Recentemente, o presidente dos EUA, Donald Trump, nomeou Larry Kudlow como seu conselheiro principal em matéria de economia e diretor do Conselho Econômico Nacional.
Kudlow, por sua vez, declarou que os EUA podem encabeçar uma coalizão de grandes parceiros comerciais e aliados contra a China.
O diretor-geral do Centro de Informação Política da Rússia, Aleksei Mukhin, disse que "a guerra comercial contra a China representa um suicídio para os EUA que pode levar à destruição da economia estadunidense". Para o especialista, as declarações de Kudlow enfraquecem a política e o papel que os EUA desempenham no mundo.
"Em geral, para o resto do mundo é uma boa notícia. As afirmações de Larry Kudlow testemunham a destruição do mundo unipolar […] Eles, pelas suas próprias mãos e ações, estão criando o novo mundo multipolar que eles se recusam a reconhecer", disse Mukhin.
Bian Yongzu, pesquisador do Instituto de Estudos Financeiros da China, revelou à Sputnik que países podem apoiar os EUA em sua guerra contra a China. Segundo ele, trata-se de Estados cuja competitividade está em declínio e que são incapazes de concorrer com a China.
Yongzu citou o exemplo do Canadá. Justin Trudeau, primeiro-ministro do país, acusou a China de dumping, enquanto os próprios cidadãos e empresários consideram o comércio com Pequim como mutuamente vantajoso. Ele sublinhou que, no caso de uma guerra comercial entre o Canadá e a China, ambos os países sofrerão perdas consideráveis.
A decisão de Trump de impor tarifas protecionistas sobre o aço e alumínio também provocou uma onda de críticas dentro dos EUA. A Câmara de Comércio dos EUA advertiu que as ameaças de Trump podem devastar a economia norte-americana.
O plano do presidente dos EUA é capaz de desencadear uma guerra comercial destrutiva que afetará os negócios e as famílias norte-americanas, informou o comunicado do presidente da organização Thomas Donohue. De acordo com ele, as novas tarifas ameaçam provocar uma redução de postos de trabalho nos EUA.
Fonte: Sputniknews.com
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