Bhatti relatou ainda que o pastor da igreja, Haleem Masih, veio ajudar a afixar o banner na parede, mas Sharif e seus filhos o rasgaram e pisotearam. Nisso, o culto acabou e os fiéis começaram a sair, envolvendo-se no incidente. “Por que Muhammad Sharif nos impediria de colocar um banner em um prédio cristão? Nós resistimos e a briga começou”, disse Bhatti. A polícia interveio e prendeu três suspeitos muçulmanos, enquanto sete cristãos que ficaram feridos foram levados ao hospital da região.
Há versões controversas do caso, mas pastor registrou boletim de ocorrência
O pastor da igreja levou o caso à delegacia e preencheu um documento semelhante a um boletim de ocorrência, no qual afirmava: “Hoje, por volta das 13h eu estava dirigindo o culto quando homens, incluindo um oficial do governo, portando armas de fogo, invadiram a igreja. Assim que entraram, dois deles tiraram à força versículos da Bíblia que estavam escritos em banners, enquanto gritavam palavras ofensivas. Eles rasgaram o banner e o jogaram no chão”. O boletim de ocorrência também registra que os cristãos que estavam dentro da igreja foram agredidos com varas e coronhadas.
O superintendente assistente de polícia Tahir Majeed disse à Portas Abertas que o problema surgiu entre dois grupos cristãos e então a família muçulmana também se envolveu. Ele acrescentou que a confusão é porque algumas pessoas leem o BO e só veem o incidente como um ataque de muçulmanos a um culto, enquanto outros veem o confronto entre dois grupos cristãos. O jornal paquistanês Daily Express também informou que dois grupos cristãos competiam por poder. Mas rapidamente se espalhou nas redes sociais que muçulmanos armados haviam atacado uma igreja, ferindo o pastor e quatro anciãos da igreja.
Fonte: Portas Abertas
Nenhum comentário:
Postar um comentário