9 de setembro de 2021

Aula Bíblica Jovens Conectar+ Lição 11: A conexão do Tabernáculo com os Evangelhos

* A paz do Senhor.
* Vejam estas sugestões:
👉 Apresentem o título da lição, A conexão do Tabernáculo com os Evangelhos
Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.
Tenham uma excelente aula!

LEITURA DIÁRIA
Segunda Gl 4:4
– Jesus veio na plenitude dos tempos.

Terça Mt 2:11
– Os magos presenteiam Jesus.

Quarta Lc 2:21-24
– Jesus apresentado no templo.

Quinta Is 53:7
– Jesus não abriu a sua boca.

Sexta Jo 17.4
--Jesus consumou a obra de salvação.

Sábado Jo 3.16
– A obra salvífica é universal.

Bíblia online
Bíblia sagrada online


Versículo do dia
  
Hebreus 9.11.
Mas vindo Cristo, o Sumo Sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito Tabernáculo, não feito por mãos, isto é; não desta criação.


Verdade aplicada
Os Evangelhos revelam as figuras do Tabernáculo.


Objetivos da lição
👉  Pontuar a conexão entre o Tabernáculo e os Evangelhos;
👉  Detalhar a visão de cada Evangelista;
👉  Aplicar as verdades no desenvolvimento cristão.


🙏
Motivo de Oração
Que venhamos valorizar o grande amor de Deus em nossa vida.


Introdução
É do nosso conhecimento que as coisas do Antigo Pacto eram apenas sombra do que estava por vir. Deus em Sua infinita graça revela revela detalhes da vida, ministério e morte de Jesus no Tabernáculo, porém foi apenas na plenitude dos tempos que a graça de Deus se manifestou trazendo salvação a todos os homens.


PONTO DE PARTIDA:
Jesus foi a pessoa central do Tabernáculo, bem como nos Evangelhos.


1 – OS EVANGELHOS E O TABERNÁCULO
Quando analisamos a construção do Tabernáculo, percebemos a existência do número quatro quase em todos os lugares, bem como no pátio, na tenda, no Lugar Santo e no Santo dos Santos, que têm 4 lados, assim como os altares e as mesas. As bases e as medidas apontam também para os Evangelhos que seriam as quatro visões a respeito de Cristo.


1.1. Os evangelistas Mateus e Marcos
Os evangelistas Mateus e Marcos, narram a história da vida de Jesus e ambos denominam o Evangelho com seus respectivos nomes. Apesar de serem escritos com objetivos diferentes, as duas obras se complementam, ampliando as informações acerca de Cristo, bem como a obra que veio realizar. Mateus por sua vez, linca a vida de Jesus às profecias do AT; apresentando Jesus como cumprimento das profecias messiânicas. Para Mateus, Jesus é o rei dos Judeus. A cor púrpura do Tabernáculo fazia alusão ao Evangelho de Mateus. Marcos por sua vez traz Jesus como servo sofredor e que veio para servir e dar a Sua vida em sacrifício pela humanidade. O Evangelho de Marcos estava representado pelo tecido vermelho. Estes dois evangelistas contribuíram para a propagação da história de Jesus como o sacrifício perfeito exigido por Deus.


1.2. O Evangelho de Lucas e João
Estes dois evangelistas se caracterizam por trazer detalhe de informações sobre Jesus. Lucas se preocupou em mostrar Jesus como Filho do Homem, sendo rico em detalhe acerca de Sua infância e, desenvolvimento humano e ministerial. João por sua vez mostra Jesus como Filho de Deus, narrando discursos em que com veemência Jesus usa a expressão “Eu Sou”. No Tabernáculo vemos a representação do Evangelho de Lucas através do couro usado na parede externa do Tabernáculo, que simboliza o corpo sem qualquer beleza, ou seja; a humanidade de Jesus. Já o Evangelho de João é representado pela cor azul, simbolizando o lugar de onde viria a salvação.


Refletindo
A graça de Deus nos alcançou e hoje somo Tabernáculo vivo abrigando o Todo-Poderoso.
Bispa Marvi Ferreira


2 – O ALTAR DE HOLOCAUSTO E A CRUZ
No pátio estava o Altar de Holocausto feito de madeira de acácia, coberta de cobre (Ex 27:1-2). onde oferecia sacrifícios. O Calvário ou Monte da Caveira ficava fora de Jerusalém. A Bíblia diz que Jesus para santificar o Seu povo padeceu fora do arraial (Hb 13.12).


2.1. Um lugar de morte e culpa
Quando o ofertante chegava diante do sacerdote e ambos estavam frente ao altar, um animal morria no lugar do pecador, levando a culpa pelos seus pecados. O ritual que simbolizava este ato era o ofertante colocar a mão sobre a cabeça do animal a ser degolado, transferindo assim toda a culpa para o animal. Vale ressaltar que o animal deveria ser sem mancha e sem defeito. Os Evangelhos registram que Jesus foi pregado na cruz pelos nossos pecados. A cruz representa morte e lugar de pagar pelos pecados; Jesus, porém, não tinha pecados; morreu de forma substitutiva, levando o pecado de toda a humanidade. Isaías ressalta ainda que Deus se agradou ao ver seu Filho expiar o pecado (Is 53:4,10). Ele morreu para que a humanidade tivesse direito à vida eterna.


2.2. Lugar de graça e misericórdia
Na confecção do Altar do Holocausto, Deus exigiu que tivessem chifres nas pontas do Altar (Ex 27:2). A simbologia destes chifres é muito abrangente, pois o chifre fala de poder e grandeza, fazendo alusão ao poder universal de Jesus. Podemos dizer também que o fato deles apontarem para cima significa que a salvação viria apenas dos céus. A cruz é o sinal máximo da fé cristã e dela vem graça e luz. Algumas pessoas em situações de perigo, Quando se apegava ao chifre do altar, conforme diz Adonias (1 Rs 1.50), ninguém poderia atentar contra a sua vida. Jesus veio como a graça de Deus para a humanidade (Tt 2:11) Paulo pontua que somos salvos pela graça, e isto é um dom de Deus (Ef 2:8).


3 – A MISSÃO DE ISRAEL E DA IGREJA
Quando Deus chama Israel e estabelece o tabernáculo, seu intuito era que Israel propagasse acerca do verdadeiro Deus sobre as demais nações, portanto um mandado evangelizador. Através do Calvário e Pentecostes a Igreja de Jesus se estabelece na terra e o objetivo é explícito, quando lemos Marcos 16.15 – pregar o Evangelho a toda criatura.


3.1. Chamados para a santidade
Em todos os rituais levíticos, percebemos o intuito de Deus em estabelecer um padrão de santidade para o povo. O próprio sacerdote carregava uma lâmina de ouro na cabeça com a frase: “Santidade ao Senhor” (Ex 28:36). No N.T, por intermédio de Jesus, também se estabelece um padrão de santidade para a Igreja. Paulo enfatiza que a vontade de Deus é a nossa santificação (1Ts 4:3). O padrão de pureza exigida no AT é a mesma do NT, a diferença é que, na Nova Aliança, temos Jesus como alguém que se compadece de nossas fraquezas. Na epístolas aos Hebreus, a condição para vermos Cristo face a face é a santificação (Hb 12.14).


3.2. A esperança é um descanso
O povo de Israel saiu do Egito tendo como destino a terra prometida, infelizmente apenas dois homens por nome Josué e Calebe conseguiram herdar a promessa. A igreja também está debaixo de uma promessa que é o arrebatamento. Na visão petrina, Deus nos gerou para um viva esperança, para uma herança incorruptível, incontaminável e que não se pode mudar (1Pe 1:3-4). Precisamos vigiar a todo o momento, pois muitos saíram do Egito objetivando a entrada na terra prometida, e não conseguiram. A Bíblia nos adverte a viver com diligência. Vejamos: Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação? (Hb 2.3a).

👉 Muito se fala em Evangelho, mas precisamos entender que o real sentido desta palavra no contexto do primeiro século da era cristã. O termo “Evangelho” vem do vocábulo grego “Eὐαγγέλιον” que, originalmente, denotava recompensa por boas novas; mais tarde, a ideia de recompensa caiu, e a palavra passou a representar as próprias “boas novas”.
BARCLAY (2000), afirma que, na antiguidade, os gregos usavam a palavra “Evangellion” para “indicar boas notícias no campo de batalha”. Imaginemos tida a cidade aguardando ansiosa que um mensageiro, vindo por mar ou por terra, lhe traga boas notícias de seus guerreiros em batalha.
Em suas missivas, Paulo usa a palavra Evangelho para dizer do plano de Deus para a Sua Igreja, bem como os aspectos ligados a salvação, tais como: regeneração, santificação, justificação e perdão de pecados. No NT, a palavra compreende a promessa de salvação, vinculando seu cumprimento à vida, morte, ressurreição e ascensão de Jesus Cristo. Este termo aparece aproximadamente 77 vezes em todo o NT. Evangelho também é usado para designar as narrativas de Mateus, Marcos, Lucas e João. (Texto extraído do livro Mistério do Evangelho – Pr César Roza).


CONCLUSÃO
Os Evangelhos não são um compêndio histórico, mas sim a revelação de Deus para a humanidade.

👉 A Ciência, muitas vezes, tem inutilmente investido para tirar a credibilidade da Bíblia, bem como dos Evangelhos. No entanto, a Bíblia continua sendo o livro de Deus e suas verdades imutáveis seguem transformando vidas.

👉 Os Evangelhos estavam representados no Tabernáculo; evidenciando que Cristo era o centro de todo o projeto divino.
Revista Betel Jovens Conectar 3 trimestre 2021
Comentarista: César Pereira Roza de Melo




VIDEO
Lições do Tabernáculo - Apontando para Jesus


  
Pré - aula:
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