Texto Áureo
Levítico 14.6“E tomará a ave viva, e o pau de cedro, e o carmesim, e o hissopo e os molhará com a ave viva no sangue da ave que foi degolada sobre as águas vivas”.
Verdade Aplicada
Assim como a lepra, o pecado nos tornou imundos diante de Deus, mas Jesus verteu o Seu sangue para nos purificar de todo o pecado.
Objetivos da Lição
Ensinar o que representa a lepra;
Mostrar o que Jesus fez pelo homem;
Enfatizar que a busca da santidade é obrigatória para o cristão.
Glossário
Carmesim: Cor vermelha muito viva;
Invólucro: Aquilo que envolve, cobre ou reveste;
Míldios; Diversas doenças das plantas, que se caracterizam por uma mancha, comumente esbranquiçada, produzida por fungos, que atacam especialmente as videiras.
Leituras complementares
Segunda Lv 13.2-3
Terça Lv 13.4-6
Quarta Lv 13.18-22
Quinta Lv 14.2-8
Sexta Lv 14.28-30
Sábado Lv 14.34-40
Textos de Referência.
Levitico 13.19-20; 14.2-3
19 E, em lugar do apostema, vier inchação branca ou empola branca, tirando a vermelho, mostrar-se-á, então, ao sacerdote.
20 E o sacerdote examinará, e eis que, se ela parece mais funda do que a pele, e o seu pelo se tornou branco, o sacerdote o declarará imundo: praga de lepra é; pelo apostema brotou.
2 Esta será a lei do leproso no dia da sua purificação: será levado ao sacerdote;
3 E o sacerdote sairá fora do arraial e o sacerdote, examinando, eis que, se a praga da lepra do leproso for sarada.
Hinos sugeridos.Harpa cristã: 85
Motivo de Oração
Ore pela igreja local. Peça a Deus por uma vida de santidade.
Esboço da Lição
Introdução
1. A responsabilidade do sacerdote.
2. A purificação da lepra.
3. Lepra nas vestes e nas casas.
Conclusão
Introdução
O diagnóstico da lepra seria dado por Arão ou um de seus filhos, que deveriam estar atentos para que no acampamento de Israel e, mais tarde na terra de Canaã, não fosse permitido o convívio social de uma pessoa que tivesse a lepra.
1. A responsabilidade do sacerdote.
Em todas as situações em que houvesse a suspeita da praga da lepra, o exame feito pelo sacerdote era fundamental para a decisão correta. Competia ao sacerdote o diagnóstico e a orientação em relação às pessoas conduzidas a ele (Lv 13.2). A responsabilidade e o conhecimento do sacerdote eram fundamentais para que nenhuma injustiça fosse cometida ou que, por negligência, o mal permanecesse no acampamento.
1.1. A lepra é símbolo do pecado.
A lepra é uma doença que prejudica os nervos e a pele. Ela pode atingir crianças, jovens, adultos, pessoas de qualquer idade e qualquer nível social, cultural ou econômico. Simboliza muito bem o pecado, que deforma a imagem de Deus no homem e atinge todas as pessoas em seus diferentes níveis sociais, conforme registra o apóstolo Paulo: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.” (Rm 3.23).
A lepra sendo uma doença transmissível era imprescindível ser erradicada do acampamento, pois a presença de um doente colocava em risco todos os demais que convivessem com ele. O pecado, quando aceito no meio da comunidade cristã, também tem o mesmo efeito da lepra: passa a contagiar os demais, todos passam a praticá-lo e acabam perdendo a sensibilidade do mal, assim como a lepra faz com os órgãos afetados pela doença, tirando a sensibilidade. O único modo de tratar com o pecado é a erradicação do mesmo. Retirar o leproso do arraial era manter a pureza do acampamento. Tirar o pecado do seio do povo cristão é conservar a pureza espiritual, que é agradável a Deus.
1.2. O exame do sacerdote.
O exame do sacerdote deveria examinar o leproso e, em caso de alguma dúvida, era necessário mais alguns dias para um novo exame (Lv 13.4-5). Era necessário que o sacerdote tivesse cuidado, vigilância e paciência para com o doente. Nenhum caso deveria ser julgado ou decidido precipitadamente, pois acabaria sendo prejudicial para a pessoa ou para a congregação. O sacerdote deveria ser bem criterioso na sua análise, pois toda a responsabilidade estava sob a sua pessoa.
A responsabilidade daqueles que Deus coloca perante o Seu rebanho é de cuidar para que o mal não se instale no seio do Seu povo. Além de ensinar, administrar, entre outras funções está se instalando na Igreja do Senhor. Como o sacerdote no passado, atualmente os líderes devem examinar com muita atenção para que a Igreja não seja contaminada com ensinos ou práticas que tornem o crente impedido de permanecer na congregação por causa da sua situação espiritual.
1.3. A manifestação da lepra.
A lepra podia se manifestar com inchação, pústula (pequeno tumor na pele, que se torna purulento) ou empola branca (bolha causada pelo derramamento de serosidade entre a derme e a epiderme), conforme o texto bíblico de Levítico 13.2. Em outra versão a expressão “empola branca” é traduzida por “mancha lustrosa”, ilustrando muito bem o pecado. Quem olha por fora vê algo lustroso, até bonito, mas o interior está completamente podre, simbolizando muito bem a hipocrisia que a religiosidade apresenta como invólucro, mas no interior nada tem que possa agradar ao Senhor Jesus.
Do ponto de vista físico é uma doença repulsiva, representando muito bem como Deus vê o homem no seu pecado. Deve se ter total atenção nos lugares por onde a lepra tem possibilidade maior de surgir. Ser calvo não é lepra, mas pode surgir na calvície (Lv 13.40-41). Por essa razão deveria ser examinada pelo sacerdote, pois havia uma grande possibilidade de brotar a lepra na sua meia-calva (Lv 13.42). A lepra não é uma doença superficial. Assim também o pecado não é um mal superficial, pois está impregnado no coração do homem: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” (Jr 17.9).
2. A purificação da lepra.
Deus abomina o pecado, porém tem o perdão para os que cometeram tal agravo perante Ele e se arrependem. Deus determinou que o homem fosse afastado do arraial quando possuísse lepra, no entanto proporciona a lei do leproso no dia da sua purificação (Lv 14.1-2), possibilitando o seu retorno ao acampamento de Israel quando estivesse curado. Trata-se de uma figura do que Cristo fez pelos pecadores, permitindo que voltássemos para a presença de Deus.
2.1. O sacerdote examinava o leproso.
Não era o leproso que entrava no arraial para reivindicar a sua condição de retornar ao acampamento, mas o sacerdote que saía do arraial indo examiná-lo, para ver se o que tinha a praga da lepra estava curado. Nada o leproso poderia fazer por si mesmo, mas dependia totalmente do sacerdote para voltar a ter esperança de comunhão no acampamento de Israel. Os israelitas não conheciam a cura para a lepra e sempre dependeriam de um milagre de Deus.
O pecador, impotente neste mundo diante do pecado, nada pode fazer para voltar a ter comunhão com Deus. Como no passado o doente dependia da saída do sacerdote ao seu encontro fora do arraial, assim Jesus fez pela humanidade, deixando o Seu trono de glória e vindo ao encontro de uma humanidade doente e afastada de Deus por causa do pecado (Lc 19.10).
2.2. O sacerdote fazia a purificação do leproso.
O ritual para a purificação do leproso era feito pelo sacerdote (Lv 14.4-5). Eram usadas duas aves limpas, paus de cedro, carmesim, hissopo e, também, era necessário um vaso de barro e águas vivas (água da fonte). O cedro é uma árvore grande e o hissopo uma planta pequena, representando que a purificação alcançará em nossas vidas tanto as coisas mais horríveis que cometemos como as que achamos que não são tão graves.
O ritual da purificação da lepra é rico em ensinamentos, mas nos ateremos às duas aves que eram levadas para a realização da purificação. Uma ave era morta, simbolizando a morte de Jesus na cruz para libertação do pecado e o Seu sangue derramado para perdão dos pecados. A ave viva que era solta com o sangue da ave morta é uma perfeita figura do Cristo ressurreto (Lv 14.7), que permite a todos que nEle creem retornar à comunhão com Deus.
2.3. O sacerdote declarava limpo o leproso.
Alguns atos depois que o leproso fosse declarado limpo ainda eram necessários que fossem feitos. O sacerdote deveria aspergir o sangue sete vezes sobre a pessoa. Sem o sangue de Jesus Cristo não há purificação de pecado. Deveria lavar os seus vestidos e rapar todo o seu pelo: “E aquele que tem de purificar-se lavará os seus vestidos, e rapará todo o seu pelo, e se lavará com água; assim será limpo; e depois entrará no arraial, porém ficará fora da sua tenda por sete dias.” (Lv 14.8).
Esse ato representa o novo nascimento. A roupa limpa, o pelo raspado e o corpo banhado é o que acontece com a pessoa que passa a ser uma nova criatura (2Co 5.17). Com a raspagem do pelo, nascerá um pelo novo; com a lavagem do corpo, o pelo não terá nenhuma sujeira quando nascer; e o vestido lavado reflete muito bem o testemunho dos que foram declarados purificados pelo sacerdote. O novo nascimento tem a ver com a mudança interna e com o testemunho, que são a essência do Evangelho de Cristo: mudança interna e externa.
3. Lepra nas vestes e nas casas.
Assim como poderia estar no corpo, a lepra poderia estra presente na roupa (Lv 13.47), como também nas casas (Lv 14.34). Traçando um paralelo com os nossos dias, R. K. Harrison afirma que, em todas as áreas da nossa vida, a busca da santidade, sob orientação do Espírito Santo, é obrigatória para o cristão crescer verdadeiramente na plenitude de Jesus Cristo.
3.1. Uma veste contaminada.
A lepra na veste são fungos que podem estar presentes em tecidos. São “mofos ou míldios”, segundo Russel Norman Chaplin. Esses fungos podem provocar reações nos seres humanos se em contato ou mesmo ignorados. Ao sacerdote cabia o exame da roupa e somente ele podia declarar se a roupa estava limpa ou imunda (Lv 13.50-51). Ao tratar das vestimentas, o princípio exposto em todo o livro de Levítico permanece: santidade por parte do povo de Deus. Vemos, assim, que Deus estava atento em cada área da vida do povo de Israel e fazia distinção clara entre o que era limpo e o que era impuro (Lv 13.59). O princípio comum nas Sagradas Escrituras, isto é, Deus usando o físico e material para significar e ensinar o que é moral e espiritual, é bastante presente no livro de Levítico.
Interessante notar a linguagem utilizada pelo apóstolo Paulo sobre tirar as vestes do velho homem e se vestir do novo homem (Cl 3.8-10; Ef 4.22, 24). Assim comentou Mattew Henry: “Ele (o pecado) não só corrompe a consciência do pecador; além disso, também mancha tudo o que este tem e faz. E os que colocam suas roupas a serviço de seu orgulho e luxúria podem acabar manchados pela lepra. Porém, os mantos de justiça nunca são furtados nem comidos pela traça.”
3.2. Uma casa contaminada.
A lepra na casa é diferente das situações anteriores, pois já trata de estarem na terra de Canaã (Lv 14.34). Considerando casa como figura de uma congregação, devemos observar algumas situações que podem atingir toda a comunidade; e o sacerdote deve estar atento quanto a qualquer coisa suspeita que possa aparecer. O apóstolo Paulo, em suas cartas às igrejas, também procurava abordar o que não estava de acordo com os mandamentos do Senhor, procurando corrigir e instruir cristãos, como encontramos na epístola aos Gálatas, quando o apóstolo enfatizou o perigo de introduzir a guarda da lei como necessária para a salvação.
Também pode-se aplicar este ensino da lepra na casa no sentido do que temos dentro do nosso lar que desagrada a Deus. É possível termos no convívio íntimo da nossa casa o que pode trazer declínio espiritual e a consequência ser o impedimento da presença do Senhor em nossa casa. Quando o profeta Eliseu perguntou o que a viúva tinha em casa, a sua resposta abriu caminho para ela receber o milagre (2Rs 4.2).
3.3. Sangue e azeite no purificado.
No ritual de purificação o sacerdote deveria pegar do sangue do sacrifício da expiação da culpa e colocar na orelha direita, no polegar da mão direita e no dedo do pé direito. Também deveria fazer o mesmo com o azeite (Lv 14.14-15). Esse ato deveria ser feito no dia oitavo. O leproso devia manter-se tranquilo e ver o sacerdote fazer todo o cerimonial que fora ordenado por Deus. O ato de adoração mediante o qual o leproso era declarado limpo era comunitário, pois o leproso, além de não poder se curar, não poderia declarar a si próprio limpo. O próprio Senhor Jesus Cristo, quando purificava os leprosos, ordenava-lhes que fossem ao sacerdote e apresentassem a devida oferta para servir de testemunho (Mt 8.3-4; Lc 17.14).
Que simbolismo maravilhoso é poder com os olhos espirituais contemplar o ensino destes dois capítulos e ver como o crente desfruta deste privilégio através do que Jesus realizou com a Sua morte e ressurreição e o derramamento do Espírito Santo sobre a Sua Igreja. Jesus ressuscitou e hoje podemos ter o sangue e o azeite em nossas orelhas, mãos e pés. Andamos neste mundo, mas, com a ajuda do Espírito Santo, vencendo o pecado e agradando a Deus. O cristão não foi destinado a viver no isolamento espiritual, pois é dentro da comunhão do corpo de Cristo, Isto é, a Igreja, que a fé cresce e os indivíduos amadurecem espiritualmente.
Conclusão.
Na saída do sacerdote do arraial, o lugar onde o Senhor Deus habitava, para ir em direção ao leproso imundo, vemos o Senhor Jesus Cristo deixando o Seu lugar junto ao Pai, vindo em busca de um pecador chafurdado num mundo corrompido pelo pecado.
Questionário.
1. O que a lepra simboliza?
R: O pecado que deforma a imagem de Deus no homem e atinge todas as pessoas em seus diferentes níveis sociais (Rm 3.23).
2. Como podia se manifestar a lepra?
R: Com inchação, pústula ou empola branca (Lv 13.2).
3. Quem realizava o ritual para a purificação do leproso?
R: O sacerdote (Lv 14.4-5).
4. Além do corpo, onde a lepra poderia estar presente?
R: Na roupa e nas casas (Lv 13.47; Lv 14.34).
5. Ao tratar das vestimentas, qual princípio exposto em todo o livro de Levítico permanece?
R: Santidade por parte do povo de Deus (Lv 13.50-51).
► Lição 09: A purificação da lepra
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O trajeto do milagre na vida de Naamã: Estudo biblico
A purificação da lepra
A purificação do leproso
VIDEO:
Sobre a purificação da lepra
No hebraico, a palavra tsara’at (traduzida como a lepra, em Levítico) pode fazer alusão a qualquer problema sério na pele ou no couro cabeludo. Discussões rabínicas relacionaram tal termo a aproximadamente setenta e duas doenças. Embora a lepra “original” (hanseníase) esteja inclusa nesta lista, a moléstia é foco de vigoroso debate, pois os principais sintomas não estão de acordo com os diagnósticos previstos no capítulo 13 deste livro.
O doente seria levado a Arão ou a um de seus filhos para ser examinado por eles. O resultado da avaliação dos sacerdotes podia resultar no banimento do enfermo do arraial ou na declaração de impureza. Assim, a tendência natural das pessoas era evitar procurar os homens de Deus quando havia algum problema desse tipo.
Entretanto, a impureza ritual representava uma séria questão para todo o povo. Era muito importante diagnosticar a doença de pele imediatamente, para que todo o acampamento não ficasse imundo. Se os indivíduos com suspeita de alguma moléstia não fossem consultar-se com os sacerdotes por iniciativa própria, sua família e os líderes da tribo eram os responsáveis por fazê-lo.
Sete casos de doenças acometendo a pele, o couro cabeludo e os cabelos estão em vista aqui. As ocorrências básicas são dadas com o seu diagnóstico, seguidas de variações deste. Vários princípios gerais emergem neste ponto:
(1) Frequentemente, um segundo (e mesmo um terceiro) exame era exigido após sete e quatorze dias, para que fosse feita a diagnose.
(2) Se a moléstia não se espalhasse, não se intensificasse, ou se a coloração voltasse ao normal, a pessoa estava limpa.
(3) Caso a doença tomasse outras partes do corpo, ficasse mais intensa, inflamasse ou aparecesse uma coloração diferente da normal, era considerada lepra (Lv 13.3), e, consequentemente, o indivíduo estava imundo.
(4) Durante o período dos exames, o paciente ficava isolado ou de quarentena, medida que visava a proteção do povo no caso de a pessoa estar realmente infectada.
Os sacerdotes davam os diagnósticos. Contudo, nada é dito do tratamento da doença. O propósito da passagem descrita no versículo 3 do capítulo 13 de Levítico não é a cura das moléstias, mas a imundície ritual. O objetivo era que os israelitas, e particularmente o tabernáculo, não ficassem imundos.
A higiene pessoal era um importante fator para prevenir e evitar que as doenças infecciosas se espalhassem, mesmo aquelas que não faziam com que a pessoa ficasse imunda. Por isso, no versículo 4, a citação e lavará suas vestes.
A verdadeira lepra é caudada por um bacilo que afeta os nervos e a pele, gerando manchas de coloração mais clara, erupções cutâneas e inflamação da pele. O problema mais sério, entretanto, é a perda da sensibilidade.
Algumas vezes os leprosos eram miraculosamente curados, como no caso de Moisés (Êx 4.7), sua irmã Miriã (Nm 12.10) e Naamã (2Rs 5.1-10). Jesus também curou leprosos como um sinal para defender Seu ministério. Em uma ocasião, Ele curou dez doentes com lepra, mas apenas um retornou para agradecer (Lc 17.11-15).
Hoje, livres da lepra física e literal, somos acometidos por outro tipo de doença, essa espiritual, e que nos destrói de dentro para fora. É o pecado. Como pecadores, somos alijados da convivência no Arraial de Deus. Enquanto não purificados pelo sangue precioso de Jesus, não temos acesso ao Reino dos céus.
Enquanto não purificados pelo sangue precioso de Jesus, não podemos deixar a quarentena desse mundo caído, não podemos alcançar a visão espiritual plena dos salvos, não temos a sensibilidade acurada dos filhos de Deus.
Tenhamos consciência de que, mesmo já limpos e remidos pelo trabalho precioso operado por Jesus Cristo em nossas vidas, ainda podemos nos contaminar com esse tipo de lepra espiritual. Vigiemos, pois essa lepra nos mata eternamente!
Uma semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do Senhor Jesus!
Márcio Celso
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 4º Trimestre de 2017, ano 27 nº 105 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens e Adultos – Professor – Doutrinas Fundamentais da Igreja de Cristo – Bispo Abner de Cássio Ferreira.
Sociedade Bíblica do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e Corrigida.
Sociedade Bíblica do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e Atualizada.
Editora Vida – 2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso Eronildes Fernandes.
Editora Vida – 2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D. Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D. Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida – 2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora Central Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia – Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
Revista Betel Dominical 1º Trimestre de 2018 - Adultos: Tema: Levítico: O ministério sacerdotal Levítico e sua relevância para a igreja
através deste site.Almeida Revista eAtualizada
Bíblia Nova Tradução na Linguagem de Hoje, da Sociedade Bíblica do Brasil. através deste site.
BÍBLIA ONLINE
Fonte: Das imagens postadas - www.revista ebd.com.
Fonte: Revista de Escola Bíblica Dominical, Betel, Levítico – O ministério sacerdotal levítico e sua relevância para a Igreja. Adultos, edição do professor, 1º trimestre de 2018, ano 28, Nº 106, publicação trimestral. Bétel.
Verdade Aplicada
Assim como a lepra, o pecado nos tornou imundos diante de Deus, mas Jesus verteu o Seu sangue para nos purificar de todo o pecado.
Objetivos da Lição
Ensinar o que representa a lepra;
Mostrar o que Jesus fez pelo homem;
Enfatizar que a busca da santidade é obrigatória para o cristão.
Carmesim: Cor vermelha muito viva;
Invólucro: Aquilo que envolve, cobre ou reveste;
Míldios; Diversas doenças das plantas, que se caracterizam por uma mancha, comumente esbranquiçada, produzida por fungos, que atacam especialmente as videiras.
Leituras complementares
Segunda Lv 13.2-3
Terça Lv 13.4-6
Quarta Lv 13.18-22
Quinta Lv 14.2-8
Sexta Lv 14.28-30
Sábado Lv 14.34-40
Textos de Referência.
Levitico 13.19-20; 14.2-3
19 E, em lugar do apostema, vier inchação branca ou empola branca, tirando a vermelho, mostrar-se-á, então, ao sacerdote.
20 E o sacerdote examinará, e eis que, se ela parece mais funda do que a pele, e o seu pelo se tornou branco, o sacerdote o declarará imundo: praga de lepra é; pelo apostema brotou.
2 Esta será a lei do leproso no dia da sua purificação: será levado ao sacerdote;
3 E o sacerdote sairá fora do arraial e o sacerdote, examinando, eis que, se a praga da lepra do leproso for sarada.
Hinos sugeridos.Harpa cristã: 85
Harpa cristã:431
Harpa cristã:440
Ore pela igreja local. Peça a Deus por uma vida de santidade.
Esboço da Lição
Introdução
1. A responsabilidade do sacerdote.
2. A purificação da lepra.
3. Lepra nas vestes e nas casas.
Conclusão
O diagnóstico da lepra seria dado por Arão ou um de seus filhos, que deveriam estar atentos para que no acampamento de Israel e, mais tarde na terra de Canaã, não fosse permitido o convívio social de uma pessoa que tivesse a lepra.
Em todas as situações em que houvesse a suspeita da praga da lepra, o exame feito pelo sacerdote era fundamental para a decisão correta. Competia ao sacerdote o diagnóstico e a orientação em relação às pessoas conduzidas a ele (Lv 13.2). A responsabilidade e o conhecimento do sacerdote eram fundamentais para que nenhuma injustiça fosse cometida ou que, por negligência, o mal permanecesse no acampamento.
A lepra é uma doença que prejudica os nervos e a pele. Ela pode atingir crianças, jovens, adultos, pessoas de qualquer idade e qualquer nível social, cultural ou econômico. Simboliza muito bem o pecado, que deforma a imagem de Deus no homem e atinge todas as pessoas em seus diferentes níveis sociais, conforme registra o apóstolo Paulo: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.” (Rm 3.23).
A lepra sendo uma doença transmissível era imprescindível ser erradicada do acampamento, pois a presença de um doente colocava em risco todos os demais que convivessem com ele. O pecado, quando aceito no meio da comunidade cristã, também tem o mesmo efeito da lepra: passa a contagiar os demais, todos passam a praticá-lo e acabam perdendo a sensibilidade do mal, assim como a lepra faz com os órgãos afetados pela doença, tirando a sensibilidade. O único modo de tratar com o pecado é a erradicação do mesmo. Retirar o leproso do arraial era manter a pureza do acampamento. Tirar o pecado do seio do povo cristão é conservar a pureza espiritual, que é agradável a Deus.
O exame do sacerdote deveria examinar o leproso e, em caso de alguma dúvida, era necessário mais alguns dias para um novo exame (Lv 13.4-5). Era necessário que o sacerdote tivesse cuidado, vigilância e paciência para com o doente. Nenhum caso deveria ser julgado ou decidido precipitadamente, pois acabaria sendo prejudicial para a pessoa ou para a congregação. O sacerdote deveria ser bem criterioso na sua análise, pois toda a responsabilidade estava sob a sua pessoa.
A responsabilidade daqueles que Deus coloca perante o Seu rebanho é de cuidar para que o mal não se instale no seio do Seu povo. Além de ensinar, administrar, entre outras funções está se instalando na Igreja do Senhor. Como o sacerdote no passado, atualmente os líderes devem examinar com muita atenção para que a Igreja não seja contaminada com ensinos ou práticas que tornem o crente impedido de permanecer na congregação por causa da sua situação espiritual.
A lepra podia se manifestar com inchação, pústula (pequeno tumor na pele, que se torna purulento) ou empola branca (bolha causada pelo derramamento de serosidade entre a derme e a epiderme), conforme o texto bíblico de Levítico 13.2. Em outra versão a expressão “empola branca” é traduzida por “mancha lustrosa”, ilustrando muito bem o pecado. Quem olha por fora vê algo lustroso, até bonito, mas o interior está completamente podre, simbolizando muito bem a hipocrisia que a religiosidade apresenta como invólucro, mas no interior nada tem que possa agradar ao Senhor Jesus.
Do ponto de vista físico é uma doença repulsiva, representando muito bem como Deus vê o homem no seu pecado. Deve se ter total atenção nos lugares por onde a lepra tem possibilidade maior de surgir. Ser calvo não é lepra, mas pode surgir na calvície (Lv 13.40-41). Por essa razão deveria ser examinada pelo sacerdote, pois havia uma grande possibilidade de brotar a lepra na sua meia-calva (Lv 13.42). A lepra não é uma doença superficial. Assim também o pecado não é um mal superficial, pois está impregnado no coração do homem: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” (Jr 17.9).
Deus abomina o pecado, porém tem o perdão para os que cometeram tal agravo perante Ele e se arrependem. Deus determinou que o homem fosse afastado do arraial quando possuísse lepra, no entanto proporciona a lei do leproso no dia da sua purificação (Lv 14.1-2), possibilitando o seu retorno ao acampamento de Israel quando estivesse curado. Trata-se de uma figura do que Cristo fez pelos pecadores, permitindo que voltássemos para a presença de Deus.
Não era o leproso que entrava no arraial para reivindicar a sua condição de retornar ao acampamento, mas o sacerdote que saía do arraial indo examiná-lo, para ver se o que tinha a praga da lepra estava curado. Nada o leproso poderia fazer por si mesmo, mas dependia totalmente do sacerdote para voltar a ter esperança de comunhão no acampamento de Israel. Os israelitas não conheciam a cura para a lepra e sempre dependeriam de um milagre de Deus.
O pecador, impotente neste mundo diante do pecado, nada pode fazer para voltar a ter comunhão com Deus. Como no passado o doente dependia da saída do sacerdote ao seu encontro fora do arraial, assim Jesus fez pela humanidade, deixando o Seu trono de glória e vindo ao encontro de uma humanidade doente e afastada de Deus por causa do pecado (Lc 19.10).
O ritual para a purificação do leproso era feito pelo sacerdote (Lv 14.4-5). Eram usadas duas aves limpas, paus de cedro, carmesim, hissopo e, também, era necessário um vaso de barro e águas vivas (água da fonte). O cedro é uma árvore grande e o hissopo uma planta pequena, representando que a purificação alcançará em nossas vidas tanto as coisas mais horríveis que cometemos como as que achamos que não são tão graves.
O ritual da purificação da lepra é rico em ensinamentos, mas nos ateremos às duas aves que eram levadas para a realização da purificação. Uma ave era morta, simbolizando a morte de Jesus na cruz para libertação do pecado e o Seu sangue derramado para perdão dos pecados. A ave viva que era solta com o sangue da ave morta é uma perfeita figura do Cristo ressurreto (Lv 14.7), que permite a todos que nEle creem retornar à comunhão com Deus.
Alguns atos depois que o leproso fosse declarado limpo ainda eram necessários que fossem feitos. O sacerdote deveria aspergir o sangue sete vezes sobre a pessoa. Sem o sangue de Jesus Cristo não há purificação de pecado. Deveria lavar os seus vestidos e rapar todo o seu pelo: “E aquele que tem de purificar-se lavará os seus vestidos, e rapará todo o seu pelo, e se lavará com água; assim será limpo; e depois entrará no arraial, porém ficará fora da sua tenda por sete dias.” (Lv 14.8).
Esse ato representa o novo nascimento. A roupa limpa, o pelo raspado e o corpo banhado é o que acontece com a pessoa que passa a ser uma nova criatura (2Co 5.17). Com a raspagem do pelo, nascerá um pelo novo; com a lavagem do corpo, o pelo não terá nenhuma sujeira quando nascer; e o vestido lavado reflete muito bem o testemunho dos que foram declarados purificados pelo sacerdote. O novo nascimento tem a ver com a mudança interna e com o testemunho, que são a essência do Evangelho de Cristo: mudança interna e externa.
Assim como poderia estar no corpo, a lepra poderia estra presente na roupa (Lv 13.47), como também nas casas (Lv 14.34). Traçando um paralelo com os nossos dias, R. K. Harrison afirma que, em todas as áreas da nossa vida, a busca da santidade, sob orientação do Espírito Santo, é obrigatória para o cristão crescer verdadeiramente na plenitude de Jesus Cristo.
A lepra na veste são fungos que podem estar presentes em tecidos. São “mofos ou míldios”, segundo Russel Norman Chaplin. Esses fungos podem provocar reações nos seres humanos se em contato ou mesmo ignorados. Ao sacerdote cabia o exame da roupa e somente ele podia declarar se a roupa estava limpa ou imunda (Lv 13.50-51). Ao tratar das vestimentas, o princípio exposto em todo o livro de Levítico permanece: santidade por parte do povo de Deus. Vemos, assim, que Deus estava atento em cada área da vida do povo de Israel e fazia distinção clara entre o que era limpo e o que era impuro (Lv 13.59). O princípio comum nas Sagradas Escrituras, isto é, Deus usando o físico e material para significar e ensinar o que é moral e espiritual, é bastante presente no livro de Levítico.
Interessante notar a linguagem utilizada pelo apóstolo Paulo sobre tirar as vestes do velho homem e se vestir do novo homem (Cl 3.8-10; Ef 4.22, 24). Assim comentou Mattew Henry: “Ele (o pecado) não só corrompe a consciência do pecador; além disso, também mancha tudo o que este tem e faz. E os que colocam suas roupas a serviço de seu orgulho e luxúria podem acabar manchados pela lepra. Porém, os mantos de justiça nunca são furtados nem comidos pela traça.”
A lepra na casa é diferente das situações anteriores, pois já trata de estarem na terra de Canaã (Lv 14.34). Considerando casa como figura de uma congregação, devemos observar algumas situações que podem atingir toda a comunidade; e o sacerdote deve estar atento quanto a qualquer coisa suspeita que possa aparecer. O apóstolo Paulo, em suas cartas às igrejas, também procurava abordar o que não estava de acordo com os mandamentos do Senhor, procurando corrigir e instruir cristãos, como encontramos na epístola aos Gálatas, quando o apóstolo enfatizou o perigo de introduzir a guarda da lei como necessária para a salvação.
Também pode-se aplicar este ensino da lepra na casa no sentido do que temos dentro do nosso lar que desagrada a Deus. É possível termos no convívio íntimo da nossa casa o que pode trazer declínio espiritual e a consequência ser o impedimento da presença do Senhor em nossa casa. Quando o profeta Eliseu perguntou o que a viúva tinha em casa, a sua resposta abriu caminho para ela receber o milagre (2Rs 4.2).
No ritual de purificação o sacerdote deveria pegar do sangue do sacrifício da expiação da culpa e colocar na orelha direita, no polegar da mão direita e no dedo do pé direito. Também deveria fazer o mesmo com o azeite (Lv 14.14-15). Esse ato deveria ser feito no dia oitavo. O leproso devia manter-se tranquilo e ver o sacerdote fazer todo o cerimonial que fora ordenado por Deus. O ato de adoração mediante o qual o leproso era declarado limpo era comunitário, pois o leproso, além de não poder se curar, não poderia declarar a si próprio limpo. O próprio Senhor Jesus Cristo, quando purificava os leprosos, ordenava-lhes que fossem ao sacerdote e apresentassem a devida oferta para servir de testemunho (Mt 8.3-4; Lc 17.14).
Que simbolismo maravilhoso é poder com os olhos espirituais contemplar o ensino destes dois capítulos e ver como o crente desfruta deste privilégio através do que Jesus realizou com a Sua morte e ressurreição e o derramamento do Espírito Santo sobre a Sua Igreja. Jesus ressuscitou e hoje podemos ter o sangue e o azeite em nossas orelhas, mãos e pés. Andamos neste mundo, mas, com a ajuda do Espírito Santo, vencendo o pecado e agradando a Deus. O cristão não foi destinado a viver no isolamento espiritual, pois é dentro da comunhão do corpo de Cristo, Isto é, a Igreja, que a fé cresce e os indivíduos amadurecem espiritualmente.
Conclusão.
Na saída do sacerdote do arraial, o lugar onde o Senhor Deus habitava, para ir em direção ao leproso imundo, vemos o Senhor Jesus Cristo deixando o Seu lugar junto ao Pai, vindo em busca de um pecador chafurdado num mundo corrompido pelo pecado.
1. O que a lepra simboliza?
R: O pecado que deforma a imagem de Deus no homem e atinge todas as pessoas em seus diferentes níveis sociais (Rm 3.23).
2. Como podia se manifestar a lepra?
R: Com inchação, pústula ou empola branca (Lv 13.2).
3. Quem realizava o ritual para a purificação do leproso?
R: O sacerdote (Lv 14.4-5).
4. Além do corpo, onde a lepra poderia estar presente?
R: Na roupa e nas casas (Lv 13.47; Lv 14.34).
5. Ao tratar das vestimentas, qual princípio exposto em todo o livro de Levítico permanece?
R: Santidade por parte do povo de Deus (Lv 13.50-51).
► Lição 09: A purificação da lepra
► Slides: Lição 09: A purificação da lepra
► Pré - aula: Lição 09: A purificação da lepra
O trajeto do milagre na vida de Naamã: Estudo biblico
A purificação da lepra
A purificação do leproso
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No hebraico, a palavra tsara’at (traduzida como a lepra, em Levítico) pode fazer alusão a qualquer problema sério na pele ou no couro cabeludo. Discussões rabínicas relacionaram tal termo a aproximadamente setenta e duas doenças. Embora a lepra “original” (hanseníase) esteja inclusa nesta lista, a moléstia é foco de vigoroso debate, pois os principais sintomas não estão de acordo com os diagnósticos previstos no capítulo 13 deste livro.
O doente seria levado a Arão ou a um de seus filhos para ser examinado por eles. O resultado da avaliação dos sacerdotes podia resultar no banimento do enfermo do arraial ou na declaração de impureza. Assim, a tendência natural das pessoas era evitar procurar os homens de Deus quando havia algum problema desse tipo.
Entretanto, a impureza ritual representava uma séria questão para todo o povo. Era muito importante diagnosticar a doença de pele imediatamente, para que todo o acampamento não ficasse imundo. Se os indivíduos com suspeita de alguma moléstia não fossem consultar-se com os sacerdotes por iniciativa própria, sua família e os líderes da tribo eram os responsáveis por fazê-lo.
Sete casos de doenças acometendo a pele, o couro cabeludo e os cabelos estão em vista aqui. As ocorrências básicas são dadas com o seu diagnóstico, seguidas de variações deste. Vários princípios gerais emergem neste ponto:
(1) Frequentemente, um segundo (e mesmo um terceiro) exame era exigido após sete e quatorze dias, para que fosse feita a diagnose.
(2) Se a moléstia não se espalhasse, não se intensificasse, ou se a coloração voltasse ao normal, a pessoa estava limpa.
(3) Caso a doença tomasse outras partes do corpo, ficasse mais intensa, inflamasse ou aparecesse uma coloração diferente da normal, era considerada lepra (Lv 13.3), e, consequentemente, o indivíduo estava imundo.
(4) Durante o período dos exames, o paciente ficava isolado ou de quarentena, medida que visava a proteção do povo no caso de a pessoa estar realmente infectada.
Os sacerdotes davam os diagnósticos. Contudo, nada é dito do tratamento da doença. O propósito da passagem descrita no versículo 3 do capítulo 13 de Levítico não é a cura das moléstias, mas a imundície ritual. O objetivo era que os israelitas, e particularmente o tabernáculo, não ficassem imundos.
A higiene pessoal era um importante fator para prevenir e evitar que as doenças infecciosas se espalhassem, mesmo aquelas que não faziam com que a pessoa ficasse imunda. Por isso, no versículo 4, a citação e lavará suas vestes.
A verdadeira lepra é caudada por um bacilo que afeta os nervos e a pele, gerando manchas de coloração mais clara, erupções cutâneas e inflamação da pele. O problema mais sério, entretanto, é a perda da sensibilidade.
Algumas vezes os leprosos eram miraculosamente curados, como no caso de Moisés (Êx 4.7), sua irmã Miriã (Nm 12.10) e Naamã (2Rs 5.1-10). Jesus também curou leprosos como um sinal para defender Seu ministério. Em uma ocasião, Ele curou dez doentes com lepra, mas apenas um retornou para agradecer (Lc 17.11-15).
Hoje, livres da lepra física e literal, somos acometidos por outro tipo de doença, essa espiritual, e que nos destrói de dentro para fora. É o pecado. Como pecadores, somos alijados da convivência no Arraial de Deus. Enquanto não purificados pelo sangue precioso de Jesus, não temos acesso ao Reino dos céus.
Enquanto não purificados pelo sangue precioso de Jesus, não podemos deixar a quarentena desse mundo caído, não podemos alcançar a visão espiritual plena dos salvos, não temos a sensibilidade acurada dos filhos de Deus.
Tenhamos consciência de que, mesmo já limpos e remidos pelo trabalho precioso operado por Jesus Cristo em nossas vidas, ainda podemos nos contaminar com esse tipo de lepra espiritual. Vigiemos, pois essa lepra nos mata eternamente!
Uma semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do Senhor Jesus!
Márcio Celso
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 4º Trimestre de 2017, ano 27 nº 105 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens e Adultos – Professor – Doutrinas Fundamentais da Igreja de Cristo – Bispo Abner de Cássio Ferreira.
Sociedade Bíblica do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e Corrigida.
Sociedade Bíblica do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e Atualizada.
Editora Vida – 2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso Eronildes Fernandes.
Editora Vida – 2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D. Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D. Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida – 2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora Central Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia – Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
Revista Betel Dominical 1º Trimestre de 2018 - Adultos: Tema: Levítico: O ministério sacerdotal Levítico e sua relevância para a igreja
Bíblia Nova Tradução na Linguagem de Hoje, da Sociedade Bíblica do Brasil. através deste site.
BÍBLIA ONLINE
Fonte: Revista de Escola Bíblica Dominical, Betel, Levítico – O ministério sacerdotal levítico e sua relevância para a Igreja. Adultos, edição do professor, 1º trimestre de 2018, ano 28, Nº 106, publicação trimestral. Bétel.
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