7 de fevereiro de 2025

Aula Bíblica Discipulando – Lição 06: O novo mandamento – Novos Convertidos – 1º. Ciclo Cpad

 A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.
Estes estudos estão sendo disponibilizados somente para o uso não comercial.

CHUVAS DE BÊNÇÃOS PARA VOCÊ E SUA FAMÍLIA
A AULA VAI COMEÇAR
Mestre, Obreiro ou Professor(a) da Escola Bíblica Dominical, Esses materiais vão te auxiliar no preparo da aula.
Antes de dar esta aula pesquise os pontos abordados em seu Plano de Aula. Entenda a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos. O conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. procure ser criativo na exposição do assunto.



Planejar antecipadamente sua aula é algo indispensável para alcançar os resultados esperados em classe. 
Por essa razão é importante que você estabeleça metas a serem alcançadas. Prepare o esboço da lição e se esforce para estudá-lo durante a semana, selecione os recursos didáticos que utilizará na aplicação da aula; pense nas ilustrações ou exemplos que serão melhores assimilados pelos alunos, elabore algumas perguntas que estimularão seus alunos a pensarem no tema; e é claro, ore pedindo a capacitação do Espírito Santo. Saiba que Ele é o seu Auxiliador nesse ministério do Ensino. Ao longo da semana interceda também por cada aluno e suas respectivas famílias.


__ Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.

__ Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.

__ Perguntem como passaram a semana.

__ Escutem atentamente o que eles falam.

__ Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.

__ Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.

Ore com sua turma por sua aula.
Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.

👉 Vejam estas sugestões abaixo:
 ✍️ Apresentem o título da lição:
O novo mandamento 
Professor(a). 

  

Momento do louvor
Cante:
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Créditos na descrições dos vídeos abaixo:
 
O novo mandamento
A Alegria Está no Coração com letra



Harpa Cristã: Harpa Cristã - 35




HARPA CRISTÃ - 89 - SUBLIME E GRANDE AMOR


O Amor é Tudo - Amanda Wanessa (Voz e Piano)


Amor ao próximo. ..Anderson freire


Sarah Farias - O Rosto de Cristo (Live Session)


SUGESTÃO
Para inicia utilizem a: 
Dinâmica: O Mandamento do Amor
Objetivo:
Refletir sobre o amor a Deus e ao próximo.
Material:
01 relação dos 10 mandamentos(Ex 20:3-17) e recorte cada um
Palavras digitadas: Amor, Deus, Próximo
01 coração de tamanho médio (vermelho) feito de cartolina ou EVA
01 coração pequeno para cada aluno
01 quadro branco ou outro tipo
01 rolo de fita adesiva

Procedimento:
Distribuam os 10 mandamentos(Ex 20:3-17) separados para 10 alunos.
- Peçam para que os alunos apontem quais os mandamentos que se referem ao amor a Deus e ao próximo.
- Dividam o quadro em 02 colunas, numa escreva AMOR A DEUS, na outra AMOR AO PRÓXIMO.
Peçam para que os alunos fixem, com fita adesiva, o mandamento na coluna que ele escolher.
Espera-se que o resultado seja este: os 05 primeiros fazem referência ao amor a Deus e 05 últimos ao próximo.
Não terás outros deuses diante de mim.
Não farás para ti imagem de escultura
Não te encurvarás a elas nem as servirás;
Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão
Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.
Honra a teu pai e a tua mãe
Não matarás.
Não adulterarás.
Não furtarás.
Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.
- Depois, solicitem leiam Marcos 12: 30 e 31 e falem que este é o resumo dos mandamentos: Amar a Deus e ao próximo, conforme as palavras de Jesus.
“Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes”.
- Coloquem em seguida um coração no alto do quadro e fixem a palavra AMOR.
- Perguntem: A quem amamos?
Aguardem as respostas, que deverão ser variadas como: A Deus, aos pais, irmãos, amigos etc., mas que se resumem em: a Deus e ao Próximo.
- Então, coloquem as palavras DEUS e PRÓXIMO, logo abaixo da palavra AMOR.
- Falem que o AMOR é o que nos motiva a servir a Deus, obedecê-lo e ter atitudes de amor ao próximo.
- Falem que o que fazemos para o próximo é uma evidência do nosso amor a Deus.
Leiam I Jo 3:17-18“Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como estará nele o amor de Deus? Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade”.
- Entreguem um coração pequeno para cada aluno e peçam para que eles troquem entre si o coração, simbolizando o amor que deve haver entre eles e ao próximo.
Fonte da dinâmica por Sulamita Macedo//blog/atitudedeaprendiz.blogspot.com

PROPOSTA PEDAGÓGICA
RODA DE CONVERSA
 MÉTODO:
SUGESTÃO
A aprendizagem acontece de diferentes maneiras e quanto mais possibilidades são exploradas, melhor. Para envolver todos os alunos e desenvolver mais autonomia e coletividade, a roda de conversa é uma ótima metodologia que pode ser aplicada em todas as aulas.
__Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os estudantes têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender.


ORIENTAÇÃO AO PROFESSOR
INTERAGINDO COM O ALUNO
A maioria das religiões é marcada pela quantidade de mandamentos e regras que possui. Algumas reivindicam observância irrestrita de um sem número de mandamentos, pois do contrário não é possível agradar a sua divindade. Diante desse quadro, todos os que acolheram a palavra do Evangelho sabem que este não consiste em observância de mandamentos. Tal, porém, não significa, obviamente, que o Evangelho não tenha ordem alguma, pois isso seria anulá-lo. Não obstante, a “ordem” passa pela postura e exemplo de Jesus, pois na perspectiva do Evangelho Ele é a referência maior, A presente lição não visa tanto à instrução reflexiva, e sim à concitação a vivermos o Evangelho em sua mais simples e plena manifestação: Tornarmo-nos ‘‘Cristo” para o nosso próximo.

PROPOSTA PEDAGÓGICA
Em um mundo sem valores e referenciais, tem se tornado cada vez mais difícil falar em regras, deveres e mandamentos. Há duas causas principais dessa dificuldade. A primeira delas refere-se à perversão cada vez mais crescente no mundo. A outra é o fato de que muitas pessoas moralistas acabam não vivendo o que ensinam e apregoam. Tais extremos, porém, não justificam o abandono das coisas de Deus. A verdade é que, à parte do Criador, o mundo torna-se cada vez mais perverso. É por isso que de nada vale o legalismo religioso, ou seja, a ideia de que é possível, com os nossos “atos de justiça”, tornarmo-nos pessoas que merecem ser salvas. É preciso pensar, porém, no fato de que a vivência do Evangelho torna-nos parecidos com Cristo, o nosso Salvador.

Com base nessa introdução inicial, proponha aos alunos uma reflexão visando ao aprofundamento do tema.
Questione- -os da seguinte forma:
Com o crescente número de denominações e com tantas vozes diferentes, algumas pessoas se tornam reticentes à pregação evangelística; sendo assim, em sua opinião, qual é o melhor caminho para solucionar este problema? Todas as vezes que Jesus ensinou alguma coisa Ele precisou falar e/ou verbalizar? Talvez você já tenha ouvido dizer que, muitas vezes, a única “Bíblia” que as pessoas não crentes leem é o nosso exemplo de vida, É por isso que, talvez conforme se conta, Francisco de Assis enviou seus discípulos a pregar e recomendou-lhes que, se fosse preciso, usassem as palavras? O que isso significa? Significa que devemos agir como Jesus e, assim, tornarmo-nos Cristo para o próximo. Essa é uma das formas mais eficazes e insuspeitas de evangelizar.



👇Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.



MEDITAÇÃO
“Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.
João 13.34.35.


REFLEXÃO BÍBLICA DIÁRIA
SEGUNDA – Êxodo 20.1-17
TERÇA – Deuteronômio 4.5-8
QUARTA – Mateus 5.38-48
QUINTA – João 12.49,50
SEXTA – Lucas 10.25-37
SÁBADO – Romanos 13.8-14


TEXTO BÍBLICO BASE
Marcos 12.28-34
28 -Aproximou-se dele um dos escribas que os tinha ouvido disputar e. sabendo que lhes tinha respondido bem, perguntou-lhe. Qual é o primeiro de todos os mandamentos?

29 – E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve. Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor.

30 – Amarás, pois, ao Senhor, teu Deus, de todo 0 teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento.

31 – E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.

32 – E o escriba lhe disse: Muito bem. Mestre, e com verdade disseste que há um só Deus e que não há outro além dele;

33 – e que amá-lo de todo o coração, e de todo o entendimento, e de toda a alma, e de todas as forças e amar o próximo como a si mesmo é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios.
Melhores presentes para os seus entes queridos

34 – E Jesus, vendo que havia respondido sabiamente, disse-lhe: Não estás longe do Reino de Deus. E já ninguém ousava perguntar-lhe mais nada.


OBJETIVOS
Sua aula deverá alcançar os seguintes objetivos:
1 Reiterar a necessidade e a importância do Decálogo, não apenas para Israel, mas também para o mundo;
2 Discutir o fato de a Lei poder ser resumida em dois grandes mandamentos;
3 Condicionar o novo nascimento à imitação de Cristo e à prática do “novo mandamento”.


INTRODUÇÃO
Desde que pecou apartando-se do Criador, a humanidade degenerou-se em seus relacionamentos, tanto com Deus, quanto entre si, ou seja, com o semelhante. A fim de que a raça humana não provocasse sua própria destruição, vindo por isso até se extinguir, o Criador dotou-nos de um senso mínimo de certo e errado. Todavia, por causa do pecado, até mesmo tal senso, que é bom, tornou-se ruim.
Tal pode ser visto em Gênesis 4.15, quando Deus disse que quem matasse Caim sofreria muito mais. Com isso, o Criador tinha em vista garantir, de alguma forma, as condições mínimas de convivência em sociedade, preservando-a da completa desordem. Infelizmente, a humanidade degenerou-se por completo, mas Deus tinha um plano de formar um povo que pudesse servir de exemplo às demais nações. Tal plano iniciou-se com a chamada de Abraão e culminou com o Evangelho de Jesus Cristo (Gn 12.1-3 cf. Gl 4.3-6). É sobre isso que vamos estudar na lição de hoje.


1. O DECÁLOGO
1.1 – Israel e a promessa abraâmica.
Após a completa corrupção da humanidade, Deus, em sua soberania, chamou a Abraão e lhe fez promessas (Gn 6.1-12; 12.1-3). O propósito divino era, como já estudamos em lições anteriores, abençoar a humanidade inteira através de uma nação modelo. Esse povo que serviría como exemplo foi formado no Egito durante um período de 430 anos e dali saiu para ocupar a terra que o Criador prometera a Abraão (Êx 12.40,41). Tal promessa era a única instrução que os filhos de Israel possuíam (Gn 48.21; 50.24,25). Quanto à questão de regras, esse povo tinha apenas uma a observar, que era a circuncisão (Gn 17.9-14). E mesmo essa prática, não fora obedecida durante o período de peregrinação de Israel no deserto (Js 5.5). Assim, pode-se deduzir que a cultura egípcia era praticamente a cultura de Israel. Daí o porquê de as constantes recaídas do povo escolhido ao longo dos 40 anos de peregrinação (Êx 14.11; 32.1-24).
1.2-A lei de Deus. Sendo essa a realidade de Israel, Deus então promulgou a sua lei para que assim o povo tivesse uma formação (Dt 4.5-8). Os dez mandamentos, ou o Decálogo, diferentemente do que se imagina, não foram dados pelo Criador para ser uma nova prisão do povo. Na verdade, não há sentido algum pensar que Deus libertara os descendentes de Abraão para, na sequência, aprisioná-los novamente com mandamentos. Na realidade, como se pode ver no prólogo (introdução) dos dez mandamentos — “Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão” — (Êx 20.2), eles tinham a finalidade de garantir o processo de libertação do povo, não apenas tirando-os do Egito (geograficamente falando), mas também tirando o “Egito” (culturalmente falando) deles (Dt 26.1—32.52; Ml 4.4).


1.3 – Libertação e legalismo religioso.
Se, como disse Paulo, “a lei é santa; e o mandamento, santo, justo e bom” (Rm 7.12), como é que em o Novo Testamento há várias referências negativas à lei (Rm 3.19; 4.25)? A resposta é que a finalidade da lei (que é o “amor”) foi abandonada (Mt 23.23; Jo 1.17; Rm 13.10; Gl 5.14). Além disso, é preciso igualmente notar que, muitas vezes, a “lei” a que se referia Jesus, dizia respeito à chamada “tradição dos anciãos”, que não era o texto bíblico dos dez mandamentos e muito menos o Pentateuco, mas um comentário paralelo (Mt 15.1-20; Mc 7.1-23). Assim, a lei que tinha a finalidade de levar Israel a ter uma cultura diferente e acima das outras, em exemplo e atitudes, acabou degenerando-se em legalismo religioso, isto é, a falsa ideia de que é possível salvarmo-nos por nossos próprios “atos de justiça” praticados ao observar preceitos religiosos. Algo que Paulo reprovava terminantemente, mesmo porque, “o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, […] porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada” (Gl 2.16). Da libertação passou-se ao legalismo retornando ao aprisionamento (Mt 23.1-37).


AUXÍLIO DIDÁTICO 1
O Decálogo é um dos grandes códigos legislativos do mundo antigo. Sua importância transcende em muito sua exclusividade aos judeus, pois os valores do mundo ocidental dependem, e muito, dos Dez Mandamentos. “George Mendenhall lista seis diferenças entre a aliança e a lei. O que nos interessa aqui é como ele determina a diferença entre ambas no que diz respeito ao propósito. O propósito da aliança é criar um novo relacionamento. O propósito da lei é regular ou perpetuar um relacionamento existente através de uma ordenação. Nessa mesma linha, Brevard Childs comenta: A lei define a santidade exigida do povo da aliança (…) avaliar-se a santidade, tendo a natureza divina como padrão, impede que se dê à aliança uma interpretação moralista’” (HAMILTON, Victor P. Manual do Pentateuco. i.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.216). O autor Victor Hamilton, trabalha muito bem o assunto ao dizer o que são os Dez Mandamentos através de perguntas retóricas: “Eles são a lei, mas não trazem também promessas? Seriam os mandamentos mais que um código imposto pelo Altíssimo? Deus, além de provera lei, não provê também capacidade para cumpri-la? Por sua própria conta, ninguém é capaz de viver de acordo com tal padrão” (lbid„ p.217)


2. OS DOIS GRANDES MANDAMENTOS: AME A DEUS E AO PRÓXIMO
2.1 – Amar a Deus.
Desde a promulgação do Decálogo no deserto, abrangendo o prólogo, bem como o primeiro e o segundo mandamentos, a ordem é clara: Não se deve ter outro deus além do Deus libertador de Israel (Êx 20.2-6). Foi desse entendimento que surgiu a Shemá, isto é, a expressão hebraica que pode ser traduzida como “Ouça Israel”. Trata-se das duas primeiras palavras da Torá (Lei), e servem para introduzir os ensinamentos da lei a Israel É por isso que Jesus menciona Deuteronômio 6.4: “Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR” (cf. Mc 12.29).
Melhores presentes para os seus entes queridos


2.2 -Amaro próximo como a si mesmo. 
Equiparado a esse mandamento, Jesus cita ainda Levítico 19.18, onde a segunda parte do texto diz exatamente o que o Mestre respondeu: “Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o SENHOR” (Mc 12.31). Apesar de haver leis que protegiam o estrangeiro (uma das grandes diferenças do código legislativo de Israel em relação às outras nações), como é possível verificar os textos de Êxodo 12.49; 22.21 e 23.9, por exemplo, implicitamente, o mandamento de amar o “próximo” como a si mesmo, parece especificar que o próximo é o igual, ou seja, o israelita, ou judeu, que possui os mesmos gostos e partilha das mesmas ideias e crenças.


2.3 – O grande mandamento da lei. 
É preciso observar que o escriba, chamado de “doutor da lei”, questiona Jesus acerca do grande mandamento da “lei” e não do Evangelho. Ele pergunta: “Mestre, qual é o grande mandamento da lei?” (Mt 22.36). Jesus então responde: “O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é; Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes” (Mc 12.29-31). O próprio escriba emendou a palavra do Mestre, dizendo que observar esses dois mandamentos, “é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios” (Mc 12.33). Na passagem paralela de Mateus, Jesus disse que desses “dois mandamentos, dependem toda a lei e os profetas” (Mt 22.40). Em outras palavras, essa era finalidade da lei: Levar as pessoas a amar. A lei toda podia ser reduzida, isto é, observada nesses dois mandamentos.
Melhores presentes para os seus entes queridos


AUXÍLIO DIDÁTICO 2
O segundo tópico é fundamental para se entender o propósito e o valor da Lei. Por isso, no texto de Marcos 12.28-34, “Jesus formula a resposta extraindo-a primeiramente da tradicional confissão judaica de fé: o Shema (Dt 6.4). Fazendo assim, Ele coloca toda a questão da lei em fundamento diferente. O que importa não é a exposição da lei, mas a relação da pessoa com o Deus vivo. O que importa não é a obediência à Torá, mas o amor a Deus, Este amor a Deus é tão importante, que seu alcance é estabelecido por repetição: A pessoa deve amar a Deus com todo o coração, com todo o entendimento, com toda a alma e com todas as forças (Mc 12.30). Ao fazer esta declaração, Jesus amplia o Shema adicionando a palavra ‘entendimento’, adição que aprofunda o efeito retórico” (CAMERY-HOGGATT, Jerry, “Marcos”, In ARRINGTON. French L.; STRONSTAD, Roger (Eds ). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento, i.ed. Rio de Janeiro: CPAD. 2003, p.268).


3. O NOVO MANDAMENTO NOS APROXIMA DO REINO DE DEUS
3.1 – O novo mandamento.
É sabido que Jesus foi o único ser humano que cumpriu toda a lei (Mt 5.17-20). Por ser Deus e ter autoridade para tal, Ele podia modificar determinados preceitos e tradições, sobretudo, se aqueles fossem humanos, legalísticos e caprichosos. Por isso, ao introduzir as mudanças (da lei para o Evangelho), em seu célebre Sermão do Monte, Ele dizia: “Ouvistes o que foi dito aos antigos” e, na sequência, dava uma nova orientação: “Eu, porém, vos digo” (Mt 5.7). Foi assim que, na noite em que foi traído, reuniu os seus discípulos e deu-lhes um “novo mandamento” (Jo 13.34,35). Mas, se Ele diz para amar e isso já havia na lei, o que há de “novo”? Aqui entra a grande novidade da proposta de Jesus Cristo. A lei poderia ser resumida em dois mandamentos, ao passo que o mandamento de Jesus é apenas um.
3.2 – Jesus como referência. “Amar a Deus” sobre todas as coisas é algo impossível de ser mensurado. Por isso, as pessoas podem ser muito religiosas e ainda assim amarem mais a si mesmas, ou sua reputação, do que Deus (Jo 12.42,43). Nesse mesmo assunto, outro aspecto interessante de se pensar, é que o religioso valoriza mais regras religiosas que pessoas (Mt 12.1-21). Não obstante isso, Jesus valorizava e priorizava mais as pessoas (Jo 5.1-16). Assim, o mandamento de amar o próximo como a si mesmo, da forma como era entendido na tradição judaica, parecia não ser mais do que amar a si mesmo de forma egoística, pois não comportava um amor ao próximo diferente, ou seja, não havia espaço para os que não eram como os religiosos. Todavia, a novidade do mandamento de amar, trazido pelo Evangelho de Jesus Cristo, é que Ele não disse para amar como amamos a nós mesmos. Não! Ele disse que os seus seguidores devem amar como Ele amou (Jo 13.34.35). Em outras palavras, Jesus é a referência, e também o padrão, de amor que devemos praticar.


3.3 – Somos Cristo para o próximo.

Enquanto a lei possuía vários mandamentos que consistiam em amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a nós mesmos, o Evangelho tem apenas um mandamento: Amar como Jesus nos amou. E como Ele nos amou? Entregando-se pela humanidade pecadora, dando a sua vida por nós, sendo nós ainda pecadores (Rm 5.8). O chamado “texto áureo” da Bíblia, João 3.16, precisa ser visto juntamente com 1 João 3.16: “Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos”. Sim, Ele deu a sua vida por nós, obedecendo ao Pai. e nós, segundo o apóstolo João, devemos fazer o mesmo pelos nossos semelhantes. Isso porque, ensina o mesmo apóstolo, se dissermos que amamos a Deus, mas odiamos o nosso semelhante, tornamo-nos mentirosos, pois, questiona ele, “quem não ama seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?” (1 Jo 4.20). Fazendo assim, tornamo-nos “Cristo para o próximo”, ou seja, as pessoas verão Cristo em nós e o nome do Senhor será glorificado, sendo, nós mesmos, um testemunho vivo nessa sociedade do que é viver orientado por Deus (Jo 13 34.35).


AUXÍLIO DIDÁTICO 3
O terceiro e último tópico é o mais importante desta lição, “À luz dos eventos que acabaram de ocorrer, Jesus coloca em um odre o vinho novo de um novo amor: Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis (34). O mandamento de amar o próximo não era novo (Lv 19.18; Lc 10.27). Mas a expressão ameis… como eu vos amei a vós — isto era novo! O amor do nosso Senhor alcançou um Judas (13.5,26), que o trairia, e um Pedro, que o negaria (13.38; 18.15-18,27). Na verdade, este tipo de amor foi um evento tão inigualável que um novo vocábulo teve de ser providenciado para expressá-lo. O eros (não no NT) dos gregos descrevia apenas um amor egoísta; e philia (no NT apenas em Tg 4.4) descrevia não mais que o amor de amizade que pensa em termos de obter, e também dar. Mas o sacrifício altruísta de Jesus, sua disposição de dar tudo sem qualquer garantia de resposta humana, tinha de ser expresso com uma palavra mais forte. Então ágape, uma rara palavra para amor antes de Paulo, passou a ser usado na literatura cristã primitiva a fim de descrever o tipo de amor que Jesus demonstrou, e a qualidade de amor que deve caracterizar a vida de seus verdadeiros discípulos” (EARLE, Ralph; MAYFIELD, Joseph H. “João a Atos”, In Comentário Bíblico Beacon. Volume 7. i.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2014, pp.120-21). Na verdade, conforme os mesmos autores, por intermédio “de um amor como este, disse Jesus, todos os homens conhecerão que sois meus discípulos… se vos amardes uns aos outros (35). Macgregor diz: ‘Deve haver um novo circulo de amor, a igreja cristã, dependente de um novo centro de amor, Cristo’. Ele então cita Tertuliano, dizendo: ‘Os pagãos estão habituados a exclamar com admiração: Veja como estes cristãos amam-se uns aos outros”‘ (ibid., p.121)


CONCLUSÃO
Jesus reduziu todos os mandamentos em um único, pois sabe que se amarmos como Ele nos ama, certamente Deus virá em primeiro Lugar em nossa vida, pois somos servos. O Mestre sabe igualmente que, se amarmos tal como Ele nos ama, não desprezaremos os nossos semelhantes, pois eles serão mais valiosos do que regras, sejam elas religiosas ou não.


VERIFIQUE SEU APRENDIZADO
1. Para quê foi dada à lei?
R. Para levar às pessoas a amar.



2. É possível alguém se salvar observando a lei?
R. Não



3. Cite o grande mandamento da Lei.
R. “O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças: este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes” (Mc 12.29-31).



4. Qual a diferença entre o “novo mandamento” do Evangelho e o grande mandamento da lei?
R. A diferença do mandamento de amar, trazido pelo Evangelho de Jesus Cristo, é que Ele não disse para amar como amamos a nós mesmos, assim como dizia a Lei. E sim que os seus seguidores devem amar como Ele amou (Jo 1334.35).



5. Como nos tornamos “Cristo para o próximo”?
R. Agindo exatamente como Cristo agiu, isto é, em favor das pessoas.
Créditos. Discipulando – Novos Convertidos//Cpad





Discipulado Diversos - Com vários temas Bíblicos Arquivo

Conhecendo Jesus e o Reino de Deus – Novos Convertidos
Justificativa: A nova Revista Discipulando está estruturado em 4 Ciclos, isto é, são quatro trimestre ao longo de um ano de curso.
1. Revista 1: 
Conhecendo Jesus e o Reino de Deus
2. Revista 2: 
Conhecendo as Doutrinas Cristãs
3. Revista 3: 
Vivendo as Verdades da Fé
4. Revista 4: 
Portando uma nova identidade

Considerando o caráter permanente do Discipulado Cristão, à luz do Novo Testamento, o nome do curso de Discipulado mudou para DISCIPULANDO, bem como a sua extensão de 2 para 4 ciclos, conforme demonstrado acima. Com essa estruturação, apresentaremos ao novo convertido, em primeiro lugar, a pessoa sublime de Jesus de Nazaré (“Quem ele foi?”; “O que ensinou?”; “O que ele fez?”). Em seguida, levaremos o novo convertido a conhecer a doutrina bíblica do Reino de Deus, isto é, seu conceito e as implicações para a vida daquele que é vocacionado por Jesus a impactar o mundo. 

Ao final da revista 1, o novo convertido terá conhecido Jesus e o seu ensino inspirador sobre o Reino de Deus, pois conhecer Jesus e a sua mensagem é o fundamento que todo novo convertido de conhecer.

Em segundo lugar, na revista de número o novo convertido conhecerá a doutrina cristã de caráter pentecostal, tais como: a Bíblia, Deus, o Espírito Santo, o Batismo com o Espírito Santo etc. Assim, ele terá uma visão panorâmica da fé que abraçou. 

Em terceiro, a revista demonstrará as implicações práticas dos ensinamentos básicos doutrinários estudados na revista anterior para a vida do novo convertido. Por isso o título: “Vivendo as Verdades da Fé”. Por último, afirmamos que o novo convertido tem de ter a consciência da nova identidade que ele passou a portar. É uma vivência totalmente diferente a da sua vida pregressa. Chamo atenção para o título da lição 13 da Revista Discipulando 4: “É hora de Agir”. Aqui, se deseja mostrar que o discipulado não é um trabalho pronto e acabado, muito pelo contrário: ele é contínuo e permanente.

Portanto, poderíamos assim destacar os objetivos do presente currículo de Discipulando:
• Formar o novo convertido como discípulos de Jesus à luz do Evangelho.

• Conceituar o Reino de Deus e expressar os seus aspectos e implicações para vida do novo convertido.

• Conhecer as principais doutrinas bíblicas com ênfase na experiência pentecostal clássica.

 Estimular o novo convertido a aplicar os ensinos bíblicos doutrinários à sua vida cotidiana.

 Conscientizar o novo convertido de sua nova identidade, a cristã.

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