12 de agosto de 2019

Lição 07: A Mordomia dos Dízimos e Ofertas: Subsidio, Videos - aulas, Dinâmica - Adultos

A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.

Mestre, Obreiro ou Professor da Escola Bíblica Dominical,
Esses materiais vão te auxiliar no preparo da aula.
Antes de dar esta aula pesquise com muito afinco todos os pontos abordados em seu Plano de Aula. Entenda a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos, por isso, tente chegar no âmago das dúvidas de seus alunos. O conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. procure ser criativo na exposição do assunto.
Que esta aula seja portadora de grandes frutos para vida de seus alunos!

HINOS SUGERIDOS
Harpa Cristã: 247



Harpa Cristã: 330



Harpa Cristã: 403
Resumo da lição
Para apresentarmos a lição desta semana, veremos que ela está organizada de acordo com os seguintes pontos: 
1) A Fontes de Recursos da Igreja Local; 
2) A Base Bíblica para os Dízimos e as Ofertas; 
3) As Mordomias dos Dízimos e das Ofertas na Igreja Local.

Assim, no primeiro tópico
, destacaremos que as fontes legítimas dos recursos da igreja local são os dízimos e as ofertas, mostrando que qualquer recurso além desses não segue o trânsito normal, o que não significa que seja ilícito, mas que deve despertar em nós o interesse pela sua origem.

No segundo tópico,
explicitaremos as bases das Escrituras para a mordomia dos dízimos e das ofertas no Antigo e no Novo Testamento, destacando que essa mordomia enseja os princípios da bondade de Deus e de nossa dependência para com Ele.

Por último, o terceiro tópico
elenca as razões que envolvem a mordomia dos dízimos e das ofertas: gratidão e os princípios das primícias. Demonstrando, assim, que tal mordomia está ancorada nos valores da gratidão e da liberalidade, jamais no “espírito” da barganha ou da avareza.





* Utilizem uma das dinâmica “E os 90%?
OU 
* Gratidão e Privilégio
* Que permitirá a condução do estudo ilustrativo do tema.

Dinâmica: E os 90%?

Objetivos:
Ilustrar a décima parte de um todo.
Estudar sobre o dízimo.

Material:
01 bolo ou 01 pizza dividida em 10 pedaços
Quadro ou cartolina

Procedimento:
– Perguntem aos alunos: O que significa a palavra “dízimo”?
– Aguardem as respostas. Observem as informações apontadas pelos alunos, corrijam se necessário e acrescentem outras informações.
– Desenhem num quadro ou cartolina uma figura de um todo com a décima parte destacada, por exemplo:












– Então, falem (apontando para o desenho): isto representa nossa renda e a parte destacada representa o dízimo que devemos entregar na igreja.
– Leiam: Malaquias 3.10.
“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes”.
– Trabalhem sobre o dízimo no Novo e Antigo Testamento, apresentando as referências.
– Para concluir, dividam entre os alunos o bolo ou a pizza, ressaltando a ideia da décima parte. Para tanto, sugiro que alguém compre a décima parte e o dinheiro deve ser colocado na oferta da EBD.
Por Sulamita Macedo.
Fontes: blogatitudedeaprendiz.blogspot.com- Dinâmica:




Dinâmica: Gratidão e Privilégio
Objetivo: Introduzir o estudo sobre o dízimo.

Material:
03 cartolinas
03 pincéis atômicos
Procedimento:
Antes da aula:
- Dividam as 03 cartolinas em várias partes, como se fosse uma tabela, utilizando um pincel atômico.
Durante a aula:
- Apresentem uma cartolina para a turma.
- Falem: Vocês estão vendo que esta cartolina está dividida em várias partes. Vamos supor que isto represente tudo que você ganha, isto é, seu salário.
- Dividam a turma em 03 grupos e solicitem que preencham cada parte da tabela com aquilo que se gasta com o dinheiro recebido mensalmente.
Depois, forneçam as seguintes orientações, para cada grupo, sem que os demais saibam:
Para o grupo 01: peçam para que coloquem a palavra dízimo no 1º quadrado.
Para o grupo 02: peçam para que coloquem a palavra dízimo no último quadrado.
Para o grupo 03: peçam para que não coloquem a palavra dízimo.
- Estipulem um tempo de no máximo 10 minutos para a atividade.
- Em seguida, peçam para que cada grupo apresente, de forma objetiva, a tabela preenchida.
- Depois, analisem com os alunos os 03 tipos de comportamento do cristão com seu salário, os gastos e o dízimo.

Por Sulamita Macedo.
Fontes: blogatitudedeaprendiz.blogspot.com- Dinâmica:




 BÍBLIA ONLINE 



LIÇÃO
TEXTO ÁUREO
“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança” (Ml 3.10).




VERDADE PRÁTICA
A entrega do dízimo e das ofertas é uma bênção e um privilégio para quem é grato e fiel a Deus.




LEITURA DIÁRIA
Segunda — Lv 27.30
O dízimo é do Senhor

Terça — 1Cr 29.14
Tudo vem de Deus

Quarta — Dt 26.12
O dízimo para assistência social

Quinta — Mt 23.23
Jesus mandou entregar o dízimo

Sexta — 1Co 9.14
O sustento dos obreiros

Sábado — 1Co 6.20
Nós pertencemos a Deus




LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Malaquias 3.7-12.
7 — Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus estatutos e não os guardastes; tornai vós para mim, e eu tornarei para vós, diz o SENHOR dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar?

8 — Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas.

9 — Com maldição sois amaldiçoados, porque me roubais a mim, vós, toda a nação.

10 — Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.

11 — E, por causa de vós, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo não vos será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos.

12 — E todas as nações vos chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o SENHOR dos Exércitos.



OBJETIVO GERAL
Explicitar que a entrega do dízimo e das ofertas é privilégio para quem é grato e fiel a Deus.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

I. Destacar as fontes de recursos da igreja local;
II. Explicitar a base bíblica para os dízimos e as ofertas;
III. Elencar a mordomia dos dízimos e das ofertas na igreja local.


INTERAGINDO COM O PROFESSOR
A igreja local tem como recursos de subsistência os dízimos e as ofertas. Assim, cabe aos seus membros o financiamento da instituição local. O que, de fato, é muito saudável. Não é saudável uma igreja financiada pelo Estado ou outro meio extra-bíblico. A igreja local é a expressão visível da Igreja de Cristo. Sua missão é evangelizar, manter a comunhão dos santos e servir aos santos e os de fora em suas necessidades. Portanto, os dízimos e as ofertas devem ser administrados na perspectiva do serviço cristão. Assim, é um privilégio financiar o Reino de Deus na Terra.

INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos sobre os dízimos e ofertas na obra de Deus. Veremos que, de um lado, os dízimos e as ofertas pertencem a Deus e devem ser-lhe entregues com amor, alegria e fidelidade. Por outro, a liderança eclesiástica deve aplicar os recursos de forma correta, fiel e transparente. Assim, a mordomia desses recursos deve ser executada com base nos princípios da Bíblia Sagrada.


PONTO CENTRAL
A entrega do dízimo e das ofertas é uma bênção e um privilégio.

I. AS FONTES DE RECURSOS DA IGREJA LOCAL
1. Dízimos e ofertas.
A igreja local tem como fonte legítima de recursos os dízimos e as ofertas. Sem eles, muitos trabalhos ficariam inviabilizados. O fundamento para essa legitimidade está no Antigo Testamento (Lv 27.30-33, Ml 3.10), no Novo (Mt 23.23; 2Co 8.8-15) e ao longo da História da Igreja. Não se trata, portanto, de uma prática que começou por imposição de uma pessoa ou de grupo ou de denominação, mas pela necessidade natural da Obra do Senhor.

2. O cuidado com recursos externos.
Com base na Bíblia, os recursos financeiros da igreja evangélica jamais devem ser provenientes de governos ou de órgãos públicos, ou de organismos financeiros. Nossa missão é divina! Que Deus guarde a igreja local de envolvimento com práticas ilícitas e abomináveis aos olhos de Deus.

3. Outras fontes de recursos.
Se a igreja local tiver um centro social de amparo às pessoas vulneráveis, não há impedimento para que o poder público envie recursos para tal ação social. Entretanto, é necessário cumprir as prescrições legais para que não haja a possibilidade de qualquer “aparência do mal”. Outrossim, a igreja jamais deve lançar mão de bingos, rifas e outros jogos de azar para aumentar suas receitas. Isso é pecado; desagrada a Deus.



SÍNTESE DO TÓPICO (I)
As fontes legítimas de recursos da igreja local são os dízimos e as ofertas.

II. A BASE BÍBLICA PARA OS DÍZIMOS E AS OFERTAS
1. Os dízimos no Antigo Testamento.
Muitos acusam de legalismo os que observam a disciplina do dízimo e das ofertas. Entretanto, veremos que a origem do dízimo é anterior a Lei, e que o que o legitima é o sentimento de gratidão do fiel ao seu Criador.


1.1. Origem do dízimo.
De acordo com a Bíblia, a entrega do dízimo (hb. ma’ aser — décima parte) teve origem no sentimento sincero do patriarca Abraão. Como gratidão ao favor de Deus, ele deu o dízimo de tudo ao sacerdote Melquisedeque (Gn 14.14-20). Assim, é patente que, para além do valor material do dízimo, o gesto de generosidade é significativo. Quando o dízimo tornou-se lei, a gratidão, que é subjetiva, estava no “espírito” da lei. O povo de Israel devia ser grato ao Criador.

1.2. O dízimo é do Senhor (Lv 27.30).
Nesse sentido, quando entregamos o dízimo não restituímos nada a Deus nem fazemos barganha com Ele, pois, como percebeu o Rei Davi, “tudo vem de ti, e da tua mão to damos” (1Cr 29.14). O dízimo é do Senhor!

1.3. O objetivo do dízimo no Antigo Testamento.
Deus instituiu o dízimo como Lei para a manutenção da sua Casa, sustento da classe sacerdotal e o cuidado com os órfãos e as viúvas (Ml 3.5; Dt 26.12; Jr 22.3). Nesse sentido, há promessas de bênçãos aos dizimistas fiéis (Ml 3.8-10).




2. O dízimo no Novo Testamento.
A Bíblia mostra que os fariseus eram rigorosos quanto a entrega dos dízimos. Esse entendimento está presente nas palavras de Jesus: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho”. Entretanto, ao mesmo tempo Ele declarou: “desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer essas coisas e não omitir aquelas” (Mt 23.23 — grifo meu). Aqui, o que o Senhor denuncia é o legalismo e a hipocrisia dos fariseus, e não a entrega do dízimo mesmo. Vejamos dois propósitos do dízimo hoje:

2.1. O dízimo é necessário para manter o ministério em tempo integral.
No Antigo Testamento, o dízimo servia para a manutenção dos sacerdotes e levitas (Ne 10.37; 18.21). O princípio do sustento do ministério integral permanece no Novo Testamento (1Tm 5.17,18). Assim, aos ministros do Evangelho, que se dedicam exclusivamente a obra de Deus, que “vivam do Evangelho” (1Co 9.14).

2.2. O dízimo é necessário para a assistência social.
A Igreja de Cristo sempre teve compromisso com os órfãos, as viúvas e pessoas carentes em diversas condições. Tiago diz que esta é a verdadeira religião (Tg 1.27). Por isso, a igreja local tem o compromisso bíblico de cuidar, por exemplo, das viúvas que necessitam de ajuda (1Tm 5.3,8). Isso é feito com o recurso dos dízimos.

3. As ofertas nas Escrituras.
A igreja no Novo Testamento se expandiu e se multiplicou (At 9.31; 16.5; 1Co 16.19). Para ajudar os irmãos necessitados, bem como expandir a obra missionária, a igreja apostólica usou o expediente das ofertas (2Co 9.10-15; Fp 4.14-17). A Bíblia mostra que o trabalho dos apóstolos era financiado pelos irmãos de diversas igrejas. Hoje, juntamente com os dízimos, as ofertas tem importância e são dirigidas a muitos fins: construção, necessidade humanitária, missões. Enfim, é um privilégio ofertar na obra do Senhor.



SÍNTESE DO TÓPICO (II)
As bases escriturísticas dos dízimos e das ofertas são o Antigo e o Novo Testamento.

III. A MORDOMIA DOS DÍZIMOS E DAS OFERTAS NA IGREJA LOCAL
1. Como deve ser a entrega dos dízimos e das ofertas na igreja local?


1.1. Com gratidão a Deus.
Deus é o dono de tudo: da Terra e de seus habitantes (Sl 24.1). Somos propriedade dEle (1Co 6.20). Só temos saúde porque Ele permite. Só trabalhamos porque Ele nos concede forças. Estamos de pé porque Ele cuida de nós. A gratidão a Deus é a virtude primeira na entrega dos dízimos e das ofertas.

1.2. O dízimo deve ser calculado a partir da renda bruta.
É comum irmãos terem dúvidas quanto ao cálculo para separar o dízimo: “Devo separá-lo da renda líquida ou bruta?”. O princípio bíblico que norteava a entrega do dízimo no Antigo Testamento é o das “primícias” (Pv 3.9,10). Por isso, nossa orientação é que o dízimo deve ser retirado da renda bruta. Antes de preocupar-se em pagar as prestações, a água, a luz, o gás ou qualquer outra despesa, honre ao Senhor com suas primícias.

1.3. Os dízimos e as ofertas devem ser levados “a casa do tesouro”.
O dízimo e as ofertas tem de ser levados ao tesouro da igreja local. No templo, em Jerusalém, havia um lugar chamado de “a casa do tesouro” para receber os dízimos do povo (Ne 10.37-39). Assim, hoje, cabe ao cristão levar o dízimo e as ofertas a tesouraria da igreja local; e cabe a liderança da igreja a correta e transparente administração dos dízimos.

2. O dízimo dos empresários.
Geralmente não poucos profissionais liberais e empresários tem dificuldade de calcular o dízimo. Como eles não tem uma renda fixa, há muitas dúvidas quanto a essa entrega. Para isso, damos a seguinte orientação:


2.1. O dízimo deve ser calculado com base na renda.
O faturamento empresarial não é renda, pois inclui os custos da empresa e o lucro. O faturamento pertence à empresa, e não ao empresário. Assim, o lucro é o excedente sobre o custo. Desse lucro, além do valor que lhe permite reinvestir nos negócios, o crente empresário deve tirar a sua renda, ou o tecnicamente denominado Pró-Labore. Ou seja, dessa renda ele deve tirar o sustento direto de sua família. Logo, o dízimo tem de ser calculado a partir dessa renda familiar.

2.2. O controle da renda.
Para calcular a sua renda, o empresário cristão deve anotar numa planilha, no computador ou mesmo num caderno, o quanto e a regularidade com que ele retira da empresa o valor para a sua manutenção: se diário, se semanal, se quinzenal, se mensal etc. Do valor retirado, simultaneamente, pode-se separar o dízimo. É melhor fazer assim do que deixar para tirar tudo de uma vez. Outro ponto importante é que o empresário deve retirar também o dízimo de sua renda bruta.

SÍNTESE DO TÓPICO (III)
A mordomia em relação aos dízimos e ofertas na igreja local envolve a gratidão e o princípio das primícias.

CONCLUSÃO
Entregar o dízimo e ofertar não é “obrigação”, mas privilégio. Ora, Deus nos concedeu a vida, a salvação, a saúde, a família, a segurança, a paz, os irmãos na fé, os amigos, as oportunidades e as vitórias nas lutas. Reconhecer todas essas bênçãos é cultivar um coração grato. Assim, todo cristão sincero entrega o dízimo e a oferta com satisfação, gratidão e alegria, para então, contribuir para o crescimento e o fortalecimento do Reino de Deus e sua obra.



PARA REFLETIR
A respeito de “A mordomia dos dízimos e ofertas” responda:

Qual a fonte legítima de recursos da igreja local?
A igreja local tem como fonte legítima de recursos os dízimos e as ofertas.



De acordo com a Bíblia, a quem pertence o dízimo?
O dízimo é do Senhor (Lv 27.30).



O que o Senhor Jesus denuncia em Mateus 23.23?
O legalismo e a hipocrisia dos fariseus, e não a entrega do dízimo.



O cálculo do dízimo deve ser feito em cima de qual renda?
O dízimo deve ser retirado da renda bruta.



Como o empresário pode controlar a sua rendia para calcular dízimo?
O empresário cristão deve anotar numa planilha, no computador ou mesmo num caderno, o quanto e a regularidade com que ele retira da empresa o valor para a sua manutenção: se diário, se semanal, se quinzenal, se mensal etc. Do valor retirado, simultaneamente, pode-se separar o dízimo.







SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Há segmentos no meio evangélico que tentam desencorajar o ato de entregar o dízimo. Uns dizem que um crente que entrega o dízimo é legalista, pois, dizem eles, “não há esse mandamento para a igreja do Novo Testamento”.

Ao iniciar a aula proponha uma visão equilibrada sobre o assunto, a partir do auxílio teológico do tópico II. Exponha que o dízimo é uma prática majoritária na tradição cristã. E que a sustentação bíblica não passa apenas pela Lei de Moisés, mas principalmente pela voluntariedade de Abraão, Jacó, Jesus e a prática da igreja ao longo dos séculos.





SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Os preceitos mudam ou desaparecem, todavia os princípios são imutáveis e permanentes. Nos patriarcas o dízimo ocorre não em função do preceito ou mandamento, mas em razão do reconhecimento do princípio da bondade e dependência divina (Gn 14.20; 28.22).

Aqueles que ainda hoje creem que o Antigo Testamento exige a prática do dízimo, mas que o Novo não contém essa exigência, devem observar que a natureza do culto e seus fundamentos no Novo Testamento não mudaram. Mudou apenas a forma do culto, mas não a sua função. O culto levítico com seus milhares de rituais já não existe, todavia o princípio do sacerdócio continua ainda hoje (1Pe 2.9; Ap 1.6). Passou o sacerdócio de Arão, ficou o sacerdócio cristão (Hb 4.14-16; 10.11,12; 1Pe 2.5,9; Ap 1.6). A justificativa que alega que o cristão não está debaixo do preceito legal do dízimo mosaico é falha por não levar em conta que o cristão permanece ligado ao princípio moral do dízimo abraâmico. Abraão, o pai dos que creem, devolveu o seu dízimo de forma espontânea e voluntária antes do preceito legal (Gn 14.20), o que deve servir de modelo para todos os crentes.

A Bíblia mostra claramente que a ordem sacerdotal a quem Abraão entregou seu dízimo é eterna, ao contrário da ordem do sacerdócio levítico, que era transitória (Hb 5.10; 7.1-10; Sl 110.4). Portanto, aqueles que não reconhecem mais o preceito da obrigatoriedade concernente ao dízimo, como ensinou Moisés, deveriam se submeter ao princípio da voluntariedade como exemplificou Abraão” (GONÇALVES, José. A Prosperidade à Luz da Bíblia. RJ: CPAD, 2011, pp.143,144).





SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ
“Dízimos e ofertas como fontes de bênçãos
Os dízimos, ofertas e votos que eram feitos a Deus no Antigo Testamento jamais devem ser interpretados como uma prática de barganha. A ideia de que Deus nos dará algo em troca ou que Ele agora é devedor, ficando na obrigação de pagar tudo que nos deve, porque como dizimistas nos candidatamos a receber as bênçãos sem medida, caracteriza sem dúvida alguma a prática da barganha. O barganhista faz esperando receber algo em troca. Ele condiciona a fé em Deus ao cumprimento dos seus desejos. Em outras palavras, se Deus fizer o que o barganhista pede ou necessita então ele em contrapartida também fará o que prometeu.

[…] [Devemos] ver as bênçãos de Deus, decorrentes de nossa fidelidade, como devem ser vistas, isto é, sem aquela ideia de troca tão comum em muitas igrejas. Nas Escrituras, portanto, é possível verificarmos que as bênçãos de Deus alcançam os dizimistas e ofertantes” (GONÇALVES, José. A Prosperidade à Luz da Bíblia. RJ: CPAD, 2011, pp.148,149).





SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
A mordomia dos dízimos e ofertas
Nosso objetivo com esta lição é explicitar a entrega do dízimo e das ofertas como um privilégio para quem é grato e fiel a Deus. Tacitamente, deixar claro que a disciplina dos dízimos e das ofertas nada tem a ver com barganha ou algo semelhante. É desanimador quando se transfere a ganância e a avareza para uma recomendação bíblica tão específica, como o é a disciplina dos dízimos e das ofertas.
Aplicação da lição
Ao longo da lição deve ficar muito claro que a prática do dízimo é antiga nas igrejas de tradição cristã e que sua sustentação não tem fundamento só na Lei de Moisés, mas principalmente na voluntariedade de Abraão, Jacó, Jesus e a prática da Igreja Cristã ao longo dos séculos.

O que importa nessa mordomia são os princípios da bondade de Deus, de nossa dependência para com Ele, da gratidão por tudo o que Ele nos concede e da liberalidade que o coração humano pode exercer, revelando que não está escravizado por “Mamon”, o deus-dinheiro.

Portanto, estimule aos alunos a serem dizimistas e ofertantes fiéis. Mostre que o avanço da obra de Deus depende de recursos financeiros. Sem eles, a obra missionária para, os trabalhos sociais não acontecem e os obreiros (bem com o suas famílias) de tempo integral sofrem.

Lições Bíblicas Cpad
Adultos
3º Trimestre de 2019
Titulo: Bens e Talentos — Sendo mordomo fiel e prudente com as coisas que Deus nos tem dado.
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima









Para concluir a aula, leiam o texto 
Texto de Reflexão: Você deu gorjeta?
A prática de dar gorjeta é normalmente aceita em diversos países. Mas eu me pergunto: será que esta cortesia influenciou nossa atitude em relação a dar dinheiro à igreja?
Muitos cristãos vêem suas doações financeiras como um pouco mais do que um gesto de boa vontade para com Deus, pelo que Ele nos proporciona. Acham que desde que tenham dado seu dízimo para Deus, o resto lhe pertence para utilizarem da forma que desejarem. Mas a vida cristã consiste em muito mais do que dinheiro!
A Bíblia nos conta que o nosso criador é dono de “todos os animais do bosque e as alimárias aos milhares sobre as montanhas”(Sl 50.10). Deus diz “pois o mundo é meu e quanto nele se contém”(v.12). Tudo vem dEle e tudo o que temos Lhe pertence. Deus não nos deu somente todas as coisas materiais que temos, Ele também nos deu o Seu filho, o Senhor Jesus Cristo, aquele que nos dá nossa salvação.
Paulo usou os cristãos da Macedônia como uma ilustração de como deveria ser o nosso ato de dar, à luz da incrível generosidade de Deus para conosco. Os macedônios, que viviam em pobreza deram “em grande riqueza da sua generosidade” (II Co 8.20). Mas eles “deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor(v.5). CPH
Fonte do texto: Nosso Andar Diário.



 


Videos aulas, Com vários professores.
O endereço na descrição dos videos. 









SLIDES:
























Fonte: Slides - Imagens a cima - www.escola-dominical.com
Elaboração dos slides: Pastor: Ismael Pereira de Oliveira.

  
CPAD
ANO 2019

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