5 de fevereiro de 2025

Plano de Aula Bíblica Adultos/ CPAD – Lição 06: O Filho É igual com o Pai

    A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.

  Estes estudos estão sendo disponibilizados somente para o uso não comercial.

   Planejar antecipadamente sua aula é algo indispensável para alcançar os resultados esperados em classe. 
Por essa razão é importante que você estabeleça metas a serem alcançadas. Prepare o esboço da lição e se esforce para estudá-lo durante a semana, selecione os recursos didáticos que utilizará na aplicação da aula; pense nas ilustrações ou exemplos que serão melhores assimilados pelos alunos, elabore algumas perguntas que estimularão seus alunos a pensarem no tema; e é claro, ore pedindo a capacitação do Espírito Santo. Saiba que Ele é o seu Auxiliador nesse ministério do Ensino. Ao longo da semana interceda também por cada aluno e suas respectivas famílias.

__ Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.

__ Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.

__ Perguntem como passaram a semana.

__ Escutem atentamente o que eles falam.

__ Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.

__ Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.

Ore com sua turma por sua aula.
Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.


 Apresentem o título da lição:
O Filho É igual com o Pai
Querido professor e Professora. 
Aproveite a oportunidade desta aula para esclarecer alguns termos teológicos que surgem em face do tema estudado, como por exemplo: Subordinacionismo, Trindade, Consubstancialidade etc. Para isso, recomendamos que você tenha e, se possível, sempre leve para a classe um bom Dicionário Bíblico. Por meio de atividades de pesquisa, seus alunos têm a sede de conhecimento aguçada, além de aprenderem a como utilizar ferramentas de busca confiáveis para melhor estudar e compreender a Palavra de Deus.

APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Mostrar a doutrina bíblica da relação entre Deus Pai e o Filho Unigênito;
II) Refutar biblicamente a heresia do Subordinacionismo;
III) Exemplificar como o Subordinacionismo está presente na atualidade.

B) Motivação:
Desde os tempos mais remotos, conhecer o Criador é um anseio do coração humano. Há inúmeros registros históricos, por diversas civilizações, ao longo dos séculos, atestando isso. Jesus disse que aprouve ao Pai ocultar dos sábios e instruídos sua grandeza e revelá-la aos pequeninos. Pois que, “ninguém conhece o Filho, se não o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho quiser revelar” (Mt 11.27). Aprofundarmo-nos, portanto, nessa infinita graça e riqueza de conhecer o Deus Todo-Poderoso, por meio do Filho, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Tenham uma excelente e produtiva aula!
O Senhor lhe abençoe e capacite!

Momento do louvor
Cante:
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Créditos na descrições dos vídeos abaixo:
Harpa Cristã 400 - Em Jesus


Harpa Cristã 277 - Salvo Estás? Limpo Estás?


Harpa Cristã 154 - Doce Nome


A Minha Fé é Poderosa-Milton Cardoso-(Corinho)


 Rompendo em Fé


Harpa Cristã - 126 - BEM AVENTURANÇA DO CRENTE.wmv


Harpa Cristã Hino 377 As Promessas Que Nao Falham Voz & Letra


FIRME NAS PROMESSAS - André Valadão (letra)


Harpa Cristã Hino 262 Senhor, Estás Comigo Cantado & Letra


Porque Ele vive - André Valadão com letra 


Presença/Grupo nova dimensão


É Só Chamar pelo Seu Nome/Grupo nova dimensão


SEU NOME É JESUS - COM CRISTO (Oficial Lyric Video)


Sarah Farias - O Rosto de Cristo (Live Session)


O CAMINHO DE DEUS - Asaph Borba


Jesus Cristo Mudou Meu Viver 


A DOUTRINA BÍBLICA DA RELAÇÃO DO FILHO COM O PAI
Significado bíblico geral
O Antigo Testamento emprega dois termos para “filho”, um hebraico bēn: “filho, neto, membro de um grupo”, e outro aramaico, bar. A palavra hebraica apresenta um sentido mais amplo do que nas línguas modernas do Ocidente. Não indica apenas descendente como filho, neto, bisneto etc. É empregado à cria de animais (Sl 147.9), o termo bēn aparece, também, como ramo ou broto de árvores, como em Gênesis 49.22, duas no singular e uma no plural: “José é um ramo frutífero, ramo frutífero junto à fonte; seus ga­lhos se estendem sobre o muro”. É usado para representar um grupo, como “filhos de Israel, filhos de Sião (Sl 149.2), filhos de Babilônia (Ez 23.15); serve para indicar o gênero, como “filho do homem”, representar o gênero huma­no: “que é o homem, para que dele te lembres? E o filho do homem, para que o visites?” (Sl 8.4) e também para indicar uma classe, como os filhos dos profetas (1 Rs 20.35; Am 7.14).

O Novo Testamento emprega cerca de dez termos gregos para filho: huios, “filho”, que aparece trezentas e setenta e nove vezes, está presente em quase todos os livros do Novo Testamento, exceto em Efésios, nas epístolas pastorais, em Filemon, 3 João e Judas; em segundo lugar, vem teknon, “fi­lho, criança”, noventa e nove vezes; em terceiro, paidion, “criança pequena”, cinquenta e duas vezes; em seguida, pais, “criado, criança, filho”, vinte e quatro vezes; as demais aparecem de uma a duas vezes.

A expressão “filho(s) de Deus”, bēn ’ĕlōhîm, em hebraico, aparece em Gê­nesis 6.2, 4 e Jó 1.6; 2.1; 38.7, ou, ’ēlîm, plural de ’ēl, “Deus” (Sl 29.1; 89.6), tradu­zido por “poderosos” na ARC e a ARA traduz por “Deus” (Sl 29.1) e “seres ange­licais” (Sl 89.6). A forma aramaica é bar-’ēlāhîm, “filho de deus” (Dn 3.25). Em todas essas passagens, a expressão é de significado incerto. Em Gênesis, há os que defendem a ideia de anjos, nós entendemos tratar-se dos descendentes de Sete; em Jó, uns afirmam que são anjos, outros, de humanos tementes a Deus e alegam que Deus nunca chamou anjo de filho: “Pois a qual dos anjos Deus em algum momento disse: ‘Você é meu Filho, hoje eu gerei você’?” (Hb 1.5). Porém, Jó 38.7 parece retroceder a um período anterior à criação do homem.

O conceito de filhos de Deus no Antigo Testamento, com respeito aos filhos de Israel, denota relação mediante aliança, concerto, de maneira co­letiva, a Israel como um todo (Os 1.11). O hebreu devoto, naquela época, não se apresentava individualmente como filho de Deus. Os judeus não ousam chamar a Deus de Pai, embora o Antigo Testamento apresente Deus como o Pai de Israel (Êx 4.22; Jr 31.9). Os muçulmanos prostram-se diante de Alá, sua divindade, como escravos e não como filhos. Dizem que é blasfêmia chamar Deus de Pai.

No Novo Testamento, essa filiação é por adoção e é individual, por isso clamamos “Aba, Pai” (Rm 8.15), ou seja, “Papai”; é a relação espiritual de Deus com os seres humanos mediante o sacrifício do Calvário. Não é uma filiação de maneira coletiva, como Israel, nos tempos do Antigo Testamen­to. A expressão “Filho de Deus”, aplicada a Jesus, tem um sentido diferente de quando se aplica a nós. Temos tal posição por adoção, e não se trata de uma questão de substância ou essência. Deus concedeu-nos essa posição pelo mérito da obra redentora de Cristo “a fim de que recebêssemos a ado­ção de filhos. E, porque vocês são filhos, Deus enviou o Espírito de seu Filho ao nosso coração, e esse Espírito clama: ‘Aba, Pai!’” (Gl 4.5,6).
Texto extraído da obra Em Defesa da Fé Cristã, editada pela CPAD.




SUGESTÃO
Para iniciar o estudo da lição, utilizem a:
Dinâmica: Unidade
Objetivo:
Relacionar a unidade que há entre Deus e seu filho Jesus com a importância da unidade e comunhão que haver no Corpo de Cristo.
Material:
Para o grupo 01: 01 folha de papel ofício e coleção de lápis colorido.

Para o grupo 02: 04 tesouras, 02 tubos de cola, 11 lápis coloridos e 11 folhas de papel ofício, estando escrito nelas as seguintes indicações para desenhar, conforme descrição abaixo:

Folha 01: Cabeça / Folha 02: Pescoço / Folha 03: Tronco (humano) / Folha 04: Braço direito

Folha 05: Braço esquerdo / Folha 06: Mão direita / Folha 07: Mão esquerda

Folha 08: Perna direita / Folha 09: Perna esquerda / Folha 10: Pé direito / Folha 11: Pé esquerdo


Procedimento:
1- Dividam a turma em dois grupos e forneçam as seguintes orientações:

Para o grupo 01:

– Desenhar um boneco, utilizando uma folha de papel ofício e uma coleção de lápis colorido, mas trabalhando em equipe. Para isso, esta atividade deverá ser executada sem que as pessoas do grupo 02 vejam o que está sendo desenvolvido.

Para o grupo 02(com 11 pessoas):

– Cada componente desenhará uma parte do boneco, individualmente, sem que os colegas vejam, para isso é recomendado que os membros deste grupo estejam separados.

– Montar o boneco, recortando as partes desenhadas e colando-as.

2 – Peçam ao grupo 01 e 02 para apresentar os dois bonecos.

3 – Solicitem para que observem o resultado de cada grupo.

O grupo 01 tem um boneco com partes proporcionais e uniformes. O grupo 02, embora apresentem um boneco com as características semelhantes ao boneco 01, tem um resultado disforme, desorganizado e desproporcional.

Perguntem: Por que são diferentes?

O Grupo 01 tem um resultado melhor porque trabalharam em equipe, houve unidade para o desenvolvimento do trabalho.

O Grupo 02 tem um mau resultado porque não trabalharam com união, não trabalharam de forma coletiva.

Quais conclusões podemos extrair dessa dinâmica para a vida cristã? Falem da importância da unidade e da comunhão que deve haver no Corpo de Cristo.
4 – Para concluir, leiam: I co 12. 12 e 27; Sl 133.01; Fp 2. 1 a 5.
Ideia original desconhecida.
Esta versão da dinâmica por Sulamita Macedo.
Fonte da dinâmica /blog-atitudedeaprendiz.blogspot.com.



 RODA DE CONVERSA
SUGESTÃO DE MÉTODO
A aprendizagem acontece de diferentes maneiras e quanto mais possibilidades são exploradas, melhor. Para envolver todos os alunos e desenvolver mais autonomia e coletividade, a roda de conversa é uma ótima metodologia que pode ser aplicada em todas as aulas.
 Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os estudantes têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender.
 CONVERSE COM SEUS ALUNOS:
 Previamente, providencie pelo menos três dicionários, de preferência bíblicos, ou mesmo comuns da Língua Portuguesa. Dada a profundidade e complexidade do tema, sugerimos a leitura do significado de alguns termos a fim de clarificar e aprofundar o entendimento; tais como: Autoridade, Essência, Filho, Subordinacionismo, Trindade, Unigênito etc.
Deixe tais palavras destacadas e peça que alguns voluntários as leiam em momentos-chave da lição.
Perguntas para Discussão:
___O que significa afirmar que Jesus é igual ao Pai?
___Como a compreensão da divindade de Cristo afeta nossa vida cristã?
___Quais são as implicações de reconhecer Jesus como Deus em nossa adoração e prática diária?
___Quais são os perigos do subordinacionismo na atualidade?
___Como podemos defender a divindade de Cristo diante de heresias contemporâneas?


Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.


TEXTO ÁUREO
Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos, cetro de equidade é o cetro do teu reino.
Hebreus 1.8.


VERDADE PRÁTICA
O termo teológico “Filho de Deus” é título, sendo assim, a existência de Jesus é desde a eternidade junto ao Pai.


LEITURA DIÁRIA
Segunda – Sl 8.4
O termo “filho” na Bíblia indica, muitas vezes, “a mesma espécie”.

Terça – Am 7.14
A expressão bíblica “os filhos dos profetas” equivale a expressão “os profetas”.

Quarta – Mt 23.30, 31
A palavra “filho” indica também “a mesma índole”.

Quinta – Jo 5.18
Jesus falava da sua divindade quando se disse Filho de Deus.

Sexta – Jo 16.28
Jesus como Filho refere-se à sua origem divina, à mesma essência e natureza do Pai.

Sábado – 1 Jo 4.15
Quem confessa que Jesus é o Filho de Deus, Deus está nele.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
João 10.30-38
30- Eu e o Pai somos um.

31- Os judeus pegaram, então, outra vez, em pedras para o apedrejarem.

32- Respondeu-lhes Jesus: Tenho-vos mostrado muitas obras boas procedentes de meu Pai; por qual dessas obras me apedrejais?

33- Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia, porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo.

34- Respondeu-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: sois deuses?

35- Pois, se a lei chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida (e a Escritura não pode ser anulada),

36 àquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, vós dizeis: Blasfemas, porque disse: Sou Filho de Deus?

37 Se não faço as obras de meu Pai, não me acrediteis.

38 Mas, se as faço, e não credes em mim, crede nas obras, para que conheçais e acrediteis que o Pai está em mim, e eu, nele.



INTRODUÇÃO
Essa porção bíblica do Evangelho de João é uma das mais contundentes em mostrar que o Filho é igual ao Pai. Afirmar que Jesus é o Filho de Deus, mas não o próprio Deus, é uma contradição em si mesma. O embate de Jesus com os religiosos do templo de Jerusalém revela essa verdade. É isso que a presente lição pretende mostrar e explicar com sólidos fundamentos escriturísticos.


PALAVRA CHAVE
UNIDADE


I – A DOUTRINA BÍBLICA DA RELAÇÃO DO FILHO COM O PAI
1- Ideia de filho.
O conceito de filho no pensamento judaico implica a igualdade com o pai (Mt 23.29-31). Uma das ideias de filho na Bíblia é a identidade de natureza, isso pode ser visto no paralelismo poético do salmista: “que é o homem mortal para que te lembres dele? E o filho do homem, para que o visites?” (Sl 8.4). Esse paralelismo é sinonímico em que o poeta diz algo e em seguida repete esse pensamento em outras palavras. A ideia de “homem mortal” é repetida em “filho do homem”. Outro exemplo encontramos nas palavras de Jesus: “Assim, vós mesmos testificais que sois filhos dos que mataram os profetas” (Mt 23.31). Isso porque os escribas e fariseus consideravam os matadores dos profetas como seus pais (Mt 23.29,30).


2- Significado teológico.
Indica igualdade de natureza, ou seja, mesma substância. É o que acontece com Jesus, Ele é chamado Filho de Deus no Novo Testamento porque Ele é Deus e veio de Deus. Jesus mesmo disse: “eu saí e vim de Deus” (Jo 8.42); “Saí do Pai e vim ao mundo; outra vez, deixo o mundo e vou para o Pai” (Jo 16.28). Quando Jesus declarou: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também” (Jo 5.17), estava declarando que Deus é seu Pai; no entanto, os seus interlocutores entendem com clareza meridiana que Jesus estava reafirmando a sua deidade, pois: “dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus” (Jo 5.18).


3- O Filho é Deus.
Filho de Deus é uma expressão bíblica para referir-se à relação única do Filho Unigênito com o Pai. A expressão “Filho de Deus” revela a divindade de Cristo. Essa verdade está mais clara na Bíblia que o sol do meio-dia. Por isso, é estranho como pode haver tantos debates sobre o tema. O texto sagrado: “Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos, cetro de equidade é o cetro do teu reino” (Hb 1.8) é o mais crucial, pois é uma citação direta de Salmos 45.6,7. É importante prestar melhor atenção naquelas passagens conhecidas dos crentes: “O teu trono, ó Deus, é eterno e perpétuo; o cetro do teu reino é um cetro de equidade. Tu amas a justiça e aborreces a impiedade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria, mais do que a teus companheiros” (Sl 45.6,7). Que história é essa de o Deus do versículo 7 estar ungindo o Deus do versículo 6? Isso tem intrigado alguns rabinos desde a antiguidade. Mas, a Epístola aos Hebreus traz a explicação e revela que Deus nessa passagem é uma referência a Jesus. A explicação está em Hebreus 1.8, trata-se do relacionamento entre o Pai e o Filho e que a unidade de Deus é plural.


SINOPSE I
A doutrina bíblica mostra a relação de unidade entre Deus Pai e seu Filho Unigênito.


AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
“FILIAÇÃO DE CRISTO
Três principais pontos de vista são apresentados quanto à filiação de Cristo:
1- Criação em uma época passada.
Esse foi o ponto de vista de Ário ao argumentar que Jesus Cristo foi criado em uma época passada, à semelhança de Deus Pai, e é homoioitsios com Ele (isto é, de substância similar) […].


2- Geração eterna.

Orígenes e outros que sustentaram essa opinião consideravam a palavra grega monogenes como derivada de gen-nao, ‘gerar’ (vários tradutores seguiram os seus passos), e traduziram o termo como “Unigênito” (Jo 1.14,18; 3.16,18; Hb 11.17; 1 Jo 4.9). No entanto, trata-se na verdade de um derivado de genos e, portanto, significa ‘único’ ou ‘único do seu gênero’. Por causa disso, a Bíblia Francesa o traduz como ‘Son Fils Unique’, o que significa ‘o seu único Filho’ (veja NASB marg. em João 3.16,18). Em Hebreus 11.17, com referência a Isaque, monogenes deve significar “único”, porque Abraão teve outros filhos (Ismael e os filhos de Quetura).


3- O Filho Único de Deus.
Esta opinião tem o apoio dos argumentos acima. Exemplos de tal uso podem ser encontrados na expressão hebraica do Antigo Testamento: ‘filhos de…’, que significa ‘da ordem de…’ em frases como ‘filhos dos profetas’ (1 Rs 20.35; 2 Rs 2.3,5,7,15; 4.38; 5.22 etc.); ‘filho de um dos boticários’ (Ne 3.8); ‘filhos dos cantores’ (Ne 12.28). A partir daí pode-se compreender como os contemporâneos do Senhor Jesus Cristo no Novo Testamento entenderam a sua declaração de que Ele era o Filho de Deus, significando que Ele afirmava ser igual a Deus, ou o próprio Deus. O Evangelho de João mostra que este é o caso” (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p.802).


II – A HERESIA DO SUBORDINACIONISMO
1- Orígenes.
O Subordinacionismo é toda doutrina que declara ser o Filho subordinado ao Pai ou um deus secundário ou menos divino que o Pai. Os monarquianismo dinâmicos, ou acionistas, e os arianistas são os principais representantes dessa heresia. Mas Orígenes (185-254), foi o seu principal mentor. Há, na vastíssima e complexa produção literária de Orígenes, ideias de acordo e contrárias à ortodoxia da igreja, como também ideias neoplatônicas e obscuras de modo que, desde a antiguidade, os estudiosos do assunto estão divididos. Ele exerceu grande influência no Oriente por mais de 100 anos. Nas controvérsias em Nicéia, havia os que apoiavam Ário usando Orígenes como base; como também os que apoiavam Alexandre, opositor de Ário, também se baseando no mesmo Orígenes. Segundo seus críticos, parece que a Trindade defendida por ele era subordinacionista: o Filho subordinado ao Pai e o Espírito Santo subordinado ao Filho. No entanto, a Bíblia revela a igualdade das três pessoas da Trindade (Mt 28.19; 2 Co 13.13).


2- No período pré-niceno.
O Subordinacionismo foi, nos Séculos II e III, uma tentativa, ainda que equivocada, de preservar o monoteísmo, mas que negou a divindade absoluta de Jesus. Seus expoentes consideravam Cristo como Filho de Deus, inferior ao Pai. Eles afirmavam que o próprio Cristo declarava a sua inferioridade, e isso eles o faziam com base numa exegese ruim e numa interpretação fora do contexto de algumas passagens dos Evangelhos.


3- Métodos usados pelos subordinacionistas.

Já estudamos, até agora, o ensino bíblico sobre Jesus como o verdadeiro homem e ao mesmo tempo o verdadeiro Deus. Somente Ele é assim, e ninguém mais no céu e na terra possui essa característica (Rm 1.1-4; 9.5). No entanto, os subordinacionistas pinçam as Escrituras aqui e ali se utilizando das passagens do Novo Testamento que apresentam o Senhor Jesus como homem e descartam e desconsideram as que afirmam ser Jesus o Deus igual ao Pai.


SINOPSE II
O Subordinacionismo afirma ser o Filho subordinado ao Pai, sendo, portanto, um deus secundário.


AUXÍLIO TEOLÓGICO
“A PALAVRA NA ETERNIDADE (1.1-5)
Os versículos 1 a 4 narram o estado preexistente de Jesus e como Ele agia no plano eterno de Deus. ‘No princípio’ (v.1a) fala da existência eterna da Palavra (o Verbo). As duas frases seguintes expressam a divindade de Jesus e sua relação com Deus Pai. Esta relação é uma dinâmica na qual constantemente são trocadas comunicação e comunhão dentro da deidade. O versículo 2 resume o versículo 1 e prepara para a atividade divina fora da relação da deidade no versículo 3. No versículo 4 Ele é o Criador mediado. O uso da preposição ‘por’ informa o leitor com precisão que o Criador original era Deus Pai que criou todas as coisas pela Palavra. Os verbos que João usa nestes versículos fazem distinção entre o Criador não-criado, a Palavra (o Verbo) e a ordem criada. Numa boa tradução, a ARC observa esta distinção:
A Palavra (o Verbo) ‘era’ mas todas as coisas foram feitas. O versículo 4 conta várias coisas para o leitor:
1) A Palavra divina, como Deus Pai, tem vida em si mesma, vida inchada (ou seja, é a fonte da vida eterna).
2) Esta vida revelou a pessoa e natureza de Deus para todas as pessoas.
3) ‘Luz’ neste ponto pertence à revelação autorizada e autêntica de Deus […]'” (ARRINGTON, F. L; STRONSTAD, R. (eds.) Comentário Bíblico Pente- costal: Novo Testamento. 2.ed., RJ: CPAD, 2004, p.496).


III – COMO O SUBORDINACIONISMO SE APRESENTA HOJE
1- No contexto islâmico.
O Islamismo não considera Jesus como o Filho de Deus, mas como messias e profeta, e coloca Maomé acima dele. Nenhum cristão tem dificuldade em detectar o erro de doutrina (Ef 1.21; Fp 2.8-11). O Alcorão afirma que é blasfêmia dizer que Jesus é o Filho de Deus, isso com base numa péssima interpretação, pois significaria uma relação íntima conjugal entre Deus e Maria. O mais grave é que seus líderes afirmam que os cristãos pregam esse absurdo (Jd 10). Lamentamos dizer que até mesmo Satanás e os seus demônios reconhecem que Jesus é o Filho do Deus Altíssimo (Mc 5.7). A expressão “Filho de Deus” no Novo Testamento significa a sua origem e a sua identidade (Jo 8.42) e não segue o mesmo padrão de reprodução humana. Jesus foi concebido pelo Espírito Santo (Mt 1.18, 20; Lc 1.35).


2- O movimento das Testemunhas de Jeová.
Este confessa publicamente que crê na existência de vários deuses: o Deus Todo-poderoso, Jeová; depois o deus poderoso, Jesus; e em seguida outros deuses menores, incluindo bons e maus. Mas a fé cristã não admite a existência de outros deuses. É verdade que a Bíblia faz menção de deuses falsos. Se são falsos, não podem ser Deus (Gl 4.8). Declara o apóstolo Paulo: “todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele” (1 Co 8.6). Eis uma boa pergunta que incomoda as Testemunhas de Jeová: “Jesus Cristo é uma divindade falsa ou verdadeira?” Se a resposta for positiva, elas são obrigadas a reconhecer a divindade de Jesus e a Trindade; mas, se a resposta delas for negativa, elas estão admitindo que são seguidoras de um deus falso.


SINOPSE III
O Subordinacionismo se apresenta no contexto islâmico e das Testemunhas de Jeová.


CONCLUSÃO
O termo “filho” em relação a Jesus tem sido assunto de debate teológico desde o período dos Pais da Igreja. A interpretação bíblica que se faz é: Jesus é Filho Unigênito não porque foi gerado, mas sim porque é da mesma substância do Pai.


REVISANDO O CONTEÚDO
1- Por que Jesus é chamado “Filho de Deus” no Novo Testamento?
R. Jesus é chamado Filho de Deus no Novo Testamento porque Ele é Deus e veio de Deus.



2- O que revela a expressão “Filho de Deus” em relação a Jesus?
R. A expressão “Filho de Deus” revela a divindade de Cristo.



3- O que é Subordinacionismo?
R. O Subordinacionismo é toda doutrina que declara ser o Filho subordinado ao Pai ou um deus secundário ou menos divino que o Pai.



4- Por que o Alcorão afirma que é blasfêmia dizer que Jesus é o Filho de Deus?
R. O Alcorão afirma que é blasfêmia dizer que Jesus é o Filho de Deus, isso com base numa péssima interpretação, pois significaria uma relação íntima conjugal entre Deus e Maria.



5- Qual a pergunta que incomoda as Testemunhas de Jeová?
R. Eis uma boa pergunta que incomoda as Testemunhas de Jeová: “Jesus Cristo é uma divindade falsa ou verdadeira?”


PENSE NISSO
Em toda a Sagrada Escritura observamos a perfeita unidade na pluralidade de Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Essa plena harmonia, igualdade de essência e autoridade entre as pessoas da Trindade, é enfatizada no Novo Testamento, funcionando, inclusive, como modelo de comunhão para a Igreja de Cristo, na qual cada membro está ligado uns aos outros.


Deus sempre em Primeiro Lugar.



O amor é maior motivação de nosso compromisso com Deus. 
 
DE TODO O MEU CORAÇÃO!!!
Ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.
Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.

Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...
Filipenses 3:13,14
Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.
Ide....pregai o evangelho a toda criatura
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AS NAÇÕES PRECISAM OUVIR FALAR DO AMOR DE CRISTO

 2Timóteo 2.15.
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 
  João 3.16 
Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...Filipenses 3:13,14
O segredo da felicidade está nestes versículos
Todos querem ser felizes mas umas pessoas são mais felizes que outras. Qual é o segredo da felicidade? Filipenses 4 explica o que você precisa para ser feliz:
1. Se alegrar em Deus

Ser feliz é uma decisão. Se você é salvo por Jesus, você tem muitas razões para ser feliz! Mesmo quando tudo corre mal, você tem a vida eterna e a amizade, a proteção e o conforto de Deus. Alegre-se, nem tudo é ruim!
2. Ser grato e entregar os problemas a Deus

Você está preocupado com alguma coisa? Não deixe que a ansiedade estrague sua felicidade. Fale com Deus sobre o problema. Confie em Deus e ele vai lhe ajudar. Não precisa ficar ansioso.
Atenção! Não se esqueça de agradecer a Deus pela ajuda! Quem é grato é mais feliz.
3. Pensar em coisas boas

Muitas vezes pensamos tanto nas coisas ruins da vida que esquecemos das coisas boas. Pensamentos negativos tiram a felicidade. Por isso, quando você está em baixo, pense em coisas boas! Por cada pensamento negativo pense em duas coisas positivas e agradeça a Deus por elas.
4. Pôr em prática

Saber não basta. Você precisa praticar! Quanto mais você pratica, mais fácil fica. Se você realmente quer ser feliz, precisa praticar o que a Bíblia diz.
Seja feliz!

Fonte: BÍBLIA SAGRADA ONLINE
Seja imitador de Deus

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