23 de setembro de 2021

Aula Bíblica Jovens Conectar+ Lição 13: O Tabernáculo e as Festas anuais

* A paz do Senhor.
* Vejam estas sugestões:
👉 Apresentem o título da lição, O Tabernáculo e as Festas anuais
Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.
Tenham uma excelente aula!

LEITURA DIÁRIA
Segunda Lv 23:37
- As solenidades envolvem sacrifícios.

Terça 1Co 5:7
- Jesus é a nossa Páscoa.

Quarta Sl 100:1
- Celebrando a Deus.

Quinta Is 1.11-15
- Deus repreende o povo quanto às festas.

Sexta Fp 4:4
- Regozijando no Senhor.

Sábado 1Co 11:23-29
- A Ceia do Senhor.



Versículo do dia
  Êxodo 12.14
E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao Senhor, nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo.


Verdade aplicada
As Festas eram celebrações à bondade e fidelidade de Deus.


Objetivos da lição
👉 Conceituar as Festas anuais e seu contexto em Israel;
👉 Conhecer o momento histórico das Festas;
👉 Destacar a importância destas Festas no meio do povo.


🙏
Motivos de Oração
Que possamos ser gratos, celebrando ao Senhor pelos enésimos benefícios que nos tem feito.


Introdução
Os hebreus celebravam várias festas sagradas, no decorrer do ano, instituídas pelo próprio Deus, as quais denominavam de "santas convocações". Nesta lição, estudaremos algumas delas, mostrando o grande propósito de Deus através das Festas anuais.


PONTO DE PARTIDA:
Cada festividade tinha um significado na vida do povo


1 - AS FESTAS EM SRAEL
A expressão hebraica traduzida por "festa", tem dois significado básicos. A primeira é "uma ocasião assinalada" e a outra é "regozijo". Em regra geral, as festas envolviam um ou mais dias em que os hebreus suspendiam seus trabalhos para celebrarem ao Senhor.


1.1. O objetivo das Festas
As santas convocações não eram apenas para festejar e ajuntar pessoas, mas também para que os israelitas meditassem sobre a bondade, providência e fidelidade de Deus. As Festas estavam ligadas à agricultura ou a algum acontecimento em que Deus tivesse livrado Seu povo, por isso as festas eram um momento de celebração quando verdades eram reiteradas e convicções lembradas. Algumas destas festas teriam que ser observadas perpetuamente como a festa da Páscoa (Ex 12:14). Deus não queria que o povo se esquecesse de sua história de milagres e intervenções divinas, por isto requisitou as festas para que servissem de lembretes.


1.2. As Festas revelavam o Deus de Israel
Desde que os hebreus viviam no Egito, o propósito de Deus sempre foi tê-los como propriedade exclusiva, pois Deus exige primazia e, conforme diz o texto sagrado, o Espírito que em nós habita tem ciúmes (Tg 4:5). A festa da Páscoa, por exemplo, mostra um Deus libertador; A festa do Tabernáculo apontava para o fiel provedor nas peregrinações. As demais nações precisavam olhar para Israel e, assim, serem impactadas com sua liturgia; exaltando ao único e verdadeiro Deus. Vale salientar também que estas festas serviam para que os próprios pais reforçassem na mente e no coração de seus filhos sobre o caráter do Deus tremendo (Ex 13:8) As gerações precisam aprender sobre a bondade e a fidelidade de Deus.


Refletindo
As primícias de nossa renda mostram a gratidão de nosso coração para com Deus. Pr Davi Nacif


2 - A FESTA DA PÁSCOA
A Páscoa seria comemorada por estatuto perpétuo, pois tem um grande significado para a nação, A expressão "Páscoa", pode ser traduzida como " passar por cima", em alusão ao dia em que o anjo passou por cima das casas com umbrais marcados com o sangue de cordeiro. Momento este também que marca a saída do povo do Egito.


2.1. O cordeiro, ervas amargas e pães asmos
Na noite que antecedeu a saída do povo do Egito, foi celebrada a primeira Páscoa, quando Deus determinou que fosse imolado um cordeiro. O sangue do animal deveria ser passado na verga das portas e sua carne assada para a degustação (Ex 12:7-8), acompanhada com ervas amargas e pães asmos. É notório que Deus estava cravando verdades na mente de Seu povo, pois o cordeiro apontava para Cristo, que por Seu sangue nos guardaria da condenação mortal do pecado. As ervas amargas, além de representar os momentos de humilhação e escravidão, apontavam para o arrependimento, que precisam fazer parte da nossa vida cúltica. Os pães asmos ou sem fermento demonstravam que a nossa vida com Deus deve ser limpa, ao mesmo tempo em que apresenta Jesus como o verdadeiro pão vivo que desceu do céu (Jo 6.51).


2.2. A Páscoa e a Igreja
Foi justamente durante a festa da Páscoa que Jesus Cristo morreu na cruz do Calvário, sedo Ele mesmo o Cordeiro pascal (1Co 5:7). Na noite da quinta-feira, Jesus reúne-se com Seus discípulos e institui a Santa Ceia, caracterizado por um encontro de comunhão, instrução e reflexão sobre as responsabilidades da Nova Aliança, que seria firmada na cruz. Neste evento com os doze, Jesus estabelece o pão e o vinho como símbolo da Nova Aliança. Jesus foi explícito ao dizer "O pão é meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim" (Lc 22:19). O seu corpo seria dilacerado pelo açoite dos verdugos, portanto precisamos encarar com seriedade o pacto. O outro elemento é o sangue e Jesus diz: Este é o cálice do Novo Testamento no meu sangue, que é derramado por vós" (Lc 22;20).


3 - A FESTA DO TABERNÁCULO E DE PENTECOSTES
É certo que existem mais Festas, porém falaremos destas principais, para que possamos entender o grande propósito de Deus em reforçar na mente do povo Sua providência; gerando assim um relacionamento baseado na gratidão e na reverência.


3.1. A Festa do Tabernáculo
Esta era a maior Festa de Israel e durava oito dias. Esta Festa era para lembrar que o povo havia sido estrangeiro e peregrino na terra e que as mãos de Deus os haviam guiado de forma sobrenatural. Durante quarenta anos de caminhada em pleno deserto, as roupas e os sapatos não envelheceram (Dt 29:5). Percebemos a nuvem de dia e a coluna de fogo de noite. guiando e livrando o povo das adversidades. Tudo isto deveria ser lembrado, além, é claro, do maná e das codornizes que Deus fizera aparecer em pleno deserto, para que o povo se alimentasse. Nesta Festa, o povo cumpria os votos com ofertas voluntárias de agradecimentos feitos durante o ano (Lv 23:38).


3.2. O Pentecostes
A própria expressão Pentecostes já diz que era uma Festa que deveria ser realizada cinquenta dias depois da Páscoa. Esta festa também conhecida como Festa das Semanas (Ex 34:22). Esta festividade objetivava agradecer a Deus pela colheita e, ao mesmo tempo, oferecer a próxima colheita como primícias a Deus. A Festa de Pentecostes era considerada a segunda celebração mais importante estabelecida por Deus. Seu ritual básico era se apresentar ante ao Senhor, reconhecendo-O como sustentador. Existe uma recomendação bíblica que diz: "Honra ao Senhor com a tua fazenda e com as primícias de toda tua renda, e se encherão os teus celeiros abundantemente, e transbordarão de mosto os teus lagares" (Pv 3:9-10).


👉 Deus tinha uma preocupação com as gerações futuras e queria que eles conhecessem o verdadeiro Deus de Abraão, Deus de Isaque e Deus de Jacó. Um exemplo claro disto eram as Festas e seus significados. Vejamos três festas não citadas na lição: Lua Nova ou Festa das Trombetas (Lv 23:23-25) - No começo de cada mês sempre tocava trombeta a qual se chamava Lua Nova (Nm 10:10). O motivo da festa era anunciar o começo do ano civil; preparando o povo para o apogeu das observâncias religiosas. Dia da Expiação (Lv 23:16-32) Acontecia no sétimo mês que é o Tisri, era a coroa e o ponto culminante de todo o sistema de sacrifícios. Neste dia, o sumo sacerdote reunia todos os pecados de Israel e confessava-os a Deus, pedindo perdão. O povo não podia trabalhar, mas sim afligir suas almas com jejuns, demonstrando com isso humildade e tristeza por ter pecado. O Ano Sabático - Este seria um ano de descanso - os israelitas não poderiam semear seus campos, e tudo quanto colhessem naquele ano teria que ser compartilhado pelo proprietário, pelos servos, pelos estrangeiros e até pelos animais. Os credores eram instruídos a cancelar suas dívidas acumuladas nos seis anos que antecediam o ano sabático. Os escravos também deveriam ser emancipados, trazendo assim à memória do povo o tempo em que o Senhor os resgatara da terra da servidão.


CONCLUSÃO
As Festas do povo hebreu eram momentos de encontros que proporcionavam o enaltecimento a Deus, bem como a propagação do Seu caráter e atributo às gerações posteriores.

👉 Pouco se fala da oferta de primícias, talvez seja por falta de conhecimento. A oferta de primícias é bíblica e consiste em trazer ou dedicar a Deus o primeiro dia de trabalho. Para os judeus, ao santificarem as primícias da renda, estariam santificando todo o restante da renda que ficava com eles.

👉 As nossas assembleias solenes precisam ter propósito de gratidão e afirmação de nossa exclusividade com Deus.


  
Pré - aula:
Endereço e crédito na descrição dos vídeos:




As imagens que retiramos da Internet são utilizadas sem fins lucrativos, apenas para ilustrações.
Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.

Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.
  

Nenhum comentário:

Postar um comentário