22 de agosto de 2019

Cristão e Política: Há os que falam. Há os que fazem!

Foto: Comunicação Lagoinha
É muito interessante observar como nos dias atuais tudo que se faz ou todo posicionamento que se toma é facilmente criticado por alguém. Críticas estas feitas tanto do ambiente virtual como pessoalmente. Há os que dizem que não era necessário, há os que dizem que foi um exagero, há os que dizem que se foi comprado ou vendido por algum motivo e há os que dizem coisas muito piores.

Na era do “tudo pode”, é comum que as pessoas se sintam livres para expressar suas opiniões a respeito de qualquer assunto. Por sua vez, deve-se haver um zelo em observar, principalmente enquanto cristãos, se nossas críticas a qualquer tema estão refletindo apenas nossos “achismos” e opiniões pessoais, ou se elas refletem a Palavra de Deus.

A prudência da língua
A Bíblia nos ensina em Provérbios 18.21 que: “A língua tem poder sobre a vida e sobre a morte, e os que gostam de usá-la comerão o seu fruto”. Devemos ser sábios e prudentes ao falar, para que não criemos armadilhas contra nós mesmos. Fomos ensinados a esse respeito em Tiago 3.1-18.

O próprio Jesus foi criticado e rejeitado por realizar curas aos sábados (Lc 6.6-11). Por sua vez, Jesus, mesmo sabendo o que tramavam contra Ele, não Se importou com o muito falar dos Fariseus, mas Se importou com o fazer, com curar aquele homem.

Como proceder
Seguindo o exemplo de Jesus, muitos cristãos colocam a mão no arado e começam a trabalhar para a obra de Deus. Cada qual com seu chamado, cada um em uma área. Há os que se dedicam ao trabalho social, há os que levam a Palavra em locais onde há perseguição, há os que se empenham em fazer diferença na medicina, educação, economia, na política, no lar etc. Estes entenderam seu chamado e entenderam a passagem de Lucas 10.6-24, em que Jesus ensina que “a colheita é grande, mas poucos são os trabalhadores (vs. 2)”, que aqueles que se dispuseram a trabalhar estão sendo enviados “como cordeiros entre lobos” (vs. 3), e que estes poderiam ser ou bem ou mal recebidos nas casas e nas cidades (vs. 4 a 11). E, após irem, os discípulos voltam alegres relatando a Jesus os milagres que estavam sendo realizados (vs. 17), e isso alegra o coração de Jesus (vs. 21).

Tomando a passagem de Lucas 10 por referência, os cristãos que verdadeiramente entenderam seu chamado e disseram “eis-me aqui, envia-me” (Is 6.8) devem estar preparados para ouvir críticas e rejeição, entre os seus e os de fora (inclusive na igreja), mas devem se manter firmes, pois, independentemente de como serão recebidos e tratados em alguns lugares, estes verão que seu trabalho agrada o coração do Pai.

Da prudência à sabedoria
Também devemos ter sabedoria para discernir os conselhos daqueles que também colocaram a mão no arado e estão nos ensinando por experiência, e dos que muito falam e nada fazem, para que não caiamos por meio de palavras malditas de outras pessoas, mas que sigamos firmes em fazer a vontade de Deus naquilo que fomos chamados a fazer.

Por fim, temos que refletir que tipo de cristão estamos sendo. Se somos os que muito falam ou se somos os que muito fazem, tanto para que não sejamos pedra de tropeço na vida de ninguém, quanto para que não deixemos o nosso chamado de lado.

Que a Palavra de Deus seja nosso guia. Que tenhamos fé, sabedoria e coragem tanto no falar, quanto no fazer. Que não nos deixemos abalar por palavras vãs. Que não nos sabotemos pela nossa língua. E que o fruto do nosso trabalho alegre o coração de Deus.
Dayanna Fagundes Silva [Grupo de Ação Política – GAP]
Fonte: www.lagoinha.com


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