5 de agosto de 2025

Plano de Aula Bíblica Jovens/ Lição 06: Justificados pela fé em Jesus Cristo


     A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.


     Professor(a). Planejar antecipadamente sua aula é algo indispensável para alcançar os resultados esperados em classe. Por essa razão é importante que você estabeleça metas a serem alcançadas. Prepare o esboço da lição e se esforce para estudá-lo durante a semana, selecione os recursos didáticos que utilizará na aplicação da aula; pense nas ilustrações ou exemplos que serão melhores assimilados pelos alunos, elabore algumas perguntas que estimularão seus alunos a pensarem no tema; e é claro, ore pedindo a capacitação do Espírito Santo. Saiba que Ele é o seu Auxiliador nesse ministério do Ensino. Ao longo da semana interceda também por cada aluno e suas respectivas famílias.


__Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:

__ Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.

__ Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.

__ Perguntem como passaram a semana.

__ Escutem atentamente o que eles falam.

__ Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.

__ Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.



     Ore com seus alunos(a). Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.


CONHEÇA OS SEUS ALUNOS
Cada aluno(a) representa uma oportunidade de mudar o mundo. Os princípios que você partilha com uma pessoa podem influenciara vida de muitas outras. Mas essa influência não será alcançada sem atenção exclusiva a um indivíduo. Uma palavra pessoal, um bilhete de encorajamento, um conselho particular — é preciso muito pouco para causar um grande impacto.

Ao longo da Bíblia, vemos Jesus chamando pessoas solitárias em meio a uma multidão e ministrando a elas pessoalmente. Todos eram importantes para Ele — um de cada vez. Ninguém era descartável, Cada um tinha um potencial único." (TOLER, Stan. Minutos de Motivação para Professores. Rio de Janeiro CPAD, p. 11).


ANTES DA AULA
O papel do professor(a) da Escola Dominical vai além da tarefa pedagógica de ensinar conteúdos bíblicos. Todo professor(a) é também um líder de sua classe, ao escrever sobre liderança familiar o Dr. Stephen Adei, em seu livro Seja o líder que sua família precisa (CPAD, p. 27) apresentou o conceito dos três "M"s da liderança espiritual, que pode ser útil para o professor.

Segundo o Dr Adei, o líder deve ser um modelo, um ministro e um mentor. Deve ser um modelo, porque os seguidores veem, um ministro porque os outros sentem e um mentor, porque os outros ouvem ao assumirmos o papel de professores da classe de Escola Dominical, precisamos ter a consciência de que estamos assumindo a liderança sobre o grupo de alunos e precisamos exercer essa liderança de forma a edificá-los.

Ore, estude, pesquise, analise e prepare-se para mais este encontro com seus alunos. Busque a renovação do Espírito Santo para a sua própria vida.



SUGESTÃO
Apresentem o título da lição:
Justificados pela fé em Jesus Cristo
Professor(a). Abraão foi tornado justo por crer no que Deus falou, e não por seguir um conjunto de ritos.




Momento do louvor
Cante:
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Créditos na descrições dos vídeos abaixo:
Harpa de Ouro - A Palavra de Deus É um Tesouro (Com Letra)


 Rompendo em Fé


Hino 186 - Harpa Cristã - De Valor em Valor


A Minha Fé é Poderosa-Milton Cardoso-(Corinho)



Harpa Cristã: 577


Advogado Fiel | Bruna Karla | Letra




Para iniciar o estudo, utilizem a:
Dinâmica: Justificação
Objetivo:
Iniciar o estudo sobre a doutrina da justificação.
Material:
Papéis com o nome RÉU para cada aluno de um lado do papel; do outro lado do mesmo papel deve estar escrito “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”(Romanos 3:23).

Papel com o nome ACUSADOR

Papel com o nome ADVOGADO DE DEFESA

Papel com o nome JUIZ

Papel com a seguinte afirmação “Eu declaro o homem inocente, pois foi justificado por Jesus”.

Procedimento:
- Escolher 04 alunos para representar o RÉU, ACUSADOR, ADVOGADO DE DEFESA e JUIZ.

- Os demais alunos recebem um papel com o nome RÉU, atrás deve está escrito o versículo, conforme descrição no item material.

- Aparece o aluno que representa o acusador, acusando o homem do seu pecado.

- Em seguida, vem o aluno representando Jesus como advogado, defendendo o réu(o homem) e fala que morreu no lugar dele para que tivesse perdão de seus pecados.

- Por fim aparece o aluno que representa Deus e ler a sentença dele como juiz, declaro o homem inocente, pois foi justificado por Jesus.
Fonte da Dinâmica, por Sulamita Macedo.
blog/atitudedeaprendiz.blogspot.com.


SUGESTÃO
COMO FAZER UMA RODA DE CONVERSA
Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os alunos têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender. 
_____ A roda de conversa é um método bastante utilizado há diversos anos, mas geralmente não é visto como uma prática pedagógica.
_____ Apesar disso, o seu objetivo é a construção de um espaço de diálogo que permita aos alunos(as) se expressarem e aprenderem em conjunto.

Para criar uma roda de conversa, o professor(a) deve fazer um planejamento, estabelecer as regras e intervir quando necessário para garantir a sua compreensão e dos alunos.

O professor(a) deve estabelecer inicialmente que todos devem ser protagonistas. Devem aprender a respeitar o que o outro tem a dizer, não interromper e esperar a sua vez de falar.



RODA DE CONVERSA
SUGESTÃO DE MÉTODO
       A aprendizagem acontece de diferentes maneiras e quanto mais possibilidades são exploradas, melhor. Para envolver todos os alunos e desenvolver mais autonomia e coletividade, a roda de conversa é uma ótima metodologia que pode ser aplicada em todas as aulas.
   Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os estudantes têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender.



CONVERSE COM SEUS ALUNOS
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA





Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.



TEXTO PRINCIPAL
“Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.”
Romanos 1.17.




LEITURA DA SEMANA
SEGUNDA — Rm 11.21
Todos debaixo da desobediência

TERÇA — Gl 3.14
A bênção de Abraão aos gentios

QUARTA — Gl 3.3
Começar pelo Espírito e terminar pela carne

QUINTA — Hb 10.38
O justo viverá da fé

SEXTA — Gl 3.5
Deus dá o Espírito e opera maravilhas pela fé

SÁBADO — Rm 1.16
Não me envergonho do Evangelho



OBJETIVOS
  • APRESENTAR os questionamentos de Paulo junto aos gálatas;
  • REFLETIR a respeito da vida do crente Abraão;
  • APRESENTAR a fé como fonte de vida.


TEXTO BÍBLICO
Gálatas 3.1-11
1 — Ó insensatos gálatas! Quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade, a vós, perante os olhos de quem Jesus Cristo foi já representado como crucificado?

2 — Só quisera saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé?

3 — Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne?

4 — Será em vão que tenhais padecido tanto? Se é que isso também foi em vão.

5 — Aquele, pois, que vos dá o Espírito e que opera maravilhas entre vós o faz pelas obras da lei ou pela pregação da fé?

6 — É o caso de Abraão, que creu em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça.

7 — Sabei, pois, que os que são da fé são filhos de Abraão.

8 — Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti.

9 — De sorte que os que são da fé são benditos com o crente Abraão.

10 — Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.

11 — E é evidente que, pela lei, ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé.


INTRODUÇÃO
Nesta lição, veremos a forma como Paulo discorre a respeito da doutrina da justificação pela fé aos irmãos gálatas. No capítulo anterior, ele havia defendido a sua mensagem e o seu apostolado. Desta vez, ele vai defender a doutrina que os gálatas receberam e depois trocaram por outra forma de pensamento. A fé estava sendo substituída pelo esforço humano, e isso é um retrocesso (da bênção para uma maldição). É uma advertência para que o que começamos certo não termine errado por nossa responsabilidade.


I. O QUESTIONAMENTO DE PAULO
1. Fascínio para a desobediência.
Paulo se dirige aos crentes na introdução da Carta como irmãos (Gl 1.1), mas aqui, ele fala de um jeito menos amistoso, chamando-os de “insensatos gálatas” (Gl 3.1). Isso porque aqueles irmãos estavam perdendo o juízo, deixando de lado critérios e ficando fascinados com uma outra mensagem.

A palavra fascinação significa “forte atração por algo ou por alguém”. Paulo faz uma pergunta aos crentes da Galácia e o pensamento dele vale para os nossos dias: O que pode ser tão atraente para a nossa espiritualidade que tenha a capacidade de nos afastar do verdadeiro Evangelho? Para os gálatas, a fascinação provinha da possibilidade de seguir a lei dos judeus, o que, na teoria deles, poderia ajudar na salvação.

Eis aqui uma questão: Paulo comenta que eles foram fascinados, enfeitiçados, para se tornarem desobedientes ao Evangelho. Aquela nova mensagem que receberam dos judaizantes não lhes movia a fim de obedeceram a Deus, mas os convencia, por uma mensagem à desobediência, e eles não haviam percebido isso.


2. Começando certo e terminando errado.
Paulo pergunta: “tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne?” (Gl 3.3). Essa pergunta mostra um cenário que pode se repetir em nossos dias, os gálatas receberam o Espírito de Deus, mas se deixaram levar pela capacidade pessoal de agradá-lo não pela fé, mas pela observância de preceitos judaicos. A fé e o Espírito estavam sendo substituídos pela Lei e pela carne. Eles haviam começado certo, mas estavam terminando errado.

Essa pergunta do apóstolo nos faz refletir sobre como fomos chamados e de que forma estamos administrando a vocação que Deus nos deu. Não basta começar da forma correta; é preciso concluir a carreira de forma correta, e curiosamente, Paulo atribui aos gálatas essa capacidade. Ele não atribui a Deus essa obrigatoriedade, pois Ele já nos deu a salvação. Paulo atribui a nós a capacidade de exercer de forma correta a análise do que estamos ouvindo para não sermos enganados por doutrinas erradas. Colocar a prática da Lei em pé de igualdade ao sacrifício de Jesus é, sem dúvida, um ensino pernicioso.


3. Obras da Lei contra a pregação da Fé.
Os gálatas provavelmente não tinham conhecimentos dos costumes judaicos e das obrigatoriedades que esses costumes representavam para os hebreus na sua inteireza.

A pregação da fé, que alcançou os gálatas quando esses ouviram a mensagem de Paulo, estava sendo substituída. Jesus havia sido representado aos gálatas como crucificado. A palavra “representado” é prographo, pintado. Era como se a pregação de Paulo fosse uma obra de arte, uma pintura, apresentando Cristo como crucificado, e eles haviam enxergado dessa mesma forma. A cruz representava a morte de Cristo, e o próprio Cristo representava o sacrifício perfeito do Filho de Deus. Não havia sido uma morte por nada, ou por um erro judicial, mas voluntária: “Por isso, o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la” (Jo 10.17).

Paulo pergunta aos gálatas: “Aquele, pois, que vos dá o Espírito e que opera maravilhas entre vós o faz pelas obras da lei ou pela pregação da fé?” (Gl 3.5). Quantos milagres os gálatas presenciaram? Quantas intervenções divinas Deus fazia pelo seu Espírito naquelas igrejas? E nada disso era pelas obras da lei, mas pela fé. Se os gálatas sabiam o que era uma comunidade de santos vibrante, onde Deus tinha liberdade de atuar e mostrar-lhes um pouco da sua glória, não era por causa da Lei.


SUBSÍDIO I
3.2 RECEBESTES O ESPÍRITO [..] PELA [...] FÉ?
Por meio da fé em Cristo, nós recebemos o perdão, um relacionamento restaurado com Deus, a presença do Espírito Santo dentro de nós e todas as bênçãos de Deus, incluindo o dom da vida eterna com Ele (vv.2,3,5,14,21; 4.6). No entanto, as pessoas que confiam na obediência a regras, em rotinas religiosas ou em seus próprios esforços para agradar a Deus ou tentar obter a salvação, não recebem o Espírito e a vida. Isto se deve ao fato de que a Lei não pode dar vida e salvação espiritual (v.21). A partir deste ponto da epístola aos Gálatas, Paulo se refere ao Espírito Santo 16 vezes.” (Bíblia de Estudo Pentecostal para Jovens. Rio de Janeiro: CPAD, 2023. p.1627).


II. O CRENTE ABRAÃO
1. Creu em Deus.
A fim de reforçar seus argumentos, Paulo remonta à origem do povo judeu, com o crente Abraão. Os irmãos gálatas certamente tiveram contato com a história de Abraão, seja por Paulo, seja pelos judaizantes, e o apóstolo se vale da figura do patriarca para exemplificar a realidade da justificação pela fé.

Era a forma mais adequada de mostrar aos leitores que a Lei de Moisés não era superior à graça de Deus e à salvação pela fé. A Palavra de Deus destaca que Abrão foi chamado por Deus para deixar a sua terra e os seus parentes para herdar uma terra que ele nem mesmo sabia onde era. Ele creu em Deus, dando início a uma viagem cujo destino era ignorado, mas estava ciente da fidelidade do Senhor. Ao longo de sua história, ainda que não completamente perfeita, o patriarca demonstrou fé não somente que Deus o guiaria ao destino aonde chegaria, mas principalmente na promessa de que seria pai de uma multidão de pessoas.


2. Foi considerado justo.
Abraão, de onde provém os judeus, foi considerado justo. E como isso se deu? Pela fé. Abraão recebeu a promessa de ter um filho, mas com o passar do tempo, ele viu que a promessa de Deus não havia sido cumprida ainda. Ele chegou a mencionar que o mordomo Eliézer era o administrador daquela casa e herdaria os seus bens. Mas Deus deu uma lição prática ao patriarca. O Eterno levou o ancião para fora da tenda onde estava, e como era de noite, pediu que ele contasse as estrelas. Deus ainda disse: [...] “se as podes contar” [...] (Gn 15.5). Ele concluiu dizendo “Assim será a tua semente” (ou descendência). O verso a seguir diz que “E creu ele no SENHOR, e foi-lhe imputado isso por justiça” (Gn 15.6). Abraão foi justificado por ter crido no que Deus havia falado.


3. Deus iria justificar os gentios pela fé.
Paulo menciona que Deus havia previsto que a fé seria o instrumento pelo qual os pecadores, judeus ou gentios, fossem declarados justos diante de Deus. O Eterno escolhe a fé, e não as obras, para justificar uma pessoa. As obras dependem do potencial e da vontade de cada um, e como cada ser humano não tem as mesmas condições que outro, surge uma injustiça, pois um poderia fazer mais obras e outro, não. Como se fosse pouco, as obras tendem a nos fazer orgulhosos de nossas próprias capacidades. Isso desagrada a Deus.

Em sua sabedoria, “Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia” (Rm 11.32). Na misericórdia não há mérito de quem erra, mas sim, mérito de quem exerce a misericórdia. Na graça, recebemos o que não merecemos, e na misericórdia, não recebemos o que merecemos. A justificação dos gentios não viria pelas obras, e sim pela fé.


SUBSÍDIO II
“Paulo diz que, se Abraão, o pai dos judeus segundo a carne, tivesse sido julgado por obras ou justiça própria, teria que gloriar-se diante de Deus. Porém o que aprendemos é que Abraão foi como qualquer outro homem, pecador e sem justiça nenhuma. Ele foi declarado justo por meio da fé (Rm 4.3) Os judeus vangloriavam-se em Abraão e criam que isto lhes garantiria a justificação, apenas por serem ‘filhos de Abraão segundo a carne’. Mas Paulo apresenta dois modos de justificação: por méritos e por graça. A justificação por méritos se baseia nas obras do homem para obter a sua salvação. A justificação por graça baseia-se sobre o princípio da fé. Deus justifica o pecador pela fé. Ele imputa justiça ao que crê, isto é, pela graça de Deus.” (CABRAL, Elienai. Romanos: O Evangelho da Justiça de Deus. 5ª Edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.59).


III. A FÉ COMO FONTE DE VIDA
1. O justo viverá da fé.
Essa expressão é oriunda do profeta Habacuque (Hc 2.4). Ele profetizou ao povo de Judá em meio a uma grande corrupção moral e espiritual, e sob a sombra dos ataques dos babilônios. Esses seriam usados pelo Eterno para julgar Judá. Havia hebreus arrogantes naqueles dias, e Deus diz ao profeta que “eis que a sua alma se incha, não é reta nele; mas o justo, pela sua fé, viverá” (Hc 2.4). Essa expressão, de que o justo viverá da fé, também se acha em Romanos que diz: “[...] se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé” (Rm 1.17). Em mais de uma referência Bíblica nos é dito que a fé traz a vida (Hb 10.38).


2. Aquele que não permanecer nessas coisas.
Uma das mais sérias realidades da vida cristã é a necessidade de perseverança daqueles que aceitaram a Jesus. Não estamos mais sujeitos ao pecado, e nossa liberdade é para viver no Espírito e não pecar. Esse exercício, porém, deve ser constante e permanente. A permanência e a constância são virtudes que devemos cultivar, e na direção certa. Os gálatas estavam sendo inconstantes no tocante ao Evangelho que haviam recebido, e ao se apoiarem na guarda da Lei, não somente se colocavam debaixo de um jugo, mas também de uma maldição. Pior que isso, não praticar a Lei na íntegra torna a pessoa maldita: “Maldito aquele que não confirmar as palavras desta lei, não as cumprindo. E todo o povo dirá: Amém” (Dt 27.26). Os gálatas não precisavam nem deviam guardar os preceitos judaicos, primeiro porque não eram judeus; segundo, porque se colocavam debaixo de uma maldição, e terceiro, porque não conseguiriam praticar toda a Lei, tornando-se, portanto, culpados.


3. Cristo é a posteridade de Abraão.
A descendência de Abraão é Cristo, e através dEle, judeus e gentios são alcançados pela fé. Em Cristo, e não na guarda da Lei, temos a possibilidade de ser feitos filhos de Deus por adoção, e herdeiros da eternidade não pelos nossos méritos, mas pelo mérito de Cristo. Foi o que Ele fez, e não o que tentamos fazer, que nos garante o acesso a Deus.


SUBSÍDIO III
“Paulo cita Habacuque 2.4 para mostrar como uma pessoa é justificada pela fé (cf. Rm 1.17), e não pelas obras. O profeta Habacuque enfatiza que aquele que é justificado pela fé possui a verdadeira justiça interior (isto é, um relacionamento correto com Deus, com respeito ao caráter, às atitudes e ações e à capacidade de agir corretamente, segundo os seus padrões).” (Bíblia de Estudo Pentecostal para Jovens. Rio de Janeiro: CPAD, 2023. p.1627).


CONCLUSÃO
Todos podemos ser tentados a acrescentar alguma coisa ao Evangelho de Jesus. Podemos não fazer isso na doutrina, mas fazê-lo na nossa prática de vida, criando crendices e hábitos que vão contra a Palavra de Deus. O Eterno espera que o que recebemos de Deus seja defendido e mantido a todo custo: o sacrifício de Jesus é suficiente para a nossa salvação, e que quando optamos por observar práticas que a Bíblia não diz, estamos acrescentando ao Evangelho coisas que Deus jamais planejou para a sua Igreja.


HORA DA REVISÃO
1. Segundo a lição, como Paulo se dirige aos crentes na introdução da Carta?
R. Paulo se dirige aos crentes na introdução da Carta como irmãos (Gl 1.1), mas aqui, ele fala de um jeito menos amistoso, chamando-os de “insensatos gálatas” (Gl 3.1).



2. O que significa a palavra “fascinação”?
R. A palavra fascinação significa “forte atração por algo ou por alguém”.



3. De acordo com a lição, qual o significado da palavra “representado” em grego?
R. A palavra representado é prographo, pintado. Era como se a pregação de Paulo fosse uma obra de arte, uma pintura, apresentando Cristo como crucificado, e eles haviam enxergado dessa mesma forma.



4. Como Abraão foi justificado?
R. Abraão, de onde provém os judeus, foi considerado justo e isso se deu pela fé.



5. Qual o instrumento de Deus previsto para justificar judeus e gentios?
R. Paulo menciona que Deus havia previsto que a fé seria o instrumento para que os pecadores, judeus ou gentios, fossem declarados justos diante de Deus. Deus escolhe a fé, e não as obras, para justificar uma pessoa.

3º Trimestre de 2025
Título: A Liberdade em Cristo — Vivendo o verdadeiro Evangelho conforme a Carta de Paulo aos Gálatas
Comentarista: Alexandre Coelho.





O amor é maior motivação de nosso compromisso com Deus. 

DE TODO O MEU CORAÇÃO!!!
Ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.
Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.

Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...
Filipenses 3:13,14

Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.
Ide....pregai o evangelho a toda criatura

AS NAÇÕES PRECISAM OUVIR FALAR DO AMOR DE CRISTO

 2Timóteo 2.15.
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 
  João 3.16 
Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...Filipenses 3:13,14
O segredo da felicidade está nestes versículos
Todos querem ser felizes mas umas pessoas são mais felizes que outras. Qual é o segredo da felicidade? Filipenses 4 explica o que você precisa para ser feliz:
1. Se alegrar em Deus

Ser feliz é uma decisão. Se você é salvo por Jesus, você tem muitas razões para ser feliz! Mesmo quando tudo corre mal, você tem a vida eterna e a amizade, a proteção e o conforto de Deus. Alegre-se, nem tudo é ruim!
2. Ser grato e entregar os problemas a Deus

Você está preocupado com alguma coisa? Não deixe que a ansiedade estrague sua felicidade. Fale com Deus sobre o problema. Confie em Deus e ele vai lhe ajudar. Não precisa ficar ansioso.
Atenção! Não se esqueça de agradecer a Deus pela ajuda! Quem é grato é mais feliz.
3. Pensar em coisas boas

Muitas vezes pensamos tanto nas coisas ruins da vida que esquecemos das coisas boas. Pensamentos negativos tiram a felicidade. Por isso, quando você está em baixo, pense em coisas boas! Por cada pensamento negativo pense em duas coisas positivas e agradeça a Deus por elas.
4. Pôr em prática

Saber não basta. Você precisa praticar! Quanto mais você pratica, mais fácil fica. Se você realmente quer ser feliz, precisa praticar o que a Bíblia diz.
Seja feliz!

Fonte: BÍBLIA SAGRADA ONLINE

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Deus sempre em Primeiro Lugar.

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