* A paz do Senhor
* Vejam estas sugestões:
* Apresentem o título da lição 11: Jesus Cristo é poderoso para solucionar problemas extremos
Lição:
TEXTO ÁUREO
Marcos 4.41
Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.
TEXTO ÁUREO
Marcos 4.41
E sentiram um grande temor e diziam uns aos outros: Mas quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?
VERDADE APLICADA
Não devemos temer nada, pois Jesus é suficientemente poderoso para nos fazer vitoriosos.
👉 Apresentar o poder de Jesus sobre as forças do mal.
👉 Mostrar que Jesus não mudou.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
👉 Apresentar o poder de Jesus sobre as forças da natureza.👉 Apresentar o poder de Jesus sobre as forças do mal.
👉 Mostrar que Jesus não mudou.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
Marcos 4. 35-39 35 E, naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes: Passemos para a outra banda.
36 E eles, deixando a multidão, o levaram consigo, assim como estava, no barco; e havia também com ele outros barquinhos.
37 E levantou-se grande temporal de vento, e subiam as ondas por cima do barco, de maneira que já se enchia.
38 E ele estava na popa dormindo sobre uma almofada; e despertaram-no, dizendo-lhe: Mestre, não se te dá que pereçamos?
39 E ele, despertando, repreendeu o vento, e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança.
LEITURAS COMPLEMENTARES
Segunda Mt 12:29
Terça Mc 5:1-13
Quarta Mc 5:14-20
Quinta Lc 8:22-25
Sexta Cl 2:15
Sábado Hb 2:14
Harpa Cristã: 467
1 - O Poder de Jesus sobre as Tempestades
Quando Jesus repreendeu a tempestade no Mar da Galileia, os discípulos ainda estavam crescendo no conhecimento acerca dEle [Mc 4:41]. As tempestades da vida servem para que reconheçamos a ação e o poder de Jesus sobre as adversidades.
1.1. A ordem de Jesus
Em Marcos 4:35, Jesus dá uma ordem direta aos Seus discípulos para irem à outra margem do Mar da Galileia. Henri Daniel-Rops afirma: “Não raro, no Mar da Galileia ocorria tempestades, no inverno, o vento qadim, frio e seco, que torna o ar claro como cristal, baixando a temperatura cerca de 18º numa só rajada, provoca uma espécie de redemoinho quando sopra sobre o mar, denotando a dificuldade em ultrapassá-lo”. Os discípulos obedeceram a ordem do Mestre, mas isso não os isentou de passar por uma tempestade. Assim também é a vida do crente, muitas vezes, ao seguir Jesus passaremos pela tempestade, mas a grande diferença é que não estaremos sozinhos, Ele está conosco no barco da nossa vida.
👉 O verdadeiro discípulo obedece a Palavra de Jesus. Passar para a outra margem do Mar da Galileia era uma aventura e tanto na Palestina do século I, onde não existiam ferramentas de orientação e navegação eficientes como temos atualmente. Eles estavam cientes do perigo que poderiam enfrentar, mas, com Jesus no barco, o que pode dar de errado? Com Jesus no barco, as ondas podem até se levantar, o vento pode até soprar, mas todos esses se curvam diante da majestade e do poderio daquele que criou o vento e o mar.
1.2. Jesus também estava no barco
Mesmo com a presença de Jesus no barco, os discípulos não estavam isentos de enfrentar uma grande tempestade. Nas Escrituras, as águas, muitas vezes, simbolizam a morte (o batismo reflete isso – Romanos 6:4), logo, o mar aqui representa o caos primordial que tenta destruir a criação de Deus. O mar também representa a adversidade e o perigo (Israel passou pelo Mar Vermelho – Êxodo 14:16). Na passagem, o mar e o vento se opõem veementemente ao barco dos discípulos, a vida deles está em risco. Jesus nos prometeu que estaria conosco até a consumação dos séculos [Mt 28:20], mas também disse que no mundo teríamos aflições [Jo 16.33].
👉 Cassio Murilo Rosa da Silva:
37 E levantou-se grande temporal de vento, e subiam as ondas por cima do barco, de maneira que já se enchia.
38 E ele estava na popa dormindo sobre uma almofada; e despertaram-no, dizendo-lhe: Mestre, não se te dá que pereçamos?
39 E ele, despertando, repreendeu o vento, e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança.
LEITURAS COMPLEMENTARES
Segunda Mt 12:29
- Jesus é aquele que amarra o valente.
Terça Mc 5:1-13
- Jesus exerce autoridade sobre os demônios.
Quarta Mc 5:14-20
- Um homem endemoniado é liberto.
Quinta Lc 8:22-25
- Jesus acalma a tempestade.
Sexta Cl 2:15
- Jesus despojou todo principado e potestade.
Sábado Hb 2:14
Harpa Cristã: 33
Harpa Cristã: 467
Harpa Cristã: 578
🙏
Motivos de Oração
Ore para que Deus nos dê força diante das provações.INTRODUÇÃO
Seja qual for a adversidade que aparecer diante do nosso caminho, Jesus tem poder sobre tudo e sobre todos. Basta a cada um de nós confiar nEle.
PONTO DE PARTIDA:
Jesus repreende as tempestades.
1 - O Poder de Jesus sobre as Tempestades
Quando Jesus repreendeu a tempestade no Mar da Galileia, os discípulos ainda estavam crescendo no conhecimento acerca dEle [Mc 4:41]. As tempestades da vida servem para que reconheçamos a ação e o poder de Jesus sobre as adversidades.
1.1. A ordem de Jesus
Em Marcos 4:35, Jesus dá uma ordem direta aos Seus discípulos para irem à outra margem do Mar da Galileia. Henri Daniel-Rops afirma: “Não raro, no Mar da Galileia ocorria tempestades, no inverno, o vento qadim, frio e seco, que torna o ar claro como cristal, baixando a temperatura cerca de 18º numa só rajada, provoca uma espécie de redemoinho quando sopra sobre o mar, denotando a dificuldade em ultrapassá-lo”. Os discípulos obedeceram a ordem do Mestre, mas isso não os isentou de passar por uma tempestade. Assim também é a vida do crente, muitas vezes, ao seguir Jesus passaremos pela tempestade, mas a grande diferença é que não estaremos sozinhos, Ele está conosco no barco da nossa vida.
👉 O verdadeiro discípulo obedece a Palavra de Jesus. Passar para a outra margem do Mar da Galileia era uma aventura e tanto na Palestina do século I, onde não existiam ferramentas de orientação e navegação eficientes como temos atualmente. Eles estavam cientes do perigo que poderiam enfrentar, mas, com Jesus no barco, o que pode dar de errado? Com Jesus no barco, as ondas podem até se levantar, o vento pode até soprar, mas todos esses se curvam diante da majestade e do poderio daquele que criou o vento e o mar.
1.2. Jesus também estava no barco
Mesmo com a presença de Jesus no barco, os discípulos não estavam isentos de enfrentar uma grande tempestade. Nas Escrituras, as águas, muitas vezes, simbolizam a morte (o batismo reflete isso – Romanos 6:4), logo, o mar aqui representa o caos primordial que tenta destruir a criação de Deus. O mar também representa a adversidade e o perigo (Israel passou pelo Mar Vermelho – Êxodo 14:16). Na passagem, o mar e o vento se opõem veementemente ao barco dos discípulos, a vida deles está em risco. Jesus nos prometeu que estaria conosco até a consumação dos séculos [Mt 28:20], mas também disse que no mundo teríamos aflições [Jo 16.33].
👉 Cassio Murilo Rosa da Silva:
“Três palavras nos chamam a atenção nesta passagem [Mc 4.39]:
1) Repreendeu (do grego, epitimao) – exprimir forte desaprovação pelo agir de alguém; ordenar com implicação de ameaça;
2) Cala-te (do grego, siopao) – ficar silencioso, aguardar em silêncio, ficar calmo, inativo; e
3) Aquieta-te (do grego, fimoo) – fechar a boca com uma mordaça, fazer calar.
Ao observar esses três verbos, conclui-se que Jesus assumiu para si a ameaça pessoal que se abateu sobre Seus discípulos, Ele exige que cesse a atividade caótica, tanto do vento como do mar”. As nossas tempestades também são as tempestades de Jesus, pois Ele está no nosso barco conosco.
1.3. Jesus repreende o vento e o mar
A cena em que Jesus apazigua a tempestade é icônica nos evangelhos. Ao ordenar ao mar que se cale, Jesus amordaça-o, pois, tentava devorar o barco. O mar fica inativo diante do poderio de Jesus. Ao vento, Ele manda se calar. Com isso, podemos observar que tanto o vento quanto o mar reconhecem a autoridade de Jesus e obedecem. Enquanto Jesus está inativo, dormindo sobre um travesseiro, a tempestade tenta engolir o barquinho, mas quando Jesus se torna ativo, todos e tudo têm que se submeter à Sua vontade. Jesus se importa conosco e muitas das provações servem para testar a nossa fé [Mc 4:40].
👉 Dewy M. Mulholland:
1) Repreendeu (do grego, epitimao) – exprimir forte desaprovação pelo agir de alguém; ordenar com implicação de ameaça;
2) Cala-te (do grego, siopao) – ficar silencioso, aguardar em silêncio, ficar calmo, inativo; e
3) Aquieta-te (do grego, fimoo) – fechar a boca com uma mordaça, fazer calar.
Ao observar esses três verbos, conclui-se que Jesus assumiu para si a ameaça pessoal que se abateu sobre Seus discípulos, Ele exige que cesse a atividade caótica, tanto do vento como do mar”. As nossas tempestades também são as tempestades de Jesus, pois Ele está no nosso barco conosco.
1.3. Jesus repreende o vento e o mar
A cena em que Jesus apazigua a tempestade é icônica nos evangelhos. Ao ordenar ao mar que se cale, Jesus amordaça-o, pois, tentava devorar o barco. O mar fica inativo diante do poderio de Jesus. Ao vento, Ele manda se calar. Com isso, podemos observar que tanto o vento quanto o mar reconhecem a autoridade de Jesus e obedecem. Enquanto Jesus está inativo, dormindo sobre um travesseiro, a tempestade tenta engolir o barquinho, mas quando Jesus se torna ativo, todos e tudo têm que se submeter à Sua vontade. Jesus se importa conosco e muitas das provações servem para testar a nossa fé [Mc 4:40].
👉 Dewy M. Mulholland:
“Tempestades certamente atingiram a igreja através dos tempos (cf. as experiências de Paulo, relatadas em 2Co 11:23-28). Os crentes não enfrentam as provações sozinhos, pois Jesus os ajuda em tempos de problemas e os livra do temor da morte [Hb 2:14-18]. Ainda que a interpretação alegórica parece a propósito, não devemos permitir que enfraqueça a ênfase cristológica deste evento”.
👉 Jesus tem poder sobre as forças da natureza, sobre o caos e tudo que se apresenta para nos destruir.
2 - O Poder de Jesus sobre os demônios
A tempestade se mostrou um obstáculo no percurso de Jesus e de Seus discípulos em direção a um propósito: a libertação de um homem gadareno.
2.1. Lidando com situações extremas
Depois do enfrentamento da tempestade, Jesus e seus discípulos chegam à província dos gadarenos (segundo a ARC). E encontram um homem possuído por uma legião de demônios. Este homem, devido a possessão demoníaca, vivia nos sepulcros gritando e se cortando com pedras [Mc 5:5], e possuía uma força descomunal de tal forma que não podiam acorrentá-lo. Com isso, ninguém podia passar por ali. Possivelmente, o gadareno, além de sofrer possessão demoníaca, deveria padecer de alguma insanidade. As forças do mal tentam de todo modo deturpar e perverter a imagem divina no ser humano.
👉 O gadareno era um problema para sua comunidade, para sua família e para si mesmo [Mc 5.1-5]. Ele era, no seu tempo, uma situação perdida. Este morto-vivo é um retrato vívido e realista da desordem, confusão e do medo que Satanás impõe. Não obstante, o adversário só chega até aonde nosso Senhor permite. Não há problemas que Jesus não resolva.
2.2. Os demônios se submetem a Jesus
Basicamente, a pregação de Jesus era a proclamação do Reino de Deus. Os exorcismos realizados por Jesus expressavam as características do Reino. Em Jesus, o mal estava sendo vencido, pois o Reino já estava entre eles [Lc 17.21]. Os demônios ainda não estão totalmente inativos. Em outros textos do Novo Testamento vemos que Deus, em Sua soberania, permite que espíritos maus continuem atuando neste mundo [Mc 16.17; At 16.18; 1Ts 2.18]. Contudo, também está revelado que o Senhor Jesus já os venceu e que um dia não mais atuarão [Mt 25.41; Ap 12.12; 20.10]. O Reino de Deus é presente, mas ao mesmo tempo é oculto, ele só pode ser visto pelos olhos da fé. Todo o poder das trevas se curva diante do sol da justiça.
👉 Nos três primeiros evangelhos a palavra grega usada para expressar os milagres e ações poderosas de Jesus é “dynamis”. Tudo que Jesus faz expressa o poder de Deus agindo já na terra. Raymond Brown: “Assim como acalmar a tempestade mostrou o poder de Jesus contra a natureza caótica, o exorcismo do endemoninhado mostra Seu poder sobre Satanás em um caso de possessão”.
2.3. Jesus dá nova vida
Depois de encontrar com Jesus, aquele homem, que outrora tinha sido controlado por espíritos imundos, agora é encontrado sentado, vestido e em perfeito juízo [Mc 5:15]. Jesus transformou as circunstâncias extremas em novas oportunidades. Quando o ser humano tem um verdadeiro encontro com o Cristo vivo, sua vida muda e descobrimos que não existe situação que não possa ser transformada pelo Senhor. Seja qual for a situação ou circunstância, Jesus tem todo o poder, basta acreditarmos e confiarmos no Seu amor.
👉 O homem, totalmente liberto, transformado, se compromete com Jesus em fazer parte de Seu discipulado, mas Cristo ordena que ele permaneça em sua terra como testemunho vivo de Seu poder [Mc 5.18-20]. Situações extremas revelam o poder que Jesus tem para operar e transformar as situações. Nada é impossível para o nosso Deus.
👉 Assim como Jesus tem poder sobre as forças da natureza, Ele exerce Seu poder sobre as forças das trevas. Nada pode impedir o agir de Jesus, nem a natureza, as doenças, o diabo ou até mesmo a morte.
3 - Jesus ainda é o Mesmo
Jesus é imutável, Ele não muda e não pode mudar! Assim como Ele fez nos tempos passados, Ele ainda faz hoje.
3.1. Jesus tem todo o poder
Podemos observar que Jesus em todo o Seu ministério revela o Seu poder (do grego, dynamis) – capacidade para fazer, poder para realizar algo, força. Ele tem poder para curar [Mt 12:15], perdoar [Mc 2.5], expulsar demônios [Lc 11:14], ressuscitar mortos [Jo 11:43-44], multiplicar alimentos [Mt 14:19-21], transformar a matéria [Jo 2.9], submeter as forças da natureza [Mc 4:39]. No entanto, Ele também tem o poder como autoridade (do grego, exousía) – autoridade para fazer, direito de reger e governar. Em Mateus 28:18, Jesus afirma que todo poder e autoridade foi concedido a Ele. Portanto, nós podemos confiar no nosso Senhor que está conosco e tem todo poder.
👉 No ministério terreno de Jesus, Ele se despojou de toda a Sua glória [Fp 2:6], mas não se despojou de quem era. Ele passou pelo processo de autoaniquilação, ou autoesvaziamento (do grego, kenosis; Fp 2.7). Isso não significa que deixou de ser Deus, mas, por amor a nós, Ele decidiu não utilizar de Seus atributos imanentes e viveu uma vida direcionada pelo Espírito Santo. O processo de esvaziamento era necessário no plano da salvação, pois Jesus deveria provar da morte em nosso lugar, mas, ao concretizar o plano divino, em Sua ressurreição Ele afirma que tinha recebido toda a autoridade [Mt 28:18]. Agora, Jesus não tem mais aquele corpo frágil que foi pregado na cruz. Agora, Ele se apresenta como aquele que tem Seus olhos como chama de fogo, Seus cabelos, brancos como a lã e Seus pés como latão reluzente [Ap 1:14-15]. Somente Ele é digno!
3.2. Jesus é o mesmo ontem, hoje e eternamente
Em Hebreus 13.8, o texto afirma: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente”. Essa proposição é uma segurança para nós que confiamos no Seu amor e na Sua fidelidade. Cabe a cada um de nós sermos fiéis e confiantes neste amor. O problema não é Jesus fazer ou não fazer, pois cabe a Ele decidir, o nosso grande desafio é confiar que a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável [Rm 12:2], e que Deus nos ama e deseja dar o melhor para cada um de nós [Mt 6:25-32].
👉 Apesar da mudança física que aconteceu com Jesus em Seu ministério terreno, Ele não mudou em Sua essência. Ele é a expressão plena do Pai [Jo 14.10-11]. Em Jesus não houve mudança em Seu ser, Ele expressa Deus em toda Sua grandeza e Seu amor. O Deus que Jesus revela não é o deus que oprime o fraco, que tem preferência pelos ricos e poderosos, mas é o Deus que se faz pequeno, que está junto dos pobres e dos que sofrem qualquer tipo de opressão; é o Deus que está junto dos necessitados e que usa as coisas pequenas para confundir as grandes. É um Deus que envia o Seu Filho para morrer por amor, não morre por um justo, ou por um amigo, mas morre pelos seus inimigos. Se Deus nos amou quando nós éramos inimigos Seus, imaginemos agora.
3.3. Permaneçamos nEle
Assim como a videira é Jesus e nós somos os ramos, devemos estar enxertados em Cristo [Jo 15.5]. A ovelha só tem proteção se estiver debaixo do cajado do seu pastor, a verdadeira ovelha de Jesus ouve a Sua voz, a conhece e a obedece [Jo 10.15]. Permanecemos com Jesus quando ouvimos Sua Palavra e praticamos [Mt 7:24]. O caminho do discípulo é esse: ele ouve a Palavra e vive a Palavra! E, se vivemos a Palavra, conheceremos a verdade que liberta e transforma [Jo 8.31-32].
👉 É interessante o quanto conseguimos repetir versículos no meio evangélico e não nos damos conta de que o versículo se encontra em um contexto maior. João 8.31-32 é um exemplo. Repetimos de cor o versículo 32: “e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”, mas nos esquecemos de que, no contexto maior, a afirmação é uma bênção condicional ao “se vós permanecerdes nas minhas palavras”. Existe aqui um “se”, ou seja, somente conheceremos a verdade “se” vivermos as palavras de Jesus. Portanto, para permanecermos firmes em Cristo Jesus, devemos viver a Sua Palavra diariamente, sendo assim, nada poderá nos parar.
👉 Jesus não mudou! Aquilo que Ele fez no passado, Ele faz ainda hoje, nós é que mudamos.
Tema da Revista: Triunfando sobre as batalhas e as adversidades da vida. Comentarista: Bispo Samuel Ferreira
Aurelina Dourado - A Vitória Chegou
Adultos: Lições Bíblicas, dinâmicas, slides, subsídios, pré - aulas: Arquivo
👉 Jesus tem poder sobre as forças da natureza, sobre o caos e tudo que se apresenta para nos destruir.
2 - O Poder de Jesus sobre os demônios
A tempestade se mostrou um obstáculo no percurso de Jesus e de Seus discípulos em direção a um propósito: a libertação de um homem gadareno.
2.1. Lidando com situações extremas
Depois do enfrentamento da tempestade, Jesus e seus discípulos chegam à província dos gadarenos (segundo a ARC). E encontram um homem possuído por uma legião de demônios. Este homem, devido a possessão demoníaca, vivia nos sepulcros gritando e se cortando com pedras [Mc 5:5], e possuía uma força descomunal de tal forma que não podiam acorrentá-lo. Com isso, ninguém podia passar por ali. Possivelmente, o gadareno, além de sofrer possessão demoníaca, deveria padecer de alguma insanidade. As forças do mal tentam de todo modo deturpar e perverter a imagem divina no ser humano.
👉 O gadareno era um problema para sua comunidade, para sua família e para si mesmo [Mc 5.1-5]. Ele era, no seu tempo, uma situação perdida. Este morto-vivo é um retrato vívido e realista da desordem, confusão e do medo que Satanás impõe. Não obstante, o adversário só chega até aonde nosso Senhor permite. Não há problemas que Jesus não resolva.
2.2. Os demônios se submetem a Jesus
Basicamente, a pregação de Jesus era a proclamação do Reino de Deus. Os exorcismos realizados por Jesus expressavam as características do Reino. Em Jesus, o mal estava sendo vencido, pois o Reino já estava entre eles [Lc 17.21]. Os demônios ainda não estão totalmente inativos. Em outros textos do Novo Testamento vemos que Deus, em Sua soberania, permite que espíritos maus continuem atuando neste mundo [Mc 16.17; At 16.18; 1Ts 2.18]. Contudo, também está revelado que o Senhor Jesus já os venceu e que um dia não mais atuarão [Mt 25.41; Ap 12.12; 20.10]. O Reino de Deus é presente, mas ao mesmo tempo é oculto, ele só pode ser visto pelos olhos da fé. Todo o poder das trevas se curva diante do sol da justiça.
👉 Nos três primeiros evangelhos a palavra grega usada para expressar os milagres e ações poderosas de Jesus é “dynamis”. Tudo que Jesus faz expressa o poder de Deus agindo já na terra. Raymond Brown: “Assim como acalmar a tempestade mostrou o poder de Jesus contra a natureza caótica, o exorcismo do endemoninhado mostra Seu poder sobre Satanás em um caso de possessão”.
2.3. Jesus dá nova vida
Depois de encontrar com Jesus, aquele homem, que outrora tinha sido controlado por espíritos imundos, agora é encontrado sentado, vestido e em perfeito juízo [Mc 5:15]. Jesus transformou as circunstâncias extremas em novas oportunidades. Quando o ser humano tem um verdadeiro encontro com o Cristo vivo, sua vida muda e descobrimos que não existe situação que não possa ser transformada pelo Senhor. Seja qual for a situação ou circunstância, Jesus tem todo o poder, basta acreditarmos e confiarmos no Seu amor.
👉 O homem, totalmente liberto, transformado, se compromete com Jesus em fazer parte de Seu discipulado, mas Cristo ordena que ele permaneça em sua terra como testemunho vivo de Seu poder [Mc 5.18-20]. Situações extremas revelam o poder que Jesus tem para operar e transformar as situações. Nada é impossível para o nosso Deus.
👉 Assim como Jesus tem poder sobre as forças da natureza, Ele exerce Seu poder sobre as forças das trevas. Nada pode impedir o agir de Jesus, nem a natureza, as doenças, o diabo ou até mesmo a morte.
3 - Jesus ainda é o Mesmo
Jesus é imutável, Ele não muda e não pode mudar! Assim como Ele fez nos tempos passados, Ele ainda faz hoje.
3.1. Jesus tem todo o poder
Podemos observar que Jesus em todo o Seu ministério revela o Seu poder (do grego, dynamis) – capacidade para fazer, poder para realizar algo, força. Ele tem poder para curar [Mt 12:15], perdoar [Mc 2.5], expulsar demônios [Lc 11:14], ressuscitar mortos [Jo 11:43-44], multiplicar alimentos [Mt 14:19-21], transformar a matéria [Jo 2.9], submeter as forças da natureza [Mc 4:39]. No entanto, Ele também tem o poder como autoridade (do grego, exousía) – autoridade para fazer, direito de reger e governar. Em Mateus 28:18, Jesus afirma que todo poder e autoridade foi concedido a Ele. Portanto, nós podemos confiar no nosso Senhor que está conosco e tem todo poder.
👉 No ministério terreno de Jesus, Ele se despojou de toda a Sua glória [Fp 2:6], mas não se despojou de quem era. Ele passou pelo processo de autoaniquilação, ou autoesvaziamento (do grego, kenosis; Fp 2.7). Isso não significa que deixou de ser Deus, mas, por amor a nós, Ele decidiu não utilizar de Seus atributos imanentes e viveu uma vida direcionada pelo Espírito Santo. O processo de esvaziamento era necessário no plano da salvação, pois Jesus deveria provar da morte em nosso lugar, mas, ao concretizar o plano divino, em Sua ressurreição Ele afirma que tinha recebido toda a autoridade [Mt 28:18]. Agora, Jesus não tem mais aquele corpo frágil que foi pregado na cruz. Agora, Ele se apresenta como aquele que tem Seus olhos como chama de fogo, Seus cabelos, brancos como a lã e Seus pés como latão reluzente [Ap 1:14-15]. Somente Ele é digno!
3.2. Jesus é o mesmo ontem, hoje e eternamente
Em Hebreus 13.8, o texto afirma: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente”. Essa proposição é uma segurança para nós que confiamos no Seu amor e na Sua fidelidade. Cabe a cada um de nós sermos fiéis e confiantes neste amor. O problema não é Jesus fazer ou não fazer, pois cabe a Ele decidir, o nosso grande desafio é confiar que a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável [Rm 12:2], e que Deus nos ama e deseja dar o melhor para cada um de nós [Mt 6:25-32].
👉 Apesar da mudança física que aconteceu com Jesus em Seu ministério terreno, Ele não mudou em Sua essência. Ele é a expressão plena do Pai [Jo 14.10-11]. Em Jesus não houve mudança em Seu ser, Ele expressa Deus em toda Sua grandeza e Seu amor. O Deus que Jesus revela não é o deus que oprime o fraco, que tem preferência pelos ricos e poderosos, mas é o Deus que se faz pequeno, que está junto dos pobres e dos que sofrem qualquer tipo de opressão; é o Deus que está junto dos necessitados e que usa as coisas pequenas para confundir as grandes. É um Deus que envia o Seu Filho para morrer por amor, não morre por um justo, ou por um amigo, mas morre pelos seus inimigos. Se Deus nos amou quando nós éramos inimigos Seus, imaginemos agora.
3.3. Permaneçamos nEle
Assim como a videira é Jesus e nós somos os ramos, devemos estar enxertados em Cristo [Jo 15.5]. A ovelha só tem proteção se estiver debaixo do cajado do seu pastor, a verdadeira ovelha de Jesus ouve a Sua voz, a conhece e a obedece [Jo 10.15]. Permanecemos com Jesus quando ouvimos Sua Palavra e praticamos [Mt 7:24]. O caminho do discípulo é esse: ele ouve a Palavra e vive a Palavra! E, se vivemos a Palavra, conheceremos a verdade que liberta e transforma [Jo 8.31-32].
👉 É interessante o quanto conseguimos repetir versículos no meio evangélico e não nos damos conta de que o versículo se encontra em um contexto maior. João 8.31-32 é um exemplo. Repetimos de cor o versículo 32: “e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”, mas nos esquecemos de que, no contexto maior, a afirmação é uma bênção condicional ao “se vós permanecerdes nas minhas palavras”. Existe aqui um “se”, ou seja, somente conheceremos a verdade “se” vivermos as palavras de Jesus. Portanto, para permanecermos firmes em Cristo Jesus, devemos viver a Sua Palavra diariamente, sendo assim, nada poderá nos parar.
👉 Jesus não mudou! Aquilo que Ele fez no passado, Ele faz ainda hoje, nós é que mudamos.
CONCLUSÃO
Nada temeremos, porque o nosso Deus tudo pode e está conosco nos momentos de dificuldade. Que possamos permanecer nEle, sem desviar o nosso olhar, sem sair da posição e cheios do Seu Espírito.Tema da Revista: Triunfando sobre as batalhas e as adversidades da vida. Comentarista: Bispo Samuel Ferreira
Pré - aula:
Fonte e Crédito, nas descrições dos vídeos:
Louvor
Ludmila Ferber - Nunca Pare de Lutar
Adultos: Lições Bíblicas, dinâmicas, slides, subsídios, pré - aulas: Arquivo
Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.
Ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.
Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...
Filipenses 3:13,14
Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.
Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...
Filipenses 3:13,14
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