5 de dezembro de 2019

Lição 10: Bíblia: infalível revelação de Deus: Vídeos - aulas, Slides, Betel: Adultos

  
BÍBLIA ONLINE
TEXTOS DE REFERÊNCIA
Salmos 119.97-102
97 - Oh! quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia.
98 - Tu, pelos teus mandamentos, me fazes mais sábio do que os meus inimigos; pois estão sempre comigo.
99 - Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, porque os teus testemunhos são a minha meditação.
100 - Entendo mais do que os antigos; porque guardo os teus preceitos.
101 - Desviei os meus pés de todo caminho mau, para guardar a tua palavra.
102 - Não me apartei dos teus juízos, pois tu me ensinaste.

Texto Áureo
A tua palavra é a verdade desde o princípio, e cada um dos teus juízos dura para sempre. Salmos 119.160.


Verdade Aplicada
Os equívocos de impressão, tradução e dos copistas até agora identificados na Bíblia não acarretam nenhuma contradição doutrinária ou invalidam a revelação especial de Deus para a humanidade.
Objetivos da Lição
- Contestar aparentes erros das Escrituras Sagradas;
- Refutar aparentes contradições da Bíblia;
- Enfatizar a linguagem bíblica.

Hinos Sugeridos:
Harpa Cristã: 107





Harpa Cristã: 330






Harpa Cristã: 459
Motivo de Oração
Ore pelos projetos de tradução de materiais cristãos.



Introdução
A Bíblia não é um livro qualquer: é a inerrante Palavra de Deus. Há erros e contradições na Bíblia? Os erros não se acham na revelação de Deus, mas nas limitações humanas, pois somos falíveis e finitos, ao passo que a Palavra de Deus é infalível e infinita.
1. Aparentes erros da Bíblia
Não se deve rejeitar ou criticar as Escrituras Sagradas, em parte ou em sua totalidade, pois, na maioria dos casos de supostos erros ou aparentes contradições, estão na dificuldade de interpretação ou em algumas pequenas falhas nas traduções, que não comprometem em nada o texto sagrado. Há sempre resposta e solução para esses casos de fictícios problemas com o texto bíblico.
1.1. Erros das cópias dos originais das Sagradas Escrituras
Somente os textos originais foram inspirados por Deus. Podemos então confiar nas cópias dos originais? Sim, podemos. Porque os copistas tinham muitíssimo cuidado ao fazer as cópias dos textos das Sagradas Escrituras. Os erros, até hoje encontrados, não comprometem o conteúdo das cópias, visto que eles se limitam a nomes e números, que não afetam o cerne da mensagem proposta.

1.2. Aparentes erros ao citar datas
Aparentes contradições na Bíblia estão relacionadas com datas. Um exemplo disto é o fato de Israel ter usado um calendário civil e um sagrado. O ano civil começava no outono, com o mês de Tishri, enquanto o ano sagrado começava na primavera com o mês Nisã ou Abibe. Quando dois escritores pareciam discordar quanto ao momento de um evento particular, a aparente discrepância poderia ser esclarecida ao determinar qual dos dois calendários que estão usando.

1.3. Aparentes erros ao mencionar números
Um exemplo de uma aparente discrepância pode ser visto no texto que relata o censo de Israel. Em 2 Samuel 24.9 (homens em Israel 800.00, homens em Judá 500.000). Enquanto no texto de 1 Crônicas 21.5-6 (homens em Israel 1.100.00, homens em Judá 470.000). Conforme comentário da Bíblia de Estudo Apologia Cristã, o registro no livro de Crônicas, conforme referência acima inclui 288.000 homens do exército regular de Israel (1 Cr 27.1-15) arredondando o total; em relação a contradição dos números de homens em Judá, conforme referência citada, pode ser um arredondamento do número em 2 Samuel. O referido comentário ainda afirma: "É sempre possível que os números tenham sido alterados, por um erro de copista em uma ou mais tradições manuscritas antigas" (Bíblia de Estudo Apologia Cristã, 2015 p.564).

2. Aparentes Contradições da Bíblia
Não se pode afirmar que é uma contradição quando não se tem respostas para algumas dificuldades surgidas ao estudar um determinado texto da Bíblia. O significado da Bíblia nunca muda, mas a nossa compreensão pode mudar. E muito embora a Palavra de Deus seja perfeita (Sl 19.7), enquanto existirem seres humanos imperfeitos, haverá dificuldades de interpretação das Escrituras e falsos pontos de vistas deles decorrentes. Na verdade nenhum dos relatos do Evangelho se contradiz, pelo contrário, eles se complementam para fornecer uma melhor compreensão de suas informações.

2.1. Diferentes Narrações para o mesmo fato 
Quando duas ou mais narrações do mesmo acontecimento forem divergentes, não significa que elas sejam contraditórias. Mateus diz que havia um anjo junto ao túmulo de Jesus (Mt 28.5), João diz que havia dois anjos (Jo 20.12). Primeiro: Mateus não disse "apenas um anjo". Segundo: ele, provavelmente, concentrou sua atenção no anjo que falou (só um anjo falou - Mt 28.5). Terceiro: João se referiu à quantidade de anjos vistos, sem contudo, se referir apenas ao anjo que falou.
2.2. Citações do Antigo Testamento pelo Novo Testamento
Uma citação de textos não tem que ser exatamente igual ao que foi escrito originalmente. Não há necessidade de utilizar as mesmas palavras. Um mesmo significado pode ser transmitido sem o uso das mesmas frases.
Além disso, é comum uma citação repetir apenas partes de uma informação (Lucas 4.18-19 cita Isaías 61.1-2), e não sua totalidade, ou, é comum também o Novo Testamento simplesmente parafrasear o Antigo Testamento (Mt 2.6).

2.3. A Revelação Divina é progressiva e não contraditória
Deus não revela tudo de uma só vez, nem determina sempre as mesmas condições para todos os períodos do tempo. Portanto, algumas de Suas revelações posteriores vão sobrepor-se a afirmações anteriores. Houve um período (sob a lei de Moisés) em que Deus ordenou que animais fossem sacrificados pelo pecado do povo. Entretanto, desde que Cristo ofereceu o sacrifício perfeito pelo pecado (Hb 10.11-14), esse mandamento do Antigo Testamento não está mais em vigor. Em Gênesis 1.29, Deus ordenou que comesse frutas e vegetais, depois do dilúvio, Deus ordenou que comesse também carne (Gn 9.3). Ordens progressivas em tempos diferentes. O que não pode é tirar o texto do seu contexto e aplicá-los a outros contextos. Posto isto, é certo afirmar que Deus nunca alterou mandamentos que tem relação com a Sua natureza imutável.

3. A Linguagem Bíblica
A Bíblia foi escrita para pessoas comuns de todos os tempos, inclusive para povos que viviam antes de descobertas científicas e seus termos técnicos.
A Bíblia sendo inspirada por Deus, mas escrita por homens e em linguagem humana, evidencia estilo literários diferentes, assim, não se limitando a uma única forma de expressão. Vários livros escritos no estilo: Poético: (Jó, Salmos, Provérbios, etc.). Os evangelhos estão cheios de parábolas, comparações (Mt 20.1), sátiras (Mt 19.24, 23.24); as cartas paulinas estão cheias de alegorias (Gl 4), metáforas (2Co 3.2-3). Os autores não erraram ao utilizar tais estilos, mas é errado tomar uma figura de linguagem de forma literal.

3.1. O Sol se deteve, e a Lua parou
"O Sol se deteve, e a lua parou" (Js 10.13). Segundo Abraão de Almeida, o relato de Josué é um dos casos apresentados pelos leitores superficiais da Bíblia como anticientífico, por afirmar que o sol gira em torno da Terra. É preciso entender a abordagem aqui utilizada, pois a Bíblia emprega uma linguagem comum, referindo-se às coisas como um observador as descreveriam. Assim, na realidade, não foi o sol que parou; foi isso, porém, o que aparentou a quem tenha observado o evento. Ainda hoje, os meteorologistas mencionam a hora do "nascer" e o "pôr do sol" (Js 1.15).

3.2. A Linguagem utilizada pela Bíblia nas genealogias
É comum, na linguagem bíblica, citar nome de um ancestral, como sendo o pai de determinada pessoa. Isso significa que é filho no sentido de "descendente", não filho literalmente.
Davi viveu cerca de mil anos antes de Jesus. Quando as pessoas chamavam Jesus de "Filho de Davi" (Mt 12.23), era neste sentido. José, o pai de Jesus, também foi chamado filho de Davi, com esse mesmo significado (Mt 1.20). Não constitui , assim, um erro na Bíblia.

3.3. Nomenclatura na Bíblia
É comum encontrarmos na Bíblia o uso de nomes diferentes para se referir a uma mesma pessoa ou lugar, bem como nomes iguais que identificam pessoas diferentes. Por isso a importância de estarmos atentos ao contexto, para não nos precipitarmos na identificação de pessoas ou lugares. Alguns exemplos: Reuel (Êx 2.18) e Jetro (Êx 3.1); Neemias (Ed 2.2) e Neemias (Ne 1.1); Horebe (Êx 33.6) e Sinai (Êx 34.2); Tiago (filho de Zebedeu - Mc 1.19) - (filho de Alfeu - Mc 3.18) - (pai de Judas - Lc 6.16) - (o irmão do Senhor - Gl 1.9).

CONCLUSÃO
A Bíblia tem resistido, por mais de vinte séculos, à criticas dos maiores céticos, agnósticos e ateístas.
Ainda hoje, os incrédulos tentam desqualificá-la, mas sem êxito, pois não se trata de um livro inventado por homens. A Bíblia continua sendo imbatível, pois é a Palavra de Deus.



Questionário
1) Onde estão os erros em relação à Bíblia?
R. Estão nas limitações humanas.



2) As cópias dos textos bíblicos foram inspiradas por Deus?
R. Não, somente os textos originais foram inspirados por Deus.



3) Quais calendários são utilizados nos relatos bíblicos?
R. O calendário civil e calendário sagrado.



4) Após o dilúvio, que alimento Deus ordenou seu uso?
R. Carne Gêneses 9.3.

5) A Bíblia quis afirmar que Jesus era filho, literalmente, de Davi?
R. Não, era filho no sentido de descendência. Mateus 12.23.







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   Slides



















Fonte: 
Slides das imagens acima-www.revistaebd.com.
Apologética Cristã. O estudo trata-se sobre Ciência e Fé Cristã que é comentada pelo Pr. Joabes Rodrigues do Rosário, presidente da Assembleia de Deus ministério de Madureira campo Araguaçu–TO.Editora betel


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