Atos 13:2-6 , 9-12
2 E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.
3 Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram.
4 E assim estes, enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre.
5 E, chegados a Salamina, anunciavam a palavra de Deus nas sinagogas dos judeus; e tinham também a João como cooperador.
6 E, havendo atravessado a ilha até Pafos, acharam um certo judeu mágico, falso profeta, chamado Barjesus,
9 Todavia Saulo, que também se chama Paulo, cheio do Espírito Santo, e fixando os olhos nele,
10 Disse: Ó filho do diabo, cheio de todo o engano e de toda a malícia, inimigo de toda a justiça, não cessarás de perturbar os retos caminhos do Senhor?
11 Eis aí, pois, agora contra ti a mão do Senhor, e ficarás cego, sem ver o sol por algum tempo. E no mesmo instante a escuridão e as trevas caíram sobre ele e, andando à roda, buscava a quem o guiasse pela mão.
12 Então o procônsul, vendo o que havia acontecido, creu, maravilhado da doutrina do Senhor.
TEXTO ÁUREO
Lucas 24.49
E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.
OBJETIVOS
Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá ser capaz de:
• Compreender como o Espírito Santo age no Novo Testamento de forma mais clara do que no Antigo Testamento;
• Entender que o Espírito Santo trabalha diretamente na Igreja do Senhor a fim de edificá-la em Cristo;
• Perceber que o Espírito Santo teve um papel fundamental na execução dos planos de Deus.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Caro professor, a palavra aprendizagem provém do latim apreendere e significa apreender, tomar posse, reter. Ela nos transmite a ideia de algo que incorporamos ao nosso patrimônio pessoal ou ao nosso comportamento ao longo da vida. O ato de aprender, invariavelmente, trará mudanças significativas na vida de quem aprende. Neste sentido, aprendizagem é o processo de modificação sistemática do comportamento. A eficiência do ensino é confirmada na aprendizagem. Quando há aprendizagem, há também mudanças substanciais na conduta, no comportamento, no modo de pensar a si e aos outros, na visão de mundo (cosmovisão), e nas habilidades para realizar determinadas tarefas. Como disse o salmista, a aprendi-zagem dos retos juízos do Senhor o levaria à sincera atitude de ação de graças com integridade de coração (SI 119.7) (Extraído de: CHAVES, G. V. Educação Cristã - Uma Jornada Para Toda Vida. Rio de Janeiro: Central Gospel, 2012, p. 51,52).
Palavra introdutória
A Bíblia Sagrada foi integralmente redigida sob a inspiração do Espírito Santo. Em ambos os Testamentos, Sua presença é efetiva e real, mas, no Novo Testamento, ela é apresentada com maior clareza. A participação e a presença do Espírito Santo na Bíblia são notadas do primeiro ao último de seus capítulos (Gn 1.2; Ap 22.17).
A revelação das verdades divinas é progressiva nas Escrituras Sagradas. No Antigo Testamento, a expressão Espírito do Senhor ocorre 25 vezes; Espírito de Deus, 14 vezes; e Espírito Santo, duas vezes. O Novo Testamento contém 261 referências ao Espírito Santo em 24 de seus livros. Existem 57 passagens com referências diretas ao Espírito em Atos dos Apóstolos, não é por menos que ele também é chamado por alguns de Atos do Espírito Santo. Vejamos, então, um pouco dessa revelação tão sublime que as Escrituras nos têm dado sobre a terceira pessoa da Trindade.
1 1 . ESPÍRITO SANTO NOS EVANGELHOS
Os três Evangelhos sinópticos
E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.
OBJETIVOS
Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá ser capaz de:
• Compreender como o Espírito Santo age no Novo Testamento de forma mais clara do que no Antigo Testamento;
• Entender que o Espírito Santo trabalha diretamente na Igreja do Senhor a fim de edificá-la em Cristo;
• Perceber que o Espírito Santo teve um papel fundamental na execução dos planos de Deus.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Caro professor, a palavra aprendizagem provém do latim apreendere e significa apreender, tomar posse, reter. Ela nos transmite a ideia de algo que incorporamos ao nosso patrimônio pessoal ou ao nosso comportamento ao longo da vida. O ato de aprender, invariavelmente, trará mudanças significativas na vida de quem aprende. Neste sentido, aprendizagem é o processo de modificação sistemática do comportamento. A eficiência do ensino é confirmada na aprendizagem. Quando há aprendizagem, há também mudanças substanciais na conduta, no comportamento, no modo de pensar a si e aos outros, na visão de mundo (cosmovisão), e nas habilidades para realizar determinadas tarefas. Como disse o salmista, a aprendi-zagem dos retos juízos do Senhor o levaria à sincera atitude de ação de graças com integridade de coração (SI 119.7) (Extraído de: CHAVES, G. V. Educação Cristã - Uma Jornada Para Toda Vida. Rio de Janeiro: Central Gospel, 2012, p. 51,52).
Palavra introdutória
A Bíblia Sagrada foi integralmente redigida sob a inspiração do Espírito Santo. Em ambos os Testamentos, Sua presença é efetiva e real, mas, no Novo Testamento, ela é apresentada com maior clareza. A participação e a presença do Espírito Santo na Bíblia são notadas do primeiro ao último de seus capítulos (Gn 1.2; Ap 22.17).
A revelação das verdades divinas é progressiva nas Escrituras Sagradas. No Antigo Testamento, a expressão Espírito do Senhor ocorre 25 vezes; Espírito de Deus, 14 vezes; e Espírito Santo, duas vezes. O Novo Testamento contém 261 referências ao Espírito Santo em 24 de seus livros. Existem 57 passagens com referências diretas ao Espírito em Atos dos Apóstolos, não é por menos que ele também é chamado por alguns de Atos do Espírito Santo. Vejamos, então, um pouco dessa revelação tão sublime que as Escrituras nos têm dado sobre a terceira pessoa da Trindade.
1 1 . ESPÍRITO SANTO NOS EVANGELHOS
Os três Evangelhos sinópticos
— Mateus, Marcos e Lucas — veem Cristo de maneira semelhante e têm muitas correspondências verbais, não porque copiaram um do outro, mas porque essa era a forma pela qual a vida de Cristo era contada regularmente na Igreja primitiva. Mateus, outra testemunha ocular, acrescenta detalhes próprios que apresentam Cristo como o Rei dos judeus em cumprimento à profecia do Antigo Testamento. Lucas retrata Cristo como o perfeito Filho do Homem e inclui fatos colhidos de muitos seguidores primitivos de Cristo e aparentemente de outros episódios abreviadamente escritos (Lc 1.1). O propósito teológico de Marcos era explicar a vida mais significante de toda a história humana. Quem era Jesus? Ele era o Filho de Deus (Mc 1.1,11; 14.61; 15.39), o Filho do Homem (Mc 2.10; 8.31; 13.26), o Messias (Mc 8.29) e o Senhor (Mc 1.3; 7.28). João provavelmente foi escrito depois dos Evangelhos sinópticos e antes de 1, 2 e 3 João e Apocalipse. Isso coloca a escrita do quarto Evangelho em algum tempo depois de 70 e antes de 90 d.C.
João deixa claro o seu propósito em escrever: ele espera que, ao contar aos seus leitores sobre os sinais de Jesus, que foram realizados na presença de Seus discípulos, eles pudessem crer que Jesus era o Messias, o Filho de Deus, e, crendo, tivessem vida em Seu nome (Jo 20.30,31) (HINDSON; YA-TES, Central Gospel, 2014, p. 59,80).
Existe uma abundância de referências ao Espírito Santo nos Evangelhos, como: os quatro relatam que o Espírito desceu sobre Jesus após o Seu batismo (Mt 3.16; Mc 1.10; Lc 3.22; Jo 1.32). Além disso, Ele atuou na vida de João Batista (Lc 1.15), gerou Jesus (Lc 1.35), ungiu o Mestre (Lc 4.18,19), guiou o Filho de Deus (Mt 4.1), conduziu o Cordeiro de Deus ao sacrifício por nós (Hb 9.14) e ressuscitou-o depois de tudo (Rm 8.11). O Espírito Santo é o prometido Consolador (Jo 14.16) profetizado pelo profeta Joel no AT (II 2.28), o qual foi enviado por Jesus (Jo 16.7).
2 2 . O ESPÍRITO SANTO NO LIVRO DE ATOS
Atos dos Apóstolos é o segundo volume de urna série de duas partes. O Evangelho de Lucas foi a primeira parte. O escritor Lucas começou contando a história da vida, do ministério, da morte e ressurreição de Jesus Cristo. Ele continuou sua história em Atos, dizendo como a mensagem de Jesus foi pregada ao mundo após a ascensão de Cristo ao céu. A Igreja começou uma comunidade predominantemente judaica em Jerusalém, e Lucas conta como ela tornou-se predominantemente gentia, chegando até Roma. Lucas enfatiza dois pregadores do evangelho, Pedro e Paulo, como personagens importantes na disseminação do evangelho. Jesus é o personagem principal no Evangelho de Lucas, e o Espírito Santo é enfatizado como aquele que continua o ministério de Jesus no Livro de Atos dos Apóstolos (HINDSON; YATES, Central Gospel, 2014, p. 91).
Logo em Atos 1.2, somos informados de que Jesus deu mandamentos por intermédio do Espírito Santo aos apóstolos. Ele é mencionado novamente durante a escolha de um apóstolo que substituiria Judas (At 1.16). Atos 2 é um marco sublime, pois narra a descida do Espírito Santo sobre os cristãos reuni-dos, no cenáculo, no dia de Pentecostes. Nos relatos seguintes desse livro, temos a operação sobrenatural do Espírito Santo na vida dos apóstolos (At 2.43) e Sua capacitação aos cristãos para a expansão e a edificação da Igreja (At 6.10).
3. O ESPÍRITO SANTO EM ALGUMAS CARTAS PAULINAS
3.1. Aos Romanos
Na rica epístola aos Romanos, Paulo nos apresenta ao Espírito de santificação, que nos libertou do cativeiro do pecado por meio do sacrifício de Cristo, o qual ressuscitou dos mortos (Rm 1.4). O apóstolo nos informa que o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo e que a lei do Espírito de vida é o que nos livra da lei do pecado e da morte (Rm 5.5; 8.2). Assim, o verdadeiro cristão não é aquele que anda segundo a carne, mas segundo o Espírito (Rm 8.4-9). Não pode haver verdadeira vida sem Ele.
O Espírito que nos habita também nos identifica como pertencentes a Cristo e como filhos de Deus (Rm 8.9,14,16) e garante a nossa futura ressurreição (Rm 8.11). Ele é intercessor (Rm 8.26,27) e é quem nos santifica (Rm 15.16). É vivendo no Espírito Santo que o cristão encontra justiça, paz e alegria verdadeiras (Rm 14.17).
3.2. Aos Gálatas
Gálatas guarda semelhança com Romanos. Em ambas as cartas, Paulo procura mostrar o contraste entre a vida no Espírito e a vida carnal. As perguntas do apóstolo expressam sua preocupação com uma igreja que estava trocando a liberdade no Espírito pelas amarras legalistas (G1 3.2,3,5). O Espírito também alcançou os gentios e permitiu que participassem das promessas de Deus a Abraão pela morte de Jesus (G13.14). Nesse livro, Paulo fala sobre manter a liberdade cristã (GI 5.1-12), andar no Espírito (GI 5.13-26) e sobre levar as cargas uns dos outros (GI 6.1-10).
3.3. Aos Tessalonicenses
Os cristãos em Tessalônica experimentaram uma miraculosa transformação de vida quando se converteram da idolatria. Paulo passou apenas um curto tempo com eles, mas quando o apóstolo escreveu para os tessalonicenses alguns meses depois, eles já haviam se unido em uma dinâmica comunhão cristã. Essa epístola é uma das cartas mais pessoais. Nela, Paulo falou que, apesar da tribulação, os tessalonicenses desfrutavam a alegria que provém do Espírito Santo (1 Ts 1.6) e ele também admoestou a igreja a ser zelosa, a fim de que o Espírito não fosse extinto com o envolvimento em imoralidades (1 Ts 5.14-22).
3.4. A Timóteo e a Tito
As duas cartas de Paulo a Timóteo são classificadas como pastorais. Na primeira, Paulo adverte sobre a apostasia nos últimos tempos, como alertou o Espírito Santo (1 Tm 4.1). Na segunda, o apóstolo aconselha Timóteo sobre o seu dom (2 Tm 1.6), o qual, sem dúvida, é a capacitação concedida pelo Espírito Santo a fim de que o jovem exercesse o seu ministério. O apóstolo também lembra o jovem Timóteo de que Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação (2 Tm 1.7).
Em Tito, também uma das cartas pastorais de Paulo, o apóstolo menciona o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo (Tt 3.5). Encontramos no texto uma referência à regeneração (ou novo nascimento) operada pelo Espírito Santo no momento da conversão.
3 4 . O ESPÍRITO SANTO EM OUTRAS CARTAS
4.1. Aos Hebreus
A carta aos Hebreus, que destaca a superioridade de Cristo sobre o sistema sacrificai judaico, afirma que o evangelho foi confirmado por Deus mediante sinais, e milagres, e várias maravilhas, e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade (Hb 2.4). Aliás, o testemunho do Espírito Santo é bem patente nessa epístola (111) 3.7; 9.8; 10.15).
Em Hebreus 9.14, lemos que Cristo se ofereceu em sacrificio pelo Espirito eterno, por certo uma indicação de que o Seu ministério terreno estava na dependência do Espírito Santo. Essa declaração também situa o Espírito Santo como agente executor da redenção. Mais adiante, o autor adverte da culpa que trará sobre si aquele que pisar o Filho de Deus [...] e fizer agravo ao Espírito da graça (Hb 10.29).
4.2. Nas epístolas de Pedro
Em Pedro, também há referência à ação do Espírito Santo na ressurreição de Cristo (1 Pe 3.18), de cujas aflições par-ticipamos. Todavia, o sofrimento pela causa de Crista deve ser motivo de alegria para o cristão, pois significa que sobre este repousa o Espírito da glória de Deus (1 Pe 4.14), ou seja, a Sua presença é manifestada de forma especial em sua vida, proporcionando uma prévia da glória que ele desfrutará no futuro com Cristo.
4.3. Na epístola de Tiago
A carta de Tiago tem como tema a fé manifestada pelas boas obras. Para o autor, a vida espiritual tem de ser produtiva. Ao mesmo tempo, é uma vida que deve manter-se separada do mundo e antagônica ao pecado, pois qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. Ou cuidais vós que em vão diz a Escritura: O Espírito que em nós habita tem ciúmes (Tg 4.4,5)? A verdadeira vida no Espírito não comporta parceria com o mundo (Mt 6.24; Is 42.8).
4 5 . O ESPÍRITO SANTO NO APOCALIPSE
João deixa claro o seu propósito em escrever: ele espera que, ao contar aos seus leitores sobre os sinais de Jesus, que foram realizados na presença de Seus discípulos, eles pudessem crer que Jesus era o Messias, o Filho de Deus, e, crendo, tivessem vida em Seu nome (Jo 20.30,31) (HINDSON; YA-TES, Central Gospel, 2014, p. 59,80).
Existe uma abundância de referências ao Espírito Santo nos Evangelhos, como: os quatro relatam que o Espírito desceu sobre Jesus após o Seu batismo (Mt 3.16; Mc 1.10; Lc 3.22; Jo 1.32). Além disso, Ele atuou na vida de João Batista (Lc 1.15), gerou Jesus (Lc 1.35), ungiu o Mestre (Lc 4.18,19), guiou o Filho de Deus (Mt 4.1), conduziu o Cordeiro de Deus ao sacrifício por nós (Hb 9.14) e ressuscitou-o depois de tudo (Rm 8.11). O Espírito Santo é o prometido Consolador (Jo 14.16) profetizado pelo profeta Joel no AT (II 2.28), o qual foi enviado por Jesus (Jo 16.7).
2 2 . O ESPÍRITO SANTO NO LIVRO DE ATOS
Atos dos Apóstolos é o segundo volume de urna série de duas partes. O Evangelho de Lucas foi a primeira parte. O escritor Lucas começou contando a história da vida, do ministério, da morte e ressurreição de Jesus Cristo. Ele continuou sua história em Atos, dizendo como a mensagem de Jesus foi pregada ao mundo após a ascensão de Cristo ao céu. A Igreja começou uma comunidade predominantemente judaica em Jerusalém, e Lucas conta como ela tornou-se predominantemente gentia, chegando até Roma. Lucas enfatiza dois pregadores do evangelho, Pedro e Paulo, como personagens importantes na disseminação do evangelho. Jesus é o personagem principal no Evangelho de Lucas, e o Espírito Santo é enfatizado como aquele que continua o ministério de Jesus no Livro de Atos dos Apóstolos (HINDSON; YATES, Central Gospel, 2014, p. 91).
Logo em Atos 1.2, somos informados de que Jesus deu mandamentos por intermédio do Espírito Santo aos apóstolos. Ele é mencionado novamente durante a escolha de um apóstolo que substituiria Judas (At 1.16). Atos 2 é um marco sublime, pois narra a descida do Espírito Santo sobre os cristãos reuni-dos, no cenáculo, no dia de Pentecostes. Nos relatos seguintes desse livro, temos a operação sobrenatural do Espírito Santo na vida dos apóstolos (At 2.43) e Sua capacitação aos cristãos para a expansão e a edificação da Igreja (At 6.10).
3. O ESPÍRITO SANTO EM ALGUMAS CARTAS PAULINAS
3.1. Aos Romanos
Na rica epístola aos Romanos, Paulo nos apresenta ao Espírito de santificação, que nos libertou do cativeiro do pecado por meio do sacrifício de Cristo, o qual ressuscitou dos mortos (Rm 1.4). O apóstolo nos informa que o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo e que a lei do Espírito de vida é o que nos livra da lei do pecado e da morte (Rm 5.5; 8.2). Assim, o verdadeiro cristão não é aquele que anda segundo a carne, mas segundo o Espírito (Rm 8.4-9). Não pode haver verdadeira vida sem Ele.
O Espírito que nos habita também nos identifica como pertencentes a Cristo e como filhos de Deus (Rm 8.9,14,16) e garante a nossa futura ressurreição (Rm 8.11). Ele é intercessor (Rm 8.26,27) e é quem nos santifica (Rm 15.16). É vivendo no Espírito Santo que o cristão encontra justiça, paz e alegria verdadeiras (Rm 14.17).
3.2. Aos Gálatas
Gálatas guarda semelhança com Romanos. Em ambas as cartas, Paulo procura mostrar o contraste entre a vida no Espírito e a vida carnal. As perguntas do apóstolo expressam sua preocupação com uma igreja que estava trocando a liberdade no Espírito pelas amarras legalistas (G1 3.2,3,5). O Espírito também alcançou os gentios e permitiu que participassem das promessas de Deus a Abraão pela morte de Jesus (G13.14). Nesse livro, Paulo fala sobre manter a liberdade cristã (GI 5.1-12), andar no Espírito (GI 5.13-26) e sobre levar as cargas uns dos outros (GI 6.1-10).
3.3. Aos Tessalonicenses
Os cristãos em Tessalônica experimentaram uma miraculosa transformação de vida quando se converteram da idolatria. Paulo passou apenas um curto tempo com eles, mas quando o apóstolo escreveu para os tessalonicenses alguns meses depois, eles já haviam se unido em uma dinâmica comunhão cristã. Essa epístola é uma das cartas mais pessoais. Nela, Paulo falou que, apesar da tribulação, os tessalonicenses desfrutavam a alegria que provém do Espírito Santo (1 Ts 1.6) e ele também admoestou a igreja a ser zelosa, a fim de que o Espírito não fosse extinto com o envolvimento em imoralidades (1 Ts 5.14-22).
3.4. A Timóteo e a Tito
As duas cartas de Paulo a Timóteo são classificadas como pastorais. Na primeira, Paulo adverte sobre a apostasia nos últimos tempos, como alertou o Espírito Santo (1 Tm 4.1). Na segunda, o apóstolo aconselha Timóteo sobre o seu dom (2 Tm 1.6), o qual, sem dúvida, é a capacitação concedida pelo Espírito Santo a fim de que o jovem exercesse o seu ministério. O apóstolo também lembra o jovem Timóteo de que Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação (2 Tm 1.7).
Em Tito, também uma das cartas pastorais de Paulo, o apóstolo menciona o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo (Tt 3.5). Encontramos no texto uma referência à regeneração (ou novo nascimento) operada pelo Espírito Santo no momento da conversão.
3 4 . O ESPÍRITO SANTO EM OUTRAS CARTAS
4.1. Aos Hebreus
A carta aos Hebreus, que destaca a superioridade de Cristo sobre o sistema sacrificai judaico, afirma que o evangelho foi confirmado por Deus mediante sinais, e milagres, e várias maravilhas, e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade (Hb 2.4). Aliás, o testemunho do Espírito Santo é bem patente nessa epístola (111) 3.7; 9.8; 10.15).
Em Hebreus 9.14, lemos que Cristo se ofereceu em sacrificio pelo Espirito eterno, por certo uma indicação de que o Seu ministério terreno estava na dependência do Espírito Santo. Essa declaração também situa o Espírito Santo como agente executor da redenção. Mais adiante, o autor adverte da culpa que trará sobre si aquele que pisar o Filho de Deus [...] e fizer agravo ao Espírito da graça (Hb 10.29).
4.2. Nas epístolas de Pedro
Em Pedro, também há referência à ação do Espírito Santo na ressurreição de Cristo (1 Pe 3.18), de cujas aflições par-ticipamos. Todavia, o sofrimento pela causa de Crista deve ser motivo de alegria para o cristão, pois significa que sobre este repousa o Espírito da glória de Deus (1 Pe 4.14), ou seja, a Sua presença é manifestada de forma especial em sua vida, proporcionando uma prévia da glória que ele desfrutará no futuro com Cristo.
4.3. Na epístola de Tiago
A carta de Tiago tem como tema a fé manifestada pelas boas obras. Para o autor, a vida espiritual tem de ser produtiva. Ao mesmo tempo, é uma vida que deve manter-se separada do mundo e antagônica ao pecado, pois qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. Ou cuidais vós que em vão diz a Escritura: O Espírito que em nós habita tem ciúmes (Tg 4.4,5)? A verdadeira vida no Espírito não comporta parceria com o mundo (Mt 6.24; Is 42.8).
4 5 . O ESPÍRITO SANTO NO APOCALIPSE
Por fim, o Espirito Santo aparece de maneira multiforme no Livro do Apocalipse. Ele está diante do trono de Deus e, no céu, representado pelo fogo e pelo número sete, identificado como os sete Espíritos de Deus (Ap 4.5). A frase "Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas", repetida sete vezes no livro (Ap 2.7,11,17,29; Ap 3.6,13,22), demonstra a Sua participação ativa na vida do povo de Deus.
Em Apocalipse, o Espírito Santo é o responsável por proclamar a bem-aventurança acerca dos que morrem em Cristo (Ap 14.13). Com a esposa do Cordeiro, Ele faz o generoso convite: Vem! E quem ouve diga: Vem! E quem tem sede venha; e quem quiser tome de graça da água da vida (Ap 22.17). A palavra Espírito aparece nove vezes em Apocalipse (2.7,11,17,29; 3.6,13,22; 14.13; 22.17).
É maravilhoso saber que o Espírito está pronto para prestar assistência ao cristão em momentos de aflição, angústia e perseguições ou quando ele precisar de ajuda para a defesa de sua fé. Essa assistência foi prometida literalmente por Jesus (Mc 13.11).
CONCLUSÃO
A apresentação do Espírito Santo nas páginas do Novo Testamento, ainda que de modo resumido, dadas as inúmeras ocorrências no texto sagrado, devem nos convencer do imenso privilégio que a Igreja possui por tê-lo atuando em sua expansão e edificação.
ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. Cite quatro exemplos da ação do Espírito Santo nos Evangelhos.
R: O Espírito desceu sobre Jesus após o Seu batismo (Jo 1.32). Além disso, Ele atuou na vida de João Batista (Lc 1.15); gerou Jesus (Lc 1.35); guiou o Filho de Deus (Mt 4.1).
Em Apocalipse, o Espírito Santo é o responsável por proclamar a bem-aventurança acerca dos que morrem em Cristo (Ap 14.13). Com a esposa do Cordeiro, Ele faz o generoso convite: Vem! E quem ouve diga: Vem! E quem tem sede venha; e quem quiser tome de graça da água da vida (Ap 22.17). A palavra Espírito aparece nove vezes em Apocalipse (2.7,11,17,29; 3.6,13,22; 14.13; 22.17).
É maravilhoso saber que o Espírito está pronto para prestar assistência ao cristão em momentos de aflição, angústia e perseguições ou quando ele precisar de ajuda para a defesa de sua fé. Essa assistência foi prometida literalmente por Jesus (Mc 13.11).
CONCLUSÃO
A apresentação do Espírito Santo nas páginas do Novo Testamento, ainda que de modo resumido, dadas as inúmeras ocorrências no texto sagrado, devem nos convencer do imenso privilégio que a Igreja possui por tê-lo atuando em sua expansão e edificação.
ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. Cite quatro exemplos da ação do Espírito Santo nos Evangelhos.
R: O Espírito desceu sobre Jesus após o Seu batismo (Jo 1.32). Além disso, Ele atuou na vida de João Batista (Lc 1.15); gerou Jesus (Lc 1.35); guiou o Filho de Deus (Mt 4.1).
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Comentarista: Geziel Gomes
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ANO 2020
Revista Jovens e Adultos: Lições da Palavra de Deus - nº 61 - 1º Trimestre de 2020 - Tema: O Espírito Santo: Divino Companheiro, Consolador e Mestre - Central Gospel
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