13 de agosto de 2025

Plano de Aula Bíblica Adultos CPAD/ Lição 07: Uma Igreja que não teme a perseguição


     A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.


     Professor(a). Planejar antecipadamente sua aula é algo indispensável para alcançar os resultados esperados em classe. Por essa razão é importante que você estabeleça metas a serem alcançadas. Prepare o esboço da lição e se esforce para estudá-lo durante a semana, selecione os recursos didáticos que utilizará na aplicação da aula; pense nas ilustrações ou exemplos que serão melhores assimilados pelos alunos, elabore algumas perguntas que estimularão seus alunos a pensarem no tema; e é claro, ore pedindo a capacitação do Espírito Santo. Saiba que Ele é o seu Auxiliador nesse ministério do Ensino. Ao longo da semana interceda também por cada aluno e suas respectivas famílias.



__Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:

__ Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.

__ Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.

__ Perguntem como passaram a semana.

__ Escutem atentamente o que eles falam.

__ Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.

__ Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.


     Ore com seus alunos(a). Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.


CONHEÇA OS SEUS ALUNOS
Cada aluno(a) representa uma oportunidade de mudar o mundo. Os princípios que você partilha com uma pessoa podem influenciara vida de muitas outras. Mas essa influência não será alcançada sem atenção exclusiva a um indivíduo. Uma palavra pessoal, um bilhete de encorajamento, um conselho particular — é preciso muito pouco para causar um grande impacto.

Ao longo da Bíblia, vemos Jesus chamando pessoas solitárias em meio a uma multidão e ministrando a elas pessoalmente. Todos eram importantes para Ele — um de cada vez. Ninguém era descartável, Cada um tinha um potencial único." (TOLER, Stan. Minutos de Motivação para Professores. Rio de Janeiro 
CPAD, p. 11).


ANTES DA AULA
O papel do professor(a) da Escola Dominical vai além da tarefa pedagógica de ensinar conteúdos bíblicos. Todo professor(a) é também um líder de sua classe, ao escrever sobre liderança familiar o Dr. Stephen Adei, em seu livro Seja o líder que sua família precisa (CPAD, p. 27) apresentou o conceito dos três "M"s da liderança espiritual, que pode ser útil para o professor.

Segundo o Dr Adei, o líder deve ser um modelo, um ministro e um mentor. Deve ser um modelo, porque os seguidores veem, um ministro porque os outros sentem e um mentor, porque os outros ouvem ao assumirmos o papel de professores da classe de Escola Dominical, precisamos ter a consciência de que estamos assumindo a liderança sobre o grupo de alunos e precisamos exercer essa liderança de forma a edificá-los.

Ore, estude, pesquise, analise e prepare-se para mais este encontro com seus alunos. Busque a renovação do Espírito Santo para a sua própria vida.


TITULO DA LIÇÃO:
Uma Igreja que não teme a perseguição
Professor(a). Nesta lição, estudaremos como a Igreja Primitiva enfrentou essas oposições com coragem e fé, confiando na proteção divina. Através da ação de Deus, da intercessão da Igreja e da ousadia dos discípulos, aprendemos que o verdadeiro povo de Deus não teme a perseguição, pois sabe que o Senhor é seu refúgio e fortaleza.


APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
  • I) Explicar os motivos e as esferas da perseguição enfrentada pela Igreja Primitiva;
  • II) Demonstrar como Deus protegeu sua Igreja através de livramentos e da intercessão;
  • III) Encorajar os alunos a permanecerem firmes na fé, mesmo diante das adversidades.

B) Motivação:
Ao estudarmos esta lição, devemos refletir sobre como a fé nos capacita a enfrentar as adversidades com coragem e nos inspira a testemunhar o Evangelho com ousadia e convicção, sabendo que não estamos sozinhos, pois o Senhor é o nosso refúgio e fortaleza.


Momento do louvor
Cante:
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Créditos na descrições dos vídeos abaixo:
305 da Harpa Cristã.




225 da Harpa Cristã.




212 da Harpa Cristã.



Para iniciar o estudo, utilizem a:
Dinâmica: Perseguição - Ontem e Hoje
Objetivo:
Refletir sobre os tipos de perseguição que a igreja tem sofrido, a exemplo do que ocorreu com a igreja primitiva.
Material:
Objetos para representar obstáculos

Papéis com nomes dos tipos de perseguição

01 rolo de fita adesiva

Procedimento:
- Organizem um caminho com bastantes obstáculos. Nos obstáculos, coloquem os nomes dos tipos de perseguição que a igreja sofria.

- Falem que os cristãos sofriam perseguições dos mais variados tipos, como os cristãos da igreja primitiva. Estes obstáculos no caminho representam os tipos de perseguição que a igreja vem sofrendo ao longo de anos, inclusive as perseguições atuais.

- Peçam para que um aluno ande pelo caminho com obstáculos e retire um dos nomes, atravessem todo o caminho e no final leiam para a turma qual o tipo de perseguição.

Relatem para turma sobre este tipo de perseguição. Os alunos também podem falar sobre situações que conhecem ou vivenciam.

_Depois, outros alunos fazem o mesmo procedimento até concluir.

_ Agora, trabalhem os pontos levantados na lição.
Fonte da dinâmica 
por Sulamita Macêdo/Blogatitudedeaprendizblogspot.com.




SUGESTÃO
COMO FAZER UMA RODA DE CONVERSA
Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os alunos têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender. 
_____ A roda de conversa é um método bastante utilizado há diversos anos, mas geralmente não é visto como uma prática pedagógica.
_____ Apesar disso, o seu objetivo é a construção de um espaço de diálogo que permita aos alunos(as) se expressarem e aprenderem em conjunto.

Para criar uma roda de conversa, o professor(a) deve fazer um planejamento, estabelecer as regras e intervir quando necessário para garantir a sua compreensão e dos alunos.

O professor(a) deve estabelecer inicialmente que todos devem ser protagonistas. Devem aprender a respeitar o que o outro tem a dizer, não interromper e esperar a sua vez de falar.



RODA DE CONVERSA
SUGESTÃO DE MÉTODO
       A aprendizagem acontece de diferentes maneiras e quanto mais possibilidades são exploradas, melhor. Para envolver todos os alunos e desenvolver mais autonomia e coletividade, a roda de conversa é uma ótima metodologia que pode ser aplicada em todas as aulas.
   Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os estudantes têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender.



PARA DAR INÍCIO
CONVERSE COM SEUS ALUNOS
Professor(a). A perseguição à Igreja não se limitava a um único aspecto, mas abrangia tanto questões religiosas quanto políticas. Na esfera religiosa, os líderes judeus se sentiam ameaçados pela mensagem de Cristo, que expunha a hipocrisia e a corrupção do sistema religioso.
_____Na esfera política, os governantes, como Herodes, usavam a perseguição aos cristãos como uma forma de agradar os judeus e consolidar seu poder. Esse padrão de perseguição, motivado por interesses religiosos e políticos, continua presente em diferentes formas ao longo da história da Igreja. Apesar disso, a Igreja permanece firme, pois sua força não vem de alianças humanas, mas do poder de Deus.







Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.






TEXTO ÁUREO
“Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens.” 
Atos 5.29.


VERDADE PRÁTICA
Em relação à verdadeira Igreja Cristã há duas verdades inegáveis: 1) a Igreja será perseguida; 2) Deus a protegerá.



LEITURA DIÁRIA
Segunda — Jo 16.33
A perseguição na rota da fé cristã

Terça — 2Tm 3.12
A perseguição como marca do viver cristão piedoso

Quarta — 2Co 4.9
Mantendo o ânimo em meio à perseguição

Quinta — At 4.13
Mantendo a ousadia cristã

Sexta — At 16.25
Adorando a Deus mesmo em perseguição

Sábado — At 12.5
Perseverando em oração em meio à perseguição



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Atos 5.25-32; 
25 — E, chegando um, anunciou-lhes, dizendo: Eis que os homens que encerrastes na prisão estão no templo e ensinam ao povo.

26 — Então, foi o capitão com os servidores e os trouxe, não com violência (porque temiam ser apedrejados pelo povo).

27 — E, trazendo-os, os apresentaram ao conselho. E o sumo sacerdote os interrogou, dizendo:

28 — Não vos admoestamos nós expressamente que não ensinásseis nesse nome? E eis que enchestes Jerusalém dessa vossa doutrina e quereis lançar sobre nós o sangue desse homem.

29 — Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens.

30 — O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, ao qual vós matastes, suspendendo-o no madeiro.

31 — Deus, com a sua destra, o elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e remissão dos pecados.

32 — E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem.


Atos 12.1-5.
1 — Por aquele mesmo tempo, o rei Herodes estendeu as mãos sobre alguns da igreja para os maltratar;

2 — e matou à espada Tiago, irmão de João.

3 — E, vendo que isso agradara aos judeus, continuou, mandando prender também a Pedro. E eram os dias dos asmos.

4 — E, havendo-o prendido, o encerrou na prisão, entregando-o a quatro quaternos de soldados, para que o guardassem, querendo apresentá-lo ao povo depois da Páscoa.

5 — Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus.


INTRODUÇÃO
Desde o seu início, a Igreja enfrenta oposição e perseguição. Por sua própria natureza, a fé cristã atrai sobre si a rejeição e a perseguição. Isso porque a fé cristã, por defender princípios exclusivos, muitas vezes se choca com os valores seculares e mundanos. Foi assim no primeiro século e é assim ainda hoje. Contudo, devemos destacar que a igreja não está sozinha nem abandonada no mundo. Deus é o seu dono e, portanto, o seu protetor. Vemos ao longo da história da Igreja o Senhor agindo de diferentes formas para dar livramento e vitória a seu povo. Assim, nesta lição, veremos como Deus faz isso capacitando e empoderando o seu povo para viver no meio de um mundo hostil.



PALAVRA CHAVE
PERSEGUIÇÃO



I. A IGREJA PERSEGUIDA
1. Os perseguidores.
Na Bíblia, vemos que as autoridades religiosas da época dos apóstolos começaram a se opor à Igreja (At 5.17,24). Atos 5 menciona três grupos: os sacerdotes, os saduceus e o capitão do templo. Os saduceus eram um grupo muito influente, com grande poder político e religioso. Eles tinham o apoio dos sacerdotes e dos anciãos, e, dentro dessas classes religiosas, eram os mais poderosos. Esse grupo já havia tentado atrapalhar o ministério de Jesus várias vezes, criando dificuldades sempre que podiam (Lc 20.27-40). Os anciãos eram líderes judaicos influentes, representando tanto aspectos religiosos quanto políticos, mas sem exercer funções sacerdotais no Templo. Já o capitão do Templo, mencionado também em Atos 4.1, era um sacerdote de nível inferior, mas que tinha autoridade policial dentro do Templo. Esses grupos, cada um com sua influência, viram a Igreja como uma ameaça e fizeram de tudo para impedir a pregação do Evangelho.



2. Esferas da perseguição.
A perseguição dos judeus aos cristãos se dava em duas esferas: a religiosa, por verem a mensagem de Cristo como ameaça; e política, os romanos procuravam aumentar o capital político com os judeus.


a) Na esfera religiosa.
Lucas registra que os religiosos judeus prenderam os apóstolos (At 5.17,18). À medida que os cristãos testemunhavam da sua fé com poder, ganhavam mais e mais admiração popular (At 2.47). Muitos já havia aceitado a fé (At 4.4). Esse número continuava crescendo (At 5.14). A inveja, portanto, provocou a ira desses líderes. Enquanto a Igreja crescia, o velho judaísmo farisaico regredia.


b) Na esfera política.
Em Atos 12.1-5, vemos que a perseguição se dá na esfera estatal e é de natureza mais política, na esfera pública. Ali, o rei Herodes, um dos governantes que representava o império Romano na Judeia, mandou executar Tiago e prender o apóstolo Pedro. Sabendo que Pedro era um líder de destaque entre os apóstolos, queria com isso aumentar o seu capital político perante os judeus que se opunham à Igreja (At 12.3).



3. A Igreja enfrentará oposição.
A Igreja sempre enfrentará opositores, de um jeito ou de outro. Isso acontece porque o Cristianismo Bíblico, por sua natureza, acolhe a todos, mas também estabelece princípios para quem deseja segui-lo. Por isso, muitas vezes, é visto como antiquado, preconceituoso e indesejado. A perseguição pode mudar conforme o tempo e o lugar, mas seu objetivo continua o mesmo: silenciar a voz da Igreja.



SINOPSE I
A igreja primitiva enfrentou perseguição e oposição, tanto na esfera religiosa quanto na esfera política.



AUXÍLIO BÍBLICO—TEOLÓGICO
A PERSEGUIÇÃO POLÍTICA
“A perseguição à Igreja teve início quase que imediatamente depois de Pentecostes. Pedro tinha curado um homem coxo junto à porta Formosa do Templo, e uma grande multidão tinha testemunhado os resultados. Quando aquele que tinha operado o milagre aproveitou a multidão reunida para pregar a respeito de Jesus, os sacerdotes do Templo o levaram preso (cap. 4). Libertado, em breve ele foi aprisionado novamente, com outros apóstolos (cap. 5). Estêvão foi a próxima vítima, só que desta vez houve uma morte (cap. 7). Este martírio deu início a uma onda violenta de perseguições aos crentes de Jerusalém (cap. 8). Saulo tentou levar a sua perseguição à igreja que estava em outros lugares, mas ele mesmo se tornou um prisioneiro do Senhor na estrada para Damasco.” (Comentário Bíblico Beacon: João e Atos. Volume 7. Rio de Janeiro: CPAD, 2024, p.292).



AMPLIANDO O CONHECIMENTO
“CONTÍNUA ORAÇÃO.
Os crentes do Novo Testamento respondiam às oposições e às perseguições com intensas orações. A situação parecia impossível: Tiago já havia morrido, e Herodes tinha Pedro sob a custódia de dezesseis soldados. No entanto, a igreja vivia com a absoluta certeza de que ‘a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos’ (Tg 5.16), e eles oravam intensamente e persistentemente pela situação de Pedro. A oração deles logo foi respondida (vv.6-17; veja o artigo A ORAÇÃO EFICAZ, p.600).” Amplie mais o seu conhecimento, lendo Bíblia de Estudo Pentecostal — Edição Global, edita pela CPAD, p.1964.



II. A IGREJA PROTEGIDA
1. Um anjo de Deus.
Lucas destaca que em meio à perseguição, Deus provê livramento para os apóstolos (At 5.19). A igreja não era apenas perseguida, mas também protegida! Aqui a igreja contou com a presença de anjos, seres de natureza totalmente sobrenatural. Não é incomum a presença de anjos no Livro de Atos. Eles estiveram presentes na libertação de Pedro da prisão (At 12.7); com Filipe em sua missão evangelística (At 8.26); em missão na casa do centurião romano, Cornélio (At 10.3) e com o apóstolo Paulo em alto-mar (At 27.23,24). A Bíblia diz que eles estão a serviço daqueles que vão herdar a salvação (Hb 1.14).



2. A intercessão da Igreja.
Atos 12.5 diz que a Igreja “fazia contínua oração” por Pedro. O mesmo texto bíblico que mostra um anjo no cenário da libertação de Pedro também revela a Igreja como um agente ativo nessa libertação. Não teria sentido Lucas destacar o papel da Igreja intercedendo por Pedro se isso não tivesse nenhuma relevância. É evidente que Deus é soberano e age como quer e quando quer. A morte de Tiago, irmão de João, é mencionada anteriormente e não temos uma explicação no texto bíblico do porquê Tiago não foi libertado (At 12.2). Contudo, esse evento certamente causou um impacto na Igreja, levando-a a orar ainda mais fervorosamente por Pedro. Deus respondeu à oração da igreja e libertou Pedro.



3. O valor da oração.
Essa passagem bíblica, assim como muitas outras, mostra o grande valor da oração. Enquanto os cristãos oravam, o lugar em que estavam tremeu (At 4.31); quando Paulo orava, teve uma visão com Ananias de Damasco orando pela cura dele (At 9.11,12); enquanto Cornélio orava, um anjo se apresentou a ele (At 10.3) e os apóstolos oravam para que os cristãos fossem batizados no Espírito Santo (At 8.15). Não podemos subestimar o poder da oração. A conhecida frase “muita oração, muito poder; pouca oração pouco poder” ainda continua atual.



SINOPSE II
Mesmo em meio à perseguição, Deus manifestou seu poder de proteção.



AUXÍLIO BÍBLICO—TEOLÓGICO
UMA AÇÃO SOBRENATURAL
“Cedo de manhã, Caifás e seus companheiros convocam uma reunião geral do Sinédrio. Os guardas de templo são enviados para trazer os prisioneiros, mas eles encontram a prisão vazia (v.22); todos os doze desapareceram. Quando as autoridades ficam sabendo do desaparecimento dos apóstolos se afligem e se sentem indefesas, não sabendo ‘do que viria a ser aquilo’ (v.24); eles não sabem o que fazer ou dizer. Alguns, como Gamaliel (cf. At 5.34-40), pode ter considerado que o sobrenatural estava em ação, sobretudo visto que milagres tinham sido feitos pelas mãos dos apóstolos. Mais tarde, um mensageiro os informa que os apóstolos estão no templo. Como o anjo tinha instruído, eles estão falando ao povo ‘as palavras desta vida’ de salvação provida em Jesus Cristo.” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Volume 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2024, p.654).



III. A IGREJA DESTEMIDA
1. Testemunho com poder.
Tão logo foram libertos, os apóstolos começaram a testemunhar de sua fé (At 5.25). De nenhuma forma se sentiram intimidados. Estavam capacitados pelo poder do alto. Não é por acaso que o livro de Atos já foi denominado por antigos escritores de os “Atos do Espírito Santo”. Vemos o Espírito Santo operando por todo o livro, mesmo quando o seu nome não é mencionado. Ele é a fonte de poder da Igreja. Sem o Espírito Santo a Igreja perde o seu testemunho e se torna inoperante.



2. Convictos de sua fé.
Lucas registra a ousadia do testemunho de Pedro (At 5.29). Nesse texto temos uma clara defesa dos valores cristãos. Ele mostra que a Igreja Primitiva não negociava sua fé, mesmo que isso lhe custasse caro. A mesma referência também é muitas vezes usada para justificar a desobediência cível por parte da igreja em relação ao Estado, quando este age contrariamente aos princípios adotados por aquela. De fato, isso está em foco. Contudo, não se trata de uma mera desobediência civil ou rebeldia, mas de uma defesa consciente daquilo que a igreja crê como fazendo parte da sua natureza e essência e que, por conta disso, não pode, de forma alguma, ser negociado.



SINOPSE III
O Espírito Santo capacitou os crentes a testemunharem com ousadia.



CONCLUSÃO
Vimos como uma igreja capacitada pelo Espírito enfrenta perseguições. O cristão, portanto, não deve se assustar com elas. No contexto do Cristianismo Bíblico essa é a regra, não a exceção. Ninguém gosta de ser perseguido; contudo, as Escrituras nos previnem a respeito da realidade da perseguição na jornada cristã (Jo 16.33). Isso não significa que o sofrimento deve ser um alvo a ser alcançado, mas que devemos estar conscientes de que não podemos evitá-lo. Portanto, o nosso foco deve estar em Deus, pois Ele é quem pode nos guardar e capacitar no meio do sofrimento.



REVISANDO O CONTEÚDO
1. Quais eram os três grupos que faziam oposição à Igreja?
R. Os três grupos que faziam oposição à Igreja eram os sacerdotes, os saduceus e o capitão do templo.



2. Em quais esferas a igreja sofria perseguição?
R. A igreja sofria perseguição em duas esferas: a religiosa e a política.



3. O que não é incomum no Livro de Atos?
R. A presença de anjos não é incomum no Livro de Atos.



4. Cite três eventos como resultado de oração conforme demonstrados na lição.
R. Três eventos como resultado de oração demonstrados na lição são: os cristãos oravam e o lugar em que estavam tremeu (At 4.31); Paulo teve uma visão com Ananias de Damasco orando pela cura dele (At 9.11,12); enquanto Cornélio orava, um anjo se apresentou a ele (At 10.3).




5. O que Atos 5.29 mostra em relação à Primeira Igreja?
R. Atos 5.29 registra a ousadia do testemunho de Pedro e uma clara defesa dos valores cristãos por parte da primeira igreja.




SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
UMA IGREJA QUE NÃO TEME A PERSEGUIÇÃO
A trajetória da igreja de Cristo neste mundo sempre foi marcada por oposições e perseguições. A pregação do Evangelho não encontra apenas desafios de ordem política ou religiosa, mas também espiritual. Não podemos nos esquecer que a nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra as hostes espirituais, principados e potestades das trevas (Ef 6.12). É preciso ter em mente essa perspectiva a fim de que lutemos com as armas espirituais e não materiais. Desde o princípio da igreja, nossos irmãos fizeram uso dessas ferramentas. Eles se reuniam e faziam continuamente oração para o Espírito Santo os capacitar a pregar a Palavra e a vencer os desafios impostos pelas perseguições.


  • Além da oração, a igreja perseverava em um testemunho dos valores bíblicos com poder e pronta disposição. Não havia incoerência entre o que pregavam e o que praticavam, pois para eles a prática do Evangelho foi adotada como um estilo de vida. Eles agiam, pensavam, se comunicavam e tomavam decisões de acordo com a direção do Espírito Santo. Como vemos em Atos, os primeiros crentes perseveravam unânimes todos os dias no templo, partindo o pão e louvando a Deus (At 2.46,47). Essa comunhão chamava a atenção da sociedade de modo que muitos criam no Evangelho e se convertiam à fé cristã.

  • De acordo com o Dicionário Bíblico Wycliffe, editado pela CPAD, “a Bíblia não só apresenta a Igreja como sofredora como também desenvolve uma teologia da perseguição — sua origem, objetivo e efeitos. A origem da perseguição é o ódio do homem pecador contra Deus. Paulo chama os homens irreconciliados e ‘inimigos de Deus’ (Rm 5.10). O amor ao mundo é inimizade contra Deus. ‘Ninguém pode servir a dois senhores’ (Mt 6.24). ‘A luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz’ (Jo 3.19). ‘Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser’ (Rm 8.7). O Senhor Jesus Cristo assegura aos seus seguidores que não é o servo maior do que o seu Senhor. ‘Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós’ (Jo 15.20). No mundo, os discípulos devem esperar tribulações, mas devem preocupar-se com o fato de serem bem-vistos por todos. Eles devem regozijar-se quando falarem mal deles (Mt 5.11,12). Os homens farão mais do que falar contra a reputação, eles matarão os discípulos julgando estar prestando um serviço a Deus (Jo 16.2).” (2006, p.1512).

  • Além de vigiar, é precisa buscar continuamente a presença do Espírito Santo. Só com a capacitação do Espírito podemos suportar as adversidades que tentam impedir o progresso espiritual da igreja. Perseveremos (1Co 15.58).



Para encerrar essa aula 
Sugerimos um momento de reflexão e aplicação prática dos principais ensinamentos da lição. 
______Convide cada aluno a compartilhar um ensinamento que aprendeu hoje e como ele pode ser aplicado em seu dia a dia. 
______Em seguida, ore junto com a classe, agradecendo a Deus pelo aprendizado e pedindo sabedoria para vivermos de acordo com os princípios bíblicos. 
______Que a mensagem desta lição permaneça em nossos corações, guiando-nos em cada decisão e fortalecendo nossa fé.




PENSE NISSO
A coragem da Igreja primitiva nos inspira a permanecer firmes na fé, testemunhando de Cristo com ousadia.






Maranata! Ora, vem Senhor Jesus!
Deus abençoe a todos!!



O amor é maior motivação de nosso compromisso com Deus.  

DE TODO O MEU CORAÇÃO!!!
Ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.
Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.

Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...
Filipenses 3:13,14
Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.
Ide....pregai o evangelho a toda criatura

AS NAÇÕES PRECISAM OUVIR FALAR DO AMOR DE CRISTO

 2Timóteo 2.15.
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 
  João 3.16 
Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...Filipenses 3:13,14
O segredo da felicidade está nestes versículos
Todos querem ser felizes mas umas pessoas são mais felizes que outras. Qual é o segredo da felicidade? Filipenses 4 explica o que você precisa para ser feliz:
1. Se alegrar em Deus

Ser feliz é uma decisão. Se você é salvo por Jesus, você tem muitas razões para ser feliz! Mesmo quando tudo corre mal, você tem a vida eterna e a amizade, a proteção e o conforto de Deus. Alegre-se, nem tudo é ruim!
2. Ser grato e entregar os problemas a Deus

Você está preocupado com alguma coisa? Não deixe que a ansiedade estrague sua felicidade. Fale com Deus sobre o problema. Confie em Deus e ele vai lhe ajudar. Não precisa ficar ansioso.
Atenção! Não se esqueça de agradecer a Deus pela ajuda! Quem é grato é mais feliz.
3. Pensar em coisas boas

Muitas vezes pensamos tanto nas coisas ruins da vida que esquecemos das coisas boas. Pensamentos negativos tiram a felicidade. Por isso, quando você está em baixo, pense em coisas boas! Por cada pensamento negativo pense em duas coisas positivas e agradeça a Deus por elas.
4. Pôr em prática

Saber não basta. Você precisa praticar! Quanto mais você pratica, mais fácil fica. Se você realmente quer ser feliz, precisa praticar o que a Bíblia diz.
Seja feliz!

Fonte: BÍBLIA SAGRADA ONLINE
Seja imitador de Deus
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Deus sempre em Primeiro Lugar.

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