28 de agosto de 2025

Plano de Aula Bíblica Adultos Betel/ Lição 09: A Triunidade Divina – O Pai e o Filho em Perfeita Harmonia Eterna

  

     A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.


     Professor(a). Planejar antecipadamente sua aula é algo indispensável para alcançar os resultados esperados em classe. Por essa razão é importante que você estabeleça metas a serem alcançadas. Prepare o esboço da lição e se esforce para estudá-lo durante a semana, selecione os recursos didáticos que utilizará na aplicação da aula; pense nas ilustrações ou exemplos que serão melhores assimilados pelos alunos, elabore algumas perguntas que estimularão seus alunos a pensarem no tema; e é claro, ore pedindo a capacitação do Espírito Santo. Saiba que Ele é o seu Auxiliador nesse ministério do Ensino. Ao longo da semana interceda também por cada aluno e suas respectivas famílias.


__Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:

__ Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.

__ Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.

__ Perguntem como passaram a semana.

__ Escutem atentamente o que eles falam.

__ Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.


__ Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.


     Ore com seus alunos(a). Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.


CONHEÇA OS SEUS ALUNOS
Cada aluno(a) representa uma oportunidade de mudar o mundo. Os princípios que você partilha com uma pessoa podem influenciara vida de muitas outras. Mas essa influência não será alcançada sem atenção exclusiva a um indivíduo. Uma palavra pessoal, um bilhete de encorajamento, um conselho particular — é preciso muito pouco para causar um grande impacto.

Ao longo da Bíblia, vemos Jesus chamando pessoas solitárias em meio a uma multidão e ministrando a elas pessoalmente. Todos eram importantes para Ele — um de cada vez. Ninguém era descartável, Cada um tinha um potencial único." (TOLER, Stan. Minutos de Motivação para Professores. Rio de Janeiro CPAD, p. 11).


ANTES DA AULA
O papel do professor(a) da Escola Dominical vai além da tarefa pedagógica de ensinar conteúdos bíblicos. Todo professor(a) é também um líder de sua classe, ao escrever sobre liderança familiar o Dr. Stephen Adei, em seu livro Seja o líder que sua família precisa (CPAD, p. 27) apresentou o conceito dos três "M"s da liderança espiritual, que pode ser útil para o professor(a).

Segundo o Dr Adei, o líder deve ser um modelo, um ministro e um mentor. Deve ser um modelo, porque os seguidores veem, um ministro porque os outros sentem e um mentor, porque os outros ouvem ao assumirmos o papel de professores da classe de Escola Dominical, precisamos ter a consciência de que estamos assumindo a liderança sobre o grupo de alunos e precisamos exercer essa liderança de forma a edificá-los.

Ore, estude, pesquise, analise e prepare-se para mais este encontro com seus alunos. Busque a renovação do Espírito Santo para a sua própria vida.



Apresentem o título da lição:
A Triunidade Divina – O Pai e o Filho em Perfeita Harmonia Eterna



Momento do louvor
Cante:
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Créditos na descrições dos vídeos abaixo:

Harpa Cristã 207 - Jerusalém Divina



Harpa de Ouro - Chuvas de Graça (Com Letra)



HARPA CRISTÃ - 8 - CRISTO, O FIEL AMIGO.wmv



SUGESTÃO
COMO FAZER UMA RODA DE CONVERSA
Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os alunos têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender. 
_____ A roda de conversa é um método bastante utilizado há diversos anos, mas geralmente não é visto como uma prática pedagógica.
_____ Apesar disso, o seu objetivo é a construção de um espaço de diálogo que permita aos alunos(as) se expressarem e aprenderem em conjunto.

Para criar uma roda de conversa, o professor(a) deve fazer um planejamento, estabelecer as regras e intervir quando necessário para garantir a sua compreensão e dos alunos.

O professor(a) deve estabelecer inicialmente que todos devem ser protagonistas. Devem aprender a respeitar o que o outro tem a dizer, não interromper e esperar a sua vez de falar.


RODA DE CONVERSA
SUGESTÃO DE MÉTODO
       A aprendizagem acontece de diferentes maneiras e quanto mais possibilidades são exploradas, melhor. Para envolver todos os alunos e desenvolver mais autonomia e coletividade, a roda de conversa é uma ótima metodologia que pode ser aplicada em todas as aulas.
   Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os estudantes têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender.



CONVERSE COM SEUS ALUNOS







Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.




TEXTO ÁUREO
“E quem me vê a mim vê aquele que me enviou”, João 12.45.


VERDADE APLICADA
Jesus Cristo é a plena e definitiva revelação do Pai.


OBJETIVOS DA LIÇÃO
_____Compreender que, em Jesus, Deus manifestou o Seu amor.
_____Ressaltar que o Filho e o Pai são um
_____Identificar no Filho os atributos do Pai.


TEXTOS DE REFERENCIA
João 5. 19-20, 22-23,26-27
19 Mas Jesus respondeu, e disse-lhes: Na verdade, na verdade vos digo que o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma, se o não vir fazer ao Pai, porque tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmente.

20 Porque o Pai ama o Filho e mostra-lhe tudo o que faz; e ele lhe mostrará maiores obras do que estas, para que vos maravilheis.

22 E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo.

23 Para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai que o enviou.

26 Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo.

27 E deu-lhe o poder de exercer o juízo, porque é o Filho do homem.



LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Jo 1.18 
Jesus Cristo, o Eterno.

TERÇA | Mt 3.17 
Jesus é o Filho de Deus.

QUARTA | Jo 5.18 
O Filho e o Pai são iguais.

QUINTA | Lc 22.70 
Jesus se declara o Filho de Deus.

SEXTA | 1Jo 5.10 
Negar o Filho é negar o Pai.

SÁBADO | Jo 5.30 
O Pai enviou o Filho.


MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que creiam que Jesus está no Pai e o Pai está em Jesus.


ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1- O Amor do Pai é visto no Filho
2- O Filho revela o Pai
3- Pai e Filho são iguais
Conclusão


INTRODUÇÃO
O Evangelho de João relata fatos que mostram o Deus Pai na vida do Deus Filho (Jo 5.19). O próprio Jesus descreve que ver o Filho era como ver o Pai (Jo 14.9). Paulo escreve que, através do Filho, o Pai visitou o Seu povo (G14.4,5). Nessa perspectiva, Jesus é a revelação plena e definitiva do Pai (Mt 11.27).


1- O Amor do Pai é visto no Filho
O Filho de Deus possui a mesma natureza e essência de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna’; Jo 3.16. Este versículo admirável aponta para a dimensão do Amor de Deus por nossa vida. Somente por Jesus podemos receber a adoção como filhos de Deus (G1 3.26). João, em sua primeira carta, diz que o amor do Pai por nós é tão grande que somos chamados de filhos de Deus, e nós somos de fato Seus filhos (1 Jo 3.1).


1.1. O Filho Unigênito de Deus.
Unigênito ou filho único. O Filho Unigênito de Deus provém de Deus Pai, de Quem tem a mesma natureza ( Jo 1.14). O termo aparece algumas vezes nos escritos de João, todas elas relacionadas a Jesus (Jo 1.14,18; 3.16,18; 1 Jo 4.9), e ressalta a Sua divindade. O apóstolo Paulo descreve Cristo como o primogênito de toda a criação (Cl 1.15). Sendo assim, o unigênito aqui não nos conduz à ideia de geração, mas de natureza e caráter. O
Unigênito de Deus tem familiaridade única com o Pai. Jesus, como o Filho de Deus, é Eterno (Cl 1.15-17), por isso Isaías O chama de Pai da Eternidade (Is 9.6).


  • Ralph Earle & Joseph Mayfield (2019, p.32): “Uma palavra precisa ser dita sobre a expressão o Unigênito do Pai: Comparada a Colossenses 1.15, onde Cristo é descrito como o primogênito de toda a criação; a frase apresenta a filiação de Cristo sob aspectos complementares. A primeira marca a sua relação com Deus como absolutamente sem paralelos; e a outra marca a sua relação com a criação como preexistente e soberana’. O significado é claro e poderoso: `A glória do Verbo encarnado era como a glória que o Filho eterno derivaria dele, e assim a poderia exibir aos fiéis”.

1.2. A vontade do Filho é a mesma do Pai.
Como implicação da importância da unidade entre o Pai e o Filho, observamos a integração de interesses e causas. Vejamos o que Jesus disse a esse respeito: “(…) o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma, se o não vir fazer ao Pai, porque tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmente”, Jo 5.19. Jesus assim falou em razão da opinião que os judeus tinham a respeito dEle (Jo 5.16-18). O foco narrativo de Cristo nos faz ver que Ele não fazia nada contra a própria vontade porque a vontade do Filho é a mesma do Pai. O Filho, em certa ocasião, fez uma declaração que fortalece essa verdade: “Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma; (…) porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai, que me enviou”; Jo 5.30.

  • Comentário MacArthur – Gênesis a Apocalipse (2019, p.1330): “Em resposta à hostilidade dos judeus quanto às implicações de suas afirmações de igualdade com Deus Jesus tornou-se ainda mais destemido, contundente e enfático. Jesus vinculou diretamente ao Pai suas ações de cura no sábado. O Filho nunca assumiu um ato independente que o colocasse contra o Pai, pois o Filho apenas fazia aquelas coisas, coincidiam e coexistiam com tudo o que o Pai faz. Assim Jesus deu a entender que o único que poderia fazer o que o Pai faz deve ser tão grande quanto o Pai”.

1.3. O Filho foi enviado para fazer as Obras do Pai.
O Filho foi enviado para nos revelar a vontade do Pai: “Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar”; Jo 9.4. Jesus jamais teve vaidade em Seu coração; Ele tinha o entendimento de que as Suas obras eram as obras do Pai (Fp 2.5,6). O Filho de Deus nos ensina a nos empenhar em promover os interesses do Pai e, assim como Ele, ter a convicção de que não podemos fazer nada de nós mesmo (Jo 5.30). Devemos nos sujeitar ao Pai, buscando reconhecer a vontade dEle para nossa vida.


  • Bíblia de Estudo NAA (2021, p.1925): “Enquanto é dia se refere ao tempo em que Jesus está aqui, em seu ministério terreno, pois ele é a luz do mundo (8.12; 9.5), cuja presença torna dia' a tudo, noite’ então seria o tempo da crucificação e morte de Jesus. Ele mostra uma intensa convicção da necessidade de cumprir tudo aquilo que o Pai o enviou para realizar durante o Seu ministério terreno; façamos (nós) indica que ele está envolvendo também seus discípulos nessa Obra”.

  • O Filho Unigênito de Deus provém de Deus Pai, de Quem tem a mesma natureza.


2- O Filho revela o Pai
João revela que o Verbo tornou Deus conhecido (Jo 1.18). Jesus disse que ninguém sabe quem é o Filho, a não ser o Pai; e ninguém sabe quem é o Pai, a não ser o Filho e aqueles a quem Ele quiser mostrar o Pai (Mt 11.27).


2.1. O Filho de Deus na Criação.
Logo no início do Evangelho de João, lemos que todas as coisas foram feitas pelo Verbo e, sem Ele, nada do que foi feito se fez (Jo 1.3). O autor da Carta aos Hebreus corrobora com esse pensamento ao dizer que foi mediante Cristo, a Quem constituiu herdeiro de tudo, que Deus criou o Universo e fez o mundo (Hb 1.2). João Batista afirmou que Jesus já existia antes dele, mesmo ele tendo nascido antes de Jesus (Jo 1.15), dando a entender que Jesus já existia eternamente como Deus. Sob esta perspectiva, Jesus é o próprio Deus Criador, que habitou entre nós (Jo 1.14).


  • César Roza de Melo (2021, L.13): “Um dos pontos-chave a ser destacado é a preexistência de Jesus, ou seja, Jesus era um com Deus na eternidade. Estava na criação do homem, a palavra usada em Gênesis 1.26 é clara ao dizer “façamos”. Paulo deixa relatado que, na plenitude dos tempos, Deus enviou Seu Filho, nascido de mulher (Gl 4.4). Em Lucas 10.18, encontramos Jesus dizendo que viu Satanás como um raio caindo do céu. Como diz Paulo, a revelação de Jesus como Filho de Deus veio no tempo certo, porém, Jesus já existia antes da fundação do mundo, sendo assim, Ele é eterno”.


2.2. O Filho de Deus é Divino.
A mente limitada e mortal do ser humano não é capaz de compreender o grande segredo da cristologia quando João diz que o Verbo se fez carne e habitou entre nós (Jo 1.14). O Pai e o Filho aparecem na Bíblia no mesmo grau de divindade (Gl 1.1; 1Tm 6.13; 2Tm 4.1). Essas revelações evidenciam que o Pai e o Filho são o mesmo Deus e têm a mesma autoridade; todavia, são distintos como Pessoas e nas manifestações, não em poder e esplendor.


  • Dilmo dos Santos (2012, L.01): “João define que `o verbo era Deus: Tal pensamento vai permear todo o seu Evangelho, em que o próprio Jesus faz várias declarações, utilizando-se da expressão “Eu sou”: Coisa que um judeu em sã consciência não faria jamais. Pois essa expressão apenas se aplica a Deus. (…) João apresenta Jesus como o próprio Deus, uma revelação que mais tarde os apóstolos também vão confirmar, porque não houve como negar que Cristo é a representação visível do Deus invisível (Cl 1.15).


2.3. O Filho de Deus é eterno.
A expressão “Filho de Deus’; nas Escrituras, indica claramente a natureza divina de Jesus, que sempre existiu, sendo reconhecidamente o Pai da Eternidade (Is 9.6). Deus Pai identifica Jesus como Seu Filho (Mc 1.11). Como João registra em seu Evangelho: o Verbo Eterno, o Filho Unigênito de Deus, participou da natureza humana, mas sem pecado (Jo 1.14). O próprio Senhor Jesus, na oração registrada em João 17, menciona Sua comunhão com o Pai “antes que o mundo existisse” (Jo 17.5,24).


  • Dilmo dos Santos (2012, L.01): “João 1.1 começa de modo semelhante ao primeiro livro do AT Gênesis 1.1: No princípio’: É uma indicação de que o Verbo’ já existia na eternidade. Para comprovar sua tese, com ousadia e a criatividade, João escreveu apelando para os textos do AT contrastando os judeus que pensavam serem os verdadeiros herdeiros do Reino de Deus. João faz alusão a Gênesis 1.1, `no princípio, período que iniciava a história da primeira criação, mas, em João 1.1, inicia-se a história da nova criação, o agente é a Palavra de Deus’.

  • Antes do mundo existir, Jesus já existia, pois Ele é eterno.


3- Pai e Filho são iguais
Quando o Senhor Jesus declarou “Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30), os judeus queriam apedrejá-1O. Foi uma declaração impactante. O versículo 33 diz que os judeus estavam revoltados, pois Jesus estava se apresentando como Deus. Jesus já tinha feito outras declarações (Jo 5.18,23). As Escrituras revelam que o Pai e o Filho possuem os mesmos atributos.


3.1. O Filho de Deus é Onipotente.
O Filho veio ao mundo em forma humana para revelar o Pai (Jo 1.14-18). Jesus pode todas as coisas, de maneira completa e plena (Jo 1.51). Assim como o Pai, o Filho tem todo o poder em Suas mãos (Jo 1.14). o Filho tem o mesmo poder do Pai, já que Ele é Deus. No Livro do Apocalipse, João escreveu: “(…) e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno”, Ap 1.18. A relação harmoniosa e amorosa entre o Pai e o Filho fez com que o Pai entregasse todas as coisas nas mãos do Filho (Jo 3.35). Jesus tem poder para libertar da ignorância espiritual (Jo 8.32, 36), oferecer perdão aos pecadores (Jo 4.25-30; 8.3-11) e curar os doentes (Jo 4.50-51; 5.6-8; 9.6-7).


  • EF Bruce (1990, p.94): “Duas vezes neste Evangelho lemos que o Pai ama o Filho, aqui (v.35) e em (5.20). O verbo aqui é agapaõ; na outra passagem é phileõ. A alternância destes dois verbos em afirmações idênticas ilustra a propensão do evangelista em diversificar sua escolha de sinônimos. O versículo 35 é uma contrapartida para a frase de Jesus no relato sinótico: “Tudo me foi entregue por meu Pai” (Mt 11.27; Lc 10.22). O Filho é o enviado plenipotenciário do Pai, seu porta voz e revelador perfeito.


3.2. O Filho de Deus é Onipresente.
Quando falamos que o Filho de Deus é Onipresente, estamos nos referindo ao poder de estar em todos os lugares ao mesmo tempo, assim como o Pai (Jo 20.19). O Filho de Deus vai além dos limites dos seres humanos, como afirma Myer Pearlman: “Imensidade é a presença de Deus em relação ao espaço, enquanto onipresença é Sua presença em relação às criaturas’: Jesus garantiu que onde estivessem dois ou três reunidos em Seu nome, ali Ele estaria (Mt 18.20). Jesus estava dizendo que, assim como Pai, o Seu poder não está limitado ao espaço geográfico. Ele está presente em todos os lugares (Jo 4.48-53; Mt 28.20).


  • Valdir Alves de Oliveira (2021. L. 12): “Deus é transcendente: além dos limites cosmológicos, além dos limites humanos (…). Está nas profundezas, está ao nosso nível e está nas alturas. Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra’ (Fp 2.10);Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e com ele mora a luz’ (Dn 2.22); `E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes, todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar’ (Hb 4.13)”


3.3. O Filho de Deus é Onisciente
A Onisciência do Filho de Deus O faz conhecedor de todas as coisas. Vemos isso quando Jesus revelou a Natanael que o viu embaixo de uma árvore (Jo 1.48) e quando falou à mulher samaritana que o homem com quem ela se relacionava não era seu marido (Jo 4.16-18). Jesus também sabia até o lado do barco de Pedro e seus amigos que tinham peixes (Jo 21.6). Como disse Paulo, em Cristo estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência (Cl 2.3).


  • Comentário MacArthur – Gênesis a Apocalipse (2019, p.1312): “Eu o vi. Isso fornece um breve vislumbre do conhecimento sobrenatural de Jesus. Não só o breve resumo de Jesus sobre Natanael foi preciso (v.47), como também revelou informações que só poderiam ser conhecidas pelo próprio Natanael. Talvez Natanael tivesse alguma experiência significativa ou extraordinária de comunhão com Deus no local e, então, foi capaz de reconhecer a alusão de Jesus a isso’:

  • A Onisciência do Filho de Deus o faz conhecedor de todas as coisas.


CONCLUSÃO
O Pai e o Filho são iguais em essência, poder e glória (Jo 10.30). O Filho veio do Pai e retornou a Ele (Jo 16.28), demonstrando a relação eterna e inseparável entre ambos. Embora sejam Pessoas distintas dentro da Trindade, possuem a mesma natureza divina e operam em perfeita unidade. A missão do Filho foi tornar visível o Pai ao mundo, ensinando, curando e manifestando Seu amor e justiça, cumprindo assim o Plano Divino de Salvação.






Maranata! Ora, vem Senhor Jesus!
Deus abençoe a todos!!







O amor é maior motivação de nosso compromisso com Deus.  


DE TODO O MEU CORAÇÃO!!!
Ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.
Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.

Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...
Filipenses 3:13,14


Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.


Ide....pregai o evangelho a toda criatura

AS NAÇÕES PRECISAM OUVIR FALAR DO AMOR DE CRISTO

 2Timóteo 2.15.
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 


  João 3.16 
Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.


Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...Filipenses 3:13,14


O segredo da felicidade está nestes versículos
Todos querem ser felizes mas umas pessoas são mais felizes que outras. Qual é o segredo da felicidade? Filipenses 4 explica o que você precisa para ser feliz:
1. Se alegrar em Deus


Ser feliz é uma decisão. Se você é salvo por Jesus, você tem muitas razões para ser feliz! Mesmo quando tudo corre mal, você tem a vida eterna e a amizade, a proteção e o conforto de Deus. Alegre-se, nem tudo é ruim!
2. Ser grato e entregar os problemas a Deus


Você está preocupado com alguma coisa? Não deixe que a ansiedade estrague sua felicidade. Fale com Deus sobre o problema. Confie em Deus e ele vai lhe ajudar. Não precisa ficar ansioso.
Atenção! Não se esqueça de agradecer a Deus pela ajuda! Quem é grato é mais feliz.
3. Pensar em coisas boas


Muitas vezes pensamos tanto nas coisas ruins da vida que esquecemos das coisas boas. Pensamentos negativos tiram a felicidade. Por isso, quando você está em baixo, pense em coisas boas! Por cada pensamento negativo pense em duas coisas positivas e agradeça a Deus por elas.
4. Pôr em prática


Saber não basta. Você precisa praticar! Quanto mais você pratica, mais fácil fica. Se você realmente quer ser feliz, precisa praticar o que a Bíblia diz.
Seja feliz!

Fonte: BÍBLIA SAGRADA ONLINE
Seja imitador de Deus

Plano de Aula Bíblica Jovens/ Lição 09: Filhos de Deus e a descendência de Abraão


     A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.


     Professor(a). Planejar antecipadamente sua aula é algo indispensável para alcançar os resultados esperados em classe. Por essa razão é importante que você estabeleça metas a serem alcançadas. Prepare o esboço da lição e se esforce para estudá-lo durante a semana, selecione os recursos didáticos que utilizará na aplicação da aula; pense nas ilustrações ou exemplos que serão melhores assimilados pelos alunos, elabore algumas perguntas que estimularão seus alunos a pensarem no tema; e é claro, ore pedindo a capacitação do Espírito Santo. Saiba que Ele é o seu Auxiliador nesse ministério do Ensino. Ao longo da semana interceda também por cada aluno e suas respectivas famílias.


__Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:

__ Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.

__ Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.

__ Perguntem como passaram a semana.

__ Escutem atentamente o que eles falam.

__ Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.

__ Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.



     Ore com seus alunos(a). Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.


CONHEÇA OS SEUS ALUNOS
Cada aluno(a) representa uma oportunidade de mudar o mundo. Os princípios que você partilha com uma pessoa podem influenciara vida de muitas outras. Mas essa influência não será alcançada sem atenção exclusiva a um indivíduo. Uma palavra pessoal, um bilhete de encorajamento, um conselho particular — é preciso muito pouco para causar um grande impacto.

Ao longo da Bíblia, vemos Jesus chamando pessoas solitárias em meio a uma multidão e ministrando a elas pessoalmente. Todos eram importantes para Ele — um de cada vez. Ninguém era descartável, Cada um tinha um potencial único." (TOLER, Stan. Minutos de Motivação para Professores. Rio de Janeiro CPAD, p. 11).


ANTES DA AULA
O papel do professor(a) da Escola Dominical vai além da tarefa pedagógica de ensinar conteúdos bíblicos. Todo professor(a) é também um líder de sua classe, ao escrever sobre liderança familiar o Dr. Stephen Adei, em seu livro Seja o líder que sua família precisa (CPAD, p. 27) apresentou o conceito dos três "M"s da liderança espiritual, que pode ser útil para o professor.

Segundo o Dr Adei, o líder deve ser um modelo, um ministro e um mentor. Deve ser um modelo, porque os seguidores veem, um ministro porque os outros sentem e um mentor, porque os outros ouvem ao assumirmos o papel de professores da classe de Escola Dominical, precisamos ter a consciência de que estamos assumindo a liderança sobre o grupo de alunos e precisamos exercer essa liderança de forma a edificá-los.

Ore, estude, pesquise, analise e prepare-se para mais este encontro com seus alunos. Busque a renovação do Espírito Santo para a sua própria vida.




Vejam as sugestões abaixo:
Apresentem o título da lição:
Filhos de Deus e a descendência de Abraão
         Professor(a). Pela fé em Jesus Cristo, somos filhos de Deus e descendência de Abraão.

          Nesta lição estudaremos a respeito da história apresentada por Paulo sobre Ismael e Isaque, os dois filhos de Abraão. Paulo utiliza como exemplo os filhos do patriarca para discorrer a respeito da escravidão e da liberdade, onde a escravidão é a perda da liberdade e da identidade. Veremos que o apóstolo se esforçou para que os gálatas compreendessem que a liberdade que receberam em Jesus estava sendo colocada em risco por conta da decisão deles de se sujeitarem aos ensinos dos judaizantes. Eles deveriam compreender que, em Cristo, eram livres da guarda da Lei.



Momento do louvor
Cante:
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Créditos na descrições dos vídeos abaixo:

PELA FÉ - ANDRÉ VALADÃO - LEGENDADO


Nosso Deus é Soberano - Comunidade da Vila da Penha (legenda)



Eu Navegarei, Espírito... Ao Único | Pr. Asaph Borba




Asaph Borba - Alto Preço


Nosso General é Cristo - Letra


Marca da Promessa | Trazendo a Arca (Letra)


VENHO SENHOR MINHA VIDA OFERECER - MÚSICA COM LETRAS




Aline Barros - Sonda-me, Usa-me



Aline Barros - Recomeçar



Para iniciar o estudo, utilizem a: 
Dinâmica: Fui Liberto!
Objetivo: 
Introduzir o estudo sobre a redenção da humanidade, através da morte de Jesus, tornando-nos filhos de Deus.

Material:
02 correntes feitas com papel
Procedimento:
- Escolham um aluno e uma aluna e falem que eles vão representar a humanidade.

- Falem:

O homem, antes de pecar, gozava da comunhão com Deus.

Mas, quando o homem pecou, o pecado o separou de Deus.

Tornando-se preso ao pecado e nas garras do Diabo.

- Coloquem as correntes nas mãos do aluno e da aluna, demonstrando a humanidade presa ao pecado.

- Leiam “Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é escravo do pecado”(Jo 8.34).

- Depois, falem: Deus, com seu grande amor pela humanidade, providenciou uma forma de resgatar os homens e as mulheres, enviando Seu filho, Jesus Cristo, para que morresse e salvasse a humanidade, libertando-a do pecado e das garras de Satanás. Garantindo assim a redenção.

- Leiam “Porque Deus amou o mundo de uma tal maneira, que deu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”(Jo 3.16).

- Depois, leiam

“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” Jo 8.32.

“Se pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”(Jo 8.36).

- Nesse momento, o aluno e a aluna devem retirar com força as correntes e demonstrar alegria.

- Leiam, também:

“Estai pois firmes na liberdade com que Cristo nos libertou e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão”(Gl 5.1).
Fonte da Dinâmica, por Sulamita Macedo.
blog/atitudedeaprendiz.blogspot.com.




SUGESTÃO
COMO FAZER UMA RODA DE CONVERSA
Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os alunos têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender. 
_____ A roda de conversa é um método bastante utilizado há diversos anos, mas geralmente não é visto como uma prática pedagógica.
_____ Apesar disso, o seu objetivo é a construção de um espaço de diálogo que permita aos alunos(as) se expressarem e aprenderem em conjunto.

Para criar uma roda de conversa, o professor(a) deve fazer um planejamento, estabelecer as regras e intervir quando necessário para garantir a sua compreensão e dos alunos.

O professor(a) deve estabelecer inicialmente que todos devem ser protagonistas. Devem aprender a respeitar o que o outro tem a dizer, não interromper e esperar a sua vez de falar.




RODA DE CONVERSA
SUGESTÃO DE MÉTODO
       A aprendizagem acontece de diferentes maneiras e quanto mais possibilidades são exploradas, melhor. Para envolver todos os alunos e desenvolver mais autonomia e coletividade, a roda de conversa é uma ótima metodologia que pode ser aplicada em todas as aulas.
   Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os estudantes têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender.



CONVERSE COM SEUS ALUNOS
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA 
       Professor(a), reproduza o esquema abaixo e utilize-o para enfatizar o que dispomos como descendência de Adão (escravos) e como filhos de Deus (livres em Cristo).


COMO FILHOS DE ADÃO (ESCRAVOS)
• Ruína;
• Pecado;
• Morte;
• Separação de Deus;
• Desobediência;
• Punição;
• Lei.


COMO FILHOS DE DEUS (LIVRES EM CRISTO)
• Salvação;
• Justiça;
• Vida eterna;
• Relacionamento com Deus;
• Obediência;
• Libertação;
• Graça.






Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.





TEXTO PRINCIPAL
“Mas nós, irmãos, somos filhos da promessa, como Isaque.” (Gl 4.28).



LEITURA DA SEMANA
SEGUNDA — Gl 4.21
Para seguir a Lei, ao menos leia-a

TERÇA — Gl 4.22
Dois filhos, um escravo e outro livre

QUARTA — Gl 4.24
Filhos da servidão

QUINTA — Gl 4.28
Filhos da promessa

SEXTA — Gl 4.29
Os Filhos da promessa são perseguidos

SÁBADO — Gl 5.1
Não se coloque debaixo de servidão


OBJETIVOS
EXPLICAR o argumento que Paulo utilizou para mostrar aos gálatas a diferença entre ser escravo e ser livre;
COMPREENDER as diferenças entre ser filho da escrava e da livre;
MOSTRAR a solução encontrada para o filho da escrava.


TEXTO BÍBLICO
Gálatas 4.21-26.
21 — Dizei-me vós, os que quereis estar debaixo da lei: não ouvis vós a lei?

22 — Porque está escrito que Abraão teve dois filhos, um da escrava e outro da livre.

23 — Todavia, o que era da escrava nasceu segundo a carne, mas o que era da livre, por promessa,

24 — o que se entende por alegoria; porque estes são os dois concertos, um do monte Sinai, gerando filhos para a servidão, que é Agar.

25 — Ora, esta Agar é Sinai, um monte da Arábia, que corresponde à Jerusalém que agora existe, pois é escrava com seus filhos.

26 — Mas a Jerusalém que é de cima é livre, a qual é mãe de todos nós;


INTRODUÇÃO
A lição desta semana é a respeito da história apresentada por Paulo sobre Ismael e Isaque, os dois filhos de Abraão. Ele fala da escravidão e da liberdade, representadas pelos dois filhos, onde a escravidão é a perda da liberdade e da identidade. Os gálatas deveriam compreender que a liberdade que receberam em Jesus estava sendo colocada em risco por conta da decisão deles, de se sujeitarem aos ensinos dos judaizantes.


I. O QUE A LEI DIZ
1. Paulo se vale da história.
A fim de reforçar seu argumento, o apóstolo mostra aos gálatas a diferença entre ser escravo e ser livre. Ele começa com a seguinte pergunta: “Dizei-me vós, os que quereis estar debaixo da lei: não ouvis vós a lei” (v.1)? Em outras palavras, “Já que vocês querem viver debaixo da Lei, ao menos vejam o que ela diz”. Então ele partilha a história dos dois filhos de Abraão.


  • A Palavra de Deus nos informa que Abraão teve diversos filhos além de Isaque e Ismael (Gn 25.1-7), mas somente os dois primeiros são utilizados por Paulo para realizar a comparação necessária. Esses dois filhos e suas histórias estão imersos em um contexto específico, a saber, Ismael nasceu de um arranjo social, e Isaque, da promessa de Deus. No tocante à origem social, um era escravo, e o outro livre, pois a mãe de Ismael era uma serva de Sara, ao passo que Isaque era filho da esposa de Abraão, uma mulher livre.


2. O significado de ser escravo.
No mundo do primeiro século, no Império Romano, a escravidão era bem conhecida. Milhões de pessoas foram feitas escravas por causa de guerras, de dívidas, ou porque nasceram filhos de escravos. O escravo era simplesmente uma pessoa que não tinha direito sobre a própria vida. Sua vida e morte residiam nas mãos do seu proprietário. Trabalhavam sem direito ou garantia alguma, até à morte, ou, em alguns casos, até que o seu senhor lhe concedesse a liberdade, sendo que, neste caso, o escravo agora livre, passava a ser chamado de liberto. Os gálatas conheciam bem essa realidade. Os anos de dominação dos romanos mostravam a vocação que tinham de dominação e de sujeição dos povos conquistados. As tropas romanas situadas nas diversas metrópoles do império estavam lá para lembrar quem eram os senhores e quem eram os vassalos.


3. A busca pela liberdade.
Paulo se utiliza da história de Abraão para ilustrar o que os gálatas precisavam saber. Ele é chamado de pai da fé, mas é dele que também procedem os judeus. O patriarca era casado com Sara, e a promessa de ser uma grande nação foi dada a ambos, não somente a Abraão. A genética repassada do patriarca aos seus descendentes seguia uma linha de muitos séculos, onde, por vezes, os hebreus se viram dominados por outros povos. Eles sabiam a importância de serem livres, e no primeiro século não desfrutavam ainda de plena liberdade.


SUBSÍDIO I
“Paulo usa eventos históricos reais para mostrar a diferença entre o antigo concerto e o novo Agar (que teve o primeiro filho de Abraão, Ismael, que não era o filho da promessa de Deus, veja Gn 16) representa o antigo concerto, estabelecido no Monte Sinai (v.25; veja Êx 19.2; 20.1-17). Os filhos de Agar são como aqueles que agora vivem sob o modo de vida do antigo concerto e ‘nasceram segundo a carne’ (v.23). Em outras palavras, eles representam aqueles que não são ‘nascidos do Espírito’ (Jo 3.8). Sara, a esposa de Abraão, que deu à luz Isaque, o filho da promessa de Deus (veja Gn 21.1-7), representa o novo concerto. Em um sentido espiritual, os seus filhos são os verdadeiros filhos de Deus, gerados ‘segundo o Espírito’ (v.29)”. (Bíblia de Estudo Pentecostal para Jovens. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.1631).


II. O FILHO DA CARNE E O FILHO DA PROMESSA
1. A carne e seu filho.
A comparação que Paulo faz com referência a Ismael, o primeiro filho de Abraão, como sendo o resultado não da fé ou da promessa, mas como sendo um arranjo de uma decisão baseada em um pensamento humano diante da impaciência. A ideia partiu de Sara, que seguiu um costume de sua época, em que uma escrava poderia dar um filho ao seu senhor.

Ninguém poderia negar que Ismael era filho de Abraão. Entretanto, ele representa um arranjo humano, uma forma de antecipar a realização da promessa de Deus. Sempre teremos dificuldades quando tentarmos ajudar Deus a cumprir o que Ele, de bom grado, nos prometeu.

Hagar enquanto estava grávida desprezou sua senhora, e depois Sara ordenou que Hagar fosse embora. Ambas se irritaram e competiram, e Abraão estava nesse fogo cruzado. Uma criança nasceu, mas não segundo a vontade de Deus. Paulo vai, por analogia, dizer que Ismael é o filho gerado pela carne. Ele não faz essa declaração com desprezo, pois seu objetivo é exemplificar aos gálatas a diferença entre confiar na carne e confiar na promessa de Deus.


2. A promessa e seu filho.
Isaque foi chamado de “filho da promessa”. Apesar da incapacidade de Abraão e Sara de poderem experimentar a paternidade e a maternidade durante décadas, Deus lhes havia feito uma promessa. Abraão seria pai de uma multidão de pessoas, e Sara, a mãe. Sara deu a ideia a Abraão de tomar uma escrava para ser mãe, mas, mesmo assim, Deus não retirou o que havia dito para com a esposa de Abraão, pois a fidelidade do Eterno é inquestionável. Ismael podia ser o mais velho biologicamente, mas ele não estava vinculado à promessa de Deus. Isaque foi dado a Abraão e Sara como garantia de que Deus cumpre o que promete. É à descendência de Isaque, e não de Ismael, que os crentes seriam associados.


3. O escravo persegue o livre.
A Palavra de Deus nos diz que no momento da cerimônia em que Isaque, o filho da promessa, foi desmamado, Ismael zombou dele (Gn 21.8.9). Da mesma forma que Hagar quando engravidou zombou de Sara, Ismael o faz com Isaque. Aqui temos duas lições. A primeira é a do exemplo: crianças aprendem com o que veem e ouvem dos pais. Elas simplesmente reproduzem as atitudes dos pais, mesmo sem entender completamente o que fazem. A segunda lição é a de que quem tem liberdade dentro de casa pode ser perseguido por quem não a tem. Foi o que aconteceu com os gálatas. Nasceram livres, mas estavam sendo colocados debaixo de servidão pelo discurso dos judaizantes. A cena ocorrida séculos antes estava se repetindo.

Os judaizantes também tinham ouvido o Evangelho primeiro, mas por se prenderem a aspectos da Lei mosaica, esqueciam do seu verdadeiro Messias, Jesus, e se colocavam sob escravidão mais uma vez. E agora, estavam induzindo os gentios nesse mesmo caminho.


III. A SOLUÇÃO PARA ESSE CONFLITO
1. Lança fora a escrava e seu filho.
Sara ofereceu Hagar a Abraão para que ela pudesse ser mãe. Abraão não questionou a ideia da esposa. Hagar engravidou e desprezou Sara, que mandou a escrava embora. Hagar encontrou um anjo no caminho que a ordenou que voltasse para se humilhar diante de Sara. Todos, exceto o anjo, agiram sem pensar.


2. Somos filhos da livre.
Ao qualificar Ismael como filho da carne, Deus não lhe privou de bênçãos, mas não deu a ele as mesmas que deu a Isaque (Gn 21.13).

As palavras de Sara nos mostram a consequência de uma inimizade, e ao mesmo tempo, uma solução para os gálatas: Eles deveriam lançar fora os judaizantes e seus ensinos, e viverem como verdadeiros filhos de Abraão segundo a promessa de Deus. Por qual motivo? Os gálatas eram, da mesma forma que Isaque, filhos da promessa: “De maneira que, irmãos, somos filhos não da escrava, mas da livre” (Gl 4.31).


3. Não tornem a ser escravizados. 
Paulo nos dá duas ordens aqui: Estejam firmes na sua liberdade, e não se coloquem debaixo de servidão. Na primeira observação, ele ordena que a liberdade que receberam em Cristo seja defendida a todo custo. Na segunda, ele aponta que era possível os gálatas serem escravizados, não por uma força militar externa, ou como despojo de guerra, ou por causa de uma dívida, coisas comuns para a escravidão naquela época. O que Paulo mostra é que os gálatas estavam se sujeitando voluntariamente à perda da liberdade. Por isso ele diz que eles não se sujeitem à escravidão que a Lei e os judaizantes estavam lhes imprimindo.


SUBSÍDIO II
Professor(a), explique que receber a Lei de Deus foi um dos aspectos mais importantes da experiência dos judeus.


CONCLUSÃO
A comparação que Paulo faz sobre Ismael e Isaque foi esclarecedora para os gálatas e o deve ser também para nós. Pode haver dois filhos, mas só um era de acordo com a promessa. Em Jesus, somos filhos da promessa de Deus a Abraão, e não dependemos da Lei para ser conduzidos a Deus. Por fim, cabia aos gálatas entenderem que não deveriam se colocar debaixo de um jugo de servidão, pois deixariam de ser livres em Cristo para serem servos da carne.


HORA DA REVISÃO
1. Quais os dois filhos de Abraão que Paulo cita aos gálatas?
R. Ismael e Isaque.



2. Quem era o filho da promessa, Ismael ou Isaque?
R. Isaque era o filho da promessa.



3. De quem foi a ideia de Abraão ter um filho com Hagar?
R. A ideia foi de Sara, esposa de Abraão.



4. Quais as duas lições que aprendemos com a história de Hagar e Sara?
R. A primeira é a do exemplo: crianças aprendem com o que veem e ouvem dos pais. A segunda lição é a de que quem tem liberdade dentro de casa pode ser perseguido por quem não a tem. Foi o que aconteceu com os gálatas.



5. O que Deus disse a Abraão a respeito de Hagar e Ismael?
R. “Porém Deus disse a Abraão: Não te pareça mal aos teus olhos acerca do moço e acerca da tua serva: em tudo o que Sara te diz, ouve a sua voz; porque em Isaque será chamada a tua semente. Mas também do filho desta serva farei uma nação, porquanto é tua semente” (Gn 21.12,13).



ESTANTE DO PROFESSOR
ROBINSON, Edward. Léxico Grego do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.







O amor é maior motivação de nosso compromisso com Deus. 

DE TODO O MEU CORAÇÃO!!!
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O segredo da felicidade está nestes versículos
Todos querem ser felizes mas umas pessoas são mais felizes que outras. Qual é o segredo da felicidade? Filipenses 4 explica o que você precisa para ser feliz:
1. Se alegrar em Deus

Ser feliz é uma decisão. Se você é salvo por Jesus, você tem muitas razões para ser feliz! Mesmo quando tudo corre mal, você tem a vida eterna e a amizade, a proteção e o conforto de Deus. Alegre-se, nem tudo é ruim!
2. Ser grato e entregar os problemas a Deus

Você está preocupado com alguma coisa? Não deixe que a ansiedade estrague sua felicidade. Fale com Deus sobre o problema. Confie em Deus e ele vai lhe ajudar. Não precisa ficar ansioso.
Atenção! Não se esqueça de agradecer a Deus pela ajuda! Quem é grato é mais feliz.
3. Pensar em coisas boas

Muitas vezes pensamos tanto nas coisas ruins da vida que esquecemos das coisas boas. Pensamentos negativos tiram a felicidade. Por isso, quando você está em baixo, pense em coisas boas! Por cada pensamento negativo pense em duas coisas positivas e agradeça a Deus por elas.
4. Pôr em prática

Saber não basta. Você precisa praticar! Quanto mais você pratica, mais fácil fica. Se você realmente quer ser feliz, precisa praticar o que a Bíblia diz.
Seja feliz!

Fonte: BÍBLIA SAGRADA ONLINE

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