10 de setembro de 2020

Lição 11: Enfrentando as fornalhas da vida: Vídeos - aulas, Slides, Betel: Adultos


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TEXTOS DE REFERÊNCIA
  Daniel 3. 13-15
13. Então Nabucodonosor, com ira e furor, mandou trazer a Sadraque, Mesaque e Abednego. E trouxeram a estes homens perante o rei.
14. Falou Nabucodonosor, e lhes disse: É de propósito, ó Sadraque, Mesaque e Abednego, que vós não servis a meus deuses nem adorais a estátua de ouro que levantei?
15. Agora, pois, se estais prontos, quando ouvirdes o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles, e de toda a espécie de música, para vos prostrardes e adorardes a estátua que fiz, bom é; mas, se não a adorardes, sereis lançados, na mesma hora, dentro da fornalha de fogo ardente. E quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos?

Texto Áureo
Então o rei fez prosperar a Sadraque, Mesaque e Abednego, na província de babilônia.

Daniel 3.30.



Verdade Aplicada
Aquele que guarda a Palavra de Deus no coração é guardado por Ele.



👉Objetivos da Lição
- Mostrar que não devemos nos curvar ao mundo.
- Ressaltar que Deus nunca nos deixa só.
- Revelar que é no fogo que somos testados.




Hinos Sugeridos
Harpa Cristã: 126




Harpa Cristã: 258




Harpa Cristã: 303




Introdução
Nesta lição veremos a bondade e fidelidade de Deus ao enviar o Seu anjo para livrar Seus servos da fornalha de fogo. Veremos que Deus guarda de todo mal aquele que persevera firme, seguindo aos Seus ensinamentos.
1. Três jovens amigos de Deus
Esta lição terá como ponto de partida a fé de Hananias, Misael e Azarias, amigos do jovem Daniel. Estes três jovens juntamente com Daniel, foram levados cativos para Babilônia e lá tiveram seus nomes trocados por nomes caldeus: Sadraque, Mesaque e Abednego [Dn 1.6-7]. Estes jovens tiveram seus nomes trocados, mas a devoção deles a Deus permaneceu.

1.1. Nem tudo que reluz é ouro.
Sadraque, Mesaque e Abednego, juntamente com Daniel, se viram diante de duas alternativas: a primeira era se contaminar com a porção do manjar do rei, e com o vinho que ele bebia; a segunda era se manter fiel a Deus e não se corromper com as coisas que lhes foram oferecidas. O texto bíblico nos mostra que Daniel e seus amigos não tiveram dúvidas sobre qual lado ficar [Dn 1.8]. Eles seguiram firmes ao lado do Senhor. Aqui cabem duas interrogações: quais têm sido as suas escolhas? Em suas escolhas Deus tem sido a primazia?

1.2. Não deixa que seus olhos te enganem.
Sadraque, Mesaque, Abednego não se deixaram enganar por seus nomes [1 Sm 16.7]. A comida e o vinho do rei ao olhar humano eram atrativos, porém, era mais um aspecto no extenso "programa de assimilação da cultura babilônica", como destacado no Comentário Histórico-Cultural da Bíblia. Diante de uma alimentação abundante e os melhores vinhos babilônicos, estes jovens escolheram fazer a diferença. Que possamos, diante das investidas de Satanás, fazer escolhas assertivas como a destes jovens. Satanás enganou Eva por meio do olhar, Davi pecou com Bete-Seba por um olhar, Demas foi atraído pelas coisas do mundo, mas, na contra-mão de tudo, estavam os quatro jovens.

1.3. Nossas escolhas mostram quem somos.
Satanás tem mantido milhões de pessoas sob sua servidão. Temos que ter muito cuidado, pois, quando Satanás atormenta o povo de Deus, ele tira a utilidade de seus prazeres e usa de artifícios para lhes afastar do Senhor. Estes jovens hebreus nos fazem ver que a vida só tem importância no momento em que percebemos que o Senhor está fazendo parte de nossa história [Sl 31.3]. Somos sabedores que Deus nos atrai para a vida. Satanás nos atrai para a morte. A fé de que Deus é a nossa salvação não é hipótese, é fato.
2. Fé em tempos difíceis
Nabucodonosor já havia presenciado o poder de Deus em sua vida, quando o jovem Daniel interpretou seu sonho [Dn 2.47]. Ainda assim, não aprendeu nada sobre Deus, pois ambicionou ser adorado como tal [Dn 3.1-6]. Sadraque, Mesaque e Abednego recusaram se prostrar diante da imagem deste monarca e isso lhes trouxe consequências.
2.1. A insanidade de um monarca.
O rei Nabucodonosor mandou reunir os sátrapas, os prefeitos, os presidentes, os juízes, os tesoureiros, os conselheiros, os oficiais e todos os governadores das províncias, para assistirem a consagração da sua estátua, levantada em sua homenagem [Dn 3.3]. Podemos dizer que este monarca era um narcisista clássico [Dn 4.30]. Quando todos os seus súditos se reuniram e estavam de pé diante da estatua, ele ordenou: "Ordena-se a vós, ó povos, nações e gentes de toda as línguas: Quando ouvirdes o som da buzina, do pífaro, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles e de toda sorte de música, vos prostrareis e adorareis a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor tem levantado. E qualquer que se não prostrar e não a adorar, será na mesma hora lançado dentro do forno de fogo ardente". [Dn 3.4-6]. Tal ordem acarreta em uma prova de fé jamais vista na história.
2.2. Fé em meio à morte.
Os músicos tocaram e todos se prostraram e adoraram a estátua de Nabucodonosor. Mas três jovens, fiéis e tementes a Deus, não se curvaram e não adoraram aquela estátua [Dn 3.12]. Diante de tal afronta, alguns homens correram para denunciá-los ao rei [Dn 3.8]. Essa informação não agradou nada ao rei Nabucodonosor [Dn 3.15], que lhes deu mais uma oportunidade de se retratarem de tamanho agrave. Contudo os três jovens tinha convicção do seu ato e o que isto poderia lhe custar. Ainda assim não abriram mão do seu Deus [Dn 3.17]. Aprendemos com estes jovens que quem não tem perspectiva eterna pode temer a morte, mas, quando sabemos que tem algo muito melhor nos aguardando, a morte passa a ser lucro [Fp 1.21].
2.3. Quando o morrer é lucro.
A Palavra de Deus nos mostra que nenhuma ordem conseguiria convencer os três jovens a dobrarem seus joelhos diante daquela estátua. Então, os jovens disseram um sonoro "não" ao rei, não lhes importando o que poderia fazer o monarca. Diante de tal recusa, o rei ficou ainda mais furioso e mandou esquentar a fornalha sete vezes mais do que o de costume e ordenou que os lançassem no forno ardente [Dn 3.20]. É preciso ressaltar que a fornalha estava tão aquecida que o fogo matou os homens que lançaram os jovens na fornalha [Dn 3.22]. O risco era notório, a sentença já havia sido dada pelo rei: extermínio para os insurgentes hebreus. Entretanto, os três jovens hebreus tinham plena certeza de que haviam tomado a decisão certa: permanecer fiel a Deus [Dn 3.17].
3. Um Deus que confunde o inimigo
Em uma conjuntura onde não teria outro final, a não ser a morte de Sadraque, Mesaque e Abednego, uma cena chamou a atenção de Nabucodonosor: "Então o rei Nabucodonosor se espantou e se levantou depressa; falou, e disse aos seus capitães: Não lançamos nós três homens atados dentro do fogo? Responderam e disseram ao rei: É verdade, ó rei." [Dn 3.24]. O rei não estava vendo três, mas quatro, e o quarto era semelhante ao filho dos deuses. Na visão do rei, Ele era o quarto homem, mas para a Igreja, Ele é o primeiro, pois já estava lá esperando os três para que o fogo não lhes fizesse mal.
3.1. Deus entra conosco na fornalha.
Na visão de Nabucodonosor e do povo da Babilônia era só uma fornalha, porém para Deus era um cenário propício para um milagre. Era hora de socorrer os três jovens hebreus que demonstraram fé e confiança no Senhor [Dn 3.18]. A presença de uma quarta pessoa inquietou o rei. Afinal, ele tinha mandado lançar três homens na fornalha e não quatro. Então, ele entende que algo sobrenatural está acontecendo dentro daquela fornalha, como nunca antes havia acontecido [Dn 3.25]. Diante de tudo que estava acontecendo, Nabucodonosor chamou Sadraque, Mesaque e Abednego para fora da fornalha e reconheceu diante de todos que o quarto elemento da fornalha se tratava de ninguém menos do que o anjo do Senhor! [Dn 3.28]. Hoje, o quarto homem está conosco, nos livrando das fornalhas que o mundo tenta nos lançar continuadamente.
3.2. Em Deus somos mais que vencedores.
Não importa as circunstâncias que atravessamos, se honrarmos ao Senhor, seremos por Ele honrados. O grande amor de Deus nos confere a certeza da vitória na hora da dor. Ser mais que vencedor é saber que, quando a crise vem, a vitória está garantida [Jo 16.33]. As Escrituras encerram a história sobre estes três jovens mostrando que o rei Nabucodonosor lhes fez prosperar na província da Babilônia [Dn 3.30]. Deus honra aqueles que lhe são fieis.
3.3. Deus é o escape das aflições da vida.
Depois de ver o Senhor livrando Sadraque, Mesaque e Abednego da fornalha ardente, Nabucodonosor reconheceu que não havia outro deus que pudesse ser comparado ao Deus dos três jovens hebreus [Dn 3.29]. Deus quer que sejamos submissos e obedientes à Sua Palavra e não nos prostremos perante as diversas circunstâncias que nos atormentam. Devemos crer sempre no Senhor. Somente Ele pode nos livrar dos nossos inimigos.



CONCLUSÃO
Por fidelidade, os jovens escolheram entregar seus corpos ao fogo a deixarem de confiar e adorar ao Senhor Deus. Diante das fornalhas que enfrentamos, devemos manter firme nossa fidelidade ao Senhor, que nos honrará diante de todos.




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