9 de agosto de 2019

Lição 06: O discipulado diligente: Vídeos - aulas, Slides - Betel: Adultos

A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.
Texto Áureo
Portanto, estai vós também apercebidos; porque virá o Filho do homem à hora que não imaginais. Lucas 12.40

Verdade Aplicada
O Senhor Jesus chama os Seus discípulos para uma vida diligente, frutífera e consciente dos desafios a enfrentar.

Objetivos da Lição
1 - Mostrar que discípulos diligentes são cuidadosos;
2 - Apontar a importância de os discípulos serem frutíferos no Reino de Deus;
3 - Falar sobre os desafios do discipulado.

TEXTOS DE REFERÊNCIA
Lucas 12.35-38
35 - Estejam cingidos os vossos lombos, e acesas as vossas candeias.
36 - E sede vós semelhantes aos homens que esperam o seu senhor, quando houver de voltar das bodas, para que, quando vier e ater, logo possam abrir-lhe.
37 - Bem-aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando! Em verdade vos digo que se cingirá, e os fará assentar à mesa, e, chegando-se, os servirá.
38 - E, se vier na segunda vigília, e se vier na terceira vigília, e os achar assim, bem-aventurados são os tais servos



HINOS SUGERIDOS
Harpa Cristã: 63




Harpa Cristã: 93



Harpa Cristã: 115
Motivo de Oração
Ore para que os cristãos permaneçam firmes na fé e compartilhem com outros.
Introdução
Lucas nos ensina a sermos cuidadosos, de modo a dar frutos dignos de arrependimento no Reino de Deus e, por fim, nos adverte a não cedermos quanto à apostasia própria da nossa época.

1. DISCIPULADO CUIDADOSO
Usando uma sábia linguagem, Jesus coloca a questão da diligência quanto a prática do discipulado. Ele usa parábolas contendo paradoxos, isto é, descreve comportamentos que se contradizem e que receberão o devido castigo no fim,conforme a justiça divina.



1.1. Discípulos vigilantes
Diligência refere-se ao modo cuidadoso e vigilante com que um homem responsável é capaz de fazer as coisas na ausência do seu senhor (Lc 12.35-39). Estes homens são pessoas amadurecidas, mas são pessoas de condição servil, escravos (gr, doulos). Esta é a condição que o Senhor quer encontrar os Seus servos. Primeiro, eles devem estar com seus lombos cingidos, ou seja, "esteja o cinto na cintura", pronto para agir, considerando que seria bastante complicado correr com a própria túnica atrapalhando os movimentos (Lc 12.35a). A seguir, eles devem estar com as suas lamparinas acesas, pois o Senhor não se agradará de encontrá-los na escuridão. Os servos de Deus são servos da luz e não da escuridão (Lc 12.35b). E, por último, os escravos devem estar acordados, aguardando o Seu Senhor retornar, para abrirem-lhe a porta (Lc 12.36).

1.2. Discípulos fieis e prudentes
A diligência do personagem desta parábola é representada pela figura de um mordomo, no grego "oikonomos" (Lc 12.42-48). Este é um homem de confiança, capaz de administrar os bens do seu senhor e cuidar dos empregados, porém mesmo assim este administrador é chamado de escravo (no grego "doulos"). O mordomo que permanece na condição de fiel e prudente e bem-aventurado e receberá como recompensa mais confiança e privilégio para administrar (Lc 12.44). Porém, se aquele mordomo for infiel, imprudente e começar de modo desenfreado a comer e a embriagar-se, a recompensa que lhe caberá é o açoite que é apropriado aos infiéis (Lc 12.47-48). Aí está uma severa advertência.

1.3. O fogo e a dissenção à terra
Ao lermos Lucas 12.49-53, quando Jesus diz que veio trazer fogo e dissenção à terra, parece-nos que Ele saiu do assunto geral que estava tratando. Porém, o que Ele está dizendo é que o discípulos diligente deve contar com a possibilidade de que suas atitudes acarretem que a própria família seja assolada pelo fogo das discórdias. Jesus diz clara e frontalmente: "Cuidais vós que vim trazer paz à terra?" (Lc 12.51). A seguir, Ele diz que não. No Comentário de Moody encontramos: O judaísmo era uma religião da família, na qual as pessoas adoravam em família mais do que individualmente. Jesus previu que suas declarações poderiam cortar laços familiares, e exigiriam decisões individuais.

2. DISCIPULADO FRUTÍFERO
Lucas sabia da importância dos seguidores de Jesus serem discípulos arrependidos, frutíferos e que demonstrassem os frutos, também, no cuidado com o próximo.
2.1. A importância do arrependimento
Duas fatalidades terríveis se abateram sobre os judeus e Jesus as aproveitou para advertir os Seus discípulos sobre a importância do arrependimento (Lc 13.1-5). Foram dois fatos que todos tomaram conhecimento, mas que hoje não temos como saber detalhes. O primeiro foi o sangue dos galileus que Pilatos misturara com o sangue dos sacrifícios que os mesmos realizavam. O segundo fato trágico foi a queda da torre de Siloé que matou dezoito judeus. Jesus não dá explicações sobre tais tragédias, se foram causadas por causa dos pecados ou do juízo de Deus. Apenas apela para a necessidade de que todos estejam preparados para a hora da morte, para que se arrependam enquanto há tempo.
2.2. O perigo da esterilidade
A esterilidade na vida de um discípulo é algo antinatural e passivo de julgamento divino. O arrependimento deve ser acompanhado por frutos que o demonstrem, ou seja, tal arrependimento é evidenciado pela fidelidade, prudência, constância, bem como o amor a Deus e ao próximo. O Evangelho de Cristo é pra ser compreendido, praticado e pregado. Ele não pode ser adaptado aos caprichos de uma vida ou cultura divorciada de Deus. Os discípulos de Cristo não devem se moldar ou adaptar-se ao sistema mundano. Senão, tal discípulo sofrerá juízo de Deus como a figueira estéril e inútil num terreno (Lc 13.6-9).
2.3. O fruto de socorrer ao próximo
Interessante notar que o relato identifica a ação de Jesus antes da cura: "E ensinava no sábado" (Lc 13.10-17). Jesus está ensinando, porém não está indiferente aos que estão diante de Si. Que grande lição para nós: Jesus ensina, mas também vê, chama para Si, fala diretamente com o que está sofrendo, estende a mão. Ensinou por meio de parábolas, mas também ensinou por meio de ações de misericórdia para com aquela que está sofrendo. Faz-nos lembrar do doutor da lei que conhecia os mandamentos, porém não conhecia o próximo (Lc 10.25-37). O príncipe da sinagoga conhecia somente "as leis fixas e inflexíveis sobre boas maneiras e decoro", como destacou A. Plummer. Ali estava uma mulher como tantos hoje, ouvindo o ensino, mas também, precisando de cura e libertação.
3. DISCIPULADO E DESAFIOS
Na sinagoga os adversários de Jesus ficaram envergonhados e o povo se alegrou por testemunhar as maravilhas operadas pelo Senhor (Lc 13.17). Neste contexto, Jesus profere duas parábolas para enfatizar a presença do Reino: grão de mostarda e fermento; anuncia a responsabilidade pessoal; e a rejeição por alguns.

3.1. A presença do Reino
Não há consenso entre os estudiosos quanto ao significado dos detalhes das parábolas do grão de mostarda e do fermento (Lc 13.18-21). Contudo, considerando os termos: "cresceu e fez-se grande árvore" e "tudo levedou"; um grande número de intérpretes consideram que ambas apresentam temas semelhantes. O fato de Lucas colocá-las após o episódio da cura na sinagoga e as reações têm levado os comentaristas a considerar que a ênfase das parábolas é: a presença do Reino evidenciada pela cura na sinagoga. Ainda que não seja o Reino por todos reconhecido, tem um início que aparenta ser imperceptível aos olhos do mundo, porém há um futuro de plena revelação. Ele já está em operação e nada poderá detê-lo.

3.2. O cuidado com as escolhas
A diligência no discípulo exige seriedade nas escolhas que levarão ao caminho da salvação e a permanência nele (Lc 13.23-30). O discípulo de Cristo deve ser cuidadoso para entrar pelo caminho da salvação e permanecer até o fim da sua vida, visto que muitos são os optam pelas facilidades, por "fazer atalhos" que os levam a caminhos de morte. O caminho estreito fala do compromisso com Cristo, que move a um relacionamento contínuo com o Senhor. Não adianta estar no cristianismo, mas sem compromisso com Ele, ou seja, andando segundo os próprios pensamentos, desprezando a vontade de Deus. Os que buscam facilidades serão jogados fora (Lc 13.27-28).

3.3. O lamento de Jesus pela recusa daquela geração
Quando os fariseus disseram "Sai e retira-te daqui, porque Herodes quer matar-te", veio à mente de Jesus quantos e quantos sacrificaram as suas vidas ao serem enviados por Deus, para reuni-los consigo como um galinha ajunta seus pintinhos. Todavia, eles se recusaram, experimentando dessa forma o juízo de Deus. Novamente Deus visita-os e eles não reconhecem a Sua misericórdia. O lamento e a dor de Jesus foram reais pela geração de Jerusalém, Seus contemporâneos (Lc 13.31-35). O castigo daquela rejeição foi predito: "Eis que a vossa casa se vos deixará deserta" (Lc 13.35).


CONCLUSÃO
Jesus coloca diante de nós a necessidade de nos esforçarmos para entrarmos no Reino e lá permanecermos. Tudo pode ser resumido nessa palavra - diligência, visto que esta significa empenho, cuidado e amor na maneira como se faz algo. O contrário de diligência é negligência.

QUESTIONÁRIO
1. O que os servos de Deus são ?
R: Servos da luz e não da escuridão (Lc 12.35b).



2. O que é a esterilidade na vida de um discípulo ?
R: É algo antinatural e passivo de julgamento divino 
(Lc 13.6-9).



3. Quem se alegrou por testemunhar as maravilhas operadas pelo Senhor ?
R: O povo (Lc 13.17).



4. O que a diligência no discipulado exige ?
R: Seriedade nas escolhas que levarão ao caminho da salvação à permanência nele (Lc 13.23-30)



5. Quem serão jogados fora ?
R: Os que buscam facilidades (Lc 13.27-28).




Fonte:
Comentarista: Bispo Samuel Ferreira
Betel.


 


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Fonte: https://www.revistaebd.com/p/licoes-comentadas-ebd-betel.html




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Filipenses 3:13,14
“E isto digo, conhecendo o tempo, que já é hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé. A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas, e vistamo-nos das armas da luz. Romanos 13:11,12” (Bíblia Sagrada)


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O segredo da felicidade está nestes versículos
Todos querem ser felizes mas umas pessoas são mais felizes que outras. Qual é o segredo da felicidade? Filipenses 4 explica o que você precisa para ser feliz:
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Muitas vezes pensamos tanto nas coisas ruins da vida que esquecemos das coisas boas. Pensamentos negativos tiram a felicidade. Por isso, quando você está em baixo, pense em coisas boas! Por cada pensamento negativo pense em duas coisas positivas e agradeça a Deus por elas.
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Fonte: BÍBLIA SAGRADA ONLINE

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