16 de julho de 2025

Plano de Aula Bíblica Jovens/ Lição 03: Paulo e sua chamada


     A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.



     Professor(a). Planejar antecipadamente sua aula é algo indispensável para alcançar os resultados esperados em classe. Por essa razão é importante que você estabeleça metas a serem alcançadas. Prepare o esboço da lição e se esforce para estudá-lo durante a semana, selecione os recursos didáticos que utilizará na aplicação da aula; pense nas ilustrações ou exemplos que serão melhores assimilados pelos alunos, elabore algumas perguntas que estimularão seus alunos a pensarem no tema; e é claro, ore pedindo a capacitação do Espírito Santo. Saiba que Ele é o seu Auxiliador nesse ministério do Ensino. Ao longo da semana interceda também por cada aluno e suas respectivas famílias.


__Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:

__ Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.

__ Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.

__ Perguntem como passaram a semana.

__ Escutem atentamente o que eles falam.

__ Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.

__ Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.



     Ore com seus alunos(a). Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.


CONHEÇA OS SEUS ALUNOS
Cada aluno(a) representa uma oportunidade de mudar o mundo. Os princípios que você partilha com uma pessoa podem influenciara vida de muitas outras. Mas essa influência não será alcançada sem atenção exclusiva a um indivíduo. Uma palavra pessoal, um bilhete de encorajamento, um conselho particular — é preciso muito pouco para causar um grande impacto.

Ao longo da Bíblia, vemos Jesus chamando pessoas solitárias em meio a uma multidão e ministrando a elas pessoalmente. Todos eram importantes para Ele — um de cada vez. Ninguém era descartável, Cada um tinha um potencial único." (TOLER, Stan. Minutos de Motivação para Professores. Rio de Janeiro CPAD, p. 11).


ANTES DA AULA
O papel do professor(a) da Escola Dominical vai além da tarefa pedagógica de ensinar conteúdos bíblicos. Todo professor(a) é também um líder de sua classe, ao escrever sobre liderança familiar o Dr. Stephen Adei, em seu livro Seja o líder que sua família precisa (CPAD, p. 27) apresentou o conceito dos três "M"s da liderança espiritual, que pode ser útil para o professor.

Segundo o Dr Adei, o líder deve ser um modelo, um ministro e um mentor. Deve ser um modelo, porque os seguidores veem, um ministro porque os outros sentem e um mentor, porque os outros ouvem ao assumirmos o papel de professores da classe de Escola Dominical, precisamos ter a consciência de que estamos assumindo a liderança sobre o grupo de alunos e precisamos exercer essa liderança de forma a edificá-los.

Ore, estude, pesquise, analise e prepare-se para mais este encontro com seus alunos. Busque a renovação do Espírito Santo para a sua própria vida.


SUGESTÃO
Apresentem o título da lição:
Paulo e sua chamada
Professor(a). Paulo conta um pouco da sua história para defender seu ministério e mostrar que a mensagem que pregava não era estranha aos apóstolos de Jerusalém.


  • Nesta lição, estudaremos uma parte da vida de Paulo, em que ele precisou mostrar a origem do seu apostolado e da sua mensagem aos gálatas. Veremos que não somente o ministério de Paulo estava em jogo, mas igualmente a mensagem que ele havia ensinado àquelas igrejas. Paulo não se esqueceu das atrocidades cometidas por ele, antes de seu encontro com Jesus, contra a Igreja de Deus, mas veremos que ele mostrava que a graça do Senhor o salvou, e que o seu apostolado era um sinal do poder transformador, não da Lei, mas do Evangelho.


Momento do louvor
Cante:
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Créditos na descrições dos vídeos abaixo:
Eyshila - Fala comigo


ESPÍRITO, ENCHE A MINHA VIDA (Harpa Cristã 688)


Recebi um Novo Coração do Pai - Aline Barros 



Jesus Cristo Mudou Meu Viver


Grupo Nova Dimensão - Viverei e viverás


PELA FÉ - ANDRÉ VALADÃO - LEGENDADO



Rompendo em fé com letra


A Tua palavra é semente, Razão Gospel


A TUA PALAVRA - CASSIANE - LEGENDADO



Para iniciar o estudo, utilizem a:
Dinâmica: Saulo, de perseguidor a perseguido
  • Objetivos:
  • Refletir sobre a transformação na vida de Saulo de Tarso, após a conversão.
  • Enfatizar o exemplo do apóstolo Paulo na divulgação do Evangelho.
  • Material:
  • 01 folha de papel ofício
  • 01 pincel atômico
  • 01 folha de papel ofício para cada aluno

  • Procedimento:
- Apresentem uma folha de papel ofício limpa e sem marcas.

- Falem: Esta folha vai representar Saulo de Tarso antes de sua conversão(neste momento escrevam o nome “Saulo” em um lado da folha). Ele fazia um tremendo “barulho”(mexam a folha para lá e para cá), pois perseguia os cristãos.

- Falem: Mas, ele teve um encontro com Deus(agora do mesmo lado da folha onde tem o nome desenhem uma cruz). A vida de Saulo mudou radicalmente e passou a se chamar Paulo(escrevam do outro lado da folha a palavra “Paulo”.

- Falem: A vida de Paulo passou a ter marcas da cruz de Cristo. De perseguidor passou a ser perseguido por causa da proclamação do evangelho.

- Leiam 2 Coríntios 11:24-27(à medida que a leitura foi efetuada, vocês vão amassando a folha de papel ofício):

“Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um.

Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo;

Em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos;

Em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez”.

Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me, para que por mim fosse cumprida a pregação, e todos os gentios a ouvissem; 2 Timóteo 4:17

- Falem: Estas foram as marcas que Paulo sofreu ao levar a mensagem de salvação.

- Leiam: “Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me, para que por mim fosse cumprida a pregação, e todos os gentios a ouvissem”(II Timóteo 4:17).

- Falem: Ele já no final da vida e preso em Roma, ao escrever para Timóteo, afirmou:

“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé”(II Timóteo 4: 7).

Ele tinha consciência de que estava perto de morrer, mas sabia do dever cumprido e que apesar das dificuldades e sofrimentos guardou a fé.

- Entreguem 01 folha para cada aluno, peçam para que cada um escreva o nome dele ou dela na folha.

- Falem: A proclamação do evangelho chegou até você, transformando sua vida( peçam para que desenhem uma cruz).

Que marcas você tem por causa do evangelho?

Você já sofreu algum tipo de perseguição por causa do evangelho?

Para os alunos que responderam afirmativamente, peçam que relatem apenas uma situação e neste momento o aluno vai amassando o papel.

- Ao final, os alunos devem dizer: Estou combatendo o bom combate, ainda não acabei a carreira, estou guardando a fé, apesar das dificuldades.
Ideia original do papel amassado desconhecida.
Fonte da Dinâmica, por Sulamita Macedo.
blog/atitudedeaprendiz.blogspot.com.



SUGESTÃO
COMO FAZER UMA RODA DE CONVERSA
Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os alunos têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender. 
_____ A roda de conversa é um método bastante utilizado há diversos anos, mas geralmente não é visto como uma prática pedagógica.
_____ Apesar disso, o seu objetivo é a construção de um espaço de diálogo que permita aos alunos(as) se expressarem e aprenderem em conjunto.

Para criar uma roda de conversa, o professor(a) deve fazer um planejamento, estabelecer as regras e intervir quando necessário para garantir a sua compreensão e dos alunos.

O professor(a) deve estabelecer inicialmente que todos devem ser protagonistas. Devem aprender a respeitar o que o outro tem a dizer, não interromper e esperar a sua vez de falar.


RODA DE CONVERSA
SUGESTÃO DE MÉTODO
       A aprendizagem acontece de diferentes maneiras e quanto mais possibilidades são exploradas, melhor. Para envolver todos os alunos e desenvolver mais autonomia e coletividade, a roda de conversa é uma ótima metodologia que pode ser aplicada em todas as aulas.
   Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os estudantes têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender.



CONVERSE COM SEUS ALUNOS
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
       Professor(a), escreva no quadro a seguinte palavra: “apóstolo”.
____Em seguida pergunte aos alunos o que significa ser um apóstolo no Novo Testamento. 
____Ouça os alunos com atenção. 
_____Depois, explique que apóstolo é alguém ‘enviado’ com uma comissão direta de Cristo para transmitir a sua mensagem original e liderar os esforços para estabelecer a sua igreja no Novo Testamento. 
_____Diga que nesta lição, “Paulo estava se referindo ao seu ministério como um apóstolo. Mas há também um sentido em que cada seguidor de Cristo é separado por Deus para que, por seu intermédio, Ele possa realizar o seu propósito de transmitir a mensagem e refletir o caráter do seu Filho, Jesus Cristo. Como cristãos, fomos salvos e separados do pecado e do mal para que possamos vivenciar um relacionamento íntimo e pessoal com Deus e transmitir eficazmente aos outros a mensagem de esperança e vida por intermédio de Cristo. Ser separado quer dizer estar reservado para Deus e para os seus propósitos. Desta maneira, esta bênção envolve estar com Deus, e viver por Deus e para Deus. 
____A separação espiritual significa viver com fé e obediência para a honra de Deus e com o propósito de revelar o seu Filho ao mundo.” (Bíblia de Estudo Pentecostal para Jovens. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.1625).






Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.



TEXTO PRINCIPAL
“E glorificavam a Deus a respeito de mim.” (Gl 1.24).


LEITURA DA SEMANA
SEGUNDA — Gl 1.14
Saulo, um prodígio no judaísmo

TERÇA — Gl 1.13
Saulo, o perseguidor de crentes

QUARTA — At 26.11
Saulo obrigou crentes blasfemarem contra Deus

QUINTA — At 9.5
Saulo persegue a Jesus

SEXTA — Gl 1.12
Jesus se revela a Saulo

SÁBADO — Gl 2.9
Os apóstolos reconheceram o ministério de Paulo e Barnabé


OBJETIVOS
  • REFLETIR a respeito do Evangelho que Paulo pregava; 
  • COMPREENDER que Paulo foi escolhido por Deus, mesmo com o seu currículo questionável e antes de conhecer Jesus;
  • APRESENTAR a diferença de uma vida transformada.


TEXTO BÍBLICO
Gálatas 1.11-24.
11 — Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens.

12 — porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo.

13 — Porque já ouvistes qual foi antigamente a minha conduta no judaísmo, como sobremaneira perseguia a igreja de Deus e a assolava.

14 — E, na minha nação, excedia em judaísmo a muitos da minha idade, sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais.

15 — Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou e me chamou pela sua graça.

16 — revelar seu Filho em mim, para que o pregasse entre os gentios, não consultei carne nem sangue,

17 — nem tornei a Jerusalém, a ter com os que já antes de mim eram apóstolos, mas parti para a Arábia e voltei outra vez a Damasco.

18 — Depois, passados três anos, fui a Jerusalém para ver a Pedro e fiquei com ele quinze dias.

19 — E não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor.

20 — Ora, acerca do que vos escrevo, eis que diante de Deus testifico que não minto.

21 — Depois, fui para as partes da Síria e da Cilícia.

22 — E não era conhecido de vista das igrejas da Judeia, que estavam em Cristo;

23 — mas somente tinham ouvido dizer: Aquele que já nos perseguiu anuncia, agora, a fé que, antes, destruía.

24 — E glorificavam a Deus a respeito de mim.


INTRODUÇÃO
Paulo dá continuidade à Carta aos Gálatas, mas nesta seção, ele conta um pouco a sua história. E por qual motivo ele faria isso? O seu ministério e sua mensagem estavam sendo atacados por ele não ter sido um dos apóstolos de Jerusalém. A tática dos judaizantes era desqualificar Paulo como apóstolo, para depois desqualificar a sua mensagem. E de que forma tentaram fazer isso? Os inimigos de Paulo provavelmente conheciam o seu passado, e tentaram colocar isso em foco para descredibilizar o apóstolo. Por isso, ele entendeu ser necessário, ainda no início de sua Carta, apresentar uma parte da sua biografia, não para se exaltar, mas para mostrar o que a graça de Deus pode fazer por um pecador.


I. O EVANGELHO DE PAULO
1. Paulo faz sua defesa.
A história de vida de uma pessoa tem importância. De onde ela veio, o que aconteceu na sua vida, que adversidades enfrentou e que tipo de acontecimentos moldaram o que a pessoa é hoje podem nos servir de exemplo. Paulo se preocupa em estabelecer as suas credenciais narrando um pouco a sua história, mas por um motivo nobre: falsos mestres que tinham ido à Galácia tentavam desqualificar o seu ministério.

É comum, em nossos dias, que um indivíduo chegue a uma determinada posição na sociedade e que terceiros, desconhecedores de sua história, o avaliem como alguém que teve sorte, que teve ajuda, que no fundo não merece a posição que ocupa ou que a sua história não corresponde à função em que está. Por isso, devemos ser cautelosos em nossas opiniões, e pensar bastante antes de falar coisas, desconhecendo fatos.

Paulo não conta a sua história para impressionar os gálatas. Ele não faz com o objetivo de comover os seus leitores, e sim para mostrar que ele tinha autoridade para pregar e defender o Evangelho aos gentios. Histórias e testemunhos sempre nos fazem lembrar de que as nossas lutas podem ser muito parecidas com as de outros irmãos, e no caso de Paulo, é possível que os gálatas não tivessem, quando foram evangelizados, conhecido com detalhes o seu passado como perseguidor. A expressão “já ouvistes” é um indicativo de que Paulo falou um pouco de sua história provavelmente enquanto os evangelizava, mas o que ele vai descrever a seguir reforça a sua autoridade apostólica, visto que recebeu o Evangelho do Senhor Jesus, e não de homem algum. Ele não fora comissionado pela igreja de Jerusalém, mas pelo próprio Cristo.


2. Ele não pregou o Evangelho dos apóstolos de Jerusalém.
Que tipo de Evangelho Paulo estava ensinando e pregando? O Evangelho é um só, mas judeus e gentios tinham culturas distintas, e foi necessário mostrar que da mesma forma que o Evangelho dos irmãos de Jerusalém tinha como fonte o Senhor Jesus, o dos gentios também tinha o Senhor Jesus como fonte. A mensagem de Paulo não era diferente do Evangelho dos apóstolos em Jerusalém, a base e origem da Igreja. A salvação continuava sendo pela fé em Jesus, pois o Evangelho é o “poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu, e do grego” (Rm 1.16). Grupos culturais diferentes, mas o mesmo Evangelho da salvação.

É possível que, em nossos dias, haja pessoas que aleguem ter recebido uma nova mensagem da parte do próprio Senhor Jesus. Entendemos que Deus pode nos trazer revelações específicas por meio de dons do Espírito, mas nunca essas interações serão contrárias ao que está escrito na Palavra de Deus.


3. O Evangelho que Paulo pregava havia sido aprovado pelos apóstolos em Jerusalém.

A mensagem de Paulo, como já dissemos, era a mesma dos apóstolos, mas o público era diferente. E os apóstolos de Jerusalém reconheceram o ministério de Paulo e a mensagem que ele pregava, o apóstolo comenta que “deram-nos às destras, em comunhão, comigo e com Barnabé, para que fôssemos aos gentios, e eles, à circuncisão” (Gl 2.9).


SUBSÍDIO I
Professor(a) dê início ao tópico fazendo a seguinte pergunta: 
____“Por que Paulo conta sua história de vida para os gálatas?”
_____ Incentive a participação dos alunos e depois explique que “Paulo não conta a sua história para impressionar os gálatas. Ele não o faz com o objetivo de comover os seus leitores, e sim para mostrar que ele tinha autoridade para pregar e defender o Evangelho aos gentios. As circunstâncias ruins que foi preciso enfrentar não ditaram como Paulo escolheu vê-las. Seu serviço a Cristo lhe trouxe tristeza, privação, e pobreza, mas em meio a todas estas circunstâncias, nunca perdeu de vista a perspectiva divina. Este conhecimento permitiu que se regozijasse nas tristezas, percebendo que através de sua pobreza trouxe a riqueza do céu para as almas empobrecidas. Embora o mundo o visse como não possuindo nada, Paulo sabia que possuía ‘todas as bênçãos espirituais’ em Cristo (Ef 1.3)”. (Adaptado de Comentário Bíblico Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp.1098,1099).


II. RELEMBRANDO O PASSADO
1. Escolhido por Deus.
Paulo fora escolhido, mesmo com o seu currículo questionável antes de conhecer Jesus. O que ele fazia como perseguidor da Igreja é relatado por ele mesmo quando discursa ao rei Agripa: “[...] E, havendo recebido poder dos principais dos sacerdotes, encerrei muitos dos santos nas prisões; e, quando os matavam, eu dava o meu voto contra eles” (At 26.10). Paulo se voltara contra os seguidores de Jesus, e com autorização dos líderes judeus, prendeu muitos crentes, e deu seu voto favorável até para a execução de alguns deles. Ele ainda acrescenta: “E, castigando-os muitas vezes por todas as sinagogas, os obriguei a blasfemar. E, enfurecido demasiadamente contra eles, até nas cidades estranhas os persegui” (At 26.11). Como se fosse pouco o que havia feito, ele se recorda de que utilizou as sinagogas como ambiente de castigo aos seguidores de Jesus, e fez com que crentes chegassem a blasfemar do nome do Salvador. Ele não limitou sua perseguição a Jerusalém, e relata que perseguiu cristãos até em cidades que não faziam parte dos limites de Israel. É possível ser uma pessoa cumpridora dos seus deveres, religiosa e, mesmo assim, detestar Jesus e a sua Igreja.


2. Dias em Jerusalém.
Paulo menciona que esteve 15 dias em Jerusalém, e nesses dias, esteve com Pedro e Tiago. Não nos é dito muito acerca desse tempo, mas a menção dos nomes de Pedro e Tiago é importante, por serem colunas da Igreja (Gl 2.9). Os que se opuseram a Paulo até poderiam ignorá-lo ou descredibilizá-lo. Mas em vez disso, não somente o receberam como também reconheceram que os gentios poderiam ser alcançados pela sua pregação. Era uma forma clara de dizer que ele não estava pregando sem o conhecimento da igreja de Jerusalém.


3. Pedro e Tiago. 
Como vimos, Paulo faz menção de Pedro e Tiago, homens de Deus que lideravam a igreja em Jerusalém. Essa menção fez com que os gálatas fossem informados de que o apóstolo conhecia os ministros de Jerusalém, e que os respeitava. Ele não se considerava superior a eles e pode não ter sido ordenado apóstolo por eles, mas nunca os desprezou, pois na época em que eles começaram o ministério apostólico, Paulo nem mesmo era convertido, razão pela qual jamais poderia ser apóstolo no lugar de Judas. Deus havia reservado uma outra perspectiva ministerial para Saulo.


III. A DIFERENÇA DE UMA VIDA TRANSFORMADA
1. Paulo, desconhecido na Judeia.
Em sua defesa, o apóstolo comenta que não era “conhecido de vista das igrejas da Judeia”. Diferente do que temos em nossos dias, onde as redes sociais costumam expor as fotos dos donos de perfis tornando-o conhecido, no primeiro século uma pessoa só seria conhecida se aparecesse presencialmente em um lugar, se fosse uma figura pública ou se já fosse conhecida anteriormente. Apesar de não ter seu rosto manifesto, Paulo sabia que a sua fama de perseguidor chegara a vários lugares, inclusive na Judeia.


2. Uma vida transformada.
Que poder é capaz de transformar a vida de uma pessoa? 
Por quais experiências uma pessoa pode passar e fazer com que ela adquira um novo hábito, uma nova perspectiva de vida? Existem formas, humanamente falando, com as quais uma pessoa muda, como a de conclusão de um curso superior, a maternidade, a formação militar, ou mesmo um desafio profissional.

Em nossos dias, muitas pessoas tomam tempo em nossos cultos contando, quando têm oportunidade, sobre o seu passado. Passam bastante tempo falando as coisas que cometeram, e deixam pouco espaço para falar o que Jesus fez. Se observarmos os escritos do apóstolo, ele menciona, sim, parte da sua história, mas somente quando estritamente necessário. As Cartas de Paulo no Novo Testamento se ocupam extensivamente não da sua vida pessoal e do que ele era ou fazia antes do Evangelho, mas sim do poder de Deus em sua vida e da forma como esse poder estava disponível para salvar e transformar todos os homens.

Não é difícil qualificar uma pessoa pelas coisas que ela fez ou faz. Paulo tinha sido um perseguidor até que se encontrou com Jesus. Não foram poucas as mazelas que ele cometeu contra os santos e, num primeiro momento, a sua conversão foi colocada em dúvida. Mas ele foi paciente e deixou que Deus tratasse do seu passado.


3. O que as pessoas dizem acerca de você?
Paulo diz que os irmãos da Judeia glorificavam a Deus pela vida dele. Em que aspecto residia a alegria daqueles irmãos? No fato de que a fé em Jesus Cristo havia alcançado o coração do perseguidor, e que ele estava anunciando a fé. Apesar da fama que ele havia adquirido como algoz dos santos, Deus havia mudado a sua história de perseguidor para perseguido. Paulo era um fariseu que encontrou o seu Messias, e defenderia a sua mensagem até à morte.

Enquanto a igreja era perseguida por Paulo, Deus estava trabalhando. Foi Ele que conduziu Saulo para estrada de Damasco. Os irmãos daquela localidade já sabiam da sua fama, mas o que parecia ser uma extensão da perseguição dos crentes que residiam em Damasco seria o ponto final na vida do perseguidor, que seria transformado em perseguido por causa do Evangelho.


CONCLUSÃO
Nesta lição, estudamos uma parte da vida de Paulo. Isso se deu porque foi necessário mostrar a origem do seu apostolado e da sua mensagem aos gálatas. Não somente o ministério de Paulo estava em jogo, mas igualmente a mensagem que ele havia ensinado àquelas igrejas. Paulo nunca se esqueceu das atrocidades cometidas por ele contra a Igreja de Deus, mas também deixou claro que a graça do Senhor o salvou, e que o seu apostolado era um sinal do poder transformador, não da Lei, mas do Evangelho.


HORA DA REVISÃO
1. Por que Paulo conta uma parte de sua história aos gálatas?
R. Paulo não conta a sua história para impressionar os gálatas. Ele não faz com o objetivo de comover os seus leitores, e sim para mostrar que ele tinha autoridade para pregar e defender o Evangelho aos gentios.



2. Os apóstolos de Jerusalém aprovaram o Evangelho pregado por Paulo?
R. Sim. Eles reconheceram o ministério de Paulo e a mensagem que ele pregava.



3. Por qual motivo os irmãos da Judeia deram graças a Deus?
R. Paulo diz que os irmãos da Judeia glorificavam a Deus pela vida dele. Em que aspecto residia a alegria daqueles irmãos? No fato de que a fé em Jesus Cristo havia alcançado o coração do perseguidor, e que ele estava anunciando a fé.



4. As Cartas de Paulo no Novo Testamento se ocupam extensivamente de quê?
R. As Cartas de Paulo no Novo Testamento se ocupam extensivamente não da sua vida pessoal e do que ele era ou fazia antes do Evangelho, e sim do poder de Deus em sua vida e da forma como esse poder estava disponível para salvar e transformar todos os homens.



5. Quem conduziu Saulo para a estrada de Damasco?
R. Enquanto a igreja era perseguida por Paulo, Deus estava trabalhando. Foi Ele que conduziu Saulo para estrada de Damasco.
3º Trimestre de 2025\Título: A Liberdade em Cristo — Vivendo o verdadeiro Evangelho conforme a Carta de Paulo aos Gálatas
Comentarista: Alexandre Coelho.







O amor é maior motivação de nosso compromisso com Deus. 

DE TODO O MEU CORAÇÃO!!!
Ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.
Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.

Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...
Filipenses 3:13,14

Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.
Ide....pregai o evangelho a toda criatura

AS NAÇÕES PRECISAM OUVIR FALAR DO AMOR DE CRISTO

 2Timóteo 2.15.
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 
  João 3.16 
Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...Filipenses 3:13,14
O segredo da felicidade está nestes versículos
Todos querem ser felizes mas umas pessoas são mais felizes que outras. Qual é o segredo da felicidade? Filipenses 4 explica o que você precisa para ser feliz:
1. Se alegrar em Deus

Ser feliz é uma decisão. Se você é salvo por Jesus, você tem muitas razões para ser feliz! Mesmo quando tudo corre mal, você tem a vida eterna e a amizade, a proteção e o conforto de Deus. Alegre-se, nem tudo é ruim!
2. Ser grato e entregar os problemas a Deus

Você está preocupado com alguma coisa? Não deixe que a ansiedade estrague sua felicidade. Fale com Deus sobre o problema. Confie em Deus e ele vai lhe ajudar. Não precisa ficar ansioso.
Atenção! Não se esqueça de agradecer a Deus pela ajuda! Quem é grato é mais feliz.
3. Pensar em coisas boas

Muitas vezes pensamos tanto nas coisas ruins da vida que esquecemos das coisas boas. Pensamentos negativos tiram a felicidade. Por isso, quando você está em baixo, pense em coisas boas! Por cada pensamento negativo pense em duas coisas positivas e agradeça a Deus por elas.
4. Pôr em prática

Saber não basta. Você precisa praticar! Quanto mais você pratica, mais fácil fica. Se você realmente quer ser feliz, precisa praticar o que a Bíblia diz.
Seja feliz!

Fonte: BÍBLIA SAGRADA ONLINE

Seja imitador de Deus
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Deus sempre em Primeiro Lugar.

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