21 de outubro de 2022

Plano de Aula Bíblica Adultos/ Cpad – Lição 04: Quando se Vai a Glória de Deus

✋ A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.
Mestre, Obreiro ou Professor(a) da Escola Bíblica Dominical,
Esses materiais vão te auxiliar no preparo da aula.
Antes de dar esta aula pesquise os pontos abordados em seu Plano de Aula. Entenda a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos. O conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. procure ser criativo na exposição do assunto.
Que esta aula seja portadora de grandes bençãos para vida de seus alunos(as).
A AULA VAI COMEÇAR
👉 Vejam estas sugestões abaixo:
PLANO DE AULA
ANTES DA AULA
A presença de Deus pode deixar o seu povo? 
Na lição anterior estudamos a respeito das abominações do Templo, que teve a idolatria como principal ato de rebelião contra o Deus de Israel. A consequência: A glória de Deus deixou o Templo. Essa glória representa a pre­sença divina entre o povo. Então, isso pode acontecer hoje? 
É possível Deus abandonar o seu povo por causa dos pecados deliberados? 
Na lição desta semana veremos que sim. 
É preciso cuidar para que a presença de Deus não se afaste de nossas vidas, pois é muito preciosa. Não podemos viver sem a presença de Deus.

APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Conceituar· a ”glória” de Deus;
II) Explicar a reti­rada da glória de Deus;
III) Relacionar o segundo Templo com a glória de Deus.

B) Motivação:
Não podemos viver sem a presença de Deus. Hoje, ela está representada com a doce habitação do Espírito Santo na sua Igreja. Essa presença envolve poder, santificação e desenvolvimento do fruto do Espírito. Que o ensino deste capítulo de Ezequiel nos motive a valorizar a doce presença do Santo Espírito.

C) Sugestão de Método:
Há um livro clássico denominado ”As Sete Leis do Ensino”, editado pela CPAD. O processo de aprendizagem basicamente acontece de acordo com as leis contidas nesta obra. A primeira lei diz respeito ao professor, a Lei do professor: ”O pro­fessor deve saber o que ensina”. Nesse sentido, o professor deve se preparar com rigor para fazer a sua exposição. A aula de um professor dedicado deve apresentar:
1) Autenticidade: 
Pratique o que você ensina, e ensine que você pratica;
2) Boa interpretação:
Faça uma interpretação bíblica sadia do texto que fundamenta a lição e exponha com segurança a Palavra de Deus;

3) Organização:
Tenha uma visão clara a respeito do que vai ensinar, pois você está conduzindo o aluno por uma jornada. Essa é a primeira lei de sete.

CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: 
Faça uma revisão da lição de maneira que leve a sua classe a pensar a respeito dos atos e práticas que podem entristecer o Espírito Santo e, como consequência trágica, o seu afastamento.

 
Cante:  
Créditos na descrições dos vídeos abaixo:
Hino 248 - Harpa Cristã - Hosana e Glória


Hino 189 - Harpa Cristã - Glória ao Salvador


Glória a Jesus - 23 - Harpa Cristã - Carlos José

👉 Apresentem o título da lição:
Quando se Vai a Glória de Deus
👇
👉👇
TEXTO ÁUREO
E a glória do SENHOR se alçou desde o meio da cidade e se pôs sobre o monte que está ao oriente da cidade.
Ezequiel 11.23.



VERDADE PRÁTICA
Deus abandona o Templo e retira a sua glória por causa das abominações do povo.



  LEITURA DIÁRIA
Segunda – Êx 40.34
O Tabernáculo representava a presença de Deus.

Terça – 2 Cr 7.2,16
Deus escolheu o Templo de Jerusalém para habitar o seu nome.


Quarta – Êx 33.18-22
A glória de Deus, às vezes, significa a face e a presença de Deus.

Quinta – Sl 24-7-10
O Deus verdadeiro, revelado nas Escrituras, é o Rei da Glória.

Sexta – Jo 1.14
A glória de Deus foi revelada no Senhor Jesus.

Sábado – 1 Co 2.8
Jesus, como Senhor da Glória, é também o Rei da Glória.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
  Ezequiel 9.3
3 – E a glória do Deus de Israel se levantou do querubim sobre o qual estava, até à entrada da casa; e clamou ao homem vestido de linho, que tinha o tinteiro de escrivão à sua conta.

  Ezequiel 10.4,18,19
4 – Então, se levantou a glória do SENHOR de sobre o querubim para a entrada da casa; e encheu-se a casa de uma nuvem, e o átrio se encheu do resplendor da glória do SENHOR.

18 – Então, saiu a glória do SENHOR da entrada da casa e parou sobre os querubins.

19 – E os querubins alçaram as suas asas e se elevaram da terra aos meus olhos, quando saíram; e as rodas os acompa­nhavam e pararam à entrada da porta oriental da Casa do SENHOR; e a glória do Deus de Israel estava no alto, sobre eles.

  Ezequiel 11.22-25
22 – Então, os querubins elevaram as suas asas, e as rodas as acompanhavam; e a glória do Deus de Israel estava no alto, sobre eles.

23 – E a glória do SENHOR se alçou desde o meio da cidade e se pôs sobre o monte que está ao oriente da cidade.24 – Depois, o Espírito me levantou e me levou em visão à Caldéia, para os do cativeiro; e se foi de mim a visão que eu tinha visto.

25 – E falei aos do cativeiro todas as coisas que o SENHOR me tinha mostrado.



Bíblia online
Bíblia sagrada online



INTRODUÇÃO
A glória de Deus representava a presença de Javé no Templo. Quando Deus mandou Moisés construir o Tabernáculo, explicou a razão dessa ordem: ”E me farão um santuário, e habitarei no meio deles” (Êx 25.8). Essa pre­sença não era incondicional, o povo tinha compromissos de acordo com a aliança feita no Sinai, mas esse pacto havia sido violado. O objetivo da presente lição é esclarecer sobre a retirada da glória de Deus do santuário de Jerusalém.


Palavra-Chave:
GLÓRIA


I – SOBRE A GLÓRIA DE DEUS
A glória de Deus baixou do céu à terra primeiramente no Tabernáculo, no dia de sua dedicação. Depois disso, essa cena se repetiu por ocasião da inauguração do Templo de Jerusalém pelo rei Salomão.


1- O significado de "glória".
O con­texto ajuda a esclarecer o sentido do termo. A palavra hebraica é kavod, que literalmente significa ”peso”, e nesse sentido literal, só apa­rece duas vezes no Antigo Testamento (1 Sm 4.18; 2 Sm 14.26). A Septuaginta, antiga versão grega do Antigo Testamento, emprega vários termos, entre eles: doxa, ”glória, resplendor, poder, honra, reputação”, e time, ”valor, honra”. Mas, nas visões de Ezequiel, ”glória” indica o resplendor pela presença do Senhor. Essa é a descrição feita pelo próprio profeta (Ez 1.26-28; 8.2). O vocábulo hebraico shekinah, geralmente usado entre os crentes como ”glória”, não aparece na Bíblia, porém, é frequente no judaísmo.


2- A glória de Deus.
Ela se ma­nifestou aos filhos de Israel quando Moisés dedicou o Tabernáculo a Deus (Êx 40.34,35). Era a presença de Deus no meio do povo que acompanhou Israel nas suas jornadas no deserto até o início do reinado de Salomão. Período em que a Arca da Aliança foi transferida do Tabernáculo para o Templo que Salomão construiu em Jerusalém, a glória de Deus encheu toda a Casa (2 Cr 5.13,14) e, da mesma forma, no culto de dedicação do Templo (2 Cr 7.1,2). Desde então, Ele se comprometeu em manter seus olhos fixos e os seus ouvidos atentos à oração nesse Templo. Mas essa promessa nunca foi incondicional, e parece que o povo havia se esquecido disso (2 Cr 7.14-16).


SINOPSE I
A expressão "glória de Deus" aparece no livro de Ezequiel como presença de Deus.


AUXÍLIO TEOLÓGICO
A GLÓRIA DE DEUS
[ …] A Expressão ‘glória de Deus’ tem emprego variado na Bíblia. Às vezes, descreve o esplendor e majestade de Deus (cf.1 Cr 29.11; Hc 3.3-5), uma glória tão grandiosa que nenhum ser humano pode vê-la e continuar vivo’ (ver Êx 33.18-23). Quando muito, pode-se ver apenas um ‘aparecimento da semelhança da glória do Senhor’ (cf. a visão que Ezequiel teve do trono de Deus, Ez 1.26-28). Neste sentido, a glória de Deus designa sua singularidade, sua santidade (cf. Is 6.1-3) e sua transcendência (cf. Rm 11.36; Hb 13.21). Pedro emprega a expressão magnífica glória como um nome de Deus” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.1183).


AMPLIANDO O CONHECIMENTO
A SHEKHINAHConvém salientar que a palavra hebraica Shekhinah, muito usada nas igrejas para ”glória de Deus”, não é bíblica, pertence ao chamado hebraico talmúdico e significa ”morada em”, comumente usada entre os judeus para ”presença de Deus”, e, às vezes, referindo-se ao próprio Deus. O Talmude é uma antiga literatura religiosa dos judeus identificada nos Evangelhos como ”tradição dos anciãos” porque, naqueles dias, esses preceitos eram orais, e só foram codificados a partir do século 5 d.C. Os rabinos associam-na ao Espírito de Deus, porque o Talmude diz: ”A shekhinah do Senhor nunca se afastará desse lugar” (uma referência ao Muro das Lamentações) (por Esequias Soares).


II – SOBRE A RETIRADA DA GLÓRIA DE DEUS
Essa retirada aconteceu em alguns estágios:
a) a glória se levantou do querubim sobre a Arca da Aliança;
b) passou para a entrada do Templo;
c) pairou sobre os querubins e, aos poucos, afastou-se completamente do Templo;
d) Por fim, a glória de Deus se pôs sobre o Monte das Oliveiras.


1- O querubim e a nuvem (9.3; 10.4).
O profeta está se referindo aos dois querubins do propiciatório da Arca da Aliança (2 Cr 5.8) ou às quatro criaturas da visão inaugural do capítulo 1? Qualquer que seja a interpretação, a verdade é que isso indica a retirada da presença de Deus. Essa nuvem está associada à presença pessoal de Javé durante a peregrinação do deserto (Êx 13.21), no Tabernáculo (Êx 33.7-10), permanentemente desde a inauguração do Tabernáculo (Êx 40.34,35) e, finalmente, no Templo (1Rs 8.10,11). Essa presença divina atingiu o seu clímax com a manifestação do Filho de Deus: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (Jo 1.14).


2- A retirada da presença de Deus (10.18).
A glória de Javé pairou sobre os querubins e, aos poucos, afastou-se completamente do Templo. O profeta contempla essa glória se levantando da porta e se movendo para a carruagem­ trono que estava parada para descer em cima dos querubins. Nessa visão, Ezequiel acompanha a glória de Deus flutuando sobre os querubins e vê a carruagem divina se mover para a porta principal do Templo para a sua partida definitiva. A saída da glória de Deus representa a retirada de sua presença. Com isso, se aproxima a destruição do Templo. Essa Casa foi destruída pelos caldeus em 587 a.C, “no mês quarto, aos nove do mês” (2 Rs 25.3-10; Jr 39.2; 52.6), que corresponde a 14 de agosto de 587.


3- Por fim a glória de Deus se pôs sobre o Monte das Oliveiras (11.23).

A presença de Deus no Templo era privilégio de Israel, mas isso exigia responsabilidade de modo que a glória de Deus não podia habitar com os pecados do povo. Mas a Casa de Deus era profanada com as práticas pagãs mais abomináveis (Ez 11.21). Ezequiel viu a glória de Deus partindo do Templo para o Monte das Oliveiras. Dali, ascendeu ao céu para retornar no fim dos tempos, não mais no Templo de Jerusalém, mas no Templo do Milênio (Ez 44.2-4). Com a retirada da presença de Deus, o Templo ficou vulnerável juntamente com a cidade de Jerusalém. Interessante que o Monte das Oliveiras é também o local da ascensão de Jesus (At 1.9-11).


SINOPSE II
A retirada da glória se deu mediante a retirada do querubim da Arca da Aliança, deslocando­-se para o Monte das Oliveiras.


AUXÍLIO TEOLÓGICO
PRESENÇA E IDOLATRIA
"Um terceiro aspecto da glória de Deus é a sua presença e poder espirituais. Os céus declaram a glória de Deus (Sl 19.1; cf. Rm 1.19,20) e toda a terra está cheia de sua glória (Is 6.3; cf. Hc 2.14), todavia o esplendor da majestade divina não é comumente visível, nem notado. Por outro lado, o crente participa da glória e da presença de Deus em sua comunhão, seu amor, justiça e manifestações, mediante o poder do Espírito Santo. […] Por último, o AT adverte que qualquer tipo de idolatria é uma usurpação da glória de Deus e uma desonra ao seu nome. Cada vez que Deus se mani­festa como nosso Redentor, seu nome é glorificado (ver SI 79.9; Jr 14.21). Todo o ministério de Cristo na terra redundou em glória ao nosso Deus (Jo 14.13; 17.1,4,5)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.1183).


III – SOBRE O SEGUNDO TEMPLO
Ciro, rei da Pérsia, baixou o decreto que pôs fim ao cativeiro de Judá em 539 a.C., e, pouco tempo depois, partiu de Babilônia a primeira leva de judeus de volta para Judá. No seu decreto de libertação, o rei incluiu a reconstrução do Templo em Jerusalém (2 Cr 36.20- 23; Ed 1.1,2).


1- O segundo Templo.
Conhecido como o Templo de Zorobabel, foi inaugurado no sexto ano de Dario” (Ed 6.15), que corresponde ao ano 516 a.C. Não era uma construção com a mesma dimensão e beleza arquitetônica da primeira Casa, não dava para comparar com o Templo de Salomão (Ag 2.3). O pensamento no período pós-exílio era de que o retorno da glória de Deus era escatológico (Ml 3.1).


2- O Templo de Herodes.
O Templo de Zorobabel foi reformado e ampliado por Herodes, Magno. Ele conseguiu persuadir os judeus dizendo que o atual Templo não estava à altura da antiga glória. Os trabalhos se iniciaram cerca do ano 15 a.C., e continuava em andamento nos dias do ministério terreno de Jesus, 46 anos depois (Jo 2.20), conhecido como ”Segundo Templo”. Era o cartão postal de Jerusalém (Me 13.1; Lc 21.5). A Construção só foi concluída em 66 d.C.


3- A presença do Filho de Deus.
Não há registro de que a glória do Senhor tinha enchido a Casa na inauguração por Zorobabel, diferentemente de Moisés, quando inaugurou o Tabernáculo (Êx 40.34,35), e de Salomão, na inauguração do Templo (2 Cr 7.1,2). Foi o Senhor Jesus que trouxe a glória de Deus quando ministrou no Templo de Herodes (Ag 2.7; Jo 1.14). A sua presença nele fez a glória da segunda casa ser maior do que a da primeira (Ag 2.9; Mt 21.12,14,15; Lc 2.46). O Templo desempenhava várias funções em Israel como lugar de perdão, do encontro com Deus, da presença divina, era o centro espiritual da nação.



SINOPSE III
Não há registro no Antigo Tes­tamento de que a glória do Senhor tinha enchido a segunda Casa. O Senhor. Jesus a trouxe ao ministrar no Templo.


IV – SOBRE O SENHOR JESUS E O TEMPLO
Assim como a glória do Senhor deixou o Templo antes de sua destruição pelos caldeus, da mesma forma aconteceu com o segundo Templo. A diferença é que a segunda Casa foi substituída definitivamente pelo Senhor Jesus.


1- Explicação teológica. Jesus disse:
"Eis aqui está quem é maior do que Salomão” (Lc 11.31), o construtor do Templo; Ele declarou-se maior do que o Templo": Está aqui quem é maior do que o templo” (Mt 12.6). Quando Ele curou o paralítico em Cafarnaum, disse: ”Filho, perdoados estão os teus pecados” (Mc 2.5). Era uma mensagem velada dirigida aos sacerdotes de que a função do Templo estava para ser concluída em breve. Com a vinda de Jesus ao mundo, o Templo tornou-se redundante: ”E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (Jo 1.14).


2- O fim do Templo.
O que o Senhor Jesus vinha insinuando ou ensinando de maneira indireta, na última semana do do seu ministério terreno Ele falou diretamente: ”Não ficará pedra sobre pedra que não seja derribada” (Mt 24.2; Me 13.2); ”dias virão em que se não deixará pedra sobre pedra que não seja derribada” (Lc 21.6). Jesus anunciou o fim do Templo como fizeram Ezequiel e os demais profetas. A glória de Deus se retirou do Templo antes de sua destruição (Mt 23.38,39).


3- A presença de Deus hoje. 
Quando Jesus, no alto da cruz, com grande voz entregou o espírito, ”o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo” (Mt 27.51). Estava definitivamente concluída a missão do Templo. Assim, o Senhor Jesus substituiu, de uma vez por todas, o Templo. Desde então, é em Jesus que temos a redenção e o perdão de nossos pecados. Não existe mais o Templo de Jerusalém, mas Deus habita no cristão individualmente (Jo 14.23; 1 Co 6.19).


SINOPSE IV
A glória do Senhor deixou a pri­meira e a segunda Casa. Mas a segunda Casa foi substituída definitivamente pelo Senhor Jesus.


CONCLUSÃO
Concluímos que, em ambos os casos, tanto em Ezequiel como em Jesus, ambas gerações rejeitaram a Deus. No Antigo Testamento, substituíram Javé pelos ídolos e nos Evangelhos, substituíram a Justiça de Deus pela sua própria justiça: ”não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus” (Rm 10.3).


REVISANDO O CONTEÚDO
1- Qual o significado de "glória" na descrição da visão de Ezequiel?
R. Nas visões de Ezequiel, “glória” indica o resplendor pela presença do Senhor.


2- O que representa a saída da glória de Deus?
R. A saída da glória de Deus representa a retirada de sua presença.


3- Qual o pensamento do período pós-exílio sobre o retorno da glória de Deus?
R. O pensamento no período pós-exílio era de que o retorno era escatológico (Ml 3.1), o da glória de Deus.


4- Por que a glória da segunda Casa foi maior do que a da primeira?
R. A presença de Jesus nele fez a glória da segunda Casa ser maior do que a da primeira (Ag 2.9; Mt 21.12, 14,15; Lc 2.46).


5- Quem substituiu o Templo de Jerusalém?
R. O Senhor Jesus substituiu de uma vez por todas o Templo.


Para concluir apliquem a:
Dinâmica: Jesus substiutiu o Templo
Objetivos:
Enfatizar que Jesus substituiu o Templo, através do sacrifício perfeito e único, dando livre acesso a Deus, passando a habitar no cristão.
Material:
4 folhas de papel ofício

01 tubo de cola branca

01 pincel atômico

01 rolo de durex colorido(vermelho)

Procedimento:
Dias antes da aula:
- Colem 4 folhas de papel ofício, formando um caminho e escreva, em um lado da folha, o versículo: “Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto” (Efésios 2.13).

No dia aula:
- Falem: Estudamos que o templo representava a presença de Deus na Terra; a glória divina estava ali.

- Apresentem para os alunos o “caminho’ (descrito acima) sem mostrar o versículo, dizendo que o homem tinha livre acesso a Deus, porém este caminho foi destruído por causa do pecado; nesse momento, rasguem ocaminho.

- Falem: Na Antiga Aliança, os sacerdotes apresentavam, pelo pecado do povo, sacrifícos, que se repetiam. Pois, o pecado afasta o homem de Deus, que é Santo.

- Entreguem os pedaços do caminho rasgado para os alunos e peçam para que eles colem as partes, com durex colorido vermelho.

Ao terminarem, falem que somente através do sangue de Jesus o caminho pode ser restaurado, através do sacrifício perfeito e único de Cristo na cruz. O durex colorido vermelho representa o sangue de Jesus, neste caso.

“E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade”(João 1:14)

- Então, apresente o lado do caminho que contém o versículo(Ef 2.13) para que todos possam ler.

- Para concluir, enfatizem que por meio do sacrifíico único e perfeito de Jesus temos a redenção e perdão dos pecados, tendo pois livre acesso a Deus. Hoje, entramos no santuário através da obra redentora de Jesus. O véu que separava a entrada foi rasgado.

“E Jesus, clamando outra vez com grande voz, rendeu o espírito. E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras”(Mateus 27:50,51).

“Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção”(Hebreus 9:11,12).

-E, ainda, Hebreus 10:19-23:
“Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa, retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu.”
Ideia original desconhecida da formação do caminho com folhas de papel.
Esta versão da dinâmica por Sulamita Macedo.
Fonte da dinâmica/blog//atitudedeaprendiz.blogspot.com.


Adultos: Lições Bíblicas, Dinâmicas, Subsidios, Pré - aulas: Arquivo

Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: Levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa.
João 4:35.
Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.
2 Timóteo 2.15.

Nenhum comentário:

Postar um comentário