifesto. Existem pessoas que, infelizmente, são alimentadas por mentiras, fofocas, dissensões, etc. Corromper traz a ideia de manchar, ou seja, uma língua perversa suja a personalidade toda da pessoa. Jesus advertiu que de dentro dos seres humanos é que procede as mazelas que destroem a vida (Mc 7.20-23). Charles Swindoll brilhantemente comenta que Tiago associa a língua ao Inferno. Isso não é interessante? Perceba a relação que Tiago faz entre os dois. A língua é posta em chamas pelo inferno – e põe em curso toda a nossa existência. A palavra em grego traduzida por “inferno” é geena, que aparece nos ensinos de Jesus nos Evangelhos e aqui em Tiago. A origem e acepção mais comum e popular do termo se encontra entre os judeus que conheciam Jerusalém, de modo que os leitores de Tiago, formados por cristãos judeus na dispersão, devem ter pensado de imediato nesse sentido da palavra. Geena é uma referência ao vale de Hinom, que percorre o sul de Jerusalém. Nos dias de Jesus e Tiago, os moradores da cidade acumulavam todo lixo e sujeira no Geena, onde costumavam ser queimados. Então é como se Tiago estivesse dizendo: “Sabem aquele lixão fedorento queimando ao sul da cidade? Nossa língua é igual aquilo. Quando começamos a falar e perdemos o controle, o lixo de nosso coração se ascende. À semelhança da fumaça fétida que nos lembra do lixo queimado no vale de Hinom, nossa língua permite que todos ouçam a maldade de nosso coração”.3No versículo 9, Tiago destaca a inconsistência da língua: “Com ela bendizemos ao Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus”. Essa dualidade mostra a necessidade de sermos consistentes em nossa fala, refletindo nossa fé em todas as circunstâncias. O tema abrangente da Bíblia referente ao uso das palavras é que as palavras adequadas, pronunciadas no momento certo e com a atitude correta, têm o potencial de gerar vida. Por outro lado, palavras inadequadas, proferidas no momento errado e com a atitude incorreta, podem trazer destruição (Gn 3; Dt 30:11-20; 32:6,47; Pv 11:11; 18:21; Mt 4:4; Jo 6:63; Rm 3:13,14; Tg 1:18). As metáforas bíblicas que comparam as palavras ao freio de um cavalo, ao leme de um navio e ao fogo que incendeia todo o curso da vida, estão em consonância com o tema do poder das palavras. Tiago 3.8 afirma que “nenhum homem pode domar a língua. É um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mor- tal”. Tiago utiliza o termo mal – kakos – que traz o significado de uma natureza perversa no modo de pensar, sentir e agir; pessoa desagradável, injurioso, pernicioso, destrutivo, venenoso.4 A comparação é com uma víbora, cujo veneno guarda sob os seus lábios, uma expressão que se refere a pessoas que se utilizam de insultos e calúnias, com o que ferem outros. Embora difícil, o controle da língua é essencial para evitar as armadilhas do mal e para viver uma vida piedosa. É destacada a contradição inerente ao uso da língua para louvar a Deus e, ao mesmo tempo, amaldiçoar os seres humanos, que são feitos à semelhança de Deus (Tg 3.9). Argumenta que tal duplicidade não deve existir entre os crentes, pois fomos chamados a utilizar nossas palavras para edificação, e não para maldição. Considerando que as palavras possuem o poder tanto de gerar vida quanto de causar morte, palavras prejudiciais têm a capacidade de contaminar aqueles que as pronunciam (Mt 5.22; 15.17-20). É enfatizado que cada indivíduo deverá prestar contas de todas as palavras que proferiu (Mt 12.36). Em tempos de redes sociais, comunicação rápida, essa orientação de Tiago é fundamental. Não são poucos os que se utilizam de ferramentas de comunicação para destilar seus venenos, fruto de um mal incontido em seu coração cheio de perversidade. Além disso, dado que ninguém é intrinsecamente justo, as palavras de uma pessoa são indicativas da presença do Espírito Santo em sua vida e refletem o estado de seu coração (Mt 12.33-37; Mc 13.11; Lc 6.43-45; 1Co 12.3). Nesse contexto, torna-se evidente que o uso da língua é a melhor medida da maturidade cristã. As palavras, sendo um reflexo direto do coração e da influência do Espírito, servem como um indicador da verdadeira espiritualidade e maturidade na fé cristã, sublinhando a responsabilidade de cada indivíduo em seu uso cuidadoso e ponderado da linguagem.
Para conhecer mais a respeito dos temas das lições, adquira o livro do trimestre: LEANDRO, Eduardo. A Verdadeira Religião: Um Convite à Autenticidade na Carta de Tiago. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.
Fonte da introdução: Escola Dominical


RODA DE CONVERSA
 MÉTODO:
SUGESTÃO
A aprendizagem acontece de diferentes maneiras e quanto mais possibilidades são exploradas, melhor. Para envolver todos os alunos e desenvolver mais autonomia e coletividade, a roda de conversa é uma ótima metodologia que pode ser aplicada em todas as aulas.
__Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os estudantes têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender.

CONVERSE COM SEUS ALUNOS(AS)
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a), reproduza o quadro abaixo. 
___Qual o impacto das nossas palavras nas pessoas ao nosso redor?
Use-o para ressaltar as características de quando a nossa fala é controlada por Deus. Em seguida, ressalta as características da fala que é motivada pelo Diabo. Enfatize os danos terríveis que uma língua descontrolada pode causar na família, na igreja e no ambiente corporativo. 
___Conclui explicando que no dia do Juízo, teremos que dar conta ao nosso Senhor de toda palavra ociosa proferida pela nossa boca. 
___Leia com os alunos Mateus 12.36.
Quando a fala é motivada por Satanás Está cheia de:
Amargo ciúme
Ambição egoísta
Preocupação e desejos terrenos
Pensamentos e ideias não espirituais
Desordem
Males
Quando a fala é motivada por Deus 
Pureza
Paz
Consideração pelos outros
Submissão
Misericórdia
Sinceridade
Extraído da Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal CPAD 1256


OU ESSA  OPÇÃO
RODA DE CONVERSA
Reproduza a tabela abaixo no quadro e veja, juntamente com os alunos, quando a nossa fala é motivada por Deus e quando ela é motivada pelo Diabo.

QUANDO A FALA É MOTIVADA POR DEUS

QUANDO A FALA É MOTIVADA PELO DIABO

Pureza

Amargo ciúme

Paz

Ambição egoísta

Consideração pelo outros

Preocupação e ambientes terrenos

Submissão

Pensamentos e ideias não espirituais

Misericórdia

Desordem

Sinceridade, imparcialidade

Males

Bondade

Tristeza e dores



OU ESSA  OPÇÃO
Ao trabalhar o conteúdo da lição, escrevam no quadro branco palavras-chave para chamar a atenção do aluno, utilizando lápis de cores diferentes.
- Coloquem no quadro as seguintes figuras:
Freio de cavalo

Leme de navio

Fogo

Veneno

Fonte
Árvore: Oliveira e Figueira

- Falem: Tiago nos alerta quanto ao uso da língua através destas figuras.

- Agora, peçam para os alunos abrirem a Bíblia em Tg 3.2 a 12. Façam uma leitura compartilhada destes versículos, que consiste em cada aluno ler um versículo ou até mesmo a turma ler alguns versículos que precisam ser mais enfatizados.

À medida que a leitura for realizada vocês analisam o que foi lido com a figura proposta por Tiago e o uso da língua, apresentando exemplos e orientações contextualizadas com o tipo de aluno que você ensina.
👇Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.

TEXTO PRINCIPAL
A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto.
Provérbios 18.21.


LEITURA SEMANAL
SEGUNDA-FEIRA – SL 34.13
Guarda a tua língua.

TERÇA-FEIRA – Pv 21.23
O que guarda a língua se livra de angústias.

QUARTA-FEIRA – Pv 12.18
A língua do sábio é saúde.

QUINTA-FEIRA – Mt 12.36
Prestaremos contas de nossas palavras.

SEXTA-FEIRA – Lc 6.45
A sua fala reflete o que está no seu coração.

SÁBADO – CL 4.6
Que as nossas palavras sejam agradáveis.


OBJETIVOS
___COMPREENDER a necessidade de dominar a língua:
___EXPLICAR os perigos de uma língua descontrolada;
___DESTACAR as características de uma linguagem sadia e irrepreensível


TEXTO BÍBLICO
Tiago 3.1-12
1 Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo.

2 Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeçar em palavras, o tal varão é perfeito e poderoso para também refrear todo o corpo.

3 Ora, nós pomos freio nas bocas dos cavalos, para que nos obedeçam; e conseguimos dirigir todo o seu corpo.

4 Vede também as naus que, sendo tão grandes e levadas de impetuosos ventos, se viram com um bem pequeno leme para onde quer a vontade daquele que as governa.

5 Assim também a língua é um pequeno membro e gloria-se de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia.

6 A língua também é um fogo: como mundo de iniquidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o.

7 Porque toda a natureza, tanto de bestas-feras como de aves, tanto de répteis como de animais do mar, se amansa e foi domada pela natureza humana:

8 Mas nenhum homem pode domar a língua. É um mal que não se pode refrear, está cheia de peçonha mortal.

9 Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens. feitos à semelhança de Deus:

10 de uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim.

11 Porventura, deita alguma fonte de um mesmo manancial de água doce e água amargosa?

12 Meus irmãos, pode também a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? Assim, tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce.


 Bíblia online
 Bíblia sagrada online

INTRODUÇÃO
Qual o efeito que nossas palavras exercem sobre a vida daqueles que nos ouvem? No texto bíblico que estudaremos nesta lição, o capítulo 3 da Carta de Tiago, somos advertidos a respeito do poder e a responsabilidade do uso da língua. Tiago aborda a importância de controlar nossa língua e desenvolver uma elocução sadia que reflita nossa fé em Jesus Cristo.


1- A NECESSIDADE DE DOMINAR A LÍNGUA
1- A responsabilidade dos mestres com o que falam.
Tiago inicia o capítulo três com uma advertência para os professores (v. 1). Aqueles que ensinam são responsáveis por usar sua língua com sabedoria, pois suas palavras têm grande influência sobre os outros. A palavra grega para mestre è kyrios ou kurios, cujo significado também é “senhor”. O mestre aqui é alguém que ensina a respeito das coisas de Deus, e dos deveres dos homens, alguém que é qualificado para ensinar, trazendo a ideia de um rabino que possuía conhecimentos sobre a Lei. Aqueles que ensinavam, nesse tempo, faziam de forma oral e seus insucessos estavam relacionados às palavras proferidas. O ato de ensinar está diretamente ligado à língua, à comunicação.


2- O poder da língua. No versículo 2, Tiago afirma:
“Porque todos tropeçamos em palavras, o tal varão é perfeito e poderoso para também refrear todo o corpo.” Ele explica que todos nós cometemos erros e destaca o dever que os crentes têm de controlar não apenas as palavras, mas também as ações.


3- Língua, um pequeno membro capaz de causar um grande impacto.
Tiago faz uso de uma ilustração para ampliar a compreensão e o impacto da língua. Ele compara a língua ao freio que dirige um cavalo e ao leme que controla um navio (v. 4). Embora a língua seja um pequeno órgão do corpo humano, ela pode direcionar uma vida inteira para o bem ou para o mal. O ser humano, que é relativamente pequeno em porte e força, por meio do freio (um artefato muito pequeno), pode controlar um animal maior e mais forte, logo, tem condições de controlar sua boca. Da mesma forma, Tiago se utiliza da comparação com o leme. Grandes embarcações à vela, movidas pela força do vento, são guiadas por um pequeno leme. Assim, se o ser humano pode controlar o curso de uma grande embarcação com um pequeno leme, ele deve ser capaz de controlar a sua língua para que tenha um bom curso nos mares desta vida os quais precisamos atravessar.


SUBSÍDIO 1
“Tiago emprega duas metáforas para descrever a habilidade da língua em ‘refrear todo o corpo’ o freio nas bocas dos cavalos e o leme no navio. Nos dois exemplos, qualquer uma das menores partes é capaz de controlar a direção e as ações de todo conjunto No entanto, a relação entre a língua e o resto do corpo é diferente daquela de um freio com o cavalo ou de um leme com o navio; ela não controla diretamente as ações de uma pessoa. Devido à imperfeita adaptação dessa analogia, alguns comentaristas sugeriram que Tiago está estendendo sua discussão ao papel dos professores da Igreja. E a “língua” do mestre que controla todo o corpo da Igreja. Porém, a principal preocupação de Tiago nessa seção da carta está dirigida às atitudes individuais dos crentes, e não à vida coletiva da Igreja (uma questão que ele analisa em 5.13-20). Assim sendo, é possível que esteja pretendendo que suas metáforas sejam estendidas dentro de um sentido mais amplo. Pode ainda estar fazendo uma ilustração da ideia dos ensinamentos de Jesus quando diz que ‘do que há em abundância no coração, disso fala a boca’ (Mt 12.34: Tg 3.10), onde o desejo do indeciso coração humano profere tanto a bênção quanto a maldição).” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol. 2. 4. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2009. PP 873-74)


II- OS PERIGOS DE UMA LÍNGUA DESCONTROLADA
1- A língua como fogo.
O freio dos cavalos, o leme e a língua possuem as mesmas características: são pequenos, porém capazes de grandes feitos. Tiago também descreve a língua como um fogo, capaz de incendiar um grande bosque (v. 5). A ideia é mostrar que palavras podem causar danos enormes e duradouros. Você já deve ter ouvido nos noticiários os muitos males que as queimadas produzem para o meio ambiente, sendo até mesmo capazes de mudar o clima de uma determinada região. Os prejuízos são enormes para os ecossistemas e principalmente para o homem. “Como um mundo de iniquidade“. Essa expressão significa uma profunda violação da lei e da justiça, injustiça de coração e vida. Como um fogo, a língua que professa iniquidade é perversa, está fora de controle e destrói tudo à sua volta. A fala pode ser um instrumento para o bem, semeando a Palavra de Deus, como também para o mal, como por exemplo: mentir, difamar, alimentar o ódio, criar discórdias, incitar a luxúria etc. Muitos dos pecados que são cometidos têm sua origem na falta de controle da língua.


2- A inconsistência no falar.
No versículo 9. Tiago destaca a inconsistência da língua: “Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus.” Esta dualidade mostra a necessidade de sermos consistentes em nossa fala, refletindo nossa fé em todas as circunstâncias. As Sagradas Escrituras nos ensinam que as palavras adequadas, pronunciadas no momento certo e com a atitude correta, têm o potencial de gerar vida. Por outro lado, palavras inadequadas, proferidas no momento errado e com a atitude incorreta, podem trazer destruição (Pv 18.21).


3- A incapacidade de dominar a língua.
Tiago afirma que “nenhum homem pode domar a língua” (v. 8). É um mal incontido cheio de veneno mortal. O termo grego utilizado aqui é kakos que significa uma natureza perversa no modo de pensar, sentir, e agir, pessoa desagradável, injuriosa, perniciosa, destrutiva, venenosa. A comparação é com uma víbora, cujo veneno é tão mortal quanto os insultos, calúnias, maledicência e mentiras. Embora difícil, o controle da língua é essencial para evitar as armadilhas do mal e para se viver uma vida piedosa. Esse controle só é possível mediante a ação do Espírito Santo em nós. Neste capítulo, é destacada a contradição quanto ao uso da língua por algumas pessoas, pois ao mesmo tempo em que louvam a Deus, também amaldiçoam o próximo, que são feitos à semelhança de Deus (v. g). Tiago mostra aos irmãos(as) que tal atitude não deve existir entre os crentes, pois fomos chamados a utilizar nossas palavras para edificação e não para maldição. Considerando que as palavras possuem o poder tanto de gerar vida quanto de causar morte, elas são prejudiciais e contaminam aqueles que as pronunciam e os que ouvem. Um dia teremos que prestar contas de todas as palavras ociosas que proferirmos (Mt 12.36). Em tempos de redes sociais, essa orientação de Tiago é fundamental. Não são poucos os que se utilizam delas para destilar seus venenos, fruto de um coração cheio de perversidade.


PENSE!
É possível domar a nossa língua e ter uma linguagem sadia?


PONTO IMPORTANTE!
É possível com a ajuda do Espírito Santo em nós.


SUBSÍDIO 2
Professor(a), converse com seus alunos explicando que “as pessoas se revelam aos outros pela maneira como usam suas línguas. 
O problema não está na boca, mas no coração da pessoa, lá no fundo de nós. Jesus ensinou. “o homem bom, do bom tesouro do seu coração, tira o bem, e o homem mau do mau tesouro do seu coração, tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca” (Lc 6.45). Da mesma maneira como um balde extrai água de um poço, também a língua mergulha e extrai o que quer que esteja enchendo o coração. Se a fonte está limpa, isso é o que a língua transmite. Se está contaminada, a língua evidenciará isso. (Adaptado de SWINDOLL, Charles R. Vivendo Provérbios. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p. 83.).


III – CARACTERÍSTICAS DE UMA LINGUAGEM SADIA E IRREPREENSÍVEL

1- A fala que edifica.
Tiago enfatiza o poder e a responsabilidade que acompanham o uso da língua. Somos advertidos a possuir uma linguagem sadia para edificar e encorajar os outros. Escrevendo aos crentes de Éfeso, Paulo também enfatiza esse ensino afirmando que: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem” (Ef 4.29). Nossas palavras devem ser construtivas e benéficas. Com a língua, pode-se bendizer e amaldiçoar, contudo não somos chamados para amaldiçoar ninguém, e sim para apregoar a Palavra de Deus. Que venhamos usar nossas palavras para a edificação, exortação e consolo dos que nos ouvem. Use a sua boca, os seus lábios como uma ferramenta poderosa para edificar sua igreja e promover o bem-estar seu e dos irmãos(as). Desenvolva uma linguagem sadia que ajuda outros jovens a crescerem em fé e a buscarem uma vida mais alinhada com os princípios cristãos.


2- Palavras de sabedoria.
Precisamos demonstrar sabedoria por meio da nossa conduta e, especificamente, através das nossas palavras. Uma linguagem sábia é aquela que reflete o conhecimento que vem do alto, logo ela é pura, pacífica, amável, complacente, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial e sincera (v. 17). Essa sabedoria deve permear nossas conversas diárias para que sejam construtivas e que promovam a paz e a justiça. A sabedoria divina é prática e se reflete não apenas em nossos pensamentos, mas em nossa fala e atitudes. Somos desafiados a mostrar a sabedoria por meio de boas ações, realizadas com mansidão. Uma língua controlada reflete a sabedoria divina e a presença do Espírito Santo em nossa vida.


3- Reflexo da fé em Cristo.

Nossa fala deve ser um reflexo da nossa fé em Cristo. O crente deve se comunicar de modo a evidenciar sua fé em Jesus, sendo sempre cheia de graça e verdade, evitando gírias, palavrões etc. (Cl 4.6). Nossas palavras são um reflexo daquilo que temos em nossos corações. A fé sem um uso responsável e amoroso da língua é uma fé incompleta. Nossas palavras devem ser um testemunho vivo de nossa crença em Cristo, evidenciando o Fruto do Espírito (Gl 5.22-23). Quando nossas palavras são coerentes com a fé que professamos, elas se tornam ferramentas de evangelismo e testemunho, atraindo outros para Cristo.


PENSE!
Como posso garantir que as minhas palavras reflitam minha fé e edifiquem os que me ouvem?


PONTO IMPORTANTE!
As palavras tem poder e precisam ser usadas com sabedoria e responsabilidade para edificar e não destruir.


CONCLUSÃO
A Carta de Tiago nos adverte sobre o imenso poder da língua e a necessidade de controlá-la para evitar danos à nossa vida e à do próximo. Uma linguagem saudável edifica, è cheia de sabedoria e reflete nossa fé em Cristo. Como cristãos, somos chamados a usar nossas palavras para glorificar a Deus e edificar os outros, demonstrando autenticidade em nossa fé por meio de uma comunicação verdadeira e amorosa. Ao cultivar uma linguagem irrepreensível, mostramos ao mundo a transformação que Cristo opera em nossas vidas.


HORA DA REVISÃO
1- A advertência de Tiago 3.1 é para qual grupo?
R. Tiago inicia o capítulo advertência para os professores.



2- Qual é a palavra grega utilizada para “mestre” e o seu significado?
R. A palavra grega para mestre è kyrios ou kurios, cujo significado também e “senhor.



3- Quais são as figuras que Tiago utiliza para ilustrar o impacto da língua?
R. Ele compara a língua ao freio que dirige um cavalo e ao leme que controla um navio (v. 4).



4- Qual o significado da expressão “como um mundo de iniquidade”?
R. “Como um mundo de iniquidade”, essa expressão significa uma profunda violação da lei e da justiça; injustiça de coração e vida.



5- De acordo com a lição, quais são as características de uma linguagem sábia?
R. Fala que edificam, palavras de sabedoria e reflexos da fé em Cristo.



SUGESTÃO
Para concluir, utilizem:
Dinâmica: Portador de Bênção
Objetivo: 
Concluir o estudo sobre o cuidado com o que falamos, transmitindo uma mensagem abençoadora para os colegas.
Material:
Não é necessário

Procedimento:
- Falem: Estudamos sobre o cuidado com aquilo que falamos.

- Continuem, falando: Fomos alertados que de uma mesma boca não pode proferir bênção e maldição. Agora, vamos ser portador de uma mensagem abençoadora para os colegas, usando adequadamente nossa fala.

- Antes, vejamos o que a Bíblia nos diz sobre isto:

“Eis que recebi mandado de abençoar; pois ele tem abençoado, e eu não o posso revogar”(Nm 23.20).

“O Senhor Deus me deu uma língua erudita, para que eu saiba dizer a seu tempo uma boa palavra ao que está cansado”(Isaías 50:4).

- Depois, organizem os alunos em 02 grupos.

- Peçam para que cada aluno transmita uma mensagem abençoadora para os colegas do seu grupo.

- Agora, solicitem que cada grupo transmita uma mensagem abençoadora para os colegas do outro grupo.

- Para finalizar, leiam: Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo(Pv 25.11).
Dinâmica por Sulamita Macedo.
Fonte da dinâmica: Blogatitudedeaprendizblogspot.com


PENSE NISSO
Senhor, guardar nossas boca e nos ajuda a aceitar a repreensão justa. Que esteja distante de nós o promover contendas, fofocas, mas que usemos nossos lábios para abençoar os que nos perseguem e os que nos amam. Que nossos lábios sejam para louvar e bendizer Teu Santo Nome.

 


O amor é maior motivação de nosso compromisso com Deus. 
DE TODO O MEU CORAÇÃO!!!
Ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.
Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.

Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...
Filipenses 3:13,14
Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.
Ide....pregai o evangelho a toda criatura

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AS NAÇÕES PRECISAM OUVIR FALAR DO AMOR DE CRISTO

 2Timóteo 2.15.
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 
  João 3.16 
Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...Filipenses 3:13,14
O segredo da felicidade está nestes versículos
Todos querem ser felizes mas umas pessoas são mais felizes que outras. Qual é o segredo da felicidade? Filipenses 4 explica o que você precisa para ser feliz:
1. Se alegrar em Deus

Ser feliz é uma decisão. Se você é salvo por Jesus, você tem muitas razões para ser feliz! Mesmo quando tudo corre mal, você tem a vida eterna e a amizade, a proteção e o conforto de Deus. Alegre-se, nem tudo é ruim!
2. Ser grato e entregar os problemas a Deus

Você está preocupado com alguma coisa? Não deixe que a ansiedade estrague sua felicidade. Fale com Deus sobre o problema. Confie em Deus e ele vai lhe ajudar. Não precisa ficar ansioso.
Atenção! Não se esqueça de agradecer a Deus pela ajuda! Quem é grato é mais feliz.
3. Pensar em coisas boas

Muitas vezes pensamos tanto nas coisas ruins da vida que esquecemos das coisas boas. Pensamentos negativos tiram a felicidade. Por isso, quando você está em baixo, pense em coisas boas! Por cada pensamento negativo pense em duas coisas positivas e agradeça a Deus por elas.
4. Pôr em prática

Saber não basta. Você precisa praticar! Quanto mais você pratica, mais fácil fica. Se você realmente quer ser feliz, precisa praticar o que a Bíblia diz.
Seja feliz!

Fonte: BÍBLIA SAGRADA ONLINE

Seja imitador de Deus

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