A crise que assombra o Brasil é um dos mais claros exemplos dos estragos que o populismo costuma trazer às nações. Líderes populistas são fantásticos encantadores de multidões. Em seus discursos sustentam que tudo o que é negativo resulta da ação dos chamados inimigos do povo, das classes mais favorecidas, dos empresários gananciosos. Ou então de agentes externos, como o imperialismo norte-americano, por exemplo. As informações e comentários fazem parte de uma reportagem especial da Revista Istoé que mostra importantes esclarecimentos sobre os governos populistas.
Segundo a matéria, um populista trata o povo como um conjunto homogêneo, sem senso crítico, capaz de apoiá-lo em troca simplesmente de promessas vazias. O povo sempre busca um líder honrado, sem interesses escusos, mas é iludido pela poderosa máquina de marketing do poder que esconde erros do eleito e converte pequenas benesses em extraordinárias concessões aos oprimidos. Com base nessa dicotomia, o populista consegue dividir a sociedade entre nós e eles e faz com que a maior parte da população, a base da pirâmide social, passe a lhe admirar, perdoando-lhe todos os roubos, atos de corrupção, mudanças na legislação e até a falta de justiça.
Os populistas, registram os historiadores, costumam repetir uma mesma mentira tantas vezes quantas for necessária até que ela se pareça uma verdade. Usam como um mantra o discurso de que tudo o que o fazem é para favorecer o povo e que os que ousam discordar ou apenas questionar suas ações são agentes golpistas. Nos programas de rádio e televisão, nas redes sociais e até em escolas públicas, essa argumentação vira uma espécie de doutrinamento. É essa parte de um figurino que veste perfeitamente a realidade de países como a Venezuela de Hugo Chávez e Nícolas Maduro, a Argentina dos Kirchner e o Brasil de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.
O texto lembra ainda os discursos do ex-presidente Lula em que ele jogava para “as elites” a responsabilidade por qualquer dificuldade de seu governo. Já no Mensalão, como ficou conhecido o esquema de compra de apoio político com dinheiro público, Lula e os líderes petistas insistiram na tecla de que tudo não passara de um suposto nós contra eles. Mesmo depois de condenados pelo Supremo Tribunal Federal, não se cansaram de se colocar como vítimas daqueles dos andares de cima da pirâmide, que estariam incomodados com a ascensão social dos mais pobres. E, até hoje, o ex-presidente ecoa o famoso “eu não sabia de nada”. Agora, no caso do Petrolão, apesar das provas que se avolumam e descortinam o maior escândalo de corrupção já visto na história do País, Dilma, Lula e Cia entoam diuturnamente o discurso de que ambos e o PT são vítimas de golpistas interessados em tirar do poder aqueles que lá chegaram por força do voto do povo.
Ainda de acordo com os ensinamentos da história, um populista se consolida no poder ao atender determinadas demandas sociais e divulgá-las insistentemente de maneira que a propaganda o transforme em uma espécie de salvador dos mais oprimidos. Para isso, eles elevam os gastos públicos, multiplicam o tamanho da máquina administrativa empregando parentes e correligionários. Criam uma série de subsídios e promovem uma gigantesca distribuição de benefícios como cestas alimentares, por exemplo. O problema é que para manter esse sistema ao longo dos anos, os populistas precisam tomar outras medidas, que acabam invariavelmente em crises a serem pagas, normalmente, pelos mais carentes. Para atender a demanda de benesses, os populistas aumentam os impostos, elevam a dívida pública e a inflação, que acaba corroendo as conquistas dos mais pobres. Com isso, os serviços prestados pelo estado ficam cada vez mais deteriorados. Assim, constata-se uma outra peça do figurino que veste muito bem a nossa realidade. Ou será que há no País alguém que duvide da força do Bolsa Família para a reeleição de Lula e para os seguidos mandatos de Dilma?
Os programas populistas incentivam o consumo e não o desenvolvimento tecnológico ou o aprimoramento da infraestrutura. Assim, descapitalizam o país e o setor produtivo é espoliado até que o dinheiro se acabe e a economia então entra em retração. Os governos, então, desesperados, precisam tomar outras medidas para manter as dádivas. Aí surgem coisas como controle de preços, de tarifas de exportação e importação. Chega a um ponto em que a economia entra em colapso. É isso o que ocorre na Venezuela, na Argentina e começa a se tornar cada vez mais visível no Brasil. Nunca na história desse País ficaram tão claras as pedaladas fiscais e as manobras econômicas praticadas por um governo em ano eleitoral e que logo depois das eleições explodem em forma de crise. Mas, nunca a culpa é do populista. Quando a coisa vai mal a culpa é jogada aos “inimigos internos” chamados de golpistas e a fatores externos que têm a força de abalar a economia em qualquer parte do planeta. Mas, o que a história também ensina é que mesmo o mais competente dos populistas não consegue enganar a todos por todo o tempo e quanto mais sólida for uma democracia menor será o tempo de sobrevida política do populista. Nesse sentido, o Brasil parece se diferenciar dos vizinhos já citados. Por aqui, as pesquisas de opinião já dão sinais de que o populismo lulopetista caminha para o ocaso.
Fonte: Istoé
Segundo a matéria, um populista trata o povo como um conjunto homogêneo, sem senso crítico, capaz de apoiá-lo em troca simplesmente de promessas vazias. O povo sempre busca um líder honrado, sem interesses escusos, mas é iludido pela poderosa máquina de marketing do poder que esconde erros do eleito e converte pequenas benesses em extraordinárias concessões aos oprimidos. Com base nessa dicotomia, o populista consegue dividir a sociedade entre nós e eles e faz com que a maior parte da população, a base da pirâmide social, passe a lhe admirar, perdoando-lhe todos os roubos, atos de corrupção, mudanças na legislação e até a falta de justiça.
Os populistas, registram os historiadores, costumam repetir uma mesma mentira tantas vezes quantas for necessária até que ela se pareça uma verdade. Usam como um mantra o discurso de que tudo o que o fazem é para favorecer o povo e que os que ousam discordar ou apenas questionar suas ações são agentes golpistas. Nos programas de rádio e televisão, nas redes sociais e até em escolas públicas, essa argumentação vira uma espécie de doutrinamento. É essa parte de um figurino que veste perfeitamente a realidade de países como a Venezuela de Hugo Chávez e Nícolas Maduro, a Argentina dos Kirchner e o Brasil de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.
O texto lembra ainda os discursos do ex-presidente Lula em que ele jogava para “as elites” a responsabilidade por qualquer dificuldade de seu governo. Já no Mensalão, como ficou conhecido o esquema de compra de apoio político com dinheiro público, Lula e os líderes petistas insistiram na tecla de que tudo não passara de um suposto nós contra eles. Mesmo depois de condenados pelo Supremo Tribunal Federal, não se cansaram de se colocar como vítimas daqueles dos andares de cima da pirâmide, que estariam incomodados com a ascensão social dos mais pobres. E, até hoje, o ex-presidente ecoa o famoso “eu não sabia de nada”. Agora, no caso do Petrolão, apesar das provas que se avolumam e descortinam o maior escândalo de corrupção já visto na história do País, Dilma, Lula e Cia entoam diuturnamente o discurso de que ambos e o PT são vítimas de golpistas interessados em tirar do poder aqueles que lá chegaram por força do voto do povo.
Ainda de acordo com os ensinamentos da história, um populista se consolida no poder ao atender determinadas demandas sociais e divulgá-las insistentemente de maneira que a propaganda o transforme em uma espécie de salvador dos mais oprimidos. Para isso, eles elevam os gastos públicos, multiplicam o tamanho da máquina administrativa empregando parentes e correligionários. Criam uma série de subsídios e promovem uma gigantesca distribuição de benefícios como cestas alimentares, por exemplo. O problema é que para manter esse sistema ao longo dos anos, os populistas precisam tomar outras medidas, que acabam invariavelmente em crises a serem pagas, normalmente, pelos mais carentes. Para atender a demanda de benesses, os populistas aumentam os impostos, elevam a dívida pública e a inflação, que acaba corroendo as conquistas dos mais pobres. Com isso, os serviços prestados pelo estado ficam cada vez mais deteriorados. Assim, constata-se uma outra peça do figurino que veste muito bem a nossa realidade. Ou será que há no País alguém que duvide da força do Bolsa Família para a reeleição de Lula e para os seguidos mandatos de Dilma?
Os programas populistas incentivam o consumo e não o desenvolvimento tecnológico ou o aprimoramento da infraestrutura. Assim, descapitalizam o país e o setor produtivo é espoliado até que o dinheiro se acabe e a economia então entra em retração. Os governos, então, desesperados, precisam tomar outras medidas para manter as dádivas. Aí surgem coisas como controle de preços, de tarifas de exportação e importação. Chega a um ponto em que a economia entra em colapso. É isso o que ocorre na Venezuela, na Argentina e começa a se tornar cada vez mais visível no Brasil. Nunca na história desse País ficaram tão claras as pedaladas fiscais e as manobras econômicas praticadas por um governo em ano eleitoral e que logo depois das eleições explodem em forma de crise. Mas, nunca a culpa é do populista. Quando a coisa vai mal a culpa é jogada aos “inimigos internos” chamados de golpistas e a fatores externos que têm a força de abalar a economia em qualquer parte do planeta. Mas, o que a história também ensina é que mesmo o mais competente dos populistas não consegue enganar a todos por todo o tempo e quanto mais sólida for uma democracia menor será o tempo de sobrevida política do populista. Nesse sentido, o Brasil parece se diferenciar dos vizinhos já citados. Por aqui, as pesquisas de opinião já dão sinais de que o populismo lulopetista caminha para o ocaso.
Fonte: Istoé
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