Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Salmos 127.1
Verdade Aplicada
O primeiro ato divino após criar a família foi abençoá-la. Além disso, Ele também estabeleceu princípios e valores para protegê-la e fortalecê-la.
- Ensinar acerca dos fundamentos que edificam a família;
- Apresentar os princípios divinos para o matrimônio;
- Mostrar os valores que devem ser agregados ao matrimônio.
O primeiro ato divino após criar a família foi abençoá-la. Além disso, Ele também estabeleceu princípios e valores para protegê-la e fortalecê-la.
Objetivos da Lição
- Apresentar os princípios divinos para o matrimônio;
- Mostrar os valores que devem ser agregados ao matrimônio.
Motivo de Oração
Ore por um Avivamento nas famílias, através do exercício da Palavra de Deus.
Lucas 14.28-31
28 - Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?
29 - Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele,
30 - Dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar.
31 - Ou qual é o rei que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil?
Hinos Sugeridos
Harpa Cristã: 150
Harpa Cristã: 193
Harpa Cristã: 198
Em um tempo de tanta pluralidade e desconstruções, é fundamental permanecermos nos princípios e valores expostos na Palavra de Deus, que devem nortear a construção e preservação da família, por ser instituição divina.
1. Casa alicerçada na rocha
Toda construção começa no alicerce e continua pela estrutura, logo virá o teto e por último o acabamento. Para construir um matrimônio forte, devemos pensar e trabalhar nestas coisas a partir da Palavra de Deus [Mt 7.24].
1.1. Uma casa se edifica na rocha.
A rocha é a base estável para a construção de uma casa. A parábola dos dois alicerces enfatiza duas atitudes: prudência e insensatez [Mt 7.24-27]. Faz-nos lembrar a relevância de sermos cuidadosos e sábios ao iniciarmos a formação de uma família. Nenhum construtor começará a obra pelo teto, sempre a iniciará pelo alicerce. Aqui Jesus está alertando que não basta saber quem Ele é e o que diz. É preciso colocar em prática e viver de acordo. Assim, o lar estará preparado para futuras tempestades, mas sempre seguro [Mt 7.25].
1.2. Uma casa edificada na areia.
A areia é considerada um fundamento instável. A areia lembra uma vida carnal, sem princípios divinos, onde imperam apenas os desejos, os pensamentos e a vontade da carne [Gl 6.8]. O resultado de uma vida sem princípios é a ruína. Jesus chamou de insensatos aqueles que apenas ouviam, mas não praticavam Seus ensinamentos. Não disse apenas que a casa caiu, mas que foi grande a sua queda [Mt 7.27]. O fundamento de toda família saudável é Cristo.
1.3. Uma casa edificada pelo Senhor
Uma reconstrução é muito mais difícil que uma construção. Por essa razão, o Senhor Jesus Cristo nos instrui a fazer os cálculos daquilo que iremos construir, para que, pondo os alicerces, não deixemos a obra inacabada e sejamos escarnecidos. O Senhor deve ser o edificador de nossas casas para que não trabalhemos em vão [Sl 127.1]. As muitas dificuldades vivenciadas por algumas famílias são resultados de atitudes tomadas no passado sem procurar saber a vontade do Senhor. Uma casa não se edifica apenas com boa vontade, é necessário planejamento [Lc 14.28-30]
2. Princípios divinos para o matrimônio
Princípios são regras que orientam a ação de um ser humano em todas as áreas da vida. Deus criou o matrimônio com propósitos, e, para alcançá-los, estabeleceu princípios para que as famílias ao serem formadas se orientassem por eles. Desses princípios iremos destacar três.
2.1. O princípio do novo relacionamento
Ao compreender que aquela companheira dada por Deus era carne de sua carne e osso dos seus ossos, Adão revela o princípio mais importante do matrimônio: o "deixar" [Gn 2.23-24]. A expressão: "Portanto deixará", enfatiza a importância de que um casal se separe de seu núcleo familiar primário para dar início a um novo lar e uma nova família. O termo "deixar" não se refere a romper os laços familiares. Refere-se a uma mudança necessária para assumir para assumir a responsabilidade de construir e edificar uma nova família a partir de suas próprias experiências [Lc 6.48]. A ordem divina tem um propósito poderoso: desligar o casal da influência e das interferências [Ef 5.31].
2.2. O princípio da unidade
O princípio da unidade se deriva do verbo "unir", que significa: juntar dois elementos que estavam separados, mas que agora permanecerão unidos por um vínculo não somente físico, mas essencialmente espiritual [Ef 5.31]. Como comentou o pastor e escritor Timothy Keller, a expressão "apegar-se-a", conforme podemos ler em Gênesis 2.24, "expressa a força do verbo hebraico. É um termo que significa, literalmente, ser colado a algo". Portanto, não se trata de um união superficial ou que possa ser desfeita sem prejuízos. Descuidar nesse quesito é abrir a porta para grandes problemas [Mt.19.6].
2.3. O princípio da permanência
O Senhor Deus criou o casamento para ser uma união permanente [Mt 19.6]. Infelizmente, o pecado causou muitos estragos na vida das pessoas e estas, ao unirem-se em matrimônio, levam consigo conceitos totalmente avessos acerca dele. Conceitos errôneos e avessos às Sagradas Escrituras irão acabar com a relação [1 Co 15.33] A mentalidade das pessoas é determinante para que o casamento permaneça [Rm 12.1-2]. A atitude de ambos ajudará a formar a mentalidade de permanência no matrimônio. Deus deseja que os cônjuges aprendam a aceitar-se e a trabalhar, com respeito, as suas diferenças e discordâncias.
3. Agregando valores ao matrimônio
Para que o matrimônio tenha a forma de uma união abençoada por Deus, é necessário que ele seja acrescido de valores. Um matrimônio fraco e propenso a deteriorar-se, porque não tem forma [Sl 127; 128; Ef 5.22,25,28].
3.1. O temor de Deus
O temor a Deus significa "reverência, respeito ou honra, tratando-se de um profundo e reverente sentimento de responsabilidade perante Deus ou Cristo". Indica a plena consciência de quem é Deus e de quem somos nós. Portanto, se somos discípulos de Jesus Cristo, esta consciência abrange, também, o contexto matrimonial e toda a família. Desse modo, o temor a Deus deve ser acompanhado da procura em conhecer a Sua vontade e da prática da mesma. É bastante significativa a mensagem do Salmo 128, pois o primeiro aspecto destacado no Salmo é "teme ao Senhor", depois vem trabalho, casa, mulher e filhos. Bem aventurado aquele que busca construir uma família sendo temente a Deus, como fruto de saber que o Senhor instituiu a família, revelando Seus propósitos e princípios que devem nortear o relacionamento familiar.
3.2. O amor e o respeito mútuo
O amor como valor é a inspiração total de cada ato para o bem da pessoa amada. É uma forte inclinação emocional para uma pessoa. É a força mais poderosa que podemos ter para nos impelir a desejar e fazer o bem para a pessoa amada [Rm 13.10; 1Jo 4.16]. Em relação ao casal, esse valor deve ser cultivado e protegido como muito cuidado. Por amor, marido e mulher compreendem que são responsáveis pela felicidade um do outro, e entendem que devem fazer todo o possível para produzir a felicidade que o parceiro deseja e espera. O amor é a argamassa que solidifica o relacionamento [1Co 13.2-3]. O descuido do ato de cultivá-lo tem se tornado um dos maiores inimigos do matrimônio [Ef 5.28].
3.3. O exercício do perdão
O casal se sairá muito bem aprendendo a perdoar. Todos os problemas podem ser superados com a ajuda de Deus e a disposição para perdoar. O casal que não aprende a perdoar se expõe a que o ressentimento e rancor destrua toda a beleza que eles pensavam em viver como casal e em comprometer-se [Ef 4.32; Cl 3.13].
É importante destacar aqui algumas considerações sobre o perdão mencionadas em um artigo de revista "Construindo a Espiritualidade Cristã":
1) O perdão é uma questão de obediência;
2) O perdão é uma forma de ver o ofensor como instrumento de Deus em sua vida;
3) O perdão é uma decisão de não "desenterrar" mais ofensas.
CONCLUSÃO
Segundo Jaime Kemp, Deus idealizou a família para proporcionar ao homem e à mulher amor incondicional, suprir as necessidades físicas e emocionais de cada um de seus membros, suavizar a solidão e fornecer refúgio certo e seguro contra os turbulentos ataques do mundo.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
28 - Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?
29 - Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele,
30 - Dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar.
31 - Ou qual é o rei que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil?
Harpa Cristã: 150
Harpa Cristã: 193
Harpa Cristã: 198
Introdução
Toda construção começa no alicerce e continua pela estrutura, logo virá o teto e por último o acabamento. Para construir um matrimônio forte, devemos pensar e trabalhar nestas coisas a partir da Palavra de Deus [Mt 7.24].
A rocha é a base estável para a construção de uma casa. A parábola dos dois alicerces enfatiza duas atitudes: prudência e insensatez [Mt 7.24-27]. Faz-nos lembrar a relevância de sermos cuidadosos e sábios ao iniciarmos a formação de uma família. Nenhum construtor começará a obra pelo teto, sempre a iniciará pelo alicerce. Aqui Jesus está alertando que não basta saber quem Ele é e o que diz. É preciso colocar em prática e viver de acordo. Assim, o lar estará preparado para futuras tempestades, mas sempre seguro [Mt 7.25].
A areia é considerada um fundamento instável. A areia lembra uma vida carnal, sem princípios divinos, onde imperam apenas os desejos, os pensamentos e a vontade da carne [Gl 6.8]. O resultado de uma vida sem princípios é a ruína. Jesus chamou de insensatos aqueles que apenas ouviam, mas não praticavam Seus ensinamentos. Não disse apenas que a casa caiu, mas que foi grande a sua queda [Mt 7.27]. O fundamento de toda família saudável é Cristo.
Uma reconstrução é muito mais difícil que uma construção. Por essa razão, o Senhor Jesus Cristo nos instrui a fazer os cálculos daquilo que iremos construir, para que, pondo os alicerces, não deixemos a obra inacabada e sejamos escarnecidos. O Senhor deve ser o edificador de nossas casas para que não trabalhemos em vão [Sl 127.1]. As muitas dificuldades vivenciadas por algumas famílias são resultados de atitudes tomadas no passado sem procurar saber a vontade do Senhor. Uma casa não se edifica apenas com boa vontade, é necessário planejamento [Lc 14.28-30]
Princípios são regras que orientam a ação de um ser humano em todas as áreas da vida. Deus criou o matrimônio com propósitos, e, para alcançá-los, estabeleceu princípios para que as famílias ao serem formadas se orientassem por eles. Desses princípios iremos destacar três.
Ao compreender que aquela companheira dada por Deus era carne de sua carne e osso dos seus ossos, Adão revela o princípio mais importante do matrimônio: o "deixar" [Gn 2.23-24]. A expressão: "Portanto deixará", enfatiza a importância de que um casal se separe de seu núcleo familiar primário para dar início a um novo lar e uma nova família. O termo "deixar" não se refere a romper os laços familiares. Refere-se a uma mudança necessária para assumir para assumir a responsabilidade de construir e edificar uma nova família a partir de suas próprias experiências [Lc 6.48]. A ordem divina tem um propósito poderoso: desligar o casal da influência e das interferências [Ef 5.31].
O princípio da unidade se deriva do verbo "unir", que significa: juntar dois elementos que estavam separados, mas que agora permanecerão unidos por um vínculo não somente físico, mas essencialmente espiritual [Ef 5.31]. Como comentou o pastor e escritor Timothy Keller, a expressão "apegar-se-a", conforme podemos ler em Gênesis 2.24, "expressa a força do verbo hebraico. É um termo que significa, literalmente, ser colado a algo". Portanto, não se trata de um união superficial ou que possa ser desfeita sem prejuízos. Descuidar nesse quesito é abrir a porta para grandes problemas [Mt.19.6].
O Senhor Deus criou o casamento para ser uma união permanente [Mt 19.6]. Infelizmente, o pecado causou muitos estragos na vida das pessoas e estas, ao unirem-se em matrimônio, levam consigo conceitos totalmente avessos acerca dele. Conceitos errôneos e avessos às Sagradas Escrituras irão acabar com a relação [1 Co 15.33] A mentalidade das pessoas é determinante para que o casamento permaneça [Rm 12.1-2]. A atitude de ambos ajudará a formar a mentalidade de permanência no matrimônio. Deus deseja que os cônjuges aprendam a aceitar-se e a trabalhar, com respeito, as suas diferenças e discordâncias.
Para que o matrimônio tenha a forma de uma união abençoada por Deus, é necessário que ele seja acrescido de valores. Um matrimônio fraco e propenso a deteriorar-se, porque não tem forma [Sl 127; 128; Ef 5.22,25,28].
O temor a Deus significa "reverência, respeito ou honra, tratando-se de um profundo e reverente sentimento de responsabilidade perante Deus ou Cristo". Indica a plena consciência de quem é Deus e de quem somos nós. Portanto, se somos discípulos de Jesus Cristo, esta consciência abrange, também, o contexto matrimonial e toda a família. Desse modo, o temor a Deus deve ser acompanhado da procura em conhecer a Sua vontade e da prática da mesma. É bastante significativa a mensagem do Salmo 128, pois o primeiro aspecto destacado no Salmo é "teme ao Senhor", depois vem trabalho, casa, mulher e filhos. Bem aventurado aquele que busca construir uma família sendo temente a Deus, como fruto de saber que o Senhor instituiu a família, revelando Seus propósitos e princípios que devem nortear o relacionamento familiar.
O amor como valor é a inspiração total de cada ato para o bem da pessoa amada. É uma forte inclinação emocional para uma pessoa. É a força mais poderosa que podemos ter para nos impelir a desejar e fazer o bem para a pessoa amada [Rm 13.10; 1Jo 4.16]. Em relação ao casal, esse valor deve ser cultivado e protegido como muito cuidado. Por amor, marido e mulher compreendem que são responsáveis pela felicidade um do outro, e entendem que devem fazer todo o possível para produzir a felicidade que o parceiro deseja e espera. O amor é a argamassa que solidifica o relacionamento [1Co 13.2-3]. O descuido do ato de cultivá-lo tem se tornado um dos maiores inimigos do matrimônio [Ef 5.28].
O casal se sairá muito bem aprendendo a perdoar. Todos os problemas podem ser superados com a ajuda de Deus e a disposição para perdoar. O casal que não aprende a perdoar se expõe a que o ressentimento e rancor destrua toda a beleza que eles pensavam em viver como casal e em comprometer-se [Ef 4.32; Cl 3.13].
É importante destacar aqui algumas considerações sobre o perdão mencionadas em um artigo de revista "Construindo a Espiritualidade Cristã":
1) O perdão é uma questão de obediência;
2) O perdão é uma forma de ver o ofensor como instrumento de Deus em sua vida;
3) O perdão é uma decisão de não "desenterrar" mais ofensas.
Segundo Jaime Kemp, Deus idealizou a família para proporcionar ao homem e à mulher amor incondicional, suprir as necessidades físicas e emocionais de cada um de seus membros, suavizar a solidão e fornecer refúgio certo e seguro contra os turbulentos ataques do mundo.
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ANO 2020
Revista Editora Betel Dominical Adultos - 1º Trimestre de 2020: A família natural segundo os valores e princípios cristãos: Instituição Idealizada por Deus para a Perpetuação de Relacionamentos harmoniosos e uma Igreja Sadia.
Lições Bíblicas Jovens e Adultos 1º Betel: Casamento e Família
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Família Cristã - 01
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Família Cristã 03 - Temas completo
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BETEL
ANO 2020
Revista Editora Betel Dominical Adultos - 1º Trimestre de 2020: A família natural segundo os valores e princípios cristãos: Instituição Idealizada por Deus para a Perpetuação de Relacionamentos harmoniosos e uma Igreja Sadia.
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Família Cheia da graça: Revista Central Gospel
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