Objetivos da lição
► Apresentar quem foi Neemias;► Apresentar o contexto histórico-político da época em que Neemias viveu;
► Mostrar como as reações de Neemias podem ser úteis para o cristão hoje.
Texto Áureo
Neemias 1:4
E sucedeu que, ouvindo eu estas palavras, assentei-me e chorei, e lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando perante o Deus dos céus.
Verdade Aplicada
Na bonança ou na crise, a constância na oração é o pilar que concede ao cristão equilíbrio necessário na caminhada rumo ao céu.
Glossário
► Introspecção: Observação e descrição por determinada pessoa de suas experiências e padrões de comportamento;► Lucidez: Que tem clareza de ideias e inteligência;
► Turva: Embaçada; encoberta.
Textos de Referência.
Neemias 1.1-4
1 - As palavras de Neemias, filho de Hacalias: No mês de quisleu, no vigésimo ano, estando eu na fortaleza de Suzã,
2 - veio Hanani, um de meus irmãos, com alguns de Judá, e lhes perguntei pelos judeus que tinham escapado ao exílio, e acerca de Jerusalém.
3 - Eles me disseram: Os que sobreviveram ao exílio e estão de volta na província, encontram-se em grande aflição e opróbrio. Os muros de Jerusalém estão derrubados, e as suas portas queimadas a fogo.
4 - Quando ouvi estas palavras, assentei-me e chorei. Lamentei por alguns dias, e estive jejuando e orando perante o Deus dos céus.
Bíblia Nova Tradução na Linguagem de Hoje, da Sociedade Bíblica do Brasil. através deste site.
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Introdução
Paz seja convosco professore(as), vocacionados(as) e até alunos(as).
Nesta oportunidade estudaremos o livro de Neemias, cujo título é o nome do personagem principal deste compêndio bíblico.
Ao lermos este livro, encontramos nele princípios importantíssimos e atuais sobre liderança.
Destaque: visão, planejamento, motivação, empreendimento, prudência e capacidade de decisão.
Mais do que isso, esta obra nos aponta o caminho da liderança vitoriosa que administra tensões internas e externas sem jamais perder o foco principal.
James Hunter, aplicando os princípios do seu famoso livro “O monge e o executivo” (best seller), enfatiza a importância do líder servo. Neemias, certamente, ergue-se como um dos maiores modelos do mundo de um líder servo. Ele continua sendo uma referência depois de mais de dois mil anos de como exercer a liderança no centro da vontade de Deus.
Para J. Oswald Sanders, parece haver uma evidente falta de liderança forte, segura, carismática que nossa época confusa necessita com tanta urgência. Por isso, o estudo de Neemias e a oportunidade de abrir clareiras e apontar novos rumos para essa liderança.
Antes de tudo, o livro de Neemias e um manual que trata da restauração.
Quanto a estrutura do livro, Neemias, formava um só livro com Esdras na Bíblia Hebraica. A Septuaginta trazia os dois também como um só livro. Ambos relatam o mesmo fato central: a volta do povo judeu da Babilônia, após setenta anos de cativeiro, para a reconstrução da cidade de Jerusalém.
Neemias foi um dos organizadores mais enérgicos da restauração pós-exílica, encabeçando a terceira leva de judeus que retornaram do exílio babilônico para Jerusalém.
O destacado compromisso e amor pela cidade de Jerusalém demonstrados por Neemias se evidenciam pelas suas reações e o firme propósito de se colocar pronto para, de alguma forma, ajudar a mudar o cenário de tamanha desordenação social e civil.
Nesta oportunidade estudaremos o livro de Neemias, cujo título é o nome do personagem principal deste compêndio bíblico.
Ao lermos este livro, encontramos nele princípios importantíssimos e atuais sobre liderança.
Destaque: visão, planejamento, motivação, empreendimento, prudência e capacidade de decisão.
Mais do que isso, esta obra nos aponta o caminho da liderança vitoriosa que administra tensões internas e externas sem jamais perder o foco principal.
James Hunter, aplicando os princípios do seu famoso livro “O monge e o executivo” (best seller), enfatiza a importância do líder servo. Neemias, certamente, ergue-se como um dos maiores modelos do mundo de um líder servo. Ele continua sendo uma referência depois de mais de dois mil anos de como exercer a liderança no centro da vontade de Deus.
Para J. Oswald Sanders, parece haver uma evidente falta de liderança forte, segura, carismática que nossa época confusa necessita com tanta urgência. Por isso, o estudo de Neemias e a oportunidade de abrir clareiras e apontar novos rumos para essa liderança.
Antes de tudo, o livro de Neemias e um manual que trata da restauração.
Quanto a estrutura do livro, Neemias, formava um só livro com Esdras na Bíblia Hebraica. A Septuaginta trazia os dois também como um só livro. Ambos relatam o mesmo fato central: a volta do povo judeu da Babilônia, após setenta anos de cativeiro, para a reconstrução da cidade de Jerusalém.
Neemias foi um dos organizadores mais enérgicos da restauração pós-exílica, encabeçando a terceira leva de judeus que retornaram do exílio babilônico para Jerusalém.
O destacado compromisso e amor pela cidade de Jerusalém demonstrados por Neemias se evidenciam pelas suas reações e o firme propósito de se colocar pronto para, de alguma forma, ajudar a mudar o cenário de tamanha desordenação social e civil.
Hinos sugeridos
Harpa cristã:
Harpa cristã:
Harpa cristã:
ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução1. Neemias e a Obra de Deus.
2. Neemias e suas Reações Reflexivas.
3. Neemias e suas Reações Dinâmicas.
Conclusão
1. Neemias e a obra de Deus
1 – Neemias e a obra de Deus
Neemias é no hebraico “n’hemyáh” e quer dizer: “confortado por Javé” ou “Javé consola”. Este é um nome bastante apropriado para o período pós cativeiro.A Bíblia nos diz que Neemias era filho de Hacalias (Ne 1.1) e os eruditos afirmam que era homem nascido no cativeiro Babilônico.
Ele foi copeiro do rei persa (Ne 1.11) e alguns estudiosos afirmam que Neemias pode ter sido o principal ou chefe dos copeiros no reino da Persa (copeiro-mor).
Contexto histórico político
Ele vivia em um contexto histórico político bastante conturbado, pois a poderosa Babilônia havia sido destituída do posto de grande líder mundial. Ela confiou na sua grandeza, orgulhou-se do seu poder e a soberba a levou a queda. Um novo império se levantou em seu lugar e dominou o mundo: o Império Medo-Persa.A política expansionista desse reino era diferente. A Babilônia arrancava os súditos da sua terra e os levava cativos, enquanto, o Império Medo-Persa adotava a política de manter os súditos em seu próprio território.
Paul Freston assim descreve a política medo-persa: “A política imperial persa era o oposto da dos babilônios. Era um “neo-imperialismo” mais brando, “anistiando” os exilados, permitindo e até incentivando a volta às suas terras de origem. Ciro incentivava também as religiões dos povos colonizados, devolvendo os seus objetos sagrados, patrocinando a reconstrução dos seus templos, pedindo as suas intercessões. Muito além das motivações políticas de Ciro está a mão de Deus”.
Dessa forma, o rei Ciro determinou a volta dos cativos quando tomou conhecimento que Isaías havia profetizado a seu respeito, de que seria o instrumento para enviar de volta os judeus a sua terra, a fim de reconstruir o templo e reedificar os muros e a cidade (Is 44.28).
No entanto, o que prevalece é mesmo o retorno do povo judeu para a terra pátria. E o povo voltou em três levas:
1) Sob a liderança de Zorobabel para reconstruir o templo;
2) Sob a liderança de Esdras para ensinar a Lei;
3) Sob a liderança de Neemias para reconstruir os muros.
Tanto Esdras como Neemias voltaram sob o governo de Artaxerxes I (465-424 a.C.).
Os que voltaram enfrentaram a proposta sedutora dos samaritanos para se associarem na reconstrução do templo. Os judeus rejeitaram a proposta veementemente, pois perceberam que os samaritanos não estavam interessados na reconstrução de Jerusalém, mas na destruição do próprio povo judeu (Ed 4.1-3; 2Rs 17.24,33,34).
A rejeição foi motivada por sentimentos religiosos e não por preconceito racial (Ed 6.21). A questão não era racismo, mas fidelidade doutrinária.
A rejeição da oferta samaritana provocou forte oposição e a construção do templo foi paralisada por ordem do rei Artaxerxes (Ed 4.11-21). O resultado foi que a cidade ficou despovoada (Ne 11.1). O povo voltou para Jerusalém, mas a restauração ainda não havia acontecido. O templo, a cidade e o povo estavam debaixo de grande miséria e opróbrio.
Nesse interim, Neemias recebeu a visita de Hanani na cidadela de Susã, a residência de inverno dos reis persas, no ano 444 a.C., no vigésimo ano de Artaxerxes I (464-423), ou seja, treze anos depois de Esdras subir a Jerusalém, e 142 anos depois do cativeiro babilônico (Ed 7.7).
Essa visita de Hanani foi providencial (Ne 1.1-4). A partir dela um novo horizonte se abriu na vida de Neemias e um novo futuro chegou para a cidade de Jerusalém. Aquele foi o “kairós” de Deus, o tempo da oportunidade.
Randy Phillips diz que o termo “oportunidade”, em latim, significa “seguir em direção ao porto”. Na antiguidade os marinheiros empregavam o vocábulo para designar o momento em que a maré e os ventos lhes eram favoráveis, facilitando a entrada no porto. Assim que percebiam que as condições meteorológicas eram boas, içavam logo as velas para tirarem o máximo proveito do tempo. Da mesma forma, Neemias aproveitou essa oportunidade e içou as suas velas no sentido de restaurar a cidade dos seus pais.
1.1 – Um homem que não esqueceu suas origens
Impressiona alguém que não nasceu em Jerusalém ou sequer nos termos de Israel demonstrar tão alto grau de patriotismo.Neemias revelou esse sentimento no seu mais alto nível, quando mesmo não nascido nas terras de Israel, condoeu-se pelo estado do lugar onde nasceram os seus pais. Apenas o sangue judeu correndo em suas veias, foi suficiente para despertar nele o mais grau de civismo.
Neemias estava muito bem acomodado e numa excelente posição para se importar com um problema onde muitos de nós consideraríamos alheio.
Neemias estava disposto a renunciar:
1 – Uma vida confortável, pois vivia no maior palácio do império Persa e nada lhe faltava;2 – Os bons relacionamentos, pois gozava da amizade e o afeto do maior monarca da terra (Artaxerxes I);
3 – Segurança, pois era residente de Susã, considerada um lugar impenetrável e onde estava o destacamento da guarda real de Artaxerxes I.
4 – Excelente emprego, pois era copeiro do rei e como disse anteriormente, poderia ser o chefe dos copeiros. Cabia a Neemias, sempre que o rei fosse beber o seu vinho, experimentar primeiro, verificando se não havia veneno devido às grandes conspirações que dominavam o espírito da maioria dos homens daquela época.
Segundo os historiadores, um copeiro não era apenas o personagem que experimentava as bebidas, antes, porém, era também um confidente que ouvia os mais íntimos desabafos e revelações do monarca.
A despeito das regalias do conforto, dos relacionamentos, da segurança e do emprego que o local de sua habitação proporcionava, Neemias transbordava apreço e patriotismo pela terra paterna, e revelava sensibilidade e piedade para com o seu povo que se achava miserável e desprezado; bem como para com Jerusalém, cujos muros estavam fendidos e as portas queimadas a fogo (Ne 1.3).
Logo, constatamos que Neemias estava se propondo a deixar o sossego da fortaleza de Susã e viajar até Jerusalém (distante por cerca de 1500km), para enfrentar adversidades e perigos eminentes, ir até uma terra que poderia ser chamada até aquele momento de terra de ninguém, pois seus inimigos estava de posse da cidade: Os moabitas, os amonitas, os asdoditas, os árabes, e ainda os mistos samaritanos; eles estavam dentro da cidade santa, com sua idolatria seus costumes; o nome de Deus não era glorificado através daquele povo.
O desafio era gigantesco! Aiden Wilson Tozer, diz que Deus está procurando pessoas com as quais possa fazer o impossível. Neemias foi o achado de Deus no cativeiro, pois foi um homem que não somente se sensibilizou diante da situação, mas se comoveu em si mesmo e assim agiu para ajudar o seu próximo, mesmo que tal atitude implicasse em sofrimento e perigos pessoais.
Neemias tinha consciência que mesmo em cativeiro era abençoado e assim decidiu ser um canal de bênçãos para aqueles que viviam em horror.
Quantos de nós estamos dispostos a nos levantar para abençoar o nosso semelhante, compartilhando de recursos ou oferecendo a nós mesmos para auxiliar?
Tiago exorta-nos que a fé sem obras é morta e que vendo o irmão ou a irmã nus ou com falta de mantimento os despedir em paz, a fé é morta (Tg 2.14-17) e Paulo se prontifica a se gastar pelas almas dos irmãos mesmo que não fosse amado pelos mesmos (2Co 12.15).
Reflitamos na vida de Neemias e a comparemos com a nossa, pois conforme disse Hernandes Dias Lopes, Neemias e um líder que ora e age, que fala e faz, que planeja e motiva, que confronta e consola, que busca a glória de Deus e o bem do povo e não sua própria promoção. Sua vida e um exemplo, sua liderança e um estandarte, seu trabalho e um monumento.
Portanto, nos espelhemos nele!
1.2 – Um homem comprometidoO dicionário secular conceitua a palavra comprometimento da seguinte forma:
Comprometimento é um substantivo masculino que significa a ação de comprometer ou se comprometer com alguém ou alguma coisa.
A palavra comprometimento tem origem no termo em latim “compromissos”, que indicava o ato de fazer uma promessa recíproca. Por esse motivo, comprometimento é um sinônimo de compromisso e requer responsabilidade da parte de quem se compromete.
Neemias, demonstrou tal virtude e isto se revelou quando mesmo distante de Jerusalém, evidenciou o seu interesse e preocupação pelo seu povo quando perguntou por eles: ”… e perguntei-lhes pelos judeus que escaparam e que restaram do cativeiro e acerca de Jerusalém” (Ne 1.2b).
A coragem de fazer perguntas vai mudar a sua vida, afirma o irmão André. A vida de Neemias nunca mais foi a mesma depois que fez a pergunta exposta acima.
A resposta a esta pergunta impactou profundamente a vida de Neemias: “Disseram- me. Os restantes, que não foram levados para o exilio e se acham lá na província, estão em grande miséria e desprezo; os muros de Jerusalém estão derribados, e as suas portas, queimadas” (Ne 1.3).
Para ele, os líderes encontram seus propósitos nas necessidades que os cercam. Necessidades a nossa volta são outdoors de Deus a apontar-nos nosso ministério. O fardo precede a visão e a visão leva a ação.
Para Neemias, a resposta recebida gerou nele um senso de responsabilidade altíssimo. Ele simplesmente não poderia mais viver da mesma forma tendo agora a consciência de como estavam os seus patrícios e a cidade de Jerusalém. A notícia o abalou seriamente.
Após 4 meses da notícia recebida, Neemias está na presença do Rei que percebe a tristeza de seu semblante (Ne 2.2). Ao revelar a causa do pesar algo acontece.
A confidência de Neemias ao rei revelou-se a porta aberta para que os propósitos de Deus se estabelecessem ante ao homem comprometido pela Sua causa.
Impressiona como o Senhor movimenta os recursos quando evidenciamos compromisso na Sua obra. Milagres acontecem quando há responsabilidade e comprometimento
1.3 – Um homem em constante vigilância
1.1. Um homem que não esqueceu suas origens
Deus havia abençoado Neemias, dando-lhe um cargo de alta estima junto a corte real persa. Em tais circunstâncias, ele poderia simplesmente ignorar a situação dos que haviam escapado e restado do cativeiro judeu. Todavia, em vez de permanecer indiferente às condições adversas dos que viviam em Jerusalém, prontificou-se a abrir mão das regalias a que tinha direito, para ajudar o próximo (Ne 2.5).
2. Neemias e suas reações reflexivas
A tristeza não é uma emoção proibida ao cristão. Contudo, Neemias nos ensina que não podemos permanecer todo tempo paralisado, cultivando tristeza e amargura (Ec 3.1-8). A Bíblia nos adverte a não permitir que o sol se ponha sobre nossa ira (Ef 4.26). O mesmo princípio pode ser aplicado à duração da tristeza (Rm 12.15;Sl 30.5). Analisemos, então, as três primeiras reações de Neemias.
2.1. Primeira reação: sentar-se
Um grave erro em muitos cristãos é não saber se posicionar ante uma notícia desagradável, uma ofensa ou coisa do gênero. Na posição de copeiro do rei, Neemias demonstrou possuir equilíbrio, longanimidade e domínio próprio (Gl 5.22;Pv 25.15;Rm 2.4;Cl 1.11). Em circunstâncias como essas, é sábio "deixar a poeira baixar", isto é, não agir por impulso, sem antes consultar ao Senhor (Ne 1.4; 2.40.2.2. Segunda reação: chorar
2.3. Terceira reação: lamentar
3. Neemias e suas reações dinâmicas
Neste tópico abordaremos outras reações de Neemias. Veremos que pode ser feita uma divisão entre elas: reações de cunho particular, de confinamento de propósitos. A Palavra de Deus afirma que, após sentar-se, chorar e lamentar, Neemias tomou algumas atitudes (Ne 1.4). Vejamos:
3.1. Jejum, uma recomendação bíblica
Infelizmente, para alguns cristãos e igrejas, a prática do jejum parece ter sido totalmente abolida. Todavia, os benefícios de tal exercício não podem ser lançados para segundo plano. O livro de Atos dos Apóstolos deixa registrado que muitas decisões da Igreja Primitiva, sob direção do Espírito Santo de Deus, concernente à obra do Senhor foram precedidas de jejum e oração (At 13.2; 14.23). Além disso, Ele nos deixou o exemplo, pois também jejuou (Mt 4.2).
3.2. Oração, uma arma espiritual poderosa
Neemias sabia que a situação da cidade de Jerusalém era dramática. Ele tinha uma escolha a fazer: agir ou omitir-se. Todavia, Neemias não poderia tomar nenhuma decisão sem antes consultar ao Senhor Deus. A oração é uma audiência com o Senhor dos Exércitos. Para consultarmos o Senhor, não é necessário senha ou agendamento de horário. Deus está disposto a nos ouvir a qualquer instante. Quando os desafios chegarem, nossa ação imediata deve ser a oração. O apóstolo Paulo nos recomendou a orar sempre (1Ts 5.17).
3.3. Conhecendo os elementos da oração
A oração de Neemias pode ser dividida em cinco partes. Nela, vemos os elementos de uma oração eficaz: 1) louvor (Ne 1.5); 2) ação de graças (Ne 1.5); 3) arrependimento (Ne 1.6-7); 4) petição (Ne 1.8-10); e 5) compromisso (Ne 1.11). Infelizmente, a maior parte das orações dos cristãos contém apenas o item 4. É uma pena que um significativo número de cristãos não siga as recomendações do Senhor Jesus Cristo (Mt 6.9-13). Assim como Neemias, devemos constantemente pedir ao Senhor Deus que guie os nossos passos e direcione nossos caminhos, para que não tomemos decisões equivocadas e nem precipitadas, como Esaú (Gn 25.29-34) e Jefté (Jz 11.30-31, 34-40), por exemplo. É importante orarmos com a Bíblia, pois a Palavra de Deus é a lâmpada para os nossos pés e luz para os nossos caminhos (Sl 119.105). Somente Deus pode provar e conhecer nossos pensamentos (Sl 139.23). Apenas Ele sabe se há em nós algum caminho mau (Sl 139.24).
Conclusão
A vida de Neemias nos ensina a estar disposto a servir e obedecer, a abrir mão do lugar de conforto e deixar-se usar por amor à causa do Senhor. Neemias entristeceu-se, mas não deixou-se dominar por esse sentimento. Ergueu a cabeça, clamou a Deus e avançou. Que aprendamos com os seus passos.
Questionário.
1. Qual era o cargo de Neemias? R: Copeiro do rei (Ne 2.1)
2. Do que nos mostra o capítulo inicial do livro de Neemias?
R: O servo do Senhor condoendo-se por seus conterrâneos (Ne 1.2)
3. Qual foi a segunda reação reflexiva de Neemias?
R: Chorar (Ne 1.4)
4. O que o livro de Atos dos Apóstolos deixa registrado?
R: Que muitas decisões da Igreja Primitiva, sob a direção do Espírito Santo de Deus, concernentes à obra do Senhor foram precedidas pelo jejum e oração (At 13.2; 14.23)
5. O que o apóstolo Paulo nos recomendou?
R: Orar sempre. (1Ts 5.17).
Lição 1 - Neemias um Homem Dedicado à obra de Deus Pré - aula: Lição 1 - Neemias um Homem Dedicado à obra de Deus
Slides: Lição 1 - Neemias um Homem Dedicado à obra de Deus - Adultos: Betel
Clique Aqui - Plano de Aula - Comentarista da Revista Betel Pr. Adalberto Alves Slides: Lição 1 - Neemias um Homem Dedicado à obra de Deus - Adultos: Betel
Subsidio:
“Independente da visão da autoria de Esdras e Neemias e a sua relação com Crônicas, o ponto de vista teológico da coleção [Livros de Esdras, Neemias e 2 Crônicas] é essencialmente o mesmo. A mensagem é endereçada à comunidade pós-exílica dos judeus que desejam saber se há esperança de restauração política e religiosa. O tema central é que há realmente esperança, mas essa esperança tem de estar concretizada na reconstrução do Templo, do culto e do sacerdócio. Só quando os judeus remanescentes se tornassem a nação teocrática, fundamentada e fiel ao concerto que o Senhor fez com os seus pais, é que poderiam reavivar a casa davídica e esperar o reinício do seu papel de mediação entre as nações da terra. Esdras e Neemias são incumbidos de esclarecer (1) a Pessoa e obras de Deus, (2) a identidade e função de Israel como povo do concerto e (3) a natureza do concerto nos tempos pós-exílicos” (ZUCK, R. B. (Ed.) Teologia do Antigo Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2009, p.210).
Fonte: Subsidio e dos slides acima: ebd-betel.blogspot.com
Fonte: Adaptado da Bíblia de estudo pentecostal CPAD. pp 727-728
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Boa tarde Adalia Helena,a paz do Senhor Jesus Cristo, meu nome é Sidnei e sou responsável pela E.B.D. da nossa igreja. Iniciamos a revista da CPAD 3 trimestre uma reedição de 1993 e se encaixa com o conteudo dessa lição, teria como a irmã me fornecer o materia dessa edição em pdf ou algum outro arquivo que eu possa ler e enriquecer nossas aulas. Desde já agradeço e parabenizo pelo seu abençoado trabalho.
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