10 de julho de 2021

Aula Bíblica Jovens e adultos, Central Gospel – Lição 02: A Evangelização em Tempos de Pandemia

* A paz do Senhor
TEXTO ÁUREO
  
Isaías 43.2
Quando passares pelas águas, estarei contigo, e, quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti.


TEXTO BÍBLICO BÁSICO
    Salmo 91.1-11
1 - Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará.

2 - Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei.

3 - Porque ele te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa.

4 - Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas estarás seguro; a sua verdade é escudo e broquel.

5 - Não temerás espanto noturno, nem seta que voe de dia,

6 - nem peste que ande na escuridão, nem mortandade que assole ao meio--dia.

7 - Mil cairão ao teu lado, e dez mil, à tua direita, mas tu não serás atingido.

8 - Somente com os teus olhos olharás e verás a recompensa dos ímpios.

9 - Porque tu, ó Senhor, és o meu refúgio! O Altíssimo é a tua habitação.

10 - Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda.

11 - Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.


Bíblia online
Bíblia sagrada online


OBJETIVOS
Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá ser capaz de:
•   Perceber as implicações da Covid-19 na sociedade como um todo;
•   Utilizar as formas possíveis de evangelização, durante e depois da pandemia;
•   Praticar a assistência físico-emocional-espiritual, embasada no amor ágape.


ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Professores, hoje, os saberes são produzidos em grandes quantidades e a circulação do conhecimento acontece com uma velocidade incrível. A informação se torna, a cada dia, mais acessível a todos; é a chamada socialização e democratização do conhecimento. Nossos alunos, praticamente, não visitam mais as bibliotecas, porque quase tudo pode ser encontrado na internet. Porém, nem sempre estas fontes são confiáveis. É preciso propor ações que promovam e orientem educadores cristãos a utilizar as mídias e novas tecnologias da comunicação e da informação em benefício da educação desenvolvida na Escola Dominical.

O advento das mídias sociais desenvolveram na sociedade um novo padrão de relacionamento com a informação e o conhecimento. Com o episódio da Covid-19, esta nova maneira de educar e comunicar o conhecimento ganhou uma abrangência ainda maior (Adaptado de: CHAVES, G. V. Educação Cristã - Uma jornada para toda a vida. Rio de Janeiro: Central Gospel, 2012, p. 92).

Palavra introdutória
No final de 2019, um novo tipo de vírus corona foi identificado como a causa de um conjunto de casos de pneumonia em Wuhan, cidade chinesa na província de Hubei. Esse vírus espalhou-se rapidamente, resultando em uma epidemia, primeiro em toda a China e, em seguida — em forma de pandemia —, alcançou os demais continentes e países do mundo.

Em fevereiro de 2020, o novo coronavírus foi identificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o responsável pela doença, a qual se designou Covid-19, isto é, doença por coronavírus 2019. Os principais sintomas dessa doença são: febre alta, tosse seca e síndrome respiratória aguda. Seu período de incubação varia entre 4 e 14 dias.

Apesar do clima de apreensão e pânico instalado no mundo, é necessário lembrar que as tragédias ao longo da história sempre deixaram um legado de reflexão, aprendizado e transformações.

A pandemia provocada pelo novo coronavírus mobiliza o planeta em torno de ações emergenciais e imediatas. Surge, assim, uma consideração inevitável: como será o mundo depois da Covid-19? Por conseguinte, todo cristão verdadeiramente comprometido com o Reino de Deus sente-se premido pelo questionamento: como deve ser a ação evangelística da Igreja no mundo pós-pandemia?

Essa crise mundial na saúde traz à Igreja de Cristo a responsabilidade de uma nova abordagem para alcançar as pessoas para Cristo. Ele mesmo declarou: Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: Levantai os vossos olhos e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa Jo 4.35).
LPD 63 - Discipulado Cristão — Teologia e Prática

SOBRE(O)NATURAL
Há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia
William Shakespeare,

trecho de Hamlet.

O vírus tem nome, sigla e uma identidade própria conhecida por todos. Embora invisível, é impossível não o perceber, afinal, ele avança com seus tentáculos por muito mais do que simplesmente nossa saúde.

Ao longo dos últimos meses, o novo coronavírus tornou-se essa “entidade sobrenatural” que é sentida nas mais diversas áreas da vida. Repercute nos delineamentos da economia, nas crises sociais e no direcionamento político; está nas rodas de bar, nos almoços em família e nas reuniões de negócio; é tema de orações, preces, rezas, pensamentos e energias de todas as religiões.

A forma como foi recepcionado pela humanidade conferiu-lhe um status de semi-divindade. Seu rápido espalhamento mostra uma presença marcante sobre todos; sua letalidade, um poder ímpar. Muitos curvaram-se a ele, não por amor ou reverência, mas por puro e sincero medo. Como nas ficções científicas mais dramáticas, o cenário parece apocalíptico, à medida que corremos contra o tempo atrás de soluções que nossos maiores esforços não podem encontrar.

Afinal, o vírus veio sobre tudo o que nos é natural e tomou de nós a naturalidade da vida. Sua chegada não comportou explicações e a repercussão dos seus efeitos ainda paira desconhecida, seja em termos físicos, emocionais, afetivos, econômicos ou espirituais.

A empreitada do vírus contra a humanidade é avassaladora e incontrolável. Aliás, a falta de possibilidades de contenção ou alternativas para convivência torna-nos impotentes diante dessa realidade.

Olhar para o cenário descrito é, sem dúvidas, desesperador.

Aliás, esse é o clima cotidiano de todos que procuram se manter minimamente informados durante a pandemia. Não há soluções naturais que pareçam capazes de dirimir a crise, sequer, de mitigar os prejuízos.

Na outra ponta desse cenário, pessoas nomeiam filhos nascidos durante a quarentena como “Corona”, “Covid”, “Lockdown”.

É o mundo reconhecendo o poderio microscópico que tomou conta da nossa realidade natural.

*****

Essa “identidade sobrenatural” do coronavírus é meramente figurativa; ele não deixa de ser um fator natural que repercute de forma natural sobre os diversos aspectos concretos de nossa vida – as relações de causa e efeito, embora exponenciais, são claras.

É importante deixar claro que o vírus atua sobre o que é natural, porém, não possui poderes sobrenaturais.

O jogo de palavras é proposital e nos leva a uma reflexão sobre o papel do verdadeiro sobrenatural diante das características do cenário atual, isto é, como nosso conhecimento sobrenatural de Deus pode ser um meio de desmascarar essa fantasia de sobre- naturalidade conferida ao coronavírus.

Se é verdade que diversos aspectos da vida estão sendo impactados pelas circunstâncias da pandemia, o mesmo não devemos afirmar acerca da realidade sobrenatural que o Espírito Santo nos revela. A vida transformada pelo Espírito, com base no conhecimento da boa, perfeita e agradável vontade de Deus, deve permanecer hígida e firme mesmo em tempos de instabilidade.

Isso porque a vida transformada promove-nos uma cosmo- visão diferenciada, fruto da nova criatura que somos em Jesus

Cristo. Trata-se de uma redefinição da maneira como enxergamos o mundo, a partir da influência determinante da Verdade revelada por Deus em nós. A cosmovisão cristã atribui novos significados a antigos conceitos e nos auxilia na interpretação de circunstâncias naturais. Com isso, define quem somos a partir das declarações que o próprio Deus faz a nosso respeito.

Essa cosmovisão se estrutura por meio da renovação diária de entendimento (Rm 12.2). Segundo Paulo, é um processo genuíno que se agiganta gradualmente, conforme a medida de fé que Deus repartiu com cada um, para que tenhamos temperança em conhecer e, com isso, determinar nosso mindset* diante de todas as situações.

Portanto, percebemos uma prevalência de influência da realidade sobrenatural sobre as circunstâncias naturais e não o contrário. É dizer, os aspectos destrutivos da emergência do coronavírus não são tão capazes de minar nossas convicções espirituais quanto elas são capazes de nos fortalecer para enfrentá-lo. Para pôr termo ao jogo de palavras: sobre o que está sobre o nosso natural (vírus), há uma realidade sobrenatural
(cosmovisão cristã) que prevalece.


*****

TRECHO DO LIVRO: Reflexões em Tempo de pandemia
Leonardo Dantas Costa

  Isaías 43.2
Quando passares pelas águas, estarei contigo, e, quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti.

|| “As igrejas em meio à pandemia do novo coronavírus”

As igrejas buscam encontrar ou aperfeiçoar a melhor forma de promover a evangelização no espaço do ambiente digital e também manter a comunhão dos fiéis.

A maioria das igrejas em todo o mundo iniciou ou aprimorou o ministério online, considerando o “novo normal”.

A pandemia do Novo Coronavírus impôs a necessidade de distanciamento e isolamento social. À medida em que a Covid-19 derruba e atropela os aspectos de vida das pessoas, as igrejas também vão se adaptando às restrições, de forma dinâmica, e encontrando maneiras de realizar os seus cultos, e atender seus membros.

Em uma questão de semanas, a maioria das igrejas em todo o mundo iniciou ou aprimorou o ministério online, considerando o “novo normal” para 2020, passando a transmitir as celebrações via internet, deixando temporariamente para o porvir, a realização dos cultos presenciais.

E, nesse clima de pandemia, as igrejas buscam encontrar ou aperfeiçoar a melhor forma de promover a evangelização no espaço do ambiente digital e também manter a comunhão dos fiéis.

As autoridades ainda não sabem definir se estamos caminhando para o final da pandemia no Brasil. Enquanto isso, considerando o atual momento, as igrejas continuam se adequando para encontrar ou aperfeiçoar a melhor forma de gestão, de liturgia, de evangelização, e principalmente manter a comunhão e permanência dos membros.

Para responder perguntas relacionadas ao tema, convidamos o pastor Geremias do Couto que tem atuação ministerial em áreas específicas. É escritor, teólogo e jornalista, envolvido nas áreas da educação cristã e evangelísticas; teve participação ativa nas cruzadas do saudoso missionário Bernhard Johnson; também coordenou o projeto Minha Esperança Brasil, realizado pela Associação Evangelística Billy Graham; dirigiu o Festival de Esperança, com Franklin Graham em 2010, e mantém os vínculos de parceria com o My Hope Project, da mesma organização.

Seara News – Quais os desafios para as igrejas nesse momento?

Pr. Geremias Couto – Há muitos desafios, entre eles compreender o momento em que estamos vivendo. Sem discutir as origens da pandemia e as suas consequências, ela é um fato que mexeu com a vida de todos os segmentos, inclusive as igrejas, que tiveram de adaptar-se à nova realidade. As que voltaram a ter cultos presenciais, precisam cumprir as normas preventivas para que possam reunir-se. Ainda assim, muitas continuaram a transmitir os seus cultos online, como continuam a fazer as que ainda não foram liberadas. Mas a verdade é que elas precisam repensar a sua liturgia, atualizar-se e não deixar desassistidos os seus membros, em todos os aspectos, o que considero o maior desafio.

A pandemia do novo coronavírus levou muitas igrejas adaptarem suas estruturas para o ambiente digital, quais os benefícios dessa mudança? Alguma área pode ser prejudicada?

Como se costuma dizer, crises geram oportunidades. Acredito que a pandemia tem permitido às igrejas a aprenderem a utilizar o ambiente digital, que difere radicalmente do ambiente presencial. Essa é uma das áreas pelas quais tenho lutado. O ambiente das redes virtuais amplia a presença da igreja na propagação do Evangelho, pois é um lugar onde não há fronteiras. Esse seria um dos benefícios. Tenho participado com regularidade de reuniões de trabalho online com líderes de todo o mundo que, em tempos normais, exigiria uma logística com um custo altíssimo, envolvendo deslocamento, alimentação e hospedagem, o que não ocorre no mundo virtual. Pode haver prejuízos? Sim. Como, por exemplo, a inconstância de quem assiste os cultos online, já que, longe de outros olhares, sente-se livre para ficar “beliscando” de “live” em “live” ou paralelamente ficar se ocupando de ver o que está acontecendo no mundo virtual. Isso fica muito no terreno do compromisso que a pessoa tem com Deus.

Muitas igrejas estão promovendo lives. Levar o dia a dia da igreja para o online garante a comunhão e permanência dos membros?

Sim e não. Primeiro, entendemos que a Igreja é o Corpo Místico de Cristo. Nesse sentido, o ambiente virtual permite a comunhão entre os irmãos, já que mesmo distantes uns dos outros, fisicamente, é a congregação se reunindo para a adoração. Por isso, acho mais adequado o uso de aplicativos que permitem essa interação do que simplesmente uma “live” por uma das grandes redes. Ali se pode ver quem está assistindo, vários irmãos e irmãs podem participar conduzindo a oração, a leitura da Palavra, compartilhando testemunhos, num ambiente mais intimista do que numa “live” nas redes mundiais. Em segundo lugar, embora acredite que o uso dessas ferramentas veio para ficar (imagine como elas podem ser úteis num ambiente de perseguição religiosa), o desafio é achar que as reuniões virtuais substituem as reuniões presenciais. À medida que a flexibilização avança, a igreja não pode prescindir de se reunir fisicamente, mesmo que tenha de adotar as medidas restritivas até que a pandemia passe. A reunião virtual não substitui a Assembleia Solene da congregação. No entanto, uma coisa a pandemia revelou: o “templismo” não é mais importante do que a igreja. Esta se reúne até debaixo de uma jabuticabeira. Uma terceira situação é aquela em que a pessoa descobre que há “live” onde predomina o entretenimento e outras em que predomina o Evangelho. Isso pode já estar gerando alguma espécie de rotatividade.

Como as igrejas podem realizar a missão de evangelizar nesse contexto pandêmico e de isolamento social?

Sigo a linha recomendada pelo Apóstolo Paulo: pregar a tempo e fora de tempo. Acho que nunca houve em qualquer outra época da história uma oportunidade tão singular de propagar o Evangelho ao redor do mundo como nestes tempos de predomínio das redes virtuais acentuado pela pandemia. Creio que mesmo depois de voltar aos cultos presenciais, a ferramenta não deve ser abandonada, mas cada igreja deve buscar encontrar o “tom certo”, a “linguagem própria das redes” para continuar a proclamar o Evangelho sem mistura – genuíno – mas levando em conta que o mundo virtual tem suas próprias características, diferente das reuniões presenciais.

Além de levar conforto, ânimo e coragem para continuar a vida dentro desse cenário, qual a importância da evangelização para a experiência de cada pessoa evangelizada?

A importância tem de ser valorada tanto pelo que representa para igreja quanto pelo que representa para as pessoas que estão sendo evangelizadas. Só há um meio de as pessoas virem a Cristo: a pregação do Evangelho. É o Espírito quem toma a Palavra pregada e a aplica no coração do pecador, convencendo-o do pecado, da justiça e do juízo. Assim, é relevante para a igreja, que cumpre o seu papel, e também é relevante para quem ouve, pois teve a oportunidade de conhecer a verdade desde que o Evangelho tenha sido pregado de modo claro, simples, objetivo e genuíno.

Qual a sua visão do retorno à normalidade das atividades das igrejas considerando o antes, o durante e o depois da pandemia?

A meu ver, sem esquecer os propósitos de Deus em todas as coisas, tudo dependerá da forma como a igreja através de sua liderança assistiu aos membros durante a pandemia. Que conforto levou? Como infundiu coragem nos irmãos? Como exerceu a generosidade em momentos emergenciais de alguns de seus membros? Tirando esses pontos, pode ser que muitos irmãos tenham descoberto igrejas que levam o Evangelho mais a sério do que nas igrejas em que estão. Outros encontraram igrejas onde o entretenimento predomina. Ou seja, acredito que haverá alguma espécie de rotatividade não de grande monta, mas de acomodação. Num primeiro momento, quando tudo se normalizar, os templos ficarão cheios, mas não creio que se possa dizer que se trate de um avivamento. Este, no entanto, poderá ocorrer à medida que a igreja, nesta nova fase, depois das consequências da pandemia, tenha um nível mais profundo de comprometimento com Deus.

Que lições podemos aprender com a pandemia da Covid-19?

Primeiro, que não temos o controle sobre a história, o tempo e as circunstâncias. Deus é soberano sobre todas as coisas. Segundo, que a pandemia é um retrato da condição deste mundo caído. Antes da Queda, tudo era perfeito. Após a Queda, surgiram espinhos, cardos, bactérias, vírus e tantas outras pestilências que adoecem o planeta. Terceiro, que, de alguma forma que eu não tenho como definir, Deus pode estar usando este mal para algum propósito além do nosso conhecimento. Quarto, enquanto Jesus não voltar ou não partirmos ao seu encontro, outras pandemias virão. Quinto, em quaisquer circunstâncias devemos descansar em Deus, pois “singramos as tempestades desta vida com os olhos no porto”, onde o Senhor nos aguardar para receber-nos como filhos amados de Deus.

Uma mensagem aos leitores diante da proximidade do retorno à vida normal.

Continuemos com os olhos fitos em Cristo. Ele é o “maquinista” do trem que nos leva em segurança até a estação final – a estação de desembarque.
Pastor Geremias Couto


Título: COMO EVANGELIZAR NA PANDEMIA?
COMO EVANGELIZAR NA PANDEMIA?
É possível pregar em tempos de pandemia? Com toda certeza, existe várias formas e ferramentas para levar o evangelho da salvação. Evangelismo é anunciar as boas novas em Cristo às pessoas, é mostrar que Deus não esqueceu delas. Temos vivido transformações socioculturais, principalmente envolvendo o uso da tecnologia. Com a pandemia vieram mudanças e inovações que resolveram e problemas de conexão entre pessoas. Hoje a prioridade está sendo a necessidade do isolamento social para evitar a disseminação de um vírus, e com isso muitas organizações e igrejas estão se adequando a dar continuidade a suas atividades. Nesse contexto apresentamos algumas formas de evangelização durante esse momento:

• Utilizando o whatsapp

- Lembre de um amigo, conhecido ou familiar, converse com ele(a) e apresente um versículo ou uma palavra.

- Crie um grupo de oração com escalas de horários.

- Crie um grupo de estudo com os jovens e desenvolvam projetos para alcançar pessoas nas suas redes sociais.

• Utilizando as redes sociais (facebook, instagram e youtube):

- Faça encontros digitais;

- Grave seu testemunho e compartilhe;

- Convide amigos na sua rede social para participar de cultos ou encontros digitais; - Divulgue os encontros (peça aos amigos)

• Utilizando folhetos, cartas ou recados:

- Escreva mensagens (folhetos, cartas ou recados), coloque em um envelope, saia ao bairro de sua casa e coloque na caixa do correio em cada residência.

- Para chamar ainda mais atenção, coloque recados dentro de bexigas e prenda nos portões das casas do seu bairro. A pessoas ficaram curiosas e terão uma surpresa.

• Utilizando carro de som

- Alugue um carro com um som profissional, pare em um local aberto como uma praça e leve uma mensagem curta. Os moradores poderão ouvir.

Sabemos o quanto esse momento está sendo difícil para muitas pessoas. O diagnóstico positivo para Covid-19 tem sido motivo de desespero, e por isso que nós, como Cristãos, precisamos levar esperança.

Deixamos aqui uma dica que pode fazer a diferença: Reúna virtualmente os jovens, obreiros, irmãs do círculo de oração para intercederem diariamente para os irmãos enfermos. Se souber do diagnóstico de algum conhecido, mande entregar uma cesta de chocolate ou biscoitos com uma mensagem escrita, esse ato demonstrará amor e fará a pessoa se sentir acolhida.

Promotoria/SEMADI

Autor: David Roach Cristianity Today Biografia do autor: David Roach é escritor em Nashville Data de publicação: 09/04/2020 Data de inclusão no acervo: 25/06/2021

Dezenas de milhares de pessoas clamaram pela salvação através de um click desde o início do surto. O aumento é temporário ou o prenúncio de maior testemunho do evangelho online?

Milhões de pessoas preocupadas que se voltaram ao Google ansiosas por causa do COVID-19 se conectaram com evangelistas cristãos em seus resultados de busca — levando a um aumento nas conversões online em março.

Nas Filipinas, uma mulher chamada Grace chegou a um site sobre o medo de coronavírus hospedado pela organização de evangelismo da Internet Global Media Outreach (GMO). "Por favor, ajude-me a não me preocupar com tudo", escreveu ela em uma conversa com um conselheiro voluntário. "O que está acontecendo agora é muito confuso." O conselheiro explicou que somente Jesus pode trazer paz duradoura, e Grace recebeu Jesus como seu Salvador.

Já nos EUA, uma voluntária da Associação Evangelística Billy Graham (BGEA) conversou on-line com uma jovem mãe chamada Brittany, preocupada com a possibilidade do COVID-19 tirar a sua vida e a de seus filhos. O voluntário ofereceu esperança e paz, e Brittany também aceitou a Cristo.

Três dos maiores ministérios de evangelismo on-line — OGM, BGEA e Cru — respondem cumulativamente por pelo menos 200 milhões de apresentações do evangelho na Internet a cada ano. Todas as três organizações afirmam que o número de pessoas que buscam informações on-line a respeito de Jesus aumentou desde que o surto do COVID-19 foi declarado uma pandemia no início de março.

Entre meados de março até o final do mês, o OGM registrou um aumento de 170% nos cliques nos anúncios de mecanismos de busca para encontrar esperança. Os cliques nos anúncios sobre medo aumentaram 57% e a preocupação, 39%. As 12,4 milhões de apresentações do evangelho do ministério em março representaram um aumento de 16% em relação à media mensal em 2019.

Essa recente onda corresponde a uma constatação mais ampla de um professor da Universidade de Copenhague: em março pesquisas na Internet relacionadas à oração em 75 países dispararam para seus níveis mais altos em cinco anos.

"Estamos vendo milhões de pessoas dispostas a falar sobre fé diante do medo", disse Michelle Diedrich, diretora de jornada de investigadores da OGM, "e estamos nos preparando para estar disponível para elas".

Pastores, evangelistas e ministérios online tendem a contar uma história semelhante: o COVID-19 escalou uma tendência já significativa em direção ao evangelismo na Internet. À medida que a disseminação do vírus diminui, eles procurarão determinar se o aumento no testemunho on-line pode ser sustentado — e como eles podem melhorar o discipulado para esses novos crentes. Apenas uma fração das pessoas que crêem on-line se envolve em grupos de acompanhamento ou relata começar a frequentar uma igreja local.

Evangelismo via 'elétrons e avatares'

Em março, a BGEA lançou páginas de entrada com recursos sobre coronavírus em seis idiomas (inglês, espanhol, português, coreano, chinês mandarim e árabe). A associação também lançou campanhas de mídia social com o tema "medo".

Nas primeiras quatro semanas, 173.000 pessoas visitaram os sites e mais de 10.000 clicaram em um botão indicando que tomaram decisões por Cristo, disse Mark Appleton, diretor de evangelismo na Internet da BGEA. Isso além do tráfego já registrado nos sites evangelísticos da BGEA, que inclui o SearchForJesus.net e o PeaceWithGod.net, e recebe cerca de 30.000 visitantes por dia. (A CT relatou em 2015 que as apresentações on-line do evangelho pela BGEA eram equivalentes a uma cruzada diária de Billy Graham.)

Um visitante da página do coronavírus, um jovem de 17 anos chamado Donmere, disse a um voluntário no chat: "Eu realmente não sou uma pessoa religiosa, mas não sei mais a quem recorrer, exceto Deus". Quarenta e cinco minutos depois, Donmere era um seguidor de Cristo e materiais de discipulado já haviam sido indicados a ele. A conversão de Donmere se encaixa no perfil de experiências típicas de salvação na Internet.

O pastor Mark Penick, em sua dissertação de doutorado em 2013 na Dallas Baptist University, estudou convertidos que vieram a Cristo através do site evangelístico IAmSecond.com. Por meio de entrevistas aprofundadas com 37 indivíduos em 17 estados, Penick constatou que todos os seus entrevistados “experimentaram um dilema intransitável” como um divórcio, perda de emprego ou crise financeira que os deixou procurando e questionando. 88% disseram que encontrar um site cristão não era planejado, mas ocorreu "por iniciativa própria" (através de ações como clicar em um anúncio ou resultado de um mecanismo de busca). Cerca de 75% tinham "problemas pessoais de disfunção e dependência" antes de suas conversões online.

Poucas análises acadêmicas sobre evangelismo na Internet já foram registradas — a maioria são dissertações e projetos de doutorado em iniciativas evangelísticas específicas — mas em 2014, o Pew Research Center descobriu que o testemunho on-line informal era relativamente comum. Um em cada cinco americanos disse que compartilhava sua fé online pelo menos semanalmente, e 60% disseram ter visto a religião compartilhada online pelo menos uma vez por semana.

Em 2018, a Barna Research relatou que a maioria dos cristãos concorda que a tecnologia está facilitando a evangelização e que 58% dos não-cristãos disseram que alguém compartilhou sua fé com eles no Facebook, enquanto outros 14% ouviram um testemunho através de outros canais de mídia social.

Ed Stetzer, diretor do Centro de Evangelismo Billy Graham no Wheaton College, disse que os missiologistas geralmente têm uma visão favorável do evangelismo na Internet.

"Historicamente, sempre pensamos em evangelismo sendo feito com os pés e o rosto", disse ele. “Nós vamos e pregamos. Mas as pessoas se sentem bem com a possibilidade de envolver elétrons e avatares” no século XXI.

Na Cru, testemunhar também envolve emojis. Entre as ferramentas de evangelismo digital da Cru para os campi das faculdades, há uma pesquisa a ser respondida com emojis para iniciar uma conversa espiritual. A presença online da Cru também inclui aplicativos evangelísticos para celular, apresentações do evangelho em vários idiomas e artigos online usando as necessidades detectadas como pontes para o evangelho. Um dos sites evangelísticos mais eficazes do ministério, o EveryStudent.com, recebeu 56 milhões de acessos no ano passado e registrou 657.000 decisões para Cristo.

Em resposta ao COVID-19, a Cru adicionou 52 novos recursos aos seus sites. Um aumento semelhante no tráfego levará o ministério a ultrapassar o número total de visitantes do EveryStudent.com no ano passado em 20 milhões em 2020 e o número de decisões para Cristo em mais de 300.000.

O ministério InterVarsity USA, que foca em universitários, relatou um aumento semelhante no interesse espiritual em meio ao COVID-19. Em um anúncio on-line de angariação de fundos, exibido na primeira semana de abril, o ministério afirmou: Na última semana vimos mais decisões iniciais de seguir Jesus do que em qualquer outra época do ano passado".

Um estudo do American Enterprise Institute sugeriu que os jovens alvos de ministérios como Cru e InterVarsity podem estar mais preocupados com o coronavírus — pelo menos em alguns aspectos — do que com os colegas nas gerações mais velhas.

A pesquisa constatou que 53% dos jovens de 18 a 29 anos estão preocupados em poder pagar os custos básicos de moradia em meio à pandemia. 59% das pessoas entre 30 e 49 anos expressaram a mesma preocupação, em comparação com apenas 29% dos americanos com 65 anos ou mais. Em todas as gerações, as pessoas disseram que o surto de coronavírus fez com que elas se sentissem mais próximas de Deus, incluindo 14% dos não religiosos.

Apesar do aumento documentado do interesse religioso à medida que o COVID-19 varre o mundo, ainda não está claro quanto do aumento do tráfego religioso na Internet se deve ao aumento desse interesse e quanto é simplesmente uma substituição temporária da atividade religiosa pessoal. A Cru, por exemplo, colocou todos os seus grupos de evangelismo e discipulado on-line através do software de videoconferência Zoom.

Em um único dia no final de março, a Cru realizou 746 ligações Zoom, em comparação com 474 durante todo o mês de fevereiro, antes do início do distanciamento social para os EUA. Em 29 de março, apenas 7% das igrejas americanas ainda estavam realizando reuniões presenciais e a maioria havia se mudado para a Internet, de acordo com uma pesquisa da LifeWay Research. Apenas 8% dos pastores protestantes disseram que não haviam fornecido sermões ou cultos on-line para suas congregações durante o mês de março.

A Grande Comissão digital

Independente do impacto no tráfego da Internet ser permanente ou temporário, fica claro que o alcance do evangelismo on-line é global. Durante uma semana em março, os recursos digitais da Cru foram acessados de todos os países do mundo, disse o vice-presidente da Cru, Mark Gauthier.

Graças às ferramentas on-line, o corpo de Cristo "tem a capacidade de plantar igrejas em todo grupo de pessoas não alcançadas" com menores custos de recursos do que qualquer outra época, disse ele. "Este é um dos maiores momentos da história da igreja para o cumprimento da Grande Comissão."

Os locais críticos do COVID-19 receberam um foco evangelístico on-line específico. A BGEA lançou uma campanha de mídia social em espanhol voltada para a Espanha, onde cerca de 120.000 testaram positivo para o coronavírus e quase 11.000 morreram. Durante a primeira semana da campanha, 93.000 pessoas visualizaram postagens direcionadas do Facebook por pelo menos 10 segundos. Mais de 1.000 pessoas conversaram em mensagens sociais em uma única semana com voluntários da BGEA em inglês e espanhol.

O evangelista batista Sammy Tippit tem planos de pregar o evangelho nos próximos meses no Irã, onde 45.000 casos do COVID-19 foram relatados. Aos 72 anos, Tippit experimentou o poder do evangelismo na Internet apenas nos últimos quatro anos. Sua jornada on-line começou pregando sermões evangelísticos para aldeias na Índia via Skype. Isso levou a um evento do Skype, onde 10.000 indianos se reuniram para assistir à pregação de Tippit por vídeo, e 5.000 indicaram o desejo de dedicar suas vidas a Cristo.

Para acompanhar esses novos crentes, Tippit começou a fazer vídeos de discipulado de três minutos e a distribuí-los nas mídias sociais. Os vídeos decolaram e agora uma rede global de seus parceiros ministeriais está se preparando para distribuir vídeos de dois sermões de Tippit a seus amigos não-cristãos nos dias 30 e 31 de maio. Os sermões serão traduzidos para 10 idiomas e distribuídos pelo aplicativo de mensagens WhatsApp em quase 70 países, com um público previsto de 10 milhões de pessoas.

Uma estação de televisão no Irã soube dessa ênfase e está firmando parceria com Tippit para distribuir os sermões evangelísticos para mais 6 milhões de pessoas.

Apenas uns poucos evangelistas estão realizando ministérios online nessa escala, disse Tippit, presidente da Conferência dos Evangelistas Batista do Sul. Mas "muitas pessoas que conheço" estão "fazendo algo no Facebook" e atingindo centenas. Tippit planeja treinar outros evangelistas para expandir seu alcance através da Internet.

Ponto fraco do evangelismo de massa

A maior dificuldade com o evangelismo online é o acompanhamento. Enquanto 60.000 pessoas por dia no ano passado indicaram nos sites da OGM que haviam tomado decisões por Cristo (compromissos pela primeira vez ou rededicações), o ministério só conseguiu rastrear 5.244 pessoas durante todo o ano que se conectaram a uma igreja local depois de iniciar sua jornada com Cristo. "Este foi o nosso maior desafio", disse Diedrich.

Agora, com o coronavírus mantendo as portas das igrejas fechadas por enquanto, os novos crentes precisarão depender ainda mais dos recursos da web para o discipulado.

Das 10.000 pessoas que indicaram decisões de salvação durante a campanha COVID-19 da BGEA, cerca de 2.030 solicitaram acompanhamento. Para a BGEA, canalizar novos convertidos para cursos de discipulado on-line é uma parte importante do processo de acompanhamento, além de incentivar novos crentes a se conectarem a uma igreja local. Em março, o ministério viu 3.043 pessoas matriculadas em cursos de discipulado, 37% acima da média mensal de matrículas. A Cru afirma que 40% dos indivíduos que registram decisões pela salvação através do EveryStudent.com seguem para o acompanhamento on-line. Isso inclui trabalhar através de uma série de lições de discipulado e a oportunidade de interagir com alguém pelo chat para discutir o que está aprendendo.

No entanto, a dificuldade de acompanhar aqueles que professam a fé não é exclusiva do evangelismo na Internet. O mesmo problema afetou cruzadas e outras formas de evangelismo em massa, disse Stetzer.

"Este tem sido o ponto fraco de todo mundo nos últimos cem anos", disse ele. No entanto, “não devemos nos afastar porque esse é o desafio. Deveríamos lidar com a questão ”através de“ laços mais fortes com as igrejas locais”.

Apesar do desafio de acompanhamento, os benefícios do evangelismo on[1]line parecem superar suas desvantagens. Os missiologistas observam a disposição dos candidatos a discutir assuntos espirituais em maior profundidade por causa do anonimato oferecido on-line. As pessoas também geralmente confiam no aconselhamento bíblico em sites que aparentam ser respeitáveis e profissionais. Além disso, o testemunho na Internet cria uma oportunidade de menor estresse para as tentativas iniciais de evangelismo de cristãos que podem se sentir hesitantes em compartilhar sua fé pessoalmente.

Um voluntário on-line da BGEA relatou: “Eu moro em frente ao meu vizinho há 10 anos e acabei de compartilhar o evangelho com ele pela primeira vez, porque comecei a evangelizar na Internet e aprendi como realmente conversar com as pessoas”, disse Appleton.

Entre as próximas fronteiras no compartilhamento on-line do evangelho está o Dia Mundial de Divulgação 2020. Com previsão para 30 de maio, o dia foi amplamente divulgado on-line pelo COVID-19 e pela natureza cada vez mais digital do mundo. Uma coalizão internacional de organizadores estabeleceu uma meta de mobilizar 100 milhões de crentes para compartilhar o evangelho com 1 bilhão de pessoas em todo o mundo em maio.

Entre os principais métodos evangelísticos, serão postados testemunhos pessoais on-line, que depois serão compartilhados com amigos via texto ou mídia social. (A Convenção Batista do Sul lançou uma campanha semelhante, já que a pandemia causou ajustes forçados no seu esforço evangelístico Who's Your One?).

Se todo cristão enviasse uma apresentação do evangelho para uma pessoa on-line e pedisse a sua opinião, Gauthier disse: "você veria muitas pessoas tendo a chance de conhecer a Cristo e também muitos frutos".

Referências Roach, David.

Pesquisas na Internet Sobre o Coronavírus Levam Milhões a Ouvir Sobre Jesus. Artigo em formato digital. Cristianity Today, 2021.

Pandemia e um novo jeito de fazer igreja: O que mudou?

A pandemia trouxe muitas mudanças, uma delas é o novo jeito de fazer igreja. Ao invés de ativista, a igreja precisa focar em discipulado, desenvolvimento de líderes e investimento na nova geração.

Uma recente pesquisa feita pela Envisionar, uma organização que trabalha para capacitar e ajudar líderes cristãos a cumprirem sua chamada e ministério, apontou que 49% dos pastores estão estressados por conta do aumento das demandas ministeriais. A igreja vive uma profunda crise. Por conta disso, a pandemia trouxe um novo jeito de fazer igreja.

• Os líderes que perdemos

• Igrejas no vermelho: como manter as contas em dia

O pastor Josué Campanhã, que, além de diretor da Envisionar, é visionário e reconhecido como um expert em liderança e planejamento, afirma “estamos encerrando um ciclo da igreja ativista, onde tudo é atividade, conferência e eventos para iniciar uma igreja de processos”.

Isso significa, segundo ele, que o pastor precisa migrar a igreja que seja focada em discipulado, desenvolvimento de líderes e ainda investir na nova geração. Confira na entrevista!

Entrevista

Comunhão – A pesquisa afirma que os líderes já estavam cansados antes da crise pandêmica e a situação só se agravou com a pandemia de covid-19. Por quê?

Josué Campanhã – Antes da pandemia, a igreja já tinha um ativismo, os pastores e líderes estavam à beira da exaustão. Com a pandemia, os pastores tentaram manter todas as atividades que faziam no presencial, mas agora no formato on-line. Isso fez com que o cansaço e a exaustão dobrassem. Quem tinha três cultos presenciais, tentou fazer três cultos on-line, quem tinha campanha, pequeno grupo, reunião, tentou ir tudo para o on-line. Depois, eles perceberam que não iam conseguir. Aí entra um segundo agravante, que foi a piora da pandemia e desde que a covid-19 se instaurou no Brasil já vivemos várias ondas.

E o cansado dos pastores aumentou mais ainda, pois além de não conseguirem fazer tudo o que queriam on-line, ninguém sabia e até hoje ninguém sabe totalmente o modelo futuro de igreja. Em sua maioria, os pastores tiveram que aprender a pregar sem ter público, tiveram que investir em equipamentos ou buscar alguma outra fonte, para aprender a fazer até com pouquíssimos recursos e os membros sumiram.

O ativismo que era feito antes pela igreja, na verdade, não vai funcionar no modelo digital. A liderança terá que reduzir muito o número de atividades. Esse ativismo era consequência da falta de discipulado, da falta de tarefas que a igreja não estava fazendo. Mas, agora, quem está enxergando a possibilidade de começar de novo está começando focado nessas coisas e quem ainda não enxergou isso, está tentando ainda fazer tudo que fazia antes agora.

A igreja terá que ter uma nova postura. Ou seja, os problemas que estavam debaixo do tapete, antes da pandemia, como a falta de discipulado, falta de investimento em nova geração, falta de investimento em treinamento de líderes e uma série de outras coisas e toda energia estava sendo canalizada para eventos, simplesmente afloraram. E agora isso terá que mudar radicalmente

Por que essa pesquisa é importante? Em que ela vai ajudar?

As pesquisas nos ajudam em decisões estratégicas, servem como um aliado, mas nunca para confrontar, colocar na parede ou detonar uma pessoa, uma organização. No momento que vivemos, por exemplo, é crucial sabermos como está o novo modelo ou novo estilo de vida das pessoas. É impossível pensar na igreja daqui para frente sem identificar os comportamentos, o que mudou na vida das pessoas com a pandemia ou vai continuar.

Tem coisas que mudaram, mas não vão persistir, como por exemplo, ficar preso em casa. Por outro lado, ficar em casa aproximou os pais dos filhos, e mostrou o quanto eles não estavam investindo nos seus filhos, e também mostrou que as pessoas estavam extremamente cansadas do ativismo. A pesquisa também revelou que as pessoas não querem voltar com aquele estilo ativista da igreja. Um dos maiores alívios hoje para os membros da igreja é que não precisam mais ficar indo em 10 atividades por semana, agora podem escolher qual querem participar.

Então, a pesquisa nos ajuda em como é que direcionamos a igreja do futuro, quais são as coisas estratégicas, como alcançamos o novo membro que temos agora, como direcionamos a forma de alcançar pessoas para Jesus a partir de agora, e como enfatizarmos os relacionamentos. Então, o pastor ou líder que souber usar a pesquisa a seu favor vai chegar muito mais rápido e muito mais assertivo nessa nova igreja que precisa ser construída.

A falta de novos líderes já é um problema antigo da Igreja brasileira. E o levantamento revelou que para cada dois pastores ou líderes entre 40 a 60 anos de idade, se tem apenas um pastor ou líder abaixo de 40 anos de idade para substituí-los. Então, é possível afirmar que a igreja vive numa crise profunda?

No que se refere ao pastor e a liderança da igreja capacitar novos líderes, estamos sim, numa crise profunda e ainda mais perdendo líderes nesse momento, que estavam exaustos, cansados e que não querem voltar para aquele estilo de liderança que tinham. Então, é crucial os pastores criarem capacitação de líderes, e processos de longo prazo para gerar novos líderes, porque senão eles vão ficar cada vez mais sozinhos.

Já do ponto de vista de formação pastoral diria que a crise é grande, mas ainda não é aguda, pois ainda temos cinco a dez anos, que se fizermos a lição de casa rápido, dá para resolver esse problema de um pastor mais jovem, abaixo de 40 anos, para cada dois que precisariam ser substituídos.

A formação pastoral não é rápida, mas, ao mesmo tempo, quem está na faixa de 40, 60 ou acima de 60, começar a investir na nova geração de liderança, equipando-os para se tornarem futuros pastores, talvez precisem esticar um pouquinho mais o tempo em que eles estavam pensando em ficar na liderança. Mas é possível reverter isso no médio e longo prazo. Para isso, é preciso ter um programa de capacitação de líderes para a igreja e para a sociedade como um todo, para despertar pessoas que se tornarão pastores daqui para frente. Essa é uma das mais importantes e gigantes tarefas que temos hoje na igreja, para resolver nos próximos cinco a dez anos.


Quais sugestões para os pastores ficarem menos estressados?

Estamos encerrando um ciclo da igreja ativista, onde tudo é atividade, conferência e eventos e agora estamos iniciando uma igreja de processos. Hoje, o pastor precisa se concentrar em migrar de uma igreja de eventos, estrutura e atividades para uma igreja de processos, focada em discipulado, desenvolvimento de líderes e investimento na nova geração. Isso garante a igreja atual, a sustentabilidade e a longevidade da igreja nos próximos anos.
Referências Cerqueira, Priscilla. Pandemia e um novo jeito de fazer igreja: o que mudou?
FONTE: FABRICA DA EBD

5 maneiras de evangelizar durante a pandemia do Covid-19

Entre as muitas perturbações causadas pelo coronavírus, os líderes da igreja se viram repentinamente confrontados com o desafio de testemunhar sem contato face a face e pastorear seus rebanhos sem se reunir corporativamente. Isso significa que as igrejas em todos os lugares, muitas pela primeira vez, estão explorando como fornecer conteúdo de ensino on-line.

Em meio a circunstâncias incomuns e difíceis, nossa missão permanece a mesma porque “o evangelho não pode ser colocado em quarentena.” Isso não significa que a missão seja fácil. Todos nós fomos despertados para “consertar o avião no ar.” Onde as massas buscarão conforto neste difícil momento de pandemia? Meca está deserta. O papa ficou sozinho em São Pedro. As igrejas estão vazias. Aqui estão cinco ideias simples para aproveitar esta temporada para avançar o evangelho.

1. Tente alcançar um amigo ou familiar perdido.

Eu estou aproveitando esse tempo de distanciamento social para marcar reuniões de Zoom com a família. Pergunte como eles estão e como você pode orar por eles nesse período de incerteza. É o momento perfeito para quebrar o gelo com amigos não-cristãos com quem você não conversa há um tempo. Nunca conheci alguém ofendido por uma oferta de oração.

Pegue sua lista de amigos e envie uma mensagem para todos que você conhece. Incentive os membros da sua igreja a procurar amigos e estabelecer horários para alcançá-los. Use o Zoom ou de alguma outra maneira para vê-los cara a cara. Faça algo curto e simples. Nunca conheci alguém ofendido por uma oferta de oração. A maioria das pessoas aprecia o cuidado e a preocupação genuínos.

2. Grave seu testemunho e compartilhe-o nas redes sociais


Todo mundo está online agora, e a maioria tem mais tempo disponível, por isso a transmissão ao vivo tem um grande potencial. Prepare um testemunho de dois minutos e compartilhe-o casualmente por vídeo nas mídias sociais. Você pode se surpreender com quantas visualizações e comentários receberá. Incentive as pessoas a comentar ou enviar mensagens com perguntas. Considere responder perguntas ao vivo ou aprofundar a conversa por mensagem direta ou por smartfone.

3. Realize campanhas de distribuição de literatura

Um pastor na zona sul de São Paulo me disse que a sua igreja está realizando campanhas de doação de alimentos, deixando sacolas plásticas com um livro dentro para que as pessoas o retirem e substituam por alimentos. Igualmente, livros são colocados dentro das sacolas de alimentos para as pessoas carentes.

Nem toda pessoa vem a uma igreja ou série de reuniões evangelísticas para ouvir o evangelho. O trabalho de distribuição de literatura nos permite entregar as mensagens de Deus nas mãos dessas pessoas, que também precisam desesperadamente ouvi-las: “Nossas publicações podem ir a lugares onde não se poderão realizar reuniões. Em tais lugares, o distribuidor de livros e folhetos toma o lugar do pregador vivo. Pela obra de publicações a verdade é apresentada a milhares que de outro modo não a ouviriam” (CEv 8.2).

Devemos também considerar os meios de comunicação social como um novo meio empolgante pelo qual as pessoas podem se tornar expostas à Palavra de Deus. Facebook, Instagram, Twitter e outras redes sociais estão enraizadas na cultura popular e podem ser usadas como meios para colocar a verdade nas mãos e nas casas das pessoas. As igrejas estão começando a descobrir a utilidade desses meios, bem como outras formas modernas de comunicação. Elas estão usando mensagens de texto em grupo para que os ministérios melhorem a comunicação e para construir e manter comunidades unidas, especialmente entre os jovens.

4. Realize projetos sociais de atendimento às necessidades

Uma crise pode criar oportunidades missionárias. Hoje, há pessoas necessitadas que não estavam há um mês atrás. E as pessoas tendem a ser receptivas à mensagem de Cristo durante uma fase de problemas e transição. O período em que as pragas devastaram o Império Romano: a Peste Antonina (165-180 d.C.) e a Peste Cipriana (249-262 d.C.) foi de grande crescimento do cristianismo.[1] O sociólogo Rodney Stark observou em seu livro O triunfo do cristianismo que os cristãos procuravam ajudar os doentes, mesmo arriscando suas próprias vidas: “Indiferentes ao perigo, cuidaram dos enfermos, atendendo a todas as suas necessidades e ministrando-os em Cristo”.[2] O mesmo ocorreu em 1527, durante a Peste Negra ou Peste Bubónica, que se espalhou por toda a Europa, matando perto de 60 milhões de pessoas e destruindo quase 2/3 da população. Enquanto muitos fugiam, o grande reformador protestante Martinho Lutero e sua esposa Katherine, depois de passar muito tempo em oração, decidiram que ficariam.[3] Eles viram uma enorme oportunidade para o ministério e serviço para Cristo. Eles transformaram sua casa em um hospital e começaram a ministrar para curar todos os afetados pela praga.

E o que tudo isso significa para você e eu hoje? Em vez de ceder ao medo, veja a crise como uma oportunidade para atender às necessidades da comunidade e cultivar o solo do coração humano através de um relacionamento de confiança para dar relevância e credibilidade à proclamação do evangelho.

Aqui na zona leste de São Paulo, por exemplo, algumas igrejas têm aproveitado o momento para iniciarem projetos como a doação de máscaras, ginástica para quarentena, encontros para empreendedores, cursos de gastronomia, etc. Outro exemplo vem da rede UNASP que está promovendo cartilhas educativas em Saúde para orientar a população em como cuidar da higiene, melhorar a imunidade e conviver com pessoas que tem a COVID-19.


5.Crie Classes Bíblicas virtuais e séries de colheita online


Sua igreja provavelmente terá muitos visitantes on-line nas próximas semanas. Você pode configurar uma chamada pelo WhatsApp ou Zoom e compartilhar o evangelho com aqueles que expressaram interesse em coisas espirituais. Foi o que fiz com as pessoas da minha área que entraram em contato com a Novo Tempo durante a Semana Santa. Liguei para 35 pessoas me identificando com a Novo Tempo e convidando-as para um grupo de estudo da Bíblia via WhatsApp e Zoom. Tenho 25 pessoas comigo.

Nas últimas semanas, muitos dos meus amigos pastores tornaram-se evangelistas digitais. Conversei recentemente com um pastor que se sentiu estressado com todos os detalhes de montar uma transmissão ao vivo e aprender rapidamente como pregar para uma pequena câmera. A produção de vídeo não é fácil e consome muito tempo. Aqui estão algumas sugestões práticas de como as redes sociais podem ser usadas para a comunicação da Palavra de Deus:

Seja visual: Compartilhe a tela, usando imagens e vídeos para reforçar o ensino. As ilustrações fazem com que as pessoas tenham tanto a oportunidade de ver, como de ouvir a mensagem. Esse duplo impacto reforça a verdade e ajuda o pregador a manter-se focado no assunto. E não se esqueça de desligar o seu WhatsApp, pois o som da chegada de mensagens será ouvido na transmissão sem que você perceba;

Permita vídeo desligado: Muitas pessoas não querem o constrangimento de mostrar a sua casa ou o seu rosto, por isso não insista que ativem o vídeo;

Adicione intervalos para reflexão. Divida o ensino com perguntas guiadas de discussão/reflexão. Isso ajudará a entender seus pontos e dará oportunidades para o espectador envolver o material com outras pessoas (em casa ou online).

Inclua mais vozes: incorpore o diálogo entre as pessoas em seu serviço on-line.

Crie espaço para relacionamentos. Faça enquetes. Inclua um período de perguntas e respostas.

Sinto que este momento de crise é a oportunidade para dar ao mundo respostas que somente a Palavra de Deus dá. O mundo secular pode explicar por que coisas assim acontecem. Com certeza podem lhe dizer que X + Y = Z, mas não podem lhe dar o significado mais profundo, filosófico e teológico. Mas a Palavra de Deus aborda crises como esta, e explica-nos como e por que elas acontecem. Ela também dá esperança, segurança, paz e conforto. Talvez nunca tenhamos um momento mais oportuno para proclamar as boas.
Emilio Abdala
Em tempos de pandemia e isolamento social, a Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD) ajuda você a evangelizar!

O objetivo do projeto é incentivar a todos os cristãos a cumprirem a missão que o Senhor Jesus deixou para os seus discípulos. Evangelize!

Para isso, a editora disponibilizou, gratuitamente, 14 modelos de folhetos virtuais, com diferentes mensagens de evangelização, além do livreto Luz para Sua Vida (o evangelho de João). Escolha aquele que seja mais adequado à ocasião ou à pessoa, preencha o formulário, clique em enviar e pronto, você acaba de abençoar uma vida. Se preferir, envie o e-mail para você mesmo para baixar o PDF do folheto e enviar por WhatsApp para a sua rede de contatos.
Fonte: Apaz do Senhor.ORG
Fonte: ESCOLA BEREANA – EBD ADVEC
Fonte blog: Crescendoparaedificar.blogspot.com
Fonte e credito/ Jovens e adultos, Central Gospel 


Vídeos aulas:
O endereço na descrição dos vídeos.




👇
Acesse agora mesmo e compartilhe o amor de Deus!
link para: https://bit.ly/2YzgALi



Momento do louvor
Nova criatura sou Fernandinho




Novos Começos-Léa Mendonça

Se é ensinar, haja dedicação ao ensino. Rm12: 7b.
   

Nenhum comentário:

Postar um comentário