31 de março de 2022

Plano de Aula Bíblica Jovens/Cpad –Lição 01: O perigo das tentações

 A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.
👉 Vejam estas sugestões abaixo:
👉 Apresentem o título da lição:
O perigo das tentações
Esses materiais vão te auxiliar.
Pesquise.
O conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação da vida de seus alunos e isso é importante. Procure ser criativo na exposição da aula.
A AULA VAI COMEÇAR
RESUMO DA LIÇÃO
Nenhum ser humano está livre de ser tentado, seja por seus próprios desejos carnais, seja pelo Inimigo de nossas almas.
INTERAÇÃO
Professor(a), com a graça de Deus iniciamos mais um trimestre de estudos bíblicos. Estudaremos treze lições a respeito da tentação. Sabemos que nenhum ser humano está livre de ser tentado, seja por seus próprios desejos carnais, seja pelo inimigo de nossas almas ou pelo mundo. O comentarista das lições é o pastor Alexandre Coelho, gerente de publicações da Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD). Bacharel em Letras, Teologia e Direito. É autor de vários livros publicados pela CPAD, palestrante das Conferências da Escola Dominical e do CAPED. Que o estudo de cada lição possa trazer a certeza de que “fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar” (1 Co 10.13).
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Para iniciar o trimestre sugerimos que você proponha um estudo de caso. 
Crie uma situação de conflito, envolvendo algum tipo de tentação e que exija uma tomada de decisão imediata. Elabore, por escrito, dois roteiros narrando a situação fictícia. O objetivo é desafiar os alunos a pensarem e apresentarem as respostas (segundo a Palavra de Deus) às várias tentações a que estamos sujeitos em nosso dia a dia. Distribua os roteiros e depois peça aos alunos que formem dois grupos. Apresente aos grupos os planos e peça que eles façam a discussão em separado. Em seguida, solicite que cada grupo apresente suas respostas, as quais serão analisadas e avaliadas por todos os alunos. Conclua a atividade explicando que nenhum ser humano está livre de ser tentado, seja por seus próprios desejos carnais, seja pelo Inimigo de nossas almas. Contudo, podemos vencer toda e qualquer tentação quando conhecemos e procuramos viver os princípios divinos da Palavra de Deus.
Momento do louvor
 
Cante: 
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Crédito endereço na descrição dos vídeos:

A ALEGRIA ESTÁ NO CORAÇÃO | CD JOVEM | MENOS UM


Banda Som e Louvor - Não Negocio Com o Pecado - DVD 24 Horas



Michelle Nascimento - Desafio No Deserto

  •Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.

· Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.

· Ore com sua turma por sua aula. Se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.
 
💨 Trabalhem os pontos levantados na lição sempre de forma participativa e contextualizada.
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Tenham uma excelente e produtiva aula!

TEXTO PRINCIPAL
  1 Coríntios 10.13
Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.


LEITURA SEMANAL
  SEGUNDA – Tg 1.13 
Deus não tenta a ninguém

TERÇA – Mt 6.13 
Livra-nos do mal

QUARTA – Lc 4.1,2 
Jesus foi tentado

QUINTA – 2 Pe 2.9 
Deus livra da tentação

SEXTA – Ef 6.13 
Tome a armadura de Deus

SÁBADO – Rm 13.14 
Revista-se do Senhor Jesus


OBJETIVOS
-EXPLICAR o que é a tentação;
-SABER como a tentação se manifesta;
-EXPOR as consequências de quando caímos em tentação.


TEXTO BÍBLICO
  Tiago 1.2-5; 12-17
2 Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações.
3 Sabendo que a prova da vossa fé produz a paciência.
4 Tenha, porém, a paciência na sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma.
5 E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não o lança em rosto; e ser-lhe-á dada.

  12 Bem-aventurado o varão que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.
13 Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta.
14 Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência.
15 Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.
16 Não erreis, meus amados irmãos.
17 Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação.


INTRODUÇÃO
Um dos maiores perigos para uma vida de santidade e comunhão com Deus é a tentação. Ela pode se manifestar de diversas formas e para todas as pessoas. Até o próprio Senhor Jesus foi tentado, mas não se deixou ser vencido pela tentação. A tentação não é o pecado em si, mas uma isca para que a pessoa caia nele. A temática deste trimestre é a respeito da tentação. A Palavra de Deus será a fonte dos nossos estudos, com a análise de casos de personagens bíblicos que cederam à tentação e pagaram um preço alto. Também trataremos a respeito da tentação do Senhor Jesus, que nos serve de modelo para resistir às empreitadas de
Satanás. Veremos que é possível escolher entre pecar contra Deus, cedendo à tentação, e ser fiel a Ele, dominando nossas tendências ao pecado e, assim, dar lugar a uma vida que agrade ao Senhor.


I – O QUE É A TENTAÇÃO
1- Um convite ao pecado.
Podemos descrever a tentação como um Impulso que move o ser humano a alguma ação que abrirá a porta para o pecado, ou para alguma situação que vai comprometer o futuro da pessoa que está sendo tentada. A tentação não é o pecado, mas um convite a ele. Uma pessoa que passa por um momento de tentação tem a escolha de ceder ou não, subjugando sua própria vontade ou sendo dominada por ela. Isso nos mostra que a tentação não é um fator determinante para que uma pessoa caia, ou seja, que uma pessoa tentada peque. Deus espera que guardemos a sua Palavra em nosso coração, que tenhamos uma vida de comunhão com Ele e que andemos de modo vigilante, atentos às muitas ciladas do Diabo (2 Pe 5.8). Como pessoas, nós temos necessidades físicas e emocionais. Por isso que toda tentação tende, de forma inicial, buscar preencher essas “lacunas”. Pode ser o desejo desenfreado por um tipo de comida ou um gasto financeiro não adequado ou não planejado, ou ainda por status, posição ou mesmo pela busca de um relacionamento com outra pessoa. Sendo assim, não devemos andar segundo a concupiscência da carne (Gl 5.17-21). A lista de desejos varia de pessoa para pessoa. A questão é: será que aquela possível necessidade só pode ser satisfeita com a proposta que a tentação apresenta?


2- Uma forma de provar se cremos que Deus é suficiente para nós.
A tentação é como uma vitrine que fixa o olhar do ser humano para aquilo que vai contra Deus e a sua vontade. Quando uma pessoa cede à tentação, ela está agindo de maneira como se Deus não se importasse com suas necessidades, ou que Ele não tivesse o poder de mudar a realidade de acordo com a vontade dEle. Quando somos tentados e cedemos, mostramos que não confiamos em Deus. Foi o caso de Adão e Eva, que se esqueceram de que o Criador é suficiente quando se depararam com a ideia de que poderiam conhecer o bem e o mal, assim como que Deus (Gn 3.1-5). O preço da desconfiança e da desobediência foi definitivo (Gn 3.14-19,23). A tentação passa pela confiança. Ou você confia na pessoa que está fazendo uma proposta que pode alterar de forma negativa a sua vida, ou acredita que Deus é fiel para suprir suas necessidades (Sl 23.1). Até que ponto quem está lhe oferecendo uma saída mais fácil realmente tem interesse no seu bem-estar espiritual e físico? Mais do que tomar um caminho, que a princípio pode parecer mais fácil, a tentação é um teste de confiança para todos nós, se realmente acreditamos que Deus pode suprir nossas necessidades e se o que Ele disse é melhor para nós.


3- A tentação não resistida faz com que uma pessoa caia de onde Deus a colocou.
Uma pessoa pode ceder à tentação não apenas diante de um grande obstáculo. Mas diante de coisas corriqueiras do seu dia a dia, o que acaba por criar um histórico de pequenas concessões. Pouco a pouco, as pequenas tentações se tornam como raposinhas em meio a uma plantação de vinhas e estragam tudo (Ct 2.15). As tentações que achamos ser menores, se não abandonadas, vão dar origem a outras maiores, destruindo a vida de uma pessoa, a sua reputação e sua família. Quantos foram agraciados por Deus e perderam suas posições por não terem resistido a uma ou mais tentações? Tomemos como exemplo o jovem Sansão (Jz 14—16).


PENSE!
A “queda” de uma pessoa pode ser fruto dar uma única tentação que não foi resistida?


PONTO IMPORTANTE!
A “queda” de uma pessoa costuma se dá aos poucos, com pequenos atos de desobediência, motivados por pequenas tentações que não
foram resistidas.



SUBSÍDIO 1
Professor(a), escreva no quadro a palavra “tentação”.
Em seguida, pergunte aos alunos o que vem à mente deles quando ouvem essa palavra. 
Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos. Em seguida, “explique que tentação é “do hebraico, nissi; do grego ekpeirazo; do latim tentationem, ou seja, estímulo que leva à prática do pecado. Embora a tentação, em si, não constitua pecado, o atender às suas reivindicações caracteriza a transgressão das leis divinas. Eis porque Jesus, na Oração Dominical, ensina-nos a orar: ‘E não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal; porque teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém!” (Mt 6.13). Tentador é o que nos induz a práticas que contrariam às leis de Deus. Nas Sagradas Escrituras, é Satanás o tentador por antonomásia; é o agente e o estimulador da tentação (Mt 4.3; 1 Ts 3.5).”
(Adaptado de Dicionário Teológico. 13.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p. 338.)



II – COMO ELA SE MANIFESTA
1- Por uma ação de Satanás.
O inimigo é descrito como um dos principais agentes da tentação, pois ele tentou o próprio Senhor Jesus Cristo (Mt 4.1-11). Se ele não deixou de tentar a Jesus, com certeza se empenhará em lançar “iscas” para seduzir os servos de Deus e tirá-los da presença do Senhor. Ele fez o possível para que Jó blasfemasse contra Deus (Jó 1.11), mas não conseguiu que o patriarca deixasse de ser um homem sincero, reto e temente a Deus
(Jó 1.8). Satanás vai observar o momento e o lugar em que estamos, e oferecerá ciladas a fim de que pequemos contra Deus. A tentação também pode ganhar forças quando o Diabo se utiliza de certos sentimentos que abrigamos em nossos corações, como por exemplo: o orgulho. Foi o que aconteceu com Nabucodonosor (Dn 5.18-21). Esses sentimentos costumam ser usados por Satanás para que sejamos tentados e, assim, pequenos. Momentos de isolamento também tendem a fazer com que fiquemos mais suscetíveis às tentações. Por isso, Satanás tem investido para que servos de Deus deixem de congregar e de terem comunhão uns com os outros. Ovelhas que andam longe do rebanho e afastadas dos cuidados do
pastor, sempre são alvos fáceis dos lobos e mercenários (Jo 10.11-13).


2- Focando em nossas necessidades.
Todas as pessoas têm necessidades, e essas necessidades podem ser um canal para que a tentação acabe se apresentando como uma solução prática e fácil. 
A tentação por ter mais dinheiro pode levar uma pessoa a comprometer sua vida financeira ou destruir sua família trabalhando em excesso e deixando de assistir os seus (1 Tm 6.10). A necessidade por afeto pode fazer com que uma pessoa busque uma vida sexual desregrada e arque com as consequências no seu corpo, alma e espírito, como por exemplo, a mulher Samaritana (Jo 4.16-18). A necessidade desenfreada de ter bens materiais pode deixar uma pessoa endividada e sem crédito para suas aquisições básicas e necessárias. E a busca por títulos pode fazer com que uma pessoa comprometa sua fé, moldando-se ao espírito deste mundo (Rm 12.2). As variedades são muitas, pois o que atrai uma pessoa não necessariamente atrai outra.


3- Focando em algo de que não precisamos.
A tentação pode ganhar espaço em nossas vidas quando ela se apresenta como uma suposta oportunidade de um ganho ou de um benefício, caso venhamos a nos esquecer de Deus. Quem nunca se viu surpreendido por uma
“oportunidade” ou por uma “promoção” que, sem dúvida, lhe proporcionaria, de forma fácil, um título, dinheiro ou uma posição de destaque? Adão e Eva viviam no Paraíso e não precisavam desobedecer a Deus, mas o fizeram porque se deixaram convencer pela ideia de que precisavam ser como o Todo-Poderoso, conhecendo o bem e o mal. Balaão tinha ouvido Deus falar para não amaldiçoar Israel, mas se deixou levar por um prêmio do qual não
tinha necessidade (2 Pe 2.15; Jd 1.11).


SUBSÍDIO 2
Professor(a) inicie o tópico fazendo as seguintes perguntas: 
-O que pode nos acontecer quando cedemos a tentação?
-Qual foi o segredo da vitória de Jesus quando tentado?
Explique que as consequência de ceder a tentações são muitas e todas prejudiciais. “O segredo da vitória de Jesus não estava na memorização mecânica das Escrituras. Ensopar-se com a Palavra de Deus é bom, mas até Satanás pode ‘declamar’ a Escritura. Não foi apenas o conhecimento intelectual que Jesus tinha da Escritura que revelou o plano de Deus, mas sobretudo sua relação com o Pai. O único centro apropriado para interpretar a Escritura é uma relação viva com Deus. O que Jesus citou somente revelou essa relação preexistente. Hoje em dia uns usam as Escrituras como um tipo de ‘luta romana’ com Deus, de modo que se eles citam uma Escritura, Deus tem de cumpri-la. A mera ‘confissão da Palavra’, como um feitiço, não era o segredo de Jesus.” (Comentário Bíblico Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p. 29.)


III – QUANDO CEDEMOS À TENTAÇÃO
1- Perdemos a comunhão com Deus. 
A primeira consequência de se ceder à tentação é a perda gradativa da comunhão com Deus, advinda do pecado (Gn 3.8). Davi sentiu esse peso quando cedeu à tentação e adulterou com Bate-Seba, a ponto de, após ser confrontado por Deus, ter pedido: “Não me lances fora da tua presença e não retires de mim o teu Espírito Santo. Torna a dar-me a alegria da tua salvação e sustém-me com um espírito voluntário” (Sl 51.11,12). As consequências para aqueles que cedem à tentação são muitas e danosas; e uma delas é a morte (Tg 1.15). Outra consequência é o sentimento de culpa, que pode afastar as pessoas da presença do Senhor.


2- Comprometemos o nosso futuro.
O ato de ceder a uma tentação pode selar o destino de uma pessoa. Quantos lares foram e são destruídos por um pai ou mãe que não consegue resistir a uma bebida ou a uma droga? Quantos relacionamentos foram destruídos por contínuas quebras de confiança? Isso nos mostra que ceder às tentações traz consequências que serão vistas de imediato ou no futuro. Seja a dependência de um vício, seja uma infidelidade, o preço de ceder à tentação sempre chega. “De Deus não se zomba; o que o homem semeia, colherá” (Gl 6.7).


3- Ficamos dominados por sentimentos ruins.
Se cedermos à tentação, logo vamos experimentar sentimentos tóxicos que vão afetar nossas vidas e relacionamentos, como por exemplo: a frustração, a baixa autoestima, o sentimento de culpa, o medo e a ideia de que Deus virou as costas para nós. Esses sentimentos nos fazem adoecer no corpo, na alma e no espírito. A Palavra de Deus nos diz que “não veio sobre vós tentação, senão humana” (1 Co 10.13). Tal verdade significa que todos são, de alguma forma, tentados em situações muito particulares. Quando imaginamos que nada poderá nos afetar, é ali que a nossa humanidade será testada.


SUBSÍDIO 3
Professor(a) inicie o tópico fazendo a seguinte pergunta: 
O que pode nos acontecer quando cedemos a tentação? 
Explique que as consequência de ceder a tentação são muitas e todas prejudiciais.


CONCLUSÃO
É preciso entender que a tentação envolve muito mais do que uma satisfação pessoal, física ou emocional momentânea. Essa satisfação nunca será duradoura, mas suas consequências poderão ultrapassar gerações. Por isso, é necessário entender e crer que Deus é mais do que suficiente para todos nós, e que seus mandamentos existem para que sejamos protegidos de pecar contra Ele, caindo em tentação.


HORA DA REVISÃO
1- De acordo com a lição, como podemos descrever a tentação?
R. A tentação pode ser descrita como um impulso que move o ser humano ao pecado.



2- A queda de uma pessoa costuma ocorrer em uma única tentação?
R. A queda de uma pessoa costuma se dar aos poucos, com pequenos atos de desobediência.



3- Satanás é o único agente que promove a tentação?
R. Não, pois a tentação pode ocorrer também quando focamos nas nossas necessidades ou em oportunidades de ter algo de que não precisamos.



4- Cite uma consequência de se ceder à tentação.
R. Perder a comunhão com Deus.



5- Se cedermos à tentação, quais sentimentos vão nos afetar?
R. Ficamos dominados por sentimentos ruins.
-Comentarista: Alexandre Coelho.
Fonte, crédito /Cpad - Revista Jovens – Tema: O Perigo das Tentações: As orientações da Palavra de Deus de como resistir e ter uma vida vitoriosa.
 
  

Para concluir, apliquem a:
Dinâmica: Vencendo as tentações
Objetivo:
Enfatiza a importância de permanecermos na luz, afastando-nos do pecado, resistindo as tentações.
Material:
01 prato

01 copo transparente

01 vela

Água

01 caixa de palito de fósforos ou isqueiro

Procedimento:

- Falem que o crente é luz do mundo e acendam a vela e a coloquem no centro do prato, em posição vertical, observando se a mesma está firme.

- Coloquem a água no prato, tendo cuidado para não transbordar. Falem que o crente, representando pela vela acesa, é luz do mundo. O meio em vivemos está simbolizado pelo prato e a água é a Palavra de Deus. Leiam Ef. 5.26.

- Falem ainda que estamos no mundo, mas temos a Palavra de Deus como guia na vida cristã, além de gozarmos da purificação, santificação. Leiam Sl. 119.105.

- Falem ainda, que o copo representará aquilo que pode apagar nossa luz, como: a desobediência, não vencer as tentações, a prática de coisas ilícitas etc. Então, em seguida, coloquem o copo emborcado sobre a vela.

- Perguntem: O que aconteceu? Mostrem para os alunos as reações ocorridas.

Além da vela ter se apagado, toda a água foi sugada para dentro do copo! Que lições podemos tirar deste procedimento?
- Para finalizar, leiam: Mt 5. 14 a 16 e Rm 12. 2.
Ideia original desconhecida.
Fonte da dinâmica por SulamitaMacedo//blog/atitudedeaprendiz.blogspot.com


Jovens: Estudos, Pregações, Lições Bíblicas, Dinâmicas, Subsídios, Pré - aulas: Arquivo

Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: Levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa. João 4:35
Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 2 Timóteo 2.15.

Plano de Aula Bíblica Adultos/Betel – Lição 01: Apocalipse – O Livro da Revelação

✋ A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.
👉 Vejam estas sugestões abaixo:
✍️ Apresentem o título da lição: Apocalipse – O Livro da Revelação
Esses materiais vão te auxiliar no preparo da aula.
Antes de dar esta aula pesquise. O conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação da vida de seus alunos e isso é importante. procure ser criativo na exposição da aula.

A AULA VAI COMEÇAR
PLANO DE AULA
ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1- Por que estudar o Apocalipse?
2- Aspectos importantes do livro
3– Uma visão panorâmica do livro
Conclusão

•Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.

· Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.

· Ore com sua turma por sua aula. Se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.

💨 Trabalhem os pontos levantados na lição sempre de forma participativa e contextualizada.
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Tenham uma excelente e produtiva aula!

TEXTO ÁUREO
  Apocalipse 1.1
“Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer.” 


VERDADE APLICADA
O estudo do Apocalipse é fundamental para o crescimento e edificação na vida cristã, em face ao momento que vivemos.


OBJETIVOS DA LIÇÃO
Despertar o interesse pelo estudo bíblico.
Apresentar uma visão panorâmica do livro.
Destacar a necessidade de santidade e perseverança.


TEXTOS DE REFERÊNCIA
 Apocalipse 1. 1-4
1-. Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou e as notificou a João, seu servo,
2- O qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto.
3- Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.
4- João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono.


LEITURAS COMPLEMENTARES

SEGUNDA / Ap 1.1 
Revelação de Jesus Cristo.

TERÇA / Ap 3.13 
Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz.

QUARTA / Ap 19.11-21 
As vitórias de Cristo.

QUINTA / Ap 20.1-6 
Os fiéis reinam com Cristo.

SEXTA / Ap 22.11 
Quem é santo, seja santificado ainda.

SÁBADO / Ap 22.12 
Jesus breve vem.

  HINOS SUGERIDOS  
Momento do louvor
Harpa Cristã: 442


Harpa Cristã: 514


Harpa Cristã: 525


MOTIVOS DE ORAÇÃO
Ore a Deus para permanecer em santidade e perseverança.


INTRODUÇÃO
Nesta lição estudaremos de forma panorâmica o livro do Apocalipse. Ao mesmo tempo, abordaremos sobre a necessidade de Vigilância, Santidade e Perseverança na Palavra de Deus.


PONTO DE PARTIDA:
Jesus breve vem.


1- POR QUE ESTUDAR APOCALIPSE?
É impossível entender o tempo que vivemos e o que está por vir, sem estudar o livro do Apocalipse. Sua mensagem e revelação se cumprem diante de nossos olhos. Além disso, não podemos olhar alguns textos e assuntos bíblicos como prediletos e desprezar outros. Toda a Escritura deve ser lida, ensinada e crida [2Tm 3.16].


1.1. Uma prevenção contra seitas e heresias.
As seitas que mais se popularizaram e juntas somam milhões de adeptos, no mundo ocidental, trazem em seu bojo ensinos sobre a volta de Cristo, grande tribulação, milênio e vida após a morte. Falam de Jesus, utilizam também a Bíblia e visitam os lares buscando adeptos. Sendo assim, são facilmente confundidas, pelos neófitos e os mais simples, como mais uma denominação evangélica. Aprender sobre a doutrina das últimas coisas é uma prevenção fundamental para a Igreja de Cristo.
* Todo cristão precisa crescer na fé e no conhecimento de Cristo para não ser enganado por ensinos deturpados e heréticos, como se fossem verdades da Bíblia Sagrada [Ef 4.14]. 
Jesus nos diz em Mateus 24.4-5, 11: “Acautelai-vos, que ninguém vos engane, porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. (…) E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos”. Fica claro que um dos sinais deste tempo é a proliferação de seitas e falsos ensinos, que atraem multidões, como Jesus nos avisou. Embora seja inevitável, cabe a você, professor, a tarefa sublime de ensinar as verdades eternas, cooperando para livrar seus alunos do erro e do emaranhado das seitas [2Tm 2.24-26].


1.2. Um chamado à santificação.

Ao depararmos com a revelação das profecias que se cumpriram, estão se cumprindo agora e as que ainda, brevemente, se cumprirão, temos uma eloquente e urgente chamada a uma vida de comunhão estreita com Deus. A santidade é o estilo de vida do verdadeiro cristão. Deus nos chamou para abandonar o pecado e viver em santidade [1Ts 4.7] e avisa ao cristão que sem santidade ninguém verá a Cristo [Hb 12.14]. No final do livro do Apocalipse há um importante alerta de Cristo à Sua Noiva para que permaneça em santidade [Ap 22.11].
* De acordo com Myer Pearlman: “A palavra Santo tem o sentido de SEPARAÇÃO quando o Deus santo separa alguém para seu serviço [At 13.2]. A santificação inclui a DEDICAÇÃO, a partir da separação do pecado e do mundo e a consagração à comunhão e serviço [1Co 6.19]. Significa também PURIFICAÇÃO, porque tudo que lhe é dedicado deve ser limpo [Hb 13.12]. Aqueles que são declarados santos e purificados devem ter uma vida de CONSAGRAÇÃO, ou seja, justa e santa continuamente [2Co 7.1]. Finalmente, a santificação significa SERVIÇO, porque a Igreja é o povo santo consagrado, adoradores que lhe prestam serviço [At 27.23].”


1.3. Uma exortação à evangelização.
Quando vemos tudo que está prestes a acontecer no mundo, lembramos das pessoas que ainda não tiveram um encontro vivo com Jesus. Nossos familiares, parentes, amigos, as vidas sem Cristo que caminham para o inferno, dos povos não alcançados e que precisam de alguém que aceite o desafio da obra missionária. A urgência exige atitudes práticas, tais como: convidar pessoas para o próximo culto; envolver-se ativamente na tarefa de ganhar almas para Cristo; culto doméstico e testemunhar de Cristo. A porta da graça está prestes a se fechar, o noivo logo vem [Mt 25.6].
* Segundo Oswald Smith: “Se o propósito de Deus é alcançar o mundo inteiro em missões, e o desejo de Deus é que todo homem O conheça, e o grande propósito do Senhor é que toda a Terra venha a Seu conhecimento, e você não está interessado em evangelismo e missões: há uma grande probabilidade de você nunca ter nascido de novo, ainda.”
*   Devemos estudar o Livro do Apocalipse pelo menos por três motivos: nos previne contra seitas e heresias; é um chamado à santificação; e uma exortação à evangelização.


2- ASPECTOS IMPORTANTES DO LIVRO
No estudo do livro do Apocalipse nos deparamos com algo singular nas Escrituras: a tríplice bem-aventurança para “aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas” [Ap 1.3]. Sendo sua mensagem tão urgente e importante, é necessário observar alguns aspectos gerais que darão ao nosso estudo um olhar diferente da mera especulação, mas nos levarão à edificação e crescimento espiritual em Cristo.


2.1. O número sete no Apocalipse.
O número sete aparece muito no livro do Apocalipse: sete cartas [Ap 1-3]; sete igrejas da Ásia [Ap 1-3]; sete promessas para aquele que vencer [Ap 1-3]; sete selos no livro do juízo das nações [Ap 5]; sete trombetas que anunciam o juízo [Ap 8-11]; sete castiçais de ouro [Ap 1]; sete anjos (pastores) das igrejas [Ap 1-3]; sete anjos celestiais [Ap 8-16]; sete espíritos de Deus [Ap 1.4; 4.5]; sete bem-aventuranças [Ap 1.3; 14.13; 16.15; 19.9; 20.6; 22.7, 14], dentre outros. Por trás do número sete, há sempre uma lição espiritual a ser aprendida no Apocalipse.
* Um exemplo disto está no capítulo 1.4 que fala dos “sete espíritos de Deus”. A Bíblia não está afirmando que a terceira pessoa da Trindade se manifesta em sete pessoas. O número sete aponta aqui para a múltipla e perfeita operação do Espírito Santo. Leia Isaías 11.2 e veja o que diz sobre o Espírito Santo. Acerca do número sete, Simon Kistemaker (Comentário do Novo Testamento, Apocalipse – Editora Cultura Cristã, p. 12) escreveu: “Uma das primeiras características do Apocalipse que o leitor percebe é seu emprego de números e o significado deles. É notável como o número sete predomina tanto explícita como implicitamente. Esse não deve ser interpretado literalmente, mas sim como uma ideia que expressa totalidade e integralidade.” Este mesmo autor menciona alguns textos onde encontramos o número sete sendo usado implicitamente: Apocalipse 5.12 (sete atributos em relação ao Cordeiro); 7.12 (sete atributos em relação a Deus).


2.2. A soberania e o plano divino.
Deus é soberano. Isto significa que Ele é o criador e mantenedor de todas as coisas: “Nele, digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade.” [Ef 1.11]. Sendo o Criador de tudo, Sua soberania se mostra no estabelecimento de Sua vontade sobre toda a criação. No livro do Apocalipse podemos ver Sua vontade sendo estabelecida de forma plena, irresistível e definitiva sobre todo o universo. Mas para os que servem a Cristo, Sua soberana vontade é um acalento, pois Seu plano de salvação é perfeito e é oferecido a todo aquele que crê em Jesus como seu Salvador e Senhor [Mc 16.16; Jo 7.38].
* O livro do Apocalipse não deve causar medo no cristão, mas edificação e a esperança da vida eterna. Afinal, foi Ele mesmo que nos prometeu: “Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós outros” [Jo 14.18]. Dicionário Wycliffe: “Outro aspecto importante desta doutrina é o exercício, por parte de Deus, da sua soberania sobre o destino eterno dos homens. O dom da vida eterna é a posse, por parte daqueles a quem Deus, antes da fundação do mundo, “predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade” [Ef 1.5]. A escolha de Deus daqueles que irão receber o dom da vida eterna não foi feita por uma soberania cega e arbitrária, mas por uma soberania que opera em conformidade com a sabedoria, com a santidade e com a justiça divina.”


2.3. Perigos ao lidar com o Apocalipse.
Ao estudarmos o livro do Apocalipse, é preciso ter em mente que para entender sua mensagem é necessário fazer uma conexão com outros livros e passagens bíblicas. Será necessário recorrermos a Daniel, Ezequiel, Zacarias, Malaquias, 1 e 2 Tessalonicenses, o sermão profético de Jesus em Mateus 24, 1 Coríntios 15 etc. Este método de estudo é lento, contínuo e trabalhoso, mas é desta forma que se evita interpretações particulares e errôneas da Palavra de Deus. É preciso também humildade em reconhecer que não sabemos tudo. Há coisas que Deus simplesmente não quis revelar: não sabemos quando será a data exata da vinda de Cristo [Mt 24.36]; embora a Bíblia descreva suas características, não conhecemos a identidade do Anticristo. Qualquer nome apontado como o Anticristo agora é apenas especulação; quem são as duas testemunhas de Apocalipse 11.3? Há quem aponte para Enoque e Elias, mas a Bíblia não diz quem são. O melhor nestes casos é ler Deuteronômio 29.29.
* A Visão de Patmos (Emprevan Editora – Orlando Boyer – p. 9): “Não há outro livro da Bíblia com promessa tão acentuada para aqueles que o leem [Ap 1.3; 22.7]. Concluímos, portanto, que o livro é essencialmente prático. Leia-o para saber o que revela acerca de Cristo. Leia-o para conhecer melhor a obra do Espírito Santo. Leia-o para apreciar melhor a salvação. Leia-o para ver a obra do sangue. Leia-o para contemplar as coisas do céu. Leia-o para se informar sobre os cultos e a adoração a Deus […].”
 No estudo do livro do Apocalipse nos deparamos com algo singular nas Escrituras: a tríplice bem-aventurança para “aqueles que lêem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas” [Ap 1.3].


3- UMA VISÃO PANOR MICA DO LIVRO
Uma análise panorâmica do Apocalipse se faz necessária, para se entender o livro e suas peculiaridades. Deve-se lembrar que a palavra que inicia a mensagem dada a João é “Revelação”, no grego Apokalupsis, que significa desvendar ou mostrar o que está oculto.


3.1. O local da revelação apocalíptica.

O local da revelação é a ilha de Patmos [Ap 1.9]. O nome significa “mortal” e aponta para o uso da ilha no tempo de João. Uma prisão para onde presos de alta periculosidade eram levados. João é enviado para uma ilha a cerca de 55 km da costa da Ásia Menor (atual Turquia), sem qualquer meio moderno de comunicação como temos hoje, sem navio ou qualquer direito. O local mais inóspito e isolado, contra toda a lógica, foi também o local onde João recebeu a maior revelação da sua vida. Assim mesmo Deus continua fazendo, transformando em nossas vidas o que certamente seria apenas derrota e fracasso em palco das maiores histórias de milagre e superação.
* Patmos é uma ilha rochosa e de características vulcânicas. 
Pela distância da costa, era uma verdadeira prisão sem muros. Segundo uma tradição preservada por Irineu, Eusébio, Jerônimo e outros, o exílio de João aconteceu perto de 96 d.C., no final do reinado de Domiciano. A tradição local ainda aponta a caverna onde João teria recebido a revelação para escrever o livro, chamada de Gruta do Apocalipse.


3.2. Sua mensagem abrangente.
Os evangelhos são basicamente uma mensagem ao pecador. Neles nos encontramos com a mensagem do Cristo que morreu e ressuscitou para nos salvar. As epístolas são uma mensagem doutrinária à Igreja de Cristo, onde aquele que serve a Deus é instruído a moldar a sua vida conforme os princípios divinos. Mas o Apocalipse possui uma mensagem abrangente e de alcance total e pleno. Neste momento, em que a humanidade se defronta com tantos acontecimentos que apontam para a consumação, temos no Apocalipse uma mensagem tríplice: Deus tem uma palavra para Israel, para os gentios e para a Igreja de Cristo.
* Para o mundo a mensagem é urgente e terrível, pois o Dia do Senhor se aproxima, onde Deus vai tratar com a humanidade, segundo as suas obras [Jl 2.1-2]. Para Israel, dor e sofrimento virão, mas Deus promete restaurar o seu povo que, finalmente, o reconhecerá como o seu Messias prometido [Zc 13.6]. Para a Igreja de Cristo a mensagem do Apocalipse é um bálsamo e alento, pois esperamos o arrebatamento da Igreja e estaremos para sempre com Cristo [Ap 3.10, 21].


3.3. O tema central do Apocalipse.
Assim como o sistema que vivemos é chamado de sistema solar, porque os planetas, cometas e asteroides, enfim, tudo gira em torno do sol, o tema central do livro do Apocalipse é Jesus, onde todos os capítulos e revelações giram em torno dEle. Encontramos o tema em Apocalipse 1.7: “Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém.”. O tema do Apocalipse é a iminente vinda do Rei dos reis. O Desejado das nações e o Cabeça da Igreja.
* Se não entendermos o livro a partir de seu tema, não entenderemos o Apocalipse. O livro se tornará uma mera busca por decifrar enigmas, símbolos e profecias. Perde seu objetivo de edificação para a Igreja de Cristo e se tornará uma fonte de polêmicas e discussões teológicas intermináveis. O tema do livro é a volta de Cristo para vencer o Anticristo e seus confederados e estabelecer Seu Reino mundial, a partir de Jerusalém.

* Uma análise panorâmica do Apocalipse se faz necessária, para se entender o livro e suas peculiaridades.



CONCLUSÃO
Nesta lição, vimos que o Apocalipse é fundamental para entendermos este tempo em que vivemos. A mensagem de Cristo à Sua Igreja deve levar o cristão a estar preparado para a volta repentina e iminente do Noivo.
Autor/Pastor William Barros.
Fonte/Crédito Editora Betel.
Vídeos aulas:
Endereço e crédito na descrição dos vídeos:


ATIVIDADE INTERATIVA
1. O que é o Apocalipse?
R. Quanto ao conteúdo, o Apocalipse é revelação. Se lhe considerarmos a mensagem, é profecia.

2. Quem o escreveu?
R. João, o filho de Zebedeu.

3. Quando e em que lugar foi escrito?
R. Entre 90 e 96 d.C, na Ilha de Patmos.

4. Cite os objetivos do Apocalipse.
R. Corrigir as distorções doutrinárias; consolar os santos perseguidos; mostrar aos santos o que haveria de acontecer nos últimos dias e alertamos da urgência da vinda do Senhor.

5. Por que devemos ler o Apocalipse?
R. Para que o ouçamos e sejamos bem-aventurados.
Crédito atividade/Pastor Claudionor de Andrade.


Adultos: Lições Bíblicas, Dinâmicas, Subsidios, Pré - aulas: Arquivo
Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.
Seja imitador de Deus

30 de março de 2022

Plano de Aula Bíblica Adultos/ Cpad – Lição 01: O Sermão do Monte: o caráter do Reino de Deus

✋ A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.
👉 Vejam estas sugestões abaixo:
✍️ Apresentem o título da lição: O Sermão do Monte: o caráter do Reino de Deus
Esses materiais vão te auxiliar no preparo da aula.
Antes de dar esta aula pesquise. O conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação da vida de seus alunos e isso é importante. procure ser criativo na exposição da aula.


A AULA VAI COMEÇAR
PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
Vivemos uma degradação de valores em nossa sociedade.
Por isso, neste trimestre, tem o privilégio de estudar os valores do Reino de Deus revelados no Sermão do Monte. O pastor Osiel Gomes, escritor, conferencista e líder da AD em Tirirical (São Luís/MA) é o comentarista deste trimestre . Ele nos ajudará a compreender a relevância do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo nos dias atuais.

2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Analisar a estrutura do Sermão do Monte;
II) Correlacionar as bem -aventuranças com o caráter cristão;
III) Afirmar a bem-aventurança do cristão.

B) Motivação:
Qual é a visão de mundo que fundamenta a vida do seu aluno? Ele toma decisões no mundo com base em qual ética? Uma ética materialista, mundana? Ou com base na ética do Reino de Deus, conforme revelada no Sermão do Monte?

C) Sugestão de Método:
Sugerimos que enriqueça a aula por meio de exemplos positivos de cristãos que buscaram viver pelo menos uma das oito bem-aventuranças do Sermão do Monte. O exemplo pode ser dado por meio de uma pessoa da própria igreja local, ou de notícias, livros etc.

3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação:
Sugerimos que ao final da aula, você faça um momento de meditação e oração.
À luz das bem-aventuranças estudadas em aula, leve os alunos a meditar sobre a própria conduta e a suplicar a Deus a graça de viver as bem-aventuranças do Sermão do Monte.

•Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.
· Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.
· Ore com sua turma por sua aula. Se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.

💨 Trabalhem os pontos levantados na lição sempre de forma participativa e contextualizada.
👇
Tenham uma excelente e produtiva aula!

TEXTO ÁUREO
  Mateus 5.11
Bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem , e, mentindo, disserem todo mal contra vós, por minha causa.


VERDADE PRÁTICA
O Sermão do Monte revela a ética do Reino de Deus que forma o caráter do cristão. Para quem deseja ser chamado discípulo de Jesus, não há alternativa senão praticá-lo.


  LEITURA DIÁRIA
Segunda – Mt 7.28; Lc 6.17
Um sermão para quem segue Jesus com sinceridade

Terça – 2 Co 5.17
Um sermão para quem nasceu de novo

Quarta – Ap 1.3; 14.13; 22.17
Um sermão que nos permite desfrutar da felicidade divina

Quinta – Mt 5.3; 12 .28 ; Mt 7.21,22
Aspectos presentes e futuros do Reino de Deus

Sexta – Mt 3.8-10
É preciso viver as beatitudes espirituais na vida cristã

Sábado – Gl 2.20; Fp 3.7,8; Rm 12.2
É preciso renunciar o “eu carne” e acolher o “eu espiritual”


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
  Mateus 5.1-12
1- Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos;
2- e , abrindo a boca, os ensinava, dizendo:
3- Bem -aventurados os pobres d e espírito, porque deles é o Reino dos céus;
4- Bem -aventurados os que choram, porque eles serão consolados;
5- Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;
6- Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;
7- Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;
8- Bem -aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;
9- Bem -aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;
10- Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus;
11- Bem -aventurados sois vós quando vos injuriarem , e perseguirem , e, mentindo, disserem todo mal contra vós, por minha causa.
12- Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.

Harpa Cristã: 126
Harpa Cristã: 131
Harpa Cristã: 232


INTRODUÇÃO
O tema deste trimestre é o Sermão do Monte, ou Sermão da Montanha. Considerado a alma do Evangelho, o ensino que Jesus transmitiu no monte se destaca pela sua dimensão prática e revela a essência de um verdadeiro seguidor de Cristo. Ao longo do trimestre, veremos que o Sermão do Monte traz um ensinamento que, em um primeiro instante, volta-se plenamente para Deus; e, noutro, revela o lado ético do divino reino: amar o próximo. Esses dois momentos perfazem os pilares da vida cristã (Mt 22.37,39). Assim, o Sermão do Monte é um convite para praticar o que Jesus ensinou.


Palavra-Chave:
BEATITUDE


I- A ESTRUTURA DO SERMÃO DO MONTE
1- Por que Sermão do Monte?
A introdução do capítulo 5 de Mateus (os dois primeiros versículos) anuncia o título do Sermão do Monte. De acordo com Mateus 8.1,5 e Lucas 7.1 é admissível que esse monte estivesse perto de Cafarnaum. Geograficamente, diz-se que ele estava situado a 6,5 quilômetros a oeste do Mar da Galileia e 13 quilômetros a sudeste de Cafarnaum. No monte do sermão, nosso Senhor assentou que ensinou aos seus discípulos.


2- A estrutura do Sermão do Monte.
Para alguns estudiosos, o Sermão do Monte se fundamenta na narrativa que começa em Mateus 1.4-16. O desdobramento dela envolve a genealogia de Jesus e os sete cumprimentos proféticos que aparecem nesse Evangelho:
1) Emanuel (1.23);
2) Nascimento em Belém (2.6);
3) O chamado do Egito (2.15);
4) O choro de Raquel (2.18);
5) Chamado de Nazareno (2.23);
6) João Batista: uma voz no deserto (3 -3);
7 ) Uma grande luz (4.14-16).

Assim, toda essa estrutura precede os cinco grandes discursos do Sermão do Monte:
1) As Bem-Aventuranças (5.3-12);
2) Sal e luz (5.13-16);
3) Jesus é o cumprimento da Lei (5.17-4 8 );
4) Os atos de justiça (6 .1-18 );
5) Declarações de sabedoria (6.19-7.27).
Como um desdobramento em toda narrativa messiânica do evangelista Mateus, o Sermão do Monte deve ser compreendido e valorizado a partir da autoridade e a messianidade de Jesus para chamar pessoas a viver uma vida nova no Reino de Deus.


3- A quem se destina o Sermão do Monte?

Os ensinos do Sermão do Monte podem ser considerados os princípios esboçados por Cristo , que revelam a verdadeira característica do seu reino messiânico. A princípio, podemos dizer que o Sermão do Monte foi direcionado aos discípulos (Lc 6.20), mas também à boa parte da multidão que o ouvia (Mt 7.28; Lc 6.17). Por tanto , o Sermão do Monte é destinado a todo crente que nasceu de novo (2 Co 5.17).


SINOPSE I
O Sermão do Monte está estruturado em cinco grandes discursos proferidos por Jesus Cristo e tem como público-alvo todos os crentes que nasceu de novo.


Para exemplificar as Bem-aventuranças, apliquem a dinâmica “Caixa da Felicidade”.
Dinâmica: Caixa da Felicidade
Objetivos:
Estudar sobre as Bem-aventuranças.
Refletir sobre a felicidade passageira e a espiritual.
Material:
- Digitar estas 08 frases:

Bem-aventurado os pobres de espírito

Bem-aventurado os que choram

Bem-aventurado os humildes

Bem-aventurado os que têm fome e sede de fazer a vontade de Deus

Bem-aventurado os misericordiosos

Bem-aventurado os puros de coração

Bem-aventurado os pacificadores

Bem-aventurado os perseguidos por causa de Cristo.

- 01 caixa com tampa com o nome Caixa da Felicidade.

- Papéis ofício branco ou colorido

- 01 coleção de lápis hidrocor

- 01 tubo de cola

- 01 tesoura

- 01 rolo de fita adesiva

Procedimento:
- Apresentem a Caixa da Felicidade.

- Falem: Nela contém formas de felicidade. Vamos conhecer agora algumas destas maneiras de ser feliz.

- Então, peçam para que os alunos falem sobre momentos que eles se sentiram mais felizes.

Aguardem os relatos e depois escrevam de forma resumida ou mesmo em uma frase ou palavra que representem estes momentos felizes.

Colem estas frases e/ou palavras na tampa da caixa(parte exterior).

- Perguntem: Estes momentos de felicidade, que vocês citaram, como eles podem ser classificados, isto é, eles são do aspecto material ou espiritual?

Observem as respostas. Certamente a maioria vai estar no campo material.

- Agora, precisamos abrir a Caixa da Felicidade!

- Então, peçam para que um aluno abra a caixa e retire o primeiro papel e leia para a turma o que está escrito nele: OS BEM-AVENTURADOS.

- Falem: No sermão, Jesus apresenta as Bem-aventuranças. Mas o que significa esta palavra?

Observem as respostas dos alunos e falem que no dicionário Michaelis significa: feliz.

Depois, falem: A palavra "bem-aventurado” significa: Pessoa muito feliz.

- Agora, Falem: Vamos conhecer quem são as pessoas bem-aventuradas, felizes? Para isto, peçam para que um aluno por vez tire um papel da caixa e leia para turma.

Depois, coloquem no quadro cada expressão e falem: Aqui temos os bem-aventurados. Mas, por que eles são bem-aventurados, felizes?

Estas explicações para cada bem-aventurança devem ser acompanhadas da leitura bíblica de Mateus 5.3 a 12, para que seja lida a complementação do versículo. Procurem utilizar uma linguagem simples e mais próxima da realidade dos seus alunos, de forma que seus alunos compreendam o real significado delas.

- Perguntem: Em que se fundamenta a felicidade apresenta por Jesus? Em bens materiais ou espirituais? Como podemos encontrá-la?

Aguardem as respostas. Elas convergirão para o aspecto espiritual.

- Para concluir, falem: Vamos pensar um pouco sobre esta questão: Por que as bem-aventuranças estavam dentro da caixa?

Aguardem as respostas.
Depois falem: isto nos remete a algo interior, espiritual e que deve ser guardado com cuidado, no sentido de ser preservado para que não se perca o foco da felicidade, que encontramos somente em Jesus.
Por Sulamita Macedo.
Fonte da dinâmica por Sulamita Macedo: Blogatitudedeaprendizblogspot.com


II- AS BEM-AVENTURANÇAS E O CARÁTER DOS FILHOS DE DEUS
1– O que são as Bem-Aventuranças ?
A expressão “bem-aventurados” é um adjetivo plural grego, makarioi, que significa “felizes”. Essa expressão trata das qualidades presentes na vida dos que dependem de Deus, que estão sob seu domínio e soberania e seguem a Jesus com sinceridade. Ela ainda se refere tanto ao presente quanto ao futuro. Nesse sentido, o salvo está consciente das promessas divinas para o futuro, a fim de que viva piedosamente em Cristo e desenvolver as virtudes presentes no Sermão do Monte. Assim , nas palavras de nosso Senhor (Mt 5.1-11), as bem-aventuranças são o resultado da fidelidade do crente a Deus que, em qualquer circunstância, perseverar no caminho e, com isso, participa das bênçãos divinas da salvação (Ap 1.3; 14.13; 22.17).


2- O Reino de Deus e seu caráter.
No Evangelho de Mateus identificamos a chegada do Reino de Deus e a pregação de Jesus a respeito do Evangelho do Reino (3.2; 4.17,23). Mas o que seria o Reino de Deus? Na Bíblia, o Reino de Deus é comparado a uma semente, a qual se desenvolve ao longo do tempo (Mc 4.26-29), de modo que podemos falar a respeito de um Reino presente (Mt 5.3; 12.28; 19.14) e de um futuro (Mt 7.21,22; 25.34).
A expressão Reino de Deus declara a soberania, reinado e governo de Deus atuando em tudo. Podemos ainda destacar pelo menos quatro conceitos que se referem a essa expressão na Bíblia:
a) O Reino no coração.
Um reinado que ocorre dentro do coração da pessoa que se rende à soberania de Deus (Lc 17.21).

b) A chegada do Reino como salvação.
Quando a pessoa passa pela experiência salvífica, desfruta de bênçãos, tanto espirituais quanto materiais, reconhece e obedece ao grande Rei (Mc 10.25,26).

c) Igreja: a expressão do Reino de Deus.

Constituída de pessoas com o coração regenerado é transformado e que, por isso, reconhecem Deus como soberano, a Igreja é vista como a expressão do Reino de Deus (Mt 16.17-19). d) Toda a Criação e a volta do Senhor. A imagem bíblica do governo de nosso Senhor, em que o universo será redimido e, posteriormente, haverá novo céu e nova terra, traz consigo a dimensão do Reino de Deus (Rm 8.22,23; Ap 20.6; 21.1).


3- Os súditos do Reino de Deus.
A primeira seção do Sermão do Monte (5 .1-12) destaca oito qualidades que formam o caráter dos súditos do Reino de Deus:
1) O quebrantamento;
2) O choro;
3) A mansidão;
4) A retidão (justiça);
5) A misericórdia;
6) A pureza;
7) A pacificação;
8) A perseguição por causa dos valores do Reino.
Logo, espera-se que os filhos de Deus manifestem essas qualidades espirituais na vida cristã pois, sem elas, não poderemos participar do reinado divino (Mt 3.8-10). Portanto, ao praticar essas qualidades do Reino, seremos chamados de “bem -aventurados”, isto é, verdadeiramente felizes.


SINOPSE II
Cada bem-aventurança é um traço do caráter de quem vive os valores do Reino de Deus.


AUXÍLIO TEOLÓGICOO 
Segredo da Felicidade
“A expressão ‘bem-aventurado’ oferece a chave para a verdadeira felicidade oferecida pelo Mestre. A palavra, no original grego, significa a bênção divina em contraste com a felicidade humana. Esta bem-aventurança descreve o estado de vidas em retidão: aqueles humildes, mansos, misericordiosos, puros de coração e pacíficos. Jesus ensina não depender da felicidade por Ele oferecida do que temos ou fazemos, mas do que somos; e não pode ser importada, mas precisa nascer da alma. O mundo tem o seu próprio conceito de bem-aventurança, onde feliz é o homem forte, rico, popular e satisfeito consigo mesmo. Quando Jesus anunciou seu segredo, aquelas palavras soaram de forma estranha a muitas pessoas, pois descreviam um modo de viver que lhes parecia impraticável” (PEARLMAN , Myer. Mateus: O Evangelho do Grande Rei. 5.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.30).


III- SOMOS BEM-AVENTURADOS
1- A beatitude na vida dos salvos.
Salvo em Cristo, o seguidor de Jesus vive a beatitude (isto é, estado permanente de perfeita satisfação e plenitude; estado de felicidade e serenidade) do Sermão do Monte de maneira bem-aventurada. Isso ocorre porque o discípulo de Jesus desfruta do favor de Deus e manifesta atitudes que mostram coerência com a ética do Reino de Deus: humildade, mansidão, retidão, misericórdia, pureza, pacificação, disposição para o perdão (Mt 5.1-12). É possível todo crente agir por meio dessas atitudes, pois quem passou pela experiência da salvação é transformado interiormente pela Palavra de Deus (Hb 4.12).


2- A prova de que o cristão é bem-aventurado.

O cristão que pratica as oito beatitudes do Sermão do Monte domina o “eu carnal”, vive em Cristo, entra numa nova dimensão espiritual e vive a bondade de Deus (G12.20; Fp 3.7,8 ; Rm 12.2). Assim, no Sermão do Monte, Jesus Cristo ensina que a verdadeira felicidade nada tem a ver com o que o homem moderno deseja: dinheiro , ambição e poder. A felicidade bíblica se revela em quem ama o seu inimigo, bendiz o que maldiz, faz o bem ao que o odeia e orai pelos que o maltratam e perseguem (Mt 5.44 )


SINOPSE III
O Sermão do Monte esclarece que as bem-aventuranças são a verdadeira felicidade para quem nasceu de novo.


AUXÍLIO VIDA CRISTÃ
“DONO DA MANEIRA COMO PENSAMOS
Como cristãos, temos de entregar a mente de forma que Jesus se torne o dono do modo como pensamos os. Mas entregar a mente não significa que paramos de pensar. Nada disso. Os cristãos podem e devem estar entre as pessoas mais lógicas, racionais e intelectualmente curiosas do mundo. Lembre de que Deus criou a mente, e ele espera que a usem os no máximo das nossas habilidades! […] Entregar a mente para Cristo significa escolher Jesus como mentor ou mestre. Significa confiar na sua sabedoria com o guia para a vida. Significa confiar que o modo como Ele entende e tornar entendível o mundo é verdade, preciso e suficiente. Se você escolhe crer no que Jesus crê, ordenar a vida de acordo com os princípios que Ele ensina e oferecer a vida a serviço dEle, você está entregando a mente a Cristo” (TOLER, Stan. Repense a Vida: Uma Dieta Incomparável para Renovar a Mente. 1°.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.26).


CONCLUSÃO
O Sermão do Monte é a base ética do Reino de Deus. Nele, constatamos o lado divino de uma atitude amorosa do cristão para com Deus, bem como para com o próximo. Se cada crente fizesse do Sermão do Monte o seu norte ético de vida, as polêmicas não teriam lugar entre nós, não haveria espaço para meras opiniões intelectuais, visto que o propósito deste sermão é que cada crente seja como Deus quer que ele seja.


REVISANDO O CONTEÚDO
1- O que a introdução do capítulo 5 de Mateus anuncia?
R. A introdução do capítulo 5 de Mateus (os dois primeiros versículos) anuncia o título do Sermão do Monte.



2- Como podemos considerar os ensinos do Sermão do Monte? R. Os ensinos do Sermão do Monte podem ser considerados princípios esboçados por Cristo que revelam a verdadeira característica do seu reino messiânico.



3– Qual o significado da expressão “Bem-aventurados?
R. A expressão “bem-aventurados” é um adjetivo plural grego, makarioi, que significa “felizes”. Essa expressão trata das qualidades presentes na vida dos que dependem de Deus, estão sob seu domínio e soberania e seguem a Jesus com sinceridade.



4- O que podemos identificar no Evangelho de Mateus?
R. No Evangelho de Mateus identificamos a chegada do Reino de Deus e a pregação de Jesus a respeito do Evangelho do Reino (3.2; 417,23).



5- Com o que o Reino de Deus é comparado na Bíblia?
R. Na Bíblia, o Reino de Deus é comparado a uma semente, a qual se desenvolve ao longo do tempo (Mc 4.26-29), de modo que podemos falar a respeito de um Reino presente (Mt 5.3; 12.28; 19.14) e de um futuro (Mt 7-21,22 ; 25.34).


VOCABULÁRIO
Intelectiva: relativo ao intelecto, à inteligência; intelectual, mental.
Comentarista: Osiel Gomes
2° Trimestre De 2022 | CPAD – Adultos – Tema do Trimestre: OS VALORES DO REINO DE DEUS – A relevância do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo.




Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.
Seja imitador de Deus