CHUVAS DE BÊNÇÃOS PARA VOCÊ E SUA FAMÍLIA
✋ A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.
Estes estudos estão sendo disponibilizados somente para o uso não comercial.
Mestre, Obreiro ou Professor(a) da Escola Bíblica Dominical, Esses materiais vão te auxiliar no preparo da aula.
Antes de dar esta aula pesquise os pontos abordados em seu Plano de Aula. Entenda a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos. O conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. procure ser criativo na exposição do assunto.
Antes de dar esta aula pesquise os pontos abordados em seu Plano de Aula. Entenda a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos. O conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. procure ser criativo na exposição do assunto.
Planejar antecipadamente sua aula é algo indispensável para alcançar os resultados esperados em classe.
Por essa razão é importante que você estabeleça metas a serem alcançadas. Prepare o esboço da lição e se esforce para estudá-lo durante a semana, selecione os recursos didáticos que utilizará na aplicação da aula; pense nas ilustrações ou exemplos que serão melhores assimilados pelos alunos, elabore algumas perguntas que estimularão seus alunos a pensarem no tema; e é claro, ore pedindo a capacitação do Espírito Santo. Saiba que Ele é o seu Auxiliador nesse ministério do Ensino. Ao longo da semana interceda também por cada aluno e suas respectivas famílias.
__ Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.
__ Perguntem como passaram a semana.
__ Escutem atentamente o que eles falam.
__ Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
__ Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
Ore com sua turma por sua aula.
Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus. Apresentem o título da lição:
O Pietismo – Reavivando o Coração Através da Devoção Pessoal
Origens e desenvolvimento
O Pietismo foi um movimento de renovação dentro do protestantismo que surgiu no final do século XVII, buscando revitalizar a espiritualidade cristã por meio de uma fé mais pessoal, devocional e prática. Em resposta ao racionalismo e ao formalismo teológico que dominavam o luteranismo da época, os pietistas enfatizavam a experiência individual com Deus, a leitura da Bíblia e uma vida de piedade ativa.____O movimento teve início na Alemanha com Philipp Jakob Spener (1635-1705), um pastor luterano que, em 1675, publicou a obra *Pia Desideria* (*Sinceros Desejos*), na qual criticava a frieza espiritual da Igreja e propunha uma reforma baseada em pequenos grupos de estudo bíblico e um compromisso mais profundo com a santidade. Essa abordagem influenciou profundamente a teologia protestante e foi amplamente aceita por seguidores que ansiavam por uma fé mais vibrante.
Outro grande nome do pietismo foi August Hermann Francke (1663-1727), discípulo de Spener, que levou adiante seus ensinamentos e fundou instituições educacionais e assistenciais em Halle, na Alemanha. Ele implementou um sistema de ensino baseado nos princípios pietistas, promovendo tanto o crescimento espiritual quanto o desenvolvimento social. Sua atuação teve grande impacto na formação de missionários que espalharam o pietismo pelo mundo.
A aprendizagem acontece de diferentes maneiras e quanto mais possibilidades são exploradas, melhor. Para envolver todos os alunos e desenvolver mais autonomia e coletividade, a roda de conversa é uma ótima metodologia que pode ser aplicada em todas as aulas.
__Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os estudantes têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender.👇Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.
1 Timóteo 4.16.
__Identificar as ideias do pietismo
__Ressaltar a essência das nossas raízes teológicas.
1 Oração do profeta Habacuque sob a forma de canto.
2 Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia.
3 Deus veio de Temã, e o Santo, do monte de Parã. (Selá) A sua glória cobriu os céus, e a terra encheu-se do seu louvor.
4 E o seu resplendor era como a luz, raios brilhantes saíam da sua mão, e ali estava o esconderijo da sua força.
5 Adiante dele ia a peste, e raios de fogo sob os seus pés.
Bíblia online
Bíblia sagrada online
1- O surgimento do pietismo
A história da Igreja foi marcada pelo surgimento de novos movimentos, que transformaram as sociedades. Dentre esses movimentos, podemos ressaltar o pietismo, que surgiu nos fins do século XVII como resposta ao autoritarismo da igreja oficial luterana.
1.1. As ideias da reforma pietista.
O enfraquecimento religioso, a frouxidão moral e as permanentes disputas teológicas entre os luteranos e os calvinistas fez com que surgisse um novo movimento de renovação, que logo ficou conhecido como pietismo. Esse movimento religioso originou-se no luteranismo, que estimava as experiências individuais. Para o pietismo, a vida piedosa deveria ser refletida em todas as ações do cristão. O movimento defendia a renovação da piedade com base em um retorno subjetivo e individual ao estudo da Bíblia e à oração.
Geoval da Silva (2010, p. 17): “Os ideais da reforma propostos pelo movimento pietista possibilitaram renovado entendimento e prática do cristianismo. Essa nova prática reforçava o sacerdócio universal de cada crente, já enfatizado na reforma protestante de Martinho Lutero. Para o pietismo, a prática do cristão deveria estar diretamente relacionada à formação pastoral. Spener propunha uma reforma dentro da Igreja a partir de pequenos grupos de leitura da Bíblia, oração e fortalecimento do testemunho cotidiano dos crentes e uma formação pastoral que possibilitasse ao pastor um testemunho de fé em sua prática diária. Para o pietismo, a prática do cristão deveria estar diretamente relacionada à formação pastoral. Esta se relacionava à vida piedosa, que deveria refletir-se em todas as ações dos cristãos’.
1.2. O Resgate da Reforma.
O movimento pietista buscava promover uma espiritualidade mais profunda e pessoal, enfatizando a importância da experiência individual com Deus. Ele procurava superar divisões e hierarquias dentro da sociedade e da igreja, promovendo uma comunhão universal entre os crentes. Essa abordagem visava unir as pessoas em torno de valores espirituais e éticos, independente de suas origens sociais ou de seu status.
Earle E. Cairns (1988, p. 327): “Bem diferente do misticismo da luz interior foi o movimento pietista da Alemanha, surgido como uma correção evangélica para a ortodoxia fria da igreja luterana do século XVII. O pietismo acentuava um retorno subjetivo e individual ao estudo bíblico e à oração. A verdade bíblica se manifestaria diariamente numa vida de piedade, a leigos e a ministros indistintamente. O pietismo provocou um novo interesse pelo estudo, discussão da Bíblia e aplicação dela à vida diária e no cultivo de uma vida pia. A ênfase recaia sobre a função do Espírito Santo como iluminador da Bíblia e sobre as boas obras como expressão da verdadeira religião. Infundiu-se um novo vigor espiritual na Igreja Luterana’.
1.3. O pai do pietismo.
Philipp Jakob Spener (1635-1705), teólogo luterano alemão, denunciou os abusos na igreja e a falta de conhecimento bíblico dos crentes em sua obra Pia Desideria, de 1675. Nela, Spener propunha um programa abrangente de Reforma para a Igreja Luterana. Assim iniciou-se o movimento pietista, que defendia um intenso aperfeiçoamento da piedade na essência luterana. Predominava em sua teologia a priorização das Escrituras em lugar dos credos, a procura da santificação, a defesa da doutrina que tem a Bíblia como a única referência de fé, o conhecimento religioso aprofundado e a preocupação com o desenvolvimento espiritual.
Isael de Araújo (2007, p. 586): “O pietismo teve como seu fundador Philipp Jakob Spener (1635-1705), com a sua obra Pia Desideria (1675), apoiado por August Hermann Francke (1663- 1727), Johann Albrecht Bengel (1687- 1752) e Gottfreid Arnold (1660-1714). Principais características do pietismo:
1) afirmavam a possibilidade de uma experiência pessoal com Deus, começando pelo “novo nascimento” por meio do Espírito Santo;
2) a insistência em que a experiência com Deus tem implicação direta quanto à maneira pela qual o crente pode viver (santificação);
3) os requisitos de uma comunidade que sempre compreenda a si mesma com uma postura contra o contexto social maior;
4) cronologicamente, a designação da confluência particular dessas preocupações como posterior ao desenvolvimento da ortodoxia confessional e anterior ao Iluminismo; e
5) uso quase exclusivo do termo para grupos protestantes, embora ideias e ênfases comuns sejam encontradas entre os cristãos ortodoxos e católicos romanos”.
___O movimento pietista buscava promover uma espiritualidade mais profunda e pessoal, enfatizando a importância da experiência individual com Deus.
2- A convocação para uma segunda Reforma
Em 1675, Spener publicou o livro intitulado Pia Desideria (“Desejos Piedosos”), cujo título deu origem ao termo “pietista’. A obra é composta por três partes, nas quais expõe o pensamento do movimento, que desejava reparar a vida da Igreja. Assim, Spener procurou fazer uma avaliação das condições da igreja Luterana e a convocou para uma segunda Reforma.
2.1. A decadência espiritual da Igreja Luterana.
Apoiando-se na ideia de que a Igreja Luterana, em sua teologia, estava se afastando muito da realidade e da incumbência da Igreja, surgiu o movimento pietista. Esse movimento avivalista difundiu a fé protestante em muitas partes do mundo; pois, para os pietistas, a Igreja Luterana tinha adotado práticas não bíblicas. Isto é, a igreja passou a admitir algumas doutrinas e tradições que eram conflitantes com os princípios da Reforma Protestante.
Roger Olson (2001, p. 488): “No século pós-Reforma, o cristianismo luterano na Alemanha entrou em um estado de letargia espiritual, moral e teológica. É claro que havia exceções notáveis. De modo geral, porém, o cristianismo autêntico era identificado como correção doutrinária e sacramental. Exemplo notável dessa tendência foi o aumento da crença na regeneração batismal. […] O pietismo foi o movimento que surgiu no contexto da ortodoxia luterana, que muitos pietistas chamavam de ortodoxia morta: Para eles, pelo menos, ela não revelava nenhuma vida espiritual real. Queriam identificar o cristianismo autêntico em termos da experiência genuína da transformação interior pelo Espírito de Deus”.
2.2. Conde Nicolau Ludwig Von Zinzendorf.
O avivamento do movimento pietista ultrapassou as fronteiras e alcançou um grupo de exilados da Boêmia, cuja origem remonta à obra do pré-reformadores João Huss, martirizado em 1415. Em 1722, Zinzendorf convidou esse grupo para se estabelecer em uma de suas propriedades na Saxônia. Posteriormente, esses irmãos, por conta da origem, passaram a ser identificados como “moravianos’: Na verdade, é quase impraticável pensar numa missiologia ou teologia da missão sem considerar o papel do Conde Zinzendorf, apontado como a figura mais importante da história da espiritualidade cristã do século XVIII.
Eddie Hyatt (2021, p. 126): “O conde Zinzendorf era um cristão comprometido, a quem em contemporâneo descreveu como uma das personagens mais extraordinárias que apareceram na igreja de Cristo desde o período da reforma. Zinzendorf foi criado por pais pietistas e influenciado pelos líderes do movimento pietista. […] Zinzendorf transformou os morávios num corpo eclesiástico, com anciãos e pastores, encorajando-os a pedir a Deus pelo derramamento gracioso do seu Santo Espírito’.
2.3. A missiologia moraviana.
Os morávios defendiam que divulgar os ensinamentos contidos no Evangelho aos perdidos é dever de toda a Igreja e não somente de determinada sociedade ou de alguns indivíduos. Esse pensamento levou o Conde Nicolau Ludwig Von Zinzendorf, ao assumir a liderança espiritual dos morávios, a transformar o grupo em um grande centro de preparação e envio de missionários, o que acabou influenciando muitos movimentos na Europa e no mundo. John Wesley foi um dos que foram influenciados por esse movimento.
Gilmar Chaves (2017, p. 178): “O avivamento dos morávios começou com uma dinâmica de oração de 24 horas diárias e de pregação e ensino ininterrupto da Palavra de Deus. Naquelas reuniões, inúmeras pessoas receberam o chamado missionário para várias partes do mundo, inclusive para o Continente Americano, África, Índia e outros países. O despertar missionário moraviano sacudiu o mundo’:
_ _O movimento Pietista avivalista difundiu a fé protestante em muitas partes do mundo.
3.1. A influência pietista no avivamento norte-americano. Descortinando a História, podemos ver que, entre os grandes movimentos que inflamaram o avivamento norte-americano, na conjuntura do século XVII, destaca-se o pietismo. Esse movimento pregava que o homem interior deveria ser edificado, regenerado e equilibrado; para, assim, tornar-se um agente de mudança.
Isael de Araujo (p. 586, 2007), comentando sobre a influência do pietismo europeu no pentecostalismo nos EUA: “O pentecostalismo nos Estados Unidos foi influenciado pelo pietismo surgido na Alemanha no século 17. Os pentecostais norte-americanos, no fundo, articularam o foco central do pensamento pietista. Sua principal influência refletida no pentecostalismo norte-americano foi seu papel no metodismo e nas articulações de Keswick” O chamado Movimento de Keswick era formado por convenções realizadas naquela cidade inglesa, as quais enfatizavam a vida cristã aprofundada ou a vida superior.
3.2. A influência americana e escandinava no avivamento brasileiro.
Outro grande nome do pietismo foi August Hermann Francke (1663-1727), discípulo de Spener, que levou adiante seus ensinamentos e fundou instituições educacionais e assistenciais em Halle, na Alemanha. Ele implementou um sistema de ensino baseado nos princípios pietistas, promovendo tanto o crescimento espiritual quanto o desenvolvimento social. Sua atuação teve grande impacto na formação de missionários que espalharam o pietismo pelo mundo.
Tenham uma excelente e produtiva aula!
O Senhor lhe abençoe e capacite!
Momento do louvor
Cante:
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.Créditos na descrições dos vídeos abaixo:
Hino 5 - Harpa Cristã
Hino nº 15 da Harpa Cristã
CHUVAS DE GRAÇA 01 HARPA CRISTÃ Carlos José LEGENDADO
RODA DE CONVERSA
MÉTODO:
SUGESTÃO
__Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os estudantes têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender.
CONVERSE COM SEUS ALUNOS
Jovens - Lições bíblicas CPAD: 1° Trimestre de 2025: Tema: A Verdadeira Religião - Um Convite à Autenticidade na Carta de Tiago
Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem. TEXTO PRINCIPAL
1 Timóteo 4.16.
VERDADE APLICADA
Devemos nos manter dependentes da ação do Espírito para que a Sua chama não se apague em nossa vida até que Cristo venha.OBJETIVOS DA LIÇÃO
__Compreender o surgimento do pietismo.__Identificar as ideias do pietismo
__Ressaltar a essência das nossas raízes teológicas.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
Habacuque 3. 1-51 Oração do profeta Habacuque sob a forma de canto.
2 Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia.
3 Deus veio de Temã, e o Santo, do monte de Parã. (Selá) A sua glória cobriu os céus, e a terra encheu-se do seu louvor.
4 E o seu resplendor era como a luz, raios brilhantes saíam da sua mão, e ali estava o esconderijo da sua força.
5 Adiante dele ia a peste, e raios de fogo sob os seus pés.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Is 11.2
O espírito de sabedoria e de entendimento.
TERÇA | Mt 28.19
A missão evangelizadora da Igreja.
QUARTA | Mt 28.20
A missão de ensinador da Igreja.
QUINTA | Mc 16.15-20
A Igreja e a evangelização.
SEXTA | At 2.1-4
A Igreja cheia do Espírito Santo.
SÁBADO | 1Ts 4.7
Deus nos chamou para a santificação.
Bíblia online
Bíblia sagrada online
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que as igrejas não se afastem das verdadeiras doutrinas bíblicas.ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1- O surgimento do pietismo
2- A convocação para uma segunda Reforma
3- Nossas raízes teológicas
Conclusão.
INTRODUÇÃO
O pietismo teve uma influência abrangente, principalmente no pentecostalismo nos Estados Unidos e na Escandinávia, com foco maior na Suécia e na Noruega. Essa influência está presente também nas raízes teológicas das Assembleias de Deus no Brasil.PONTO PARTIDA
Devemos buscar ao Senhor
1- O surgimento do pietismo
A história da Igreja foi marcada pelo surgimento de novos movimentos, que transformaram as sociedades. Dentre esses movimentos, podemos ressaltar o pietismo, que surgiu nos fins do século XVII como resposta ao autoritarismo da igreja oficial luterana.
1.1. As ideias da reforma pietista.
O enfraquecimento religioso, a frouxidão moral e as permanentes disputas teológicas entre os luteranos e os calvinistas fez com que surgisse um novo movimento de renovação, que logo ficou conhecido como pietismo. Esse movimento religioso originou-se no luteranismo, que estimava as experiências individuais. Para o pietismo, a vida piedosa deveria ser refletida em todas as ações do cristão. O movimento defendia a renovação da piedade com base em um retorno subjetivo e individual ao estudo da Bíblia e à oração.
Geoval da Silva (2010, p. 17): “Os ideais da reforma propostos pelo movimento pietista possibilitaram renovado entendimento e prática do cristianismo. Essa nova prática reforçava o sacerdócio universal de cada crente, já enfatizado na reforma protestante de Martinho Lutero. Para o pietismo, a prática do cristão deveria estar diretamente relacionada à formação pastoral. Spener propunha uma reforma dentro da Igreja a partir de pequenos grupos de leitura da Bíblia, oração e fortalecimento do testemunho cotidiano dos crentes e uma formação pastoral que possibilitasse ao pastor um testemunho de fé em sua prática diária. Para o pietismo, a prática do cristão deveria estar diretamente relacionada à formação pastoral. Esta se relacionava à vida piedosa, que deveria refletir-se em todas as ações dos cristãos’.
1.2. O Resgate da Reforma.
O movimento pietista buscava promover uma espiritualidade mais profunda e pessoal, enfatizando a importância da experiência individual com Deus. Ele procurava superar divisões e hierarquias dentro da sociedade e da igreja, promovendo uma comunhão universal entre os crentes. Essa abordagem visava unir as pessoas em torno de valores espirituais e éticos, independente de suas origens sociais ou de seu status.
Earle E. Cairns (1988, p. 327): “Bem diferente do misticismo da luz interior foi o movimento pietista da Alemanha, surgido como uma correção evangélica para a ortodoxia fria da igreja luterana do século XVII. O pietismo acentuava um retorno subjetivo e individual ao estudo bíblico e à oração. A verdade bíblica se manifestaria diariamente numa vida de piedade, a leigos e a ministros indistintamente. O pietismo provocou um novo interesse pelo estudo, discussão da Bíblia e aplicação dela à vida diária e no cultivo de uma vida pia. A ênfase recaia sobre a função do Espírito Santo como iluminador da Bíblia e sobre as boas obras como expressão da verdadeira religião. Infundiu-se um novo vigor espiritual na Igreja Luterana’.
1.3. O pai do pietismo.
Philipp Jakob Spener (1635-1705), teólogo luterano alemão, denunciou os abusos na igreja e a falta de conhecimento bíblico dos crentes em sua obra Pia Desideria, de 1675. Nela, Spener propunha um programa abrangente de Reforma para a Igreja Luterana. Assim iniciou-se o movimento pietista, que defendia um intenso aperfeiçoamento da piedade na essência luterana. Predominava em sua teologia a priorização das Escrituras em lugar dos credos, a procura da santificação, a defesa da doutrina que tem a Bíblia como a única referência de fé, o conhecimento religioso aprofundado e a preocupação com o desenvolvimento espiritual.
Isael de Araújo (2007, p. 586): “O pietismo teve como seu fundador Philipp Jakob Spener (1635-1705), com a sua obra Pia Desideria (1675), apoiado por August Hermann Francke (1663- 1727), Johann Albrecht Bengel (1687- 1752) e Gottfreid Arnold (1660-1714). Principais características do pietismo:
1) afirmavam a possibilidade de uma experiência pessoal com Deus, começando pelo “novo nascimento” por meio do Espírito Santo;
2) a insistência em que a experiência com Deus tem implicação direta quanto à maneira pela qual o crente pode viver (santificação);
3) os requisitos de uma comunidade que sempre compreenda a si mesma com uma postura contra o contexto social maior;
4) cronologicamente, a designação da confluência particular dessas preocupações como posterior ao desenvolvimento da ortodoxia confessional e anterior ao Iluminismo; e
5) uso quase exclusivo do termo para grupos protestantes, embora ideias e ênfases comuns sejam encontradas entre os cristãos ortodoxos e católicos romanos”.
___O movimento pietista buscava promover uma espiritualidade mais profunda e pessoal, enfatizando a importância da experiência individual com Deus.
2- A convocação para uma segunda Reforma
Em 1675, Spener publicou o livro intitulado Pia Desideria (“Desejos Piedosos”), cujo título deu origem ao termo “pietista’. A obra é composta por três partes, nas quais expõe o pensamento do movimento, que desejava reparar a vida da Igreja. Assim, Spener procurou fazer uma avaliação das condições da igreja Luterana e a convocou para uma segunda Reforma.
2.1. A decadência espiritual da Igreja Luterana.
Apoiando-se na ideia de que a Igreja Luterana, em sua teologia, estava se afastando muito da realidade e da incumbência da Igreja, surgiu o movimento pietista. Esse movimento avivalista difundiu a fé protestante em muitas partes do mundo; pois, para os pietistas, a Igreja Luterana tinha adotado práticas não bíblicas. Isto é, a igreja passou a admitir algumas doutrinas e tradições que eram conflitantes com os princípios da Reforma Protestante.
Roger Olson (2001, p. 488): “No século pós-Reforma, o cristianismo luterano na Alemanha entrou em um estado de letargia espiritual, moral e teológica. É claro que havia exceções notáveis. De modo geral, porém, o cristianismo autêntico era identificado como correção doutrinária e sacramental. Exemplo notável dessa tendência foi o aumento da crença na regeneração batismal. […] O pietismo foi o movimento que surgiu no contexto da ortodoxia luterana, que muitos pietistas chamavam de ortodoxia morta: Para eles, pelo menos, ela não revelava nenhuma vida espiritual real. Queriam identificar o cristianismo autêntico em termos da experiência genuína da transformação interior pelo Espírito de Deus”.
2.2. Conde Nicolau Ludwig Von Zinzendorf.
O avivamento do movimento pietista ultrapassou as fronteiras e alcançou um grupo de exilados da Boêmia, cuja origem remonta à obra do pré-reformadores João Huss, martirizado em 1415. Em 1722, Zinzendorf convidou esse grupo para se estabelecer em uma de suas propriedades na Saxônia. Posteriormente, esses irmãos, por conta da origem, passaram a ser identificados como “moravianos’: Na verdade, é quase impraticável pensar numa missiologia ou teologia da missão sem considerar o papel do Conde Zinzendorf, apontado como a figura mais importante da história da espiritualidade cristã do século XVIII.
Eddie Hyatt (2021, p. 126): “O conde Zinzendorf era um cristão comprometido, a quem em contemporâneo descreveu como uma das personagens mais extraordinárias que apareceram na igreja de Cristo desde o período da reforma. Zinzendorf foi criado por pais pietistas e influenciado pelos líderes do movimento pietista. […] Zinzendorf transformou os morávios num corpo eclesiástico, com anciãos e pastores, encorajando-os a pedir a Deus pelo derramamento gracioso do seu Santo Espírito’.
2.3. A missiologia moraviana.
Os morávios defendiam que divulgar os ensinamentos contidos no Evangelho aos perdidos é dever de toda a Igreja e não somente de determinada sociedade ou de alguns indivíduos. Esse pensamento levou o Conde Nicolau Ludwig Von Zinzendorf, ao assumir a liderança espiritual dos morávios, a transformar o grupo em um grande centro de preparação e envio de missionários, o que acabou influenciando muitos movimentos na Europa e no mundo. John Wesley foi um dos que foram influenciados por esse movimento.
Gilmar Chaves (2017, p. 178): “O avivamento dos morávios começou com uma dinâmica de oração de 24 horas diárias e de pregação e ensino ininterrupto da Palavra de Deus. Naquelas reuniões, inúmeras pessoas receberam o chamado missionário para várias partes do mundo, inclusive para o Continente Americano, África, Índia e outros países. O despertar missionário moraviano sacudiu o mundo’:
_ _O movimento Pietista avivalista difundiu a fé protestante em muitas partes do mundo.
3- Nossas raízes teológicas
A identidade das raízes teológicas das Assembleias de Deus surgiu com o DNA dos movimentos de renovação e avivamento. Entre esses movimentos, temos o pietismo, considerado por alguns estudiosos como, depois da Reforma Protestante, o mais relevante na história do cristianismo.3.1. A influência pietista no avivamento norte-americano. Descortinando a História, podemos ver que, entre os grandes movimentos que inflamaram o avivamento norte-americano, na conjuntura do século XVII, destaca-se o pietismo. Esse movimento pregava que o homem interior deveria ser edificado, regenerado e equilibrado; para, assim, tornar-se um agente de mudança.
Isael de Araujo (p. 586, 2007), comentando sobre a influência do pietismo europeu no pentecostalismo nos EUA: “O pentecostalismo nos Estados Unidos foi influenciado pelo pietismo surgido na Alemanha no século 17. Os pentecostais norte-americanos, no fundo, articularam o foco central do pensamento pietista. Sua principal influência refletida no pentecostalismo norte-americano foi seu papel no metodismo e nas articulações de Keswick” O chamado Movimento de Keswick era formado por convenções realizadas naquela cidade inglesa, as quais enfatizavam a vida cristã aprofundada ou a vida superior.
3.2. A influência americana e escandinava no avivamento brasileiro.
A história do pentecostalismo brasileiro passa pelo avivamento nos Estados Unidos, onde estavam os pioneiros suecos das Assembleias de Deus no Brasil, Vingren e Berg. Além deles, também exerceram influência no Brasil os missionários enviados pelos EUA e as diversas obras literárias doutrinárias aqui publicadas. Mesmo assim, talvez no início do século XX, a maior influência tenha sido do pietismo escandinavo (sueco-norueguês), que dava forte ênfase à vida espiritual. Para Gutierre Fernandes, no artigo As origens pietistas da Assembleia de Deus do Brasil, houve ainda outras heranças escandinavas, como: a forte ênfase na observação de usos e costumes, principalmente nas primeiras sete décadas do século XX; a prática de saudar com a “paz de Deus” ou a “paz do Senhor”; e a prática da confissão pública de pecados nos cultos de celebração da Ceia do Senhor.
Bispo Oídes do Carmo (2022, p. 6): “O começo do ministério assembleiano no Brasil ocorreu através de dois homens cheios do Espírito Santo. A história mostra que os missionários suecos Daniel Berg e Gunnar Vingren chegaram a solo brasileiro após receberem uma palavra profética, enquanto estavam nos Estados Unidos, de que deveriam ir ao Pará [Mc 16.15; At 13.2]. Para melhor entendermos essa convocação divina, esses homens nem sequer sabiam onde esse lugar ficava. Diante desta profecia, eles recorreram a um mapa-múndi e viram que se tratava de uma cidade no norte do Brasil’.
3.1. As marcas pietistas nas Assembleias de Deus.
A partir dos registros de W. Walker (1981), é possível identificar várias características presentes nas raízes das Assembleias de Deus no Brasil, como:
(a) a importância do sentimento na experiência cristã;
(b) a participação dos leigos na edificação da vida cristã;
(c) a ênfase na atitude ascética com referência ao mundo;
(d) o grande interesse pela leitura da Bíblia;
(e) a ênfase na transformação espiritual; e
(f) o forte impulso missionário.
É preciso aproveitar a reflexão sobre este movimento impactante na história da Igreja para prosseguir clamando ao Senhor, buscando e ansiando mais do Senhor, do Seu amor e da Sua graça, como expressou o salmista: “Eu quero mais e mais de Cristo. Eu quero mais do Seu poder. Eu quero mais da sua presença. Eu quero mais do Seu viver”, Sl 42.1,2.
Donald Dayton (2021, p. 72): “O pietismo, que de certa forma tem sido negligenciado, também pode ser uma frutífera fonte na busca das raízes do pentecostalismo. (…) quando tratamos da doutrina da cura divina, veremos também como o pietismo exerceu um importante papel na evolução da doutrina”:
__ A identidade das raízes teológicas das Assembleias de Deus surgiu com o DNA dos movimentos de renovação e avivamento.
Bispo Oídes do Carmo (2022, p. 6): “O começo do ministério assembleiano no Brasil ocorreu através de dois homens cheios do Espírito Santo. A história mostra que os missionários suecos Daniel Berg e Gunnar Vingren chegaram a solo brasileiro após receberem uma palavra profética, enquanto estavam nos Estados Unidos, de que deveriam ir ao Pará [Mc 16.15; At 13.2]. Para melhor entendermos essa convocação divina, esses homens nem sequer sabiam onde esse lugar ficava. Diante desta profecia, eles recorreram a um mapa-múndi e viram que se tratava de uma cidade no norte do Brasil’.
3.1. As marcas pietistas nas Assembleias de Deus.
A partir dos registros de W. Walker (1981), é possível identificar várias características presentes nas raízes das Assembleias de Deus no Brasil, como:
(a) a importância do sentimento na experiência cristã;
(b) a participação dos leigos na edificação da vida cristã;
(c) a ênfase na atitude ascética com referência ao mundo;
(d) o grande interesse pela leitura da Bíblia;
(e) a ênfase na transformação espiritual; e
(f) o forte impulso missionário.
É preciso aproveitar a reflexão sobre este movimento impactante na história da Igreja para prosseguir clamando ao Senhor, buscando e ansiando mais do Senhor, do Seu amor e da Sua graça, como expressou o salmista: “Eu quero mais e mais de Cristo. Eu quero mais do Seu poder. Eu quero mais da sua presença. Eu quero mais do Seu viver”, Sl 42.1,2.
Donald Dayton (2021, p. 72): “O pietismo, que de certa forma tem sido negligenciado, também pode ser uma frutífera fonte na busca das raízes do pentecostalismo. (…) quando tratamos da doutrina da cura divina, veremos também como o pietismo exerceu um importante papel na evolução da doutrina”:
__ A identidade das raízes teológicas das Assembleias de Deus surgiu com o DNA dos movimentos de renovação e avivamento.
CONCLUSÃO
Que o estudo desta lição contribua para uma sincera e necessária reflexão sobre a vivência cristã. Como somos alertados nas Escrituras, à medida que se aproxima a vinda do Senhor, a frieza e a indiferença tendem a se intensificar, alcançando muitos corações e mentes (Mt 24.12; Ap 3.16-19). Que o Espírito Santo continue a aquecer o coração de cada membro do Corpo de Cristo: “Não extingais o Espírito, 1Ts 5.19.
O amor é maior motivação de nosso compromisso com Deus.
DE TODO O MEU CORAÇÃO!!!
Ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.
Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.
Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...
Filipenses 3:13,14
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AS NAÇÕES PRECISAM OUVIR FALAR DO AMOR DE CRISTO
Filipenses 3:13,14
Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.
Ide....pregai o evangelho a toda criatura
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AS NAÇÕES PRECISAM OUVIR FALAR DO AMOR DE CRISTO
2Timóteo 2.15.
Todos querem ser felizes mas umas pessoas são mais felizes que outras. Qual é o segredo da felicidade? Filipenses 4 explica o que você precisa para ser feliz:
1. Se alegrar em Deus
2. Ser grato e entregar os problemas a Deus
- Atenção! Não se esqueça de agradecer a Deus pela ajuda! Quem é grato é mais feliz.
3. Pensar em coisas boas
4. Pôr em prática
Seja feliz!
Fonte: BÍBLIA SAGRADA ONLINE
Seja imitador de Deus
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.
João 3.16
Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...Filipenses 3:13,14
O segredo da felicidade está nestes versículos
Todos querem ser felizes mas umas pessoas são mais felizes que outras. Qual é o segredo da felicidade? Filipenses 4 explica o que você precisa para ser feliz:
1. Se alegrar em Deus
Ser feliz é uma decisão. Se você é salvo por Jesus, você tem muitas razões para ser feliz! Mesmo quando tudo corre mal, você tem a vida eterna e a amizade, a proteção e o conforto de Deus. Alegre-se, nem tudo é ruim!
2. Ser grato e entregar os problemas a Deus
Você está preocupado com alguma coisa? Não deixe que a ansiedade estrague sua felicidade. Fale com Deus sobre o problema. Confie em Deus e ele vai lhe ajudar. Não precisa ficar ansioso.
- Atenção! Não se esqueça de agradecer a Deus pela ajuda! Quem é grato é mais feliz.
3. Pensar em coisas boas
Muitas vezes pensamos tanto nas coisas ruins da vida que esquecemos das coisas boas. Pensamentos negativos tiram a felicidade. Por isso, quando você está em baixo, pense em coisas boas! Por cada pensamento negativo pense em duas coisas positivas e agradeça a Deus por elas.
4. Pôr em prática
Saber não basta. Você precisa praticar! Quanto mais você pratica, mais fácil fica. Se você realmente quer ser feliz, precisa praticar o que a Bíblia diz.
Seja feliz!
Fonte: BÍBLIA SAGRADA ONLINE
Seja imitador de Deus
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