
Professor(a). Planejar antecipadamente sua aula é algo indispensável para alcançar os resultados esperados em classe. Por essa razão é importante que você estabeleça metas a serem alcançadas. Prepare o esboço da lição e se esforce para estudá-lo durante a semana, selecione os recursos didáticos que utilizará na aplicação da aula; pense nas ilustrações ou exemplos que serão melhores assimilados pelos alunos, elabore algumas perguntas que estimularão seus alunos a pensarem no tema; e é claro, ore pedindo a capacitação do Espírito Santo. Saiba que Ele é o seu Auxiliador nesse ministério do Ensino. Ao longo da semana interceda também por cada aluno e suas respectivas famílias.

__ Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.
__ Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.
__ Perguntem como passaram a semana.
__ Escutem atentamente o que eles falam.
__ Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
__ Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.

Ore com seus alunos(a). Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.
CONHEÇA OS SEUS ALUNOS
Cada aluno(a) representa uma oportunidade de mudar o mundo. Os princípios que você partilha com uma pessoa podem influenciara vida de muitas outras. Mas essa influência não será alcançada sem atenção exclusiva a um indivíduo. Uma palavra pessoal, um bilhete de encorajamento, um conselho particular — é preciso muito pouco para causar um grande impacto.Ao longo da Bíblia, vemos Jesus chamando pessoas solitárias em meio a uma multidão e ministrando a elas pessoalmente. Todos eram importantes para Ele — um de cada vez. Ninguém era descartável, Cada um tinha um potencial único." (TOLER, Stan. Minutos de Motivação para Professores. Rio de Janeiro CPAD, p. 11).
ANTES DA AULA
O papel do professor(a) da Escola Dominical vai além da tarefa pedagógica de ensinar conteúdos bíblicos. Todo professor(a) é também um líder de sua classe, ao escrever sobre liderança familiar o Dr. Stephen Adei, em seu livro Seja o líder que sua família precisa (CPAD, p. 27) apresentou o conceito dos três "M"s da liderança espiritual, que pode ser útil para o professor.Segundo o Dr Adei, o líder deve ser um modelo, um ministro e um mentor. Deve ser um modelo, porque os seguidores veem, um ministro porque os outros sentem e um mentor, porque os outros ouvem ao assumirmos o papel de professores da classe de Escola Dominical, precisamos ter a consciência de que estamos assumindo a liderança sobre o grupo de alunos e precisamos exercer essa liderança de forma a edificá-los.
Ore, estude, pesquise, analise e prepare-se para mais este encontro com seus alunos. Busque a renovação do Espírito Santo para a sua própria vida.
SUGESTÃO
Apresentem o título da lição:
Advertência Contra O Legalismo
Professor(a). Defender o verdadeiro Evangelho implica pensar e praticar a doutrina bíblica.- Na lição deste domingo, estudaremos a respeito do legalismo que estava prejudicando a fé dos gálatas. Parece que até Pedro estava se deixando levar pelo discurso dos judaizantes, pois quando os irmãos de Jerusalém vieram a Antioquia, ele sentiu-se constrangido a se afastar dos gentios para agradar aos judeus. Paulo exorta a Pedro e tal ensino ficou registrado para servir de exemplo sobre o que pode acontecer quando uma pessoa nega, com uma atitude, um ensino das Sagradas Escrituras. Veremos que não podemos negar um preceito bíblico por força da pressão de um grupo. Precisamos defender a fé que um dia nos foi dada, e nos manter nela em todo o tempo, não somente crendo, mas praticando a doutrina correta de que somos salvos pela graça de Deus, por meio da fé, e jamais pelas nossas próprias obras, para que o sacrifício de Jesus não se torne vão.



Momento do louvor
Cante:
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Créditos na descrições dos vídeos abaixo:
Aquele que está feliz - (Comunidade de Nilópolis) / Legendado
A ALEGRIA ESTÁ NO CORAÇÃO | CD JOVEM | MENOS UM
Ao Deus da Minha Salvação | CD Voz Do Coração | Aline Barros
Aline Barros - Renova me Senhor Jesus (Legendado)
Viverei, Viverás 1988 Grupo Nova Dimensão
Jesus Cristo Mudou Meu Viver
Harpa Cristã 447 - Nascer De Novo
Harpa Cristã 227 - Deus Amou Este Mundo
Harpa Cristã 073 - Vem, Vem A Mim
Nova Criatura | Bruna Karla | LETRA
Harpa Cristã 351 - A Felicidade Da Salvação

Para iniciar o estudo, utilizem a:
Dinâmica: Salvação pela Graça, legalismo não!
Objetivo:Reafirmar que o sacrifício perfeito e completo de jesus é o suficiente para a salvação, não necessitando de nossas obras.

Material:
01 caixa de presente
Balas ou chocolate(01 para cada aluno)
Versículo digitado em tamanho pequeno – Tito 2.11 “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos e os homens”.
Frase digitada da largura da caixa: “Este presente não é somente seu, distribua com os colegas”.
Papéis para sorteio
Procedimento:
Dias antes da aula:
– Fixem os versículos nas balas com grampeador, se preferir vocês podem colar.
– Escrever o nome dos alunos para o sorteio( em cada papel, um nome)
– Arrumem a caixa da seguinte forma:
As balas no fundo da caixa.
Por cima das balas, coloquem a frase digitada no papel da largura da caixa: “Este presente não é somente seu, distribua com os colegas”.
Durante a aula:
– Apresentem a caixa de presente.
– Falem que na caixa há algo muito importante.
– Falem: Quem deseja receber este presente?
– Façam o sorteio do presente.
– Orientem ao ganhador para que ele abra caixa de presentes.
O aluno deverá abri-la e realizar a orientação contida na caixa, já descrita acima.
– Depois, os alunos deverão ler o versículo que está pregado na bala.
– Para concluir, falem: A salvação pela Graça é para todos, é um presente muito valioso que recebemos de Deus.
Da mesma forma, que o presente(apresentem a caixa) não era somente para um, mas para todos vocês, assim também a salvação para todos quantos aceitam a Cristo, que efetuou um único sacrifício perfeito, completo e suficiente, não necessitando de nossas obras. Legalismo não!
Depois, leiam:
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus”(Efésios 2:8).
Para criar uma roda de conversa, o professor(a) deve fazer um planejamento, estabelecer as regras e intervir quando necessário para garantir a sua compreensão e dos alunos.
O professor(a) deve estabelecer inicialmente que todos devem ser protagonistas. Devem aprender a respeitar o que o outro tem a dizer, não interromper e esperar a sua vez de falar.

01 caixa de presente
Balas ou chocolate(01 para cada aluno)
Versículo digitado em tamanho pequeno – Tito 2.11 “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos e os homens”.
Frase digitada da largura da caixa: “Este presente não é somente seu, distribua com os colegas”.
Papéis para sorteio
Procedimento:
Dias antes da aula:
– Fixem os versículos nas balas com grampeador, se preferir vocês podem colar.
– Escrever o nome dos alunos para o sorteio( em cada papel, um nome)
– Arrumem a caixa da seguinte forma:
As balas no fundo da caixa.
Por cima das balas, coloquem a frase digitada no papel da largura da caixa: “Este presente não é somente seu, distribua com os colegas”.
Durante a aula:
– Apresentem a caixa de presente.
– Falem que na caixa há algo muito importante.
– Falem: Quem deseja receber este presente?
– Façam o sorteio do presente.
– Orientem ao ganhador para que ele abra caixa de presentes.
O aluno deverá abri-la e realizar a orientação contida na caixa, já descrita acima.
– Depois, os alunos deverão ler o versículo que está pregado na bala.
– Para concluir, falem: A salvação pela Graça é para todos, é um presente muito valioso que recebemos de Deus.
Da mesma forma, que o presente(apresentem a caixa) não era somente para um, mas para todos vocês, assim também a salvação para todos quantos aceitam a Cristo, que efetuou um único sacrifício perfeito, completo e suficiente, não necessitando de nossas obras. Legalismo não!
Depois, leiam:
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus”(Efésios 2:8).
Fonte da Dinâmica, por Sulamita Macedo.
blog/atitudedeaprendiz.blogspot.com.
SUGESTÃO
COMO FAZER UMA RODA DE CONVERSA
Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os alunos têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender. _____ A roda de conversa é um método bastante utilizado há diversos anos, mas geralmente não é visto como uma prática pedagógica.
_____ Apesar disso, o seu objetivo é a construção de um espaço de diálogo que permita aos alunos(as) se expressarem e aprenderem em conjunto.
Para criar uma roda de conversa, o professor(a) deve fazer um planejamento, estabelecer as regras e intervir quando necessário para garantir a sua compreensão e dos alunos.

RODA DE CONVERSA
SUGESTÃO DE MÉTODO
A aprendizagem acontece de diferentes maneiras e quanto mais possibilidades são exploradas, melhor. Para envolver todos os alunos e desenvolver mais autonomia e coletividade, a roda de conversa é uma ótima metodologia que pode ser aplicada em todas as aulas.
Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os estudantes têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender.
CONVERSE COM SEUS ALUNOS
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a), peça que um aluno leia Gálatas 2.11.
Depois, explique aos alunos que um “ministro ou líder espiritual – ou qualquer crente, na verdade – que se comporte de uma maneira hipócrita (v. 13) deve ser desafiado e corrigido (cf. 1Tm 5.20). Este princípio se aplica a todas as pessoas, independente da sua reputação, condição social ou influência. Até mesmo alguém proeminente como Pedro (um dos discípulos mais íntimos de Jesus e um líder essencial na Igreja Primitiva), que era usado intensamente por Deus, precisou ser corrigido quando o seu comportamento não esteve de acordo com a sua fé (vv. 11-17; cf. 1Tm 5.20-21). A Bíblia indica que Pedro reconheceu o seu erro, aceitou humildemente a repreensão de Paulo e modificou o seu comportamento. Mais adiante, ele se refere a Paulo como “o nosso amado irmão Paulo” (2 Pe 3.15) (Bíblia de Estudo Pentecostal para Jovens. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p. 1626).Bíblia com ilustrações

Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.

“Porquanto ouvimos que alguns que saíram dentre nós vos perturbaram com palavras e transtornaram a vossa alma (não lhes tendo nós dado mandamento).”
O que é legalismo?
Pode-se definir legalismo como sendo a postura religiosa que privilegia o cumprimento de regras e normas como caminho para a obtenção de bênçãos divina, inclusive a salvação. Dentre os perigos de uma religiosidade legalista está a ilusão de tornar-se uma pessoa melhor, isto é, alguém superior aos outros pelo simples fato de obedecer rigidamente um determinado conjunto de ordenamentos religiosos. É a respeito dos riscos e consequências de uma fé genuína tornar-se legalista que discutiremos na aula de hoje, partindo de alguns exemplos bíblicos.
Pense
O excesso de cuidado no conhecimento e cumprimento de determinadas normas e regras religiosas pode nos levar a esquecer qual deve ser a finalidade maior destas: Auxiliar-nos a diariamente tornarmo-nos a imagem e semelhança do Pai.Ponto Importante
Se sua fé tem se reduzido a mera observância de regras, de tal forma que sua relação com Deus já abandonou um caráter filial, por meio de seu amor integral e desinteressado ao Pai, e tem se tornado algo legal - onde você exige dEle as recompensas de sua suposta obediência - você tornou-se legalista.A rejeição do legalismo entre os primeiros cristãos.
Não houve negociação entre os líderes da Igreja Primitiva. O legalismo deveria ser radicalmente rejeitado. Os apóstolos ratificaram que a salvação é obra exclusiva da morte vicária de Jesus e que por isso nenhum fardo deveria ser posto sobre os irmãos gentios. O Cristianismo já nasceu com a pretensão de acolher toda a humanidade; deste modo não era simplesmente mais uma seita judaica e por isso não necessitava submeter-se às tradições culturais daquele povo. Paulo, em vários momentos de seu ministério, denunciou a inutilidade do legalismo dos judaizantes - judeus convertidos ao cristianismo que exigiam dos gentios o cumprimento de práticas culturais e cerimoniais do judaísmo para garantir-lhes a salvação (Gl 2.14-17; Fp 3.1-3; Cl 2.16-23; Tt 1.10-16).Pense
Você é um legalista? O legalista, arrogantemente, entende-se como alguém apto para julgar a espiritualidade dos outros.Ponto Importante
Misericórdia para com os doentes espiritualmente não significa conivência com seus atos.COMO SUPERAR O LEGALISMO
Retornando a centralidade de Cristo em nossa fé.
Não existem amuletos mágicos (sal, copo com água, arca da aliança) ou rituais de invocação da divindade (sete vigílias, sete salmos, sete hinos de sangue) no Cristianismo. O centro de nossa fé é Cristo Jesus (Cl 1.27). O legalismo somente será superado quando, sem medo algum, voltarmos a pregar e viver a mais simples verdade do Evangelho: A morte e ressurreição de Cristo é a garantia da nossa salvação (Rm 8.31-39). Se for salvo, vivo para Ele (Fp 1.21); se congrego numa Igreja é para aperfeiçoamento do "corpo" dEle (do qual eu faço parte - Ef 4.12,13); se pratico boas ações é para que o nome dEle seja glorificado (1 Pe 2.11,12). Não devemos ter medo de supostas maldições ou "retaliações divinas", Cristo não é Baal - um deus melindroso - Ele nos ama e tudo que Ele faz é para abençoar-nos (Ef 1.3-10).
Vivenciando a liberdade proporcionada pelo Espírito de Deus.
A Bíblia é clara: Onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade (2 Co 3.17). Somos livres do pecado, livres para adorar a Deus e para ter uma vida santa, e servir de exemplo ao mundo daquilo que Deus pode fazer na vida de um ser humano.
Pense
Adoração não é reprodução mecânica de palavras ou ações.Ponto Importante
Adoração não produz ódio.
Alguém por ignorância pode não gostar de nossa fé ou até mesmo de nós, todavia, nosso louvor a Deus nunca pode ser fonte de discriminação ou maldade.
PENSE NISSO
O legalismo é uma antiga doença que tenta atacar o povo de Deus. Desde o Antigo Testamento até nossos dias a sedução de fazer da fé um aglomerado de proibições, prescrições e juízos é algo tanto real quanto perigoso. Por isso, devemos cada vez mais nos empenharmos para desenvolver um relacionamento vivo, íntimo e pessoal com Deus, livre o suficiente para expressarmos a sinceridade de nossos corações- A partir dos seus conhecimentos e das discussões em sala de aula defina o que é legalismo.
Pode-se definir legalismo como sendo a postura religiosa que privilegia o cumprimento de regras e normas como caminho para a obtenção de bênçãos da divindade, inclusive a salvação.
Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.
TEXTO PRINCIPAL
Atos 15.24.


LEITURA SEMANAL
SEGUNDA – At 11.23
A graça de Deus em Antioquia
TERÇA – Gl 2.12
A inconstância de Pedro
QUARTA – GL 2.18
Não podemos voltar atrás
QUINTA – At 15.24
Judaizantes falavam sem autorização
SEXTA – At 11.26
Em Antioquia os discípulos foram chamados de cristãos
SÁBADO – GL 2.19
Estamos mortos para as obras da Lei
OBJETIVOS
- APRESENTAR, segundo a lição, o caso de Antioquia;
- REFLETIR a respeito do conflito entre Paulo e Pedro;
- COMPREENDER que Paulo estava crucificado com Cristo.
TEXTO BÍBLICO
Gálatas 2.11-16
11 E, chegando Pedro à Antioquia, lhe resisti na cara, porque era repreensível.12 Porque, antes que alguns tivessem chegado da parte de Tiago, comia com os gentios; mas, depois que chegaram, se foi retirando e se apartou deles, temendo os que eram da circuncisão.
13 E os outros judeus também dissimulavam com ele, de maneira que até Barnabé se deixou levar pela sua dissimulação.
14 Mas, quando vi que não andavam bem e diretamente conforme a verdade do evangelho, disse a Pedro na presença de todos: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?
15 Nós somos judeus por natureza e não pecadores dentre os gentios.
16 Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé de Cristo e não pelas obras da lei, porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada.
INTRODUÇÃO
Nesta lição, trataremos da vivência de uma fé correta. Tal verdade é vista no conflito que aconteceu entre Paulo e Pedro, quando irmãos de Jerusalém vieram a Antioquia e Pedro sentiu-se constrangido a se afastar dos gentios para agradar aos judeus. A resposta de Paulo a essa atitude de Pedro foi registrada e pode nos servir de exemplo sobre o que pode acontecer quando uma pessoa nega, com uma atitude, um ensino das Sagradas Escrituras. O Evangelho de Jesus deve ser ensinado e defendido a todo custo, mesmo na comunidade dos santos.I- O CASO DE ANTIOQUIA
1 - Pedro chega à Antioquia.
A cidade de Antioquia da Síria é apresentada no Novo Testamento como um local onde judeus e cristãos congregavam juntos, onde culturas diferentes eram ensinadas por intermédio do Evangelho de Jesus. O apóstolo Pedro estava ali e não teve dificuldades de se adaptar àquele ambiente. Ele certamente tinha conhecimento de que a igreja em Antioquia era um ambiente onde não havia as divisões étnicas tão acentuadas, conhecidas e bem delimitadas, como era em Jerusalém. É bom lembrar também que Pedro, segundo Lucas, orientado por Deus, foi o primeiro apóstolo a tratar do Evangelho com um gentio. Cornélio, fora de Jerusalém. Não houve nenhum problema em Pedro comer com os crentes gentios em Antioquia, até que chegassem judeus vindos de Jerusalém. O verbo “comia”, no pretérito imperfeito, mostra que não foi somente em uma única ocasião que Pedro comeu com gentios, e sim em várias refeições.
2 - Os da parte de Tiago.
Paulo descreve que um grupo de irmãos chegou de Jerusalém. Até aquele momento. Pedro e os que o acompanhavam estavam comendo com gentios. No mundo antigo, partilhar uma refeição significava muito mais do que simplesmente comer ao lado de uma pessoa. É possível que, em nossos dias, você divida uma mesa numa praça de alimentação com uma ou mais pessoas que você não conheça. Mas não foi esse o caso em Antioquia. Comer juntos ali implicava ter comunhão, aceitação mútua. A mesa estava sendo ocupada por irmãos em Cristo, mesmo que de culturas diferentes. Não se costumava partilhar refeições com inimigos, mas sim com pessoas que se desejava ter próximas. Pedro estava comendo e tendo comunhão com pessoas que já haviam aceitado a Jesus. Os indivíduos no entorno da narrativa não eram gentios incrédulos, mas gentios feitos filhos de Deus pelo poder do Eterno. Paulo nos diz que o grupo que veio de Jerusalém era da “circuncisão”. É possível que fossem pessoas mais intolerantes em relação ao contato com gentios. Há registros de que judeus mais envolvidos com a Lei mantinham distância de pessoas de outras culturas, a fim de não se contaminarem, por acreditarem que a proximidade com outras pessoas não judias poderia lhes deixar impuros. Esses judeus, como se entende, ouviram o Evangelho e creram em Jesus como seu Messias, mas mantinham a prática da Lei, inclusive no tocante ao distanciamento de pessoas não circuncidadas.
3 - A dissimulação.
Devemos ressaltar que quando Paulo menciona que os judeus que chegaram como “os de Tiago”, não o faz como uma designação pessoal, pois Tiago reconheceu o ministério de Paulo aos gentios. É possível que essa observação se deva ao fato de que Tiago representava a igreja de Jerusalém. Paulo não diz o que esses homens falaram, mas mostra que a presença deles foi capaz de mudar o comportamento de Pedro. Da mesma forma que os falsos irmãos aparentemente não falaram nada, mas impunham pela sua presença a sua ideia, os que tinham vindo de Jerusalém certamente partilhavam daquelas mesmas ideias, ou Pedro não teria mudado de atitude. Para tornar mais difícil a situação, Lucas registra que Tiago não havia autorizado ninguém a trazer mandamentos diferentes: “Porquanto ouvimos que alguns que saíram dentre nós vos perturbaram com palavras e transtornaram a vossa alma (não lhes tendo nós dado mandamento)” (At 15.24). Eles poderiam ser da parte de Tiago, mas não falavam em nome de Tiago. A atitude de Pedro envolvia muito mais do que simplesmente partilhar uma refeição. Em um momento, ele agia como se cresse que não havia mais barreiras entre judeus e gentios em Cristo, e no outro momento com outra ação, demonstrava que as barreiras ainda existiam. Pedro se viu debaixo de uma enorme pressão, e cedeu a ela. O peso dos visitantes de Jerusalém constrangeu o apóstolo pescador a agir de outra forma.
II- DOIS APÓSTOLOS EM CONFLITO
1 - O poder de pressão de um grupo.
Paulo descreve que Pedro mudou seu comportamento com a chegada dos irmãos de Jerusalém. Isso nos mostra que o pertencimento ou a identificação cultural com um grupo pode gerar uma grande pressão sobre uma pessoa. Paulo fala que Pedro “se foi retirando e se apartou deles, temendo os que eram da circuncisão”, numa referência clara de que o apóstolo de Jerusalém, mesmo sendo um homem de Deus, não quis ser visto comendo com gentios à mesa. Até Barnabé se deixou levar por aquela situação. Esse seria um trunfo para os judaizantes, pois ele era companheiro de missões de Paulo, e ambos haviam estado em Jerusalém para se encontrar com Pedro e Tiago. Mesmo um homem de Deus como ele foi envolvido no constrangimento causado pela ação de Pedro.
2 - Repreensão na frente de todos.
“Por qual motivo Pedro foi repreendido por Paulo?” A razão era que ele estava, mediante a sua atitude, negando uma doutrina fundamental da fé cristã, que é a justificação pela fé. Não se tratava somente do choque ocasionado por duas culturas diferentes, ou de uma refeição partilhada com pessoas de outra cultura, e sim da contrariedade do poder da graça de Deus. Pedro foi repreendido por ser judeu e viver como gentio, e querer que os gentios vivessem como judeus. Mesmo sendo apóstolo, Pedro teve medo dos homens de Jerusalém. Certamente os judaizantes tinham grande influência naquela cidade, a ponto de constrangeram um apóstolo a agir daquela forma. É preciso lembrar que quando Pedro batizou Cornélio, ele foi inquirido pelos irmãos em Jerusalém, que só aceitaram as ações de Pedro depois de saberem que o Espírito Santo também havia sido derramado entre os gentios. Ser líder é ser observado, e não raro, julgado e criticado, como aconteceu nesse episódio, pois Pedro foi falar com Cornélio por ordem de Deus. Já no caso de Antioquia, Pedro cedeu à opinião dos judaizantes. Ele sabia o que era estar sob os holofotes da acusação, mas precisava saber também que impor uma forma de vida e não vivê-la era danoso para a fé.
3 - O homem não é justificado pelas obras da Lei.
Paulo se vale dessa história para falar que o homem “não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo” (Gl 2.16). As obras da lei não servem para justificar o ser humano, e sim para condená-lo, pois um único pecado faria com que toda a lei fosse transgredida, condenando, assim, o seu praticante. Nada que façamos com o objetivo de alcançar o favor de Deus para a salvação tem resultado, pois nossos pecados são uma dívida que não podemos pagar por nós mesmos, mas que foi paga por Jesus. Seguir as obras da Lei era tentar ajudar Deus a fazer o seu trabalho de nos salvar. A pergunta de Paulo é impressionante: “é, porventura, Cristo, ministro do pecado?” (Gl 2.17). Essa pergunta tem um motivo: sem perceber, os gálatas estavam tentando restabelecer a lei que foi dada aos judeus. Quem tenta restabelecer um conjunto normativo de práticas para ser declarado justo, já tendo sido justificado por Cristo, acaba se tornando participante desse conjunto normativo, e faz de Cristo participante desse cenário.
SUBSÍDIO 2
2. 12 TEMENDO OS QUE ERAM DA CIRCUNCISÃO.
A circuncisão envolve a remoção do prepúcio. Este ato físico era usado, originalmente, para confirmar a promessa de Deus de fazer dos descendentes de Abraão uma grande nação (Gn 17.1-14). Posteriormente, passou a ser um sinal de que os israelitas estavam em um relacionamento de concerto com Deus, com base nas leis e promessas de Deus e na sua fidelidade e obediência a Ele (veja Lv 12.3: veja Rm 2.29, nota). Os “que eram da circuncisão” eram cristãos judeus, particularmente na igreja de Jerusalém, que acreditavam que o sinal da circuncisão do Antigo Testamento ainda era necessário para todos os cristãos do novo concerto (veja o v. 4. nota). Eles também ensinavam que os crentes judeus não deveriam comer com nenhum crente gentio não circuncidado (não judeu), que não seguisse certos costumes judaicos e não obedecesse às restrições alimentares. Pedro sabia que Deus aceitava os crentes gentios sem preconceito (At 10.34-35), no entanto negou os seus próprios princípios, por medo das críticas e pela possibilidade de perder autoridade com alguns membros da igreja de Jerusalém. O fato de se separar dos crentes gentios á hora das refeições encorajava a falsa noção de que havia dois corpos de Cristo (isto é, duas igrejas diferentes) – o judeu e o gentio.2.16 JUSTIFICADOS PELA FÉ.
Este é um tema essencial na epístola de Paulo aos Gálatas (da mesma maneira como foi essencial na sua epístola aos Romanos, veja Rm 3-8). Aqui, Paulo trata da questão de como os pecadores podem ser justificados (isto é, ter os seus pecados perdoados, aceitos por Deus e inseridos em um relacionamento correto com Ele). Isto não acontecerá “pelas obras da lei”, nem pela observância a rotinas religiosas, mas por uma fé viva e ativa em Cristo Jesus. Paulo não está anulando a lei nem negando que ela é “santa, justa e boa” (Rm 7.12), mas está argumentando contra o uso da lei como a base para tentar obter o favor ou a aceitação de Deus. A salvação pela fé, devido à graça de Deus (isto é, o seu favor imerecido) é a essência da verdadeira mensagem de Cristo.” (Bíblia de Estudo Pentecostal para Jovens. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p. 1626.)Bíblia com ilustraçõesIII- ESTOU CRUCIFICADO COM CRISTO
1 - Estou crucificado com Cristo.
Paulo mostra que a sua fé está baseada na morte e na vida de Jesus Cristo. Na morte, crucificado com Cristo, e na vida, existindo pautado na fé no Filho de Deus. Uma vez que Jesus morreu por Paulo, Paulo se declara vivo para Cristo (Gl 2.20).
2 - A fé no Filho de Deus.
Paulo realça que vive a fé no Filho de Deus (Gl 2.20). Ele não diz que a sua vida diante de Deus está pautada na Lei, mas se identifica com a crucificação do Senhor. Cristo cumpriu toda a Lei, e ao morrer na cruz, mostrou que os requisitos exigidos por Deus foram cumpridos. A Lei de Moisés conduzia a Cristo, e o sacrifício de Cristo nos conduz a Deus. Mais que isso, agora Cristo vive em nós. O Evangelho de Jesus não se baseia nas práticas da Lei, mas na morte e ressurreição do Senhor.
3 - Cristo morreu por nada?
Quando cremos ou ensinamos que é preciso acrescentar a circuncisão ou outras práticas à mensagem do Evangelho, estamos negando que o sacrifício de Jesus por nós é completo ou suficiente. A Lei de Moisés não acrescenta nada à nossa salvação, e as obras que fazemos na vida cristã servem para refletir a glória de Deus em nossas vidas. Se mudamos esse princípio, então estamos declarando que Jesus morreu por nada, e que o sacrifício dEle precisa ser reforçado – pelos gentios com práticas que Deus ordenou aos judeus.
SUBSIDIO 3
2.20 – JÁ ESTOU CRUCIFICADO COM CRISTO.
Paulo descreve o seu relacionamento com Cristo em termos de uma profunda e intensa conexão pessoal e confiança no seu Senhor. Aqueles que têm a verdadeira fé em Cristo devem se considerar unidos a Ele de tal maneira que se relacionam e se identificam com Jesus tanto na sua morte como na sua ressurreição. (1) De certa forma, todos os seguidores de Jesus foram crucificados com Cristo na cruz. O seu antigo modo de vida pecador e desafiador a Deus morreu com Jesus, quando Ele tomou sobre si o pecado deles e pagou toda a sua punição com a sua própria morte (2 Co 5.21). Além disso. os seguidores de Cristo foram libertos dos requisitos da lei de ter que confiar em sacrifícios imperfeitos como uma maneira de receber perdão e manter um relacionamento com Deus. A vida de Cristo que foi perfeita e sem pecado proporcionou o sacrifício supremo pelos pecados, de uma vez por todas (cf. 1 Pe 3.18). Os que aceitam o perdão proporcionado por esse sacrifício recebem uma nova vida (2 Co 5.17) pela fé em Cristo (v. 19), que lhes permite cumprir o propósito de Deus para as suas vidas. Graças à salvação espiritual e a um relacionamento pessoal com Deus por intermédio de Jesus Cristo, o pecado não mais tem o controle sobre eles.
(2) Nós, que fomos crucificados com Cristo, agora vivemos com o mesmo poder que ressuscitou Jesus dos mortos (Rm 8.11), o que quer dizer que Cristo e a sua força vivem em nós. por meio da presença orientadora do Espírito Santo (Jo 16.13-14). Jesus se tornou a fonte e o foco de nossas vidas; Ele é o centro de todos os nossos pensamentos, palavras e atos (Jo 15.1-6; Ef 3.17). O nosso propósito principal é cumprir os seus propósitos e honrá-lo em tudo o que fazemos.
(3) A nossa oportunidade de nos relacionar e compartilhar da morte e ressurreição de Cristo é um dom gracioso de Deus, e se torna ativa por meio da fé em Cristo, fé esta que não é apenas uma crença intelectual, mas uma confiança ativa que entrega a liderança da vida de uma pessoa ao Filho de Deus, que nos amou e se deu por nós (cf. Jo 3.16). A vida pela fé em Cristo e pela orientação do Espírito Santo é também mencionada como sendo a vida pelo Espírito (3.3: 5.25: cf. Rm 8.9-11).” (Bíblia de Estudo Pentecostal para Jovens. Rio de Janeiro: CPAD, 2023. p. 1626.)Bíblia com ilustrações
R. A cidade de Antioquia da Síria.
2- Como são identificados os hebreus que vieram de Jerusalém?
R. Paulo nos diz que esse grupo que veio de Jerusalém era da “circuncisão
3- O que fez com que Pedro se afastasse dos gentios?
R. O peso dos visitantes de Jerusalém constrangeu o apóstolo pescador a agir de outra forma.
4- De que forma Paulo se identifica com Cristo?
R. Ele não diz que a sua vida diante de Deus está pautada na Lei, mas se identifica com a crucificação do Senhor.
5- Em que se baseava a fé de Paulo?
R. Paulo mostra que a sua fé está baseada na morte e na vida de Jesus Cristo.
(2) Nós, que fomos crucificados com Cristo, agora vivemos com o mesmo poder que ressuscitou Jesus dos mortos (Rm 8.11), o que quer dizer que Cristo e a sua força vivem em nós. por meio da presença orientadora do Espírito Santo (Jo 16.13-14). Jesus se tornou a fonte e o foco de nossas vidas; Ele é o centro de todos os nossos pensamentos, palavras e atos (Jo 15.1-6; Ef 3.17). O nosso propósito principal é cumprir os seus propósitos e honrá-lo em tudo o que fazemos.
(3) A nossa oportunidade de nos relacionar e compartilhar da morte e ressurreição de Cristo é um dom gracioso de Deus, e se torna ativa por meio da fé em Cristo, fé esta que não é apenas uma crença intelectual, mas uma confiança ativa que entrega a liderança da vida de uma pessoa ao Filho de Deus, que nos amou e se deu por nós (cf. Jo 3.16). A vida pela fé em Cristo e pela orientação do Espírito Santo é também mencionada como sendo a vida pelo Espírito (3.3: 5.25: cf. Rm 8.9-11).” (Bíblia de Estudo Pentecostal para Jovens. Rio de Janeiro: CPAD, 2023. p. 1626.)Bíblia com ilustrações
CONCLUSÃO
Nenhum de nós pode negar um preceito bíblico por força da pressão de um grupo. Nossa vocação inclui defender a fé que um dia nos foi dada, e nos manter nela em todo o tempo, não somente crendo, mas praticando a doutrina correta de que somos salvos pela graça de Deus, por meio da fé. e jamais pelas nossas próprias obras, para que o sacrifício de Jesus não se torne vão.HORA DA REVISÃO
1- Em que cidade Pedro comia com gentios, de acordo com a lição?R. A cidade de Antioquia da Síria.
2- Como são identificados os hebreus que vieram de Jerusalém?
R. Paulo nos diz que esse grupo que veio de Jerusalém era da “circuncisão
3- O que fez com que Pedro se afastasse dos gentios?
R. O peso dos visitantes de Jerusalém constrangeu o apóstolo pescador a agir de outra forma.
4- De que forma Paulo se identifica com Cristo?
R. Ele não diz que a sua vida diante de Deus está pautada na Lei, mas se identifica com a crucificação do Senhor.
5- Em que se baseava a fé de Paulo?
R. Paulo mostra que a sua fé está baseada na morte e na vida de Jesus Cristo.

O amor é maior motivação de nosso compromisso com Deus.
DE TODO O MEU CORAÇÃO!!!


Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...
Filipenses 3:13,14
Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.
Ide....pregai o evangelho a toda criatura
AS NAÇÕES PRECISAM OUVIR FALAR DO AMOR DE CRISTO
Filipenses 3:13,14

AS NAÇÕES PRECISAM OUVIR FALAR DO AMOR DE CRISTO

Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.


Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...Filipenses 3:13,14

Todos querem ser felizes mas umas pessoas são mais felizes que outras. Qual é o segredo da felicidade? Filipenses 4 explica o que você precisa para ser feliz:
1. Se alegrar em Deus

2. Ser grato e entregar os problemas a Deus

- Atenção! Não se esqueça de agradecer a Deus pela ajuda! Quem é grato é mais feliz.
3. Pensar em coisas boas

4. Pôr em prática

Seja feliz!
Fonte: BÍBLIA SAGRADA ONLINE
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CHUVAS DE BÊNÇÃOS PARA VOCÊ E SUA FAMÍLIA

Deus sempre em Primeiro Lugar.
