26 de setembro de 2020

Lição 13: Malaquias, o Sol da Justiça Vem Aí - Central Gospel

TEXTO BÍBLICO BÁSICO
Malaquias 1.1
1 Peso da palavra do SENHOR contra Israel, por intermédio de Malaquias.



Malaquias 2.1
1 Agora, ó sacerdotes, este mandamento é para vós.



Malaquias 3.7-127 
Desde os dias de vossos pais vos desviastes dos meus estatutos, e não os guardastes; tornai-vos para mim, e eu me tornarei para vós, diz o Senhor dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar?

8 Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas.

9 Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, sim, toda esta nação.

10 Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes.

11 E por causa de vós repreenderei o devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa terra; e a vossa vide no campo não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos.

12 E todas as nações vos chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos Exércitos.




TEXTO ÁUREO 
Mas para vós que temeis o meu nome nascerão sol da justiça e salvação trará debaixo das suas asas; e saireis e crescereis como os bezerros do cevadouro.
Malaquias 4.2



OBJETIVOS
CONHECER os seis oráculos que Malaquias proferiu, ao ver o povo e seus líderes quebrarem a aliança com o Eterno;
SABER que o castigo do Senhor é certo para os que andam em desobediência;
COMPREENDER que, apesar dos erros cometidos pelo povo, o sol da justiça viria para trazer uma nova ordem à nação.



INTRODUÇÃO
O livro, escrito por volta de 450—420 a.C., encerra o cânon do Antigo Testamento, e denuncia o estado precário em que se encontrava a nação de Israel: o amor dos judeus para com Deus não correspondia ao amor de Deus para com eles.



1. CARACTERÍSTICAS DO LIVRO

Malaquias como mensageiro de Jeová — conforme se traduz o seu nome — aplicou uma linguagem pesada para protestar contra a nação. A incredulidade, a avareza e a infidelidade sexual são temas bem pontuados em seu livro.



1.1. Ambiente político
Embora fosse judeu, Neemias pertencia à corte de Artaxerxes I. Por ordem do imperador persa, Neemias foi comissionado a exercer o governo em Jerusalém por doze anos (444—432 a.C.), quando, então, retornou para a Pérsia (Ne 5.14). Algum tempo depois de ter estado na Pérsia, com os reis, Neemias fez uma segunda viagem a Jerusalém (Ne 13.6,7).



1.2. Ambiente religioso
Nos dias do profeta, a condição espiritual do povo era precária, pois muitos pecados começaram a se espalhar pela nação. Havia total relaxamento em relação às exigências da Lei divina.

A desgraça na vida social passou a persegui-los, mas os judeus estavam tão distantes de Deus que não eram capazes de detectar nenhuma causa espiritual por trás dos acontecimentos (Ml 2.10-16).




1.3. O propósito de Malaquias
Como acontecera por repetidas vezes no passado, a nação entrou, mais uma vez, em decadência espiritual.

O propósito de Malaquias, portanto, foi apontar, com objetividade e clareza, os males existentes entre o povo de dura cerviz (Êx 32.9 – ARA). Parece que nem mesmo o tempo do cativeiro babilônico foi suficiente para que se arrependessem.




2. OS SEIS ORÁCULOS DO PROFETA
A  consagração ao Senhor (Ne 10.28);

A observância da Lei (Ne 10.29)

A proibição do casamento misto (Ne 12.30);

A observância do dia do Senhor (Ne 10.31);

A observância do ano sabático (Ne 10.31b);

A observância das ofertas para a manutenção do culto (Ne10.32-34);

A observância dos dízimos (Ne 10.35-39).




2.1. O primeiro oráculo:
Uma palavra sobre os edomitas
A nação estava empobrecida; por esse motivo, os edomitas zombavam dela. No entanto, por amor, Deus disse que se vingaria dos inimigos de Israel:

Eles edificarão, e eu destruirei, e lhes chamarão Termo-de-Impiedade e Povo-Contra-Quem-O-Senhor-Está-Irado-Para-Sempre (Ml 1.4).




2.2. O segundo oráculo:

A negligência no culto prestado a Deus
Esperava-se dos sacerdotes o maior grau possível de integridade espiritual; entretanto, eles eram os que mais profanavam o sagrado, pois não apenas negligenciavam o recebimento das ofertas, como também riam do Senhor (Ml 1.13).




2.3. O terceiro oráculo:
O casamento misto
Os judeus dos tempos de Malaquias divorciavam-se de suas mulheres para casarem-se, deliberadamente, com estrangeiras. O inconformismo de Deus era manifesto por intermédio dos Seus profetas, mas o povo não os ouvia (Ml 2.10-16).




2.4. O quarto oráculo:

O enfado de Deus
Deus estava cansado de ouvir o povo dizer que Ele não fazia justiça. O Senhor era acusado de aceitar a iniquidade dos ímpios, simplesmente porque, segundo o povo, Ele não agia (Ml 2.17).




2.5. O quinto oráculo: o roubo a Deus
A nação não prosperava, mas havia uma boa razão para isso: nos dias de Malaquias, os judeus que voltaram do exílio não estavam devolvendo seus dízimos e entregando suas ofertas da forma devida (Ml 3.8-10).

O empobrecimento era nada mais que a presença de um devorador que consumia as plantações. A solução para este caso estava em que se voltasse a obedecer à ordem divina.




2.6. O sexto oráculo: o ímpio e o justo
O profeta passou a tratar da maldade humana. Aqueles que eram fiéis questionavam a Deus se valia a pena serem obedientes, pois os maus prosperavam, e eles não (Ml 3.14,15); eles queriam saber qual era a vantagem de ser bom.



3. PROFECIAS PARA O FUTURO

Malaquias não se limitou a falar sobre o que se passava nos seus dias. Sua mensagem profética incluiu também promessas para o futuro. Há duas delas que cumpriram literalmente: a profecia sobre o Elias que havia de vir

(João Batista; Ml 4.5; Mt 17.12,13); e sobre o sol da Justiça (o Messias; Ml 4.2; Jo 4.26). Resta ainda se cumprir: o dia grande e terrível do SENHOR (Ml 4.5).



3.1. O Elias aguardado
Após descerem do monte da transfiguração, os discípulos de Jesus interrogaram-no acerca desta profecia, porque lhes apareceram Moisés e Elias — e não Elias e Moisés — (Mt 17.3). Os discípulos ficaram intrigados com a ordem: Por que dizem, então, os escribas que é mister que Elias venha primeiro (Mt 17.10)? Jesus deu-lhes a interpretação correta, dizendo que Elias já tinha vindo e era João Batista (Mt 17.12,13).



3.2. O dia do Senhor
O profeta finalizou sua mensagem com uma promessa de severo julgamento (Ml 4.1).

Essa linguagem é frequente entre os profetas (Is 10.16; 30.27; Jr 21.14; Ez 20.45-48; Am 1.4; Sf 1.18).




3.3. Jesus, o sol da justiça
Apesar do teor severo com que entrega a sua mensagem, Malaquias também inclui uma palavra de elevado conforto para aqueles que observam a

Palavra de Deus e temem o Seu nome (Ml 4.2). Não há dúvida de que o sol da justiça a que o profeta se refere trata-se do Messias: Jesus Cristo (Sl 84.11; Is9.2; Jr 23.5, 6; 2 Pe 1.19; Ap 22.16).




CONCLUSÃO
Nas mensagens anunciadas pelos profetas, sempre havia uma justificativa bastante clara para a ira de Deus; e a natureza santa do Criador exige um julgamento justo para os pecados. Entretanto, o castigo do Altíssimo tem um propósito redentor: Ele não deseja que ninguém pereça (2 Pe 3.9); o arrependimento sempre será uma alternativa, até o fim.
Lições Palavra de Deus nº 63 - Editora Central Gospel - Mensageiros de Deus em tempos de crise e de restauração - Profetas Menores
Comentarista: Walter Brunelli




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