Deus sempre em Primeiro Lugar.
Mestre, Obreiro ou Professor(a) da Escola Bíblica Dominical,
Esses materiais vão te auxiliar no preparo da aula.
Antes de dar esta aula pesquise os pontos abordados em seu Plano de Aula. Entenda a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos. O conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. procure ser criativo na exposição do assunto.
Esses materiais vão te auxiliar no preparo da aula.
Antes de dar esta aula pesquise os pontos abordados em seu Plano de Aula. Entenda a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos. O conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. procure ser criativo na exposição do assunto.
__ Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.
__ Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.
__ Perguntem como passaram a semana.
__ Escutem atentamente o que eles falam.
__ Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
__ Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
Ore com sua turma por sua aula.
Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.👉 Apresentem o título da lição:
Lembra-te do dia de sábado: Administrando com sabedoria o trabalho, descanso e devoção
INTERAGINDO COM O PROFESSOR(A)
Vivemos em um “mundo capitalista”. Uma das características da sociedade moderna é a ansiedade e a sensação da falta de tempo. Parece que as pessoas não têm mais tempo para a sua família, o lazer ou, até mesmo, compromissos pessoais considerados banais. Quando o trabalho toma o tempo de Deus, da família e da alma, está na hora de agirmos.Professor(a). Não deixe que a aula se transforme num campo de confronto entre doutrinas adventistas e cristãs históricas. O conteúdo da aula é o mais importante. Devemos resgatar a ideia de guardarmos um tempo para o descanso da mente e do corpo, da consagração a Deus e do lazer.
Cante:
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Crédito endereço na descrição dos vídeos:
A TUA PALAVRA - CASSIANE - LEGENDADO
Harpa Cristã Hino 93 Há Trabalho Pronto Cantado + Legenda
SUBSÍDIO DIDÁTICO
“A questão do SábadoA questão não é o sábado em si, mas o fato de que não estamos debaixo do Antigo Concerto: ‘Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de um melhor concerto, que está confirmado em melhores promessas’ (Hb 8.6). Leia os versículos seguintes até o 13. A Palavra profética previa a chegada do Novo Concerto: ‘Eis que dias vêm, diz o SENHOR, em que farei um concerto novo com a casa de Israel e com a casa de Judá […]’ (Jr 31.31-33). Esse ‘novo concerto’ é mencionado pelo escritor aos Hebreus, 8.8-12.
O judeu convertido à fé cristã que quiser guardar o sábado por convicção religiosa pessoal não está desviado por isso, pois o apóstolo Paulo diz que uns fazem separação de dia, outros acham que podem comer de tudo. Veja Romanos 14.1-6. Convém lembrar que o apóstolo está falando aos judeus cristãos de Roma, por causa da sua cultura religiosa, e não aos gentios.
Ainda hoje muitos deles usam kipar e talit (solidéo e manto), observam o kash’rut (leis dietéticas prescritas por Moisés) e guardam o sábado. Isso o fazem meramente para não perderem sua identidade nacional, é uma questão cultural e não condição para salvação. Isso é diferente dos gentios convertidos a Cristo, pois o apóstolo deixou claro que tais práticas são um retrocesso espiritual: ‘Guardais dias, e meses e tempos, e anos. Receio de vós que haja trabalhado em vão para convosco’ (Gl 4.10,11)” (SOARES, Esequias. Manual de Apologética Cristã. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2002, pp.293-94).
TEXTO ÁUREO
Marcos 2.27.
VERDADE APLICADA
Priorizamos, com confiança e alegria, momentos para adorar ao Senhor, buscá-Lo de coração e cultivar a comunhão com Ele.OBJETIVOS DA LIÇÃO
___Mostrar a interpretação bíblica do sábado.___Expor o verdadeiro descanso oferecido por Deus.
___Ensinar algumas lições acerca do sábado.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
Êxodo 20. 8-118- Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.
9- Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra.
10- Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro que está dentro das tuas portas.
11- Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto, abençoou o Senhor o dia do sábado e o santificou.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Êx 16.23-29
Sábado: dia do repouso da nação de Israel.
TERÇA | Dt 5.12-15
Dia do sábado: mandamento para Israel.
QUARTA | Mt 11.29
Cristo é o verdadeiro descanso para a alma.
QUINTA | Jo 4.34
O cristão deve fazer a vontade de Deus.
SEXTA | CI 1.16
Tudo foi criado por Ele e para Ele.
SÁBADO | Tg 4.8
É preciso se chegar a Deus.
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que desfrutemos do verdadeiro descanso proporcionado por Deus.ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1- Interpretando o dia de sábado
2- Entendendo o descanso dado por Deus
3- Algumas lições e esclarecimentos
Conclusão.
INTRODUÇÃO
Há muitos comentários sobre o quarto mandamento que têm sido causa de discordância e confusão na mente de muitos, por não considerarem toda a Palavra de Deus para um entendimento apropriado. Assim, veremos na presente lição o que a Bíblia revela desde o princípio da criação, passando pela entrega dos Dez Mandamentos, o entendimento dos mestres da Lei e o ensino de Jesus Cristo, os escritos apostólicos e finalizando com algumas lições que podemos extrair a partir do presente estudo.PONTO DE PARTIDA:
Deus é soberano sobre todas as coisas.
1- Interpretando o dia de sábado
Num mundo capitalista onde o tempo é escasso para tudo, inclusive a família, o quarto mandamento nos instrui a resgatar a ideia priorizarmos um tempo para descanso, lazer, adoração, como expressão de nossa plena confiança no Senhor e gratidão por Seu constante cuidado.
1.1. O princípio do sábado.
No grego a palavra “sábado” é “sabbaton”, sua raiz é o verbo “cessar”. O duplo “B” no “sabbaton” é uma forma intensificada, por isso é uma cessação completa. Foi assim que Deus definiu o dia de sábado em Gênesis 2.2-3. Ele cessou completamente a obra da criação. Desde então, o sábado veio a se referir a esse dia em que as pessoas cessam de trabalhar. É o que nos ensina o Antigo Testamento. No sábado não se trabalha, se descansa. Era para ser um dia de alegria, foi feito para o homem, um dia de descanso, recuperação, restauração e adoração. Originalmente, o sábado era um dia de descanso e esse propósito foi mantido na lei mosaica (Êx 16.23-29; 31.14-16; 35.2-3; Dt 5.12-15; Ne 13.15- 22; Jr 17.21-27]. A observância do sábado era o “sinal” da aliança entre Israel e o Senhor [Êx 31.13].
Kevin DeYoung (Os Dez Mandamentos, Vida Nova, 2020, p. 72-73): “Como muito da teologia, uma compreensão adequada do Sabbath começa em Gênesis. Lemos em Gênesis 2.3 que “Deus abençoou o sétimo dia e o santificou”. O princípio do Sabbath, portanto, não foi inventado por Moisés após o êxodo. (…) Êxodo 20.8 nos chama a lembrar o dia de Sabbath, sugerindo que o Sabbath não estava sendo chamado à existência no monte Sinai. “Lembra-te” é mais do que uma palavra mental na Bíblia. Significa recordar e colocar em prática. Lembrar-se do dia de Sabbath era reconhecer o princípio do Sabbath na criação e reconhecê-lo em si mesmo.”
1.2. O sábado na visão dos mestres da lei.
Os mestres da lei transformaram o dia de sábado no pior dos pesadelos. Criaram regras infinitas e impossíveis. A ideia era que, quanto mais privações se tivesse no sábado, mais santa a pessoa se tornava. Eles guardaram suas regras ferozmente, exigindo que cada pessoa em toda a nação as observasse e, desse modo, transformaram o sábado em um fardo impossível de carregar, o que, sem dúvida, nada tinha a ver com o propósito original [Mt 15.6; Mc 7.9].
Por um lado, estava claro que eles não entendiam o propósito de Deus para o sábado e, por outro, não tinham medo de enterrar a verdadeira Palavra de Deus sob uma série de tradições ridículas de sua própria criação. E depois de fazer isso, eles se estabeleceram como juízes espirituais da nação, julgando os homens de acordo com suas próprias tradições humanas (Mc 7.13].
Kevin DeYoung (Os Dez Mandamentos, Vida Nova, 2020, p. 72-73): “Como muito da teologia, uma compreensão adequada do Sabbath começa em Gênesis. Lemos em Gênesis 2.3 que “Deus abençoou o sétimo dia e o santificou”. O princípio do Sabbath, portanto, não foi inventado por Moisés após o êxodo. (…) Êxodo 20.8 nos chama a lembrar o dia de Sabbath, sugerindo que o Sabbath não estava sendo chamado à existência no monte Sinai. “Lembra-te” é mais do que uma palavra mental na Bíblia. Significa recordar e colocar em prática. Lembrar-se do dia de Sabbath era reconhecer o princípio do Sabbath na criação e reconhecê-lo em si mesmo.”
1.2. O sábado na visão dos mestres da lei.
Os mestres da lei transformaram o dia de sábado no pior dos pesadelos. Criaram regras infinitas e impossíveis. A ideia era que, quanto mais privações se tivesse no sábado, mais santa a pessoa se tornava. Eles guardaram suas regras ferozmente, exigindo que cada pessoa em toda a nação as observasse e, desse modo, transformaram o sábado em um fardo impossível de carregar, o que, sem dúvida, nada tinha a ver com o propósito original [Mt 15.6; Mc 7.9].
Por um lado, estava claro que eles não entendiam o propósito de Deus para o sábado e, por outro, não tinham medo de enterrar a verdadeira Palavra de Deus sob uma série de tradições ridículas de sua própria criação. E depois de fazer isso, eles se estabeleceram como juízes espirituais da nação, julgando os homens de acordo com suas próprias tradições humanas (Mc 7.13].
Na realidade, embora aparentassem ser homens tementes a Deus, usavam seus próprios critérios religiosos acima das Escrituras.
1.3. O sábado na visão de Jesus Cristo.
Jesus realizou algumas coisas no sábado. Isso confrontou o sistema religioso de Sua época, levando Jesus a ser advertido pelos fariseus [Lc 6.2]. Ele foi acusado de desafiar abertamente a autoridade religiosa dos fariseus. Jesus lhes conta o que aconteceu com Davi num dia de sábado e lhes chama a atenção anunciando que é o Senhor do sábado [1Sm 21.1-6; Mc 2.25-28]. A lei dizia que “o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus” [Êx 20.10] e agora Jesus diz que Ele é o Senhor do sábado, ocupando claramente a posição que só pode pertencer a Deus. Em outras palavras, Jesus havia dito: “Sou o soberano deste dia. Eu projetei este dia. Eu sou o Criador” [Jo 1.3; Cl 1.16]. Foi Ele quem descansou no sábado e o abençoou. Ele é soberano sobre o sábado e é Ele quem interpreta toda a vontade de Deus para este dia.
Dewey M. Mulholland (Marcos Introdução e comentário, Vida Nova, 1999, p. 64) comenta sobre Marcos 2.27-28: “Jesus estabelece a premissa básica sobre o real propósito do sábado, um princípio já ilustrado na experiência de Davi: “O sábado foi feito para o homem; e não o homem para o sábado”. O sábado foi destinado a suprir as necessidades da humanidade em relação a Deus: é um dia de renovação em santidade [Êx 31.12-17]. O sábado também enfatizava os relacionamentos humanos e a justiça social [Dt 5.12-15]. (…) O Evangelho liberta aqueles que têm sido manipulados pelo legalismo religioso.
__O quarto mandamento nos instrui a resgatar a ideia priorizarmos um tempo para descanso, lazer, adoração, como expressão de nossa plena confiança no Senhor e gratidão por Seu constante cuidado.
2- Entendendo o descanso dado por Deus
O propósito de Deus ao estabelecer o dia de sábado era trazer bênção ao homem, concedendo -lhe um merecido descanso de seu trabalho. Nosso maior problema hoje é separar um tempo para isso e entender que tudo o que Deus faz é para o nosso bem-estar.
2.1. Deus concluiu a obra da criação.
O termo “descanso”, usado em Gênesis 2.3, não fala de cansaço, porque Deus nunca se cansa. Ele poderia ter criado mais mil universos e não sentir nenhum cansaço [Jo 5.17]. Como um artista que, depois de terminar seu trabalho, se assenta para contemplá-lo, não porque esteja cansado, mas porque quer apreciar a obra realizada, assim fez Deus. Observe que repetidas vezes vemos essa mesma frase: “E Deus viu tudo o que havia feito, e eis que era muito bom” [Gn 1.31]. Desde a criação, o sábado se tornou um modelo e uma forma natural para toda a raça humana. É a ordem natural das coisas: os campos precisam de repouso, as máquinas necessitam parar para manutenção e assim por diante [Lv 25.4].
O sétimo dia da criação revela a necessidade natural do descanso de toda a natureza. O repouso noturno de cada dia não é suficiente para isso. Deus abençoou e santificou esse dia não somente para comemorar a obra da criação, mas para que, nesse dia, todos cessem o trabalho e assim descansem física e mentalmente para oferecer o seu culto de adoração a Deus [Ec 3.13].
2.2. Precisamos descansar.
A busca pela sobrevivência ou por uma realização profissional tem afastado vorazmente o ser humano de sua casa e de Deus. São tantos afazeres que um dia de quarenta horas ainda pediria mais tempo. Tudo isso nos leva a pensar que não precisamos apenas de um dia de descanso, mas também da capacidade de descansar. Mas como fazê-lo se estamos sempre acompanhados da sensação de que tudo o que fazemos é incompleto e imperfeito? Isso para nós seria impossível, a menos que descansássemos nas obras que Cristo já realizou por nós [Jo 19.30]. Ele sofreu por nossos pecados para nos dar perdão e paz. Ele tomou sobre si nossos pecados e falhas; todas aquelas coisas que fizemos errado ou deixamos incompletas. O que não conseguimos, Ele conseguiu por nós, de tal forma que aqueles que confiam nEle podem vir a desfrutar do verdadeiro descanso de Deus.
O trabalho não deve se tornar um fim em si mesmo, uma ocasião para se escravizar ou escravizar os outros; o trabalho visto sob a ótica da criação de Deus não pode nos roubar o tempo da adoração. O quarto mandamento nos diz para não esquecer a grande obra de Deus na criação e na redenção. Esquecer isso é esquecer de adorá-lo por nos criar e nos salvar [Gn 2.1-3].
2.3. Descanso e adoração.
Deus ordenou um dia de descanso para que todos desfrutem. Mas qual a maneira certa de agradar a Deus? Deus nos deu seis dias para cuidar de tudo aquilo que é concernente às nossas vidas e reservou para Ele um dia em especial [Êx 20.9-10]. Esse mandamento foi dado aos israelitas para lembrá-los que seu relacionamento com Deus era especial. Nenhuma outra nação poderia dizer que o Senhor era seu Deus, nenhuma outra guardava o sábado. Somente os israelitas guardavam o sábado como um dia de adoração ao único Deus, que era também seu Salvador e Senhor. É preciso atenção para não sermos sufocados no corre-corre da vida, nos esquecendo de que somos plenamente dependentes de Deus, amados e cuidados por Ele.
Comentário Histórico-Cultural da Bíblia Antigo Testamento, Vida Nova, 2018, p. 120: “Não se conhece nenhum conceito equivalente à guarda do sábado nas culturas do antigo Oriente Próximo. Seu caráter peculiar se deve ao fato de não estar associado a nenhum padrão ou ciclo da natureza.. Portanto, a lei estabelecia reservar um dia para cessar os trabalhos, ou seja, as atividades normais de cada um. Um tempo de descanso, alegria, apreciar e admirar as obras de Deus, em adoração e louvor. Um apropriado antídoto contra o ativismo desenfreado, sufocante e ganancioso.
__O propósito de Deus ao estabelecer o dia de sábado era trazer bênção ao homem, concedendo-lhe um merecido descanso de seu trabalho.
3- Algumas lições e esclarecimentos
Considerando o exposto nos tópicos anteriores, veremos alguns esclarecimentos necessários sobre o presente assunto e algumas lições preciosas para o viver do discípulo de Cristo firmado na perfeita obra redentora de Jesus Cristo e na revelação da Palavra de Deus.
3.1. Lembra-te do que Deus preparou para os fiéis.
Vemos em Gênesis 2.2-3 o registro da conclusão da obra divina da criação. Duas expressões são usadas pelo escritor inspirado pelo Espírito Santo: “Acabado” e “descansou”. Ou seja, Deus concluiu, cessou. Expressões que apontam para realização cumprida. Não se trata de Deus está inativo. Pois Ele sustenta e interage com Sua criação. Derek Kidner (Gênesis – introdução e comentário, Mundo Cristão e Vida Nova, 1979, p. 50) comenta: “Podemos compará-lo com o simbolismo desta descrição: Jesus “assentou-se” depois de consumar a redenção [Hb 8.1; 10.12], para dispensar benefícios aos Seus.”. “Lembra-te” da bênção do repouso, descanso. Separe (“santificar”) um tempo para desfrutar do que o Bom Deus, descansar confiando em Deus como nosso provedor, mantenedor, protetor. Em uma rotina tão intensa, priorize momentos de adoração. Buscar o reino de Deus e a Sua justiça [Mt 6.33].
O trabalho jamais deveria roubar o tempo que deve ser dado à família, ao lazer e a nós mesmos para uma renovação de forças e ideias. Vivemos em um mundo capitalista que pouco a pouco vai nos tornando ansiosos e ocupados cada vez mais com os afazeres. Quando o trabalho toma o tempo de Deus, da família e da alma, está na hora de agirmos. Devemos resgatar a ideia de guardarmos um tempo para o descanso da mente e do corpo, da consagração a Deus e do lazer [Sl 37.5; 119.10].
3.2. Por que domingo e não sábado?
1.3. O sábado na visão de Jesus Cristo.
Jesus realizou algumas coisas no sábado. Isso confrontou o sistema religioso de Sua época, levando Jesus a ser advertido pelos fariseus [Lc 6.2]. Ele foi acusado de desafiar abertamente a autoridade religiosa dos fariseus. Jesus lhes conta o que aconteceu com Davi num dia de sábado e lhes chama a atenção anunciando que é o Senhor do sábado [1Sm 21.1-6; Mc 2.25-28]. A lei dizia que “o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus” [Êx 20.10] e agora Jesus diz que Ele é o Senhor do sábado, ocupando claramente a posição que só pode pertencer a Deus. Em outras palavras, Jesus havia dito: “Sou o soberano deste dia. Eu projetei este dia. Eu sou o Criador” [Jo 1.3; Cl 1.16]. Foi Ele quem descansou no sábado e o abençoou. Ele é soberano sobre o sábado e é Ele quem interpreta toda a vontade de Deus para este dia.
Dewey M. Mulholland (Marcos Introdução e comentário, Vida Nova, 1999, p. 64) comenta sobre Marcos 2.27-28: “Jesus estabelece a premissa básica sobre o real propósito do sábado, um princípio já ilustrado na experiência de Davi: “O sábado foi feito para o homem; e não o homem para o sábado”. O sábado foi destinado a suprir as necessidades da humanidade em relação a Deus: é um dia de renovação em santidade [Êx 31.12-17]. O sábado também enfatizava os relacionamentos humanos e a justiça social [Dt 5.12-15]. (…) O Evangelho liberta aqueles que têm sido manipulados pelo legalismo religioso.
__O quarto mandamento nos instrui a resgatar a ideia priorizarmos um tempo para descanso, lazer, adoração, como expressão de nossa plena confiança no Senhor e gratidão por Seu constante cuidado.
2- Entendendo o descanso dado por Deus
O propósito de Deus ao estabelecer o dia de sábado era trazer bênção ao homem, concedendo -lhe um merecido descanso de seu trabalho. Nosso maior problema hoje é separar um tempo para isso e entender que tudo o que Deus faz é para o nosso bem-estar.
2.1. Deus concluiu a obra da criação.
O termo “descanso”, usado em Gênesis 2.3, não fala de cansaço, porque Deus nunca se cansa. Ele poderia ter criado mais mil universos e não sentir nenhum cansaço [Jo 5.17]. Como um artista que, depois de terminar seu trabalho, se assenta para contemplá-lo, não porque esteja cansado, mas porque quer apreciar a obra realizada, assim fez Deus. Observe que repetidas vezes vemos essa mesma frase: “E Deus viu tudo o que havia feito, e eis que era muito bom” [Gn 1.31]. Desde a criação, o sábado se tornou um modelo e uma forma natural para toda a raça humana. É a ordem natural das coisas: os campos precisam de repouso, as máquinas necessitam parar para manutenção e assim por diante [Lv 25.4].
O sétimo dia da criação revela a necessidade natural do descanso de toda a natureza. O repouso noturno de cada dia não é suficiente para isso. Deus abençoou e santificou esse dia não somente para comemorar a obra da criação, mas para que, nesse dia, todos cessem o trabalho e assim descansem física e mentalmente para oferecer o seu culto de adoração a Deus [Ec 3.13].
2.2. Precisamos descansar.
A busca pela sobrevivência ou por uma realização profissional tem afastado vorazmente o ser humano de sua casa e de Deus. São tantos afazeres que um dia de quarenta horas ainda pediria mais tempo. Tudo isso nos leva a pensar que não precisamos apenas de um dia de descanso, mas também da capacidade de descansar. Mas como fazê-lo se estamos sempre acompanhados da sensação de que tudo o que fazemos é incompleto e imperfeito? Isso para nós seria impossível, a menos que descansássemos nas obras que Cristo já realizou por nós [Jo 19.30]. Ele sofreu por nossos pecados para nos dar perdão e paz. Ele tomou sobre si nossos pecados e falhas; todas aquelas coisas que fizemos errado ou deixamos incompletas. O que não conseguimos, Ele conseguiu por nós, de tal forma que aqueles que confiam nEle podem vir a desfrutar do verdadeiro descanso de Deus.
O trabalho não deve se tornar um fim em si mesmo, uma ocasião para se escravizar ou escravizar os outros; o trabalho visto sob a ótica da criação de Deus não pode nos roubar o tempo da adoração. O quarto mandamento nos diz para não esquecer a grande obra de Deus na criação e na redenção. Esquecer isso é esquecer de adorá-lo por nos criar e nos salvar [Gn 2.1-3].
2.3. Descanso e adoração.
Deus ordenou um dia de descanso para que todos desfrutem. Mas qual a maneira certa de agradar a Deus? Deus nos deu seis dias para cuidar de tudo aquilo que é concernente às nossas vidas e reservou para Ele um dia em especial [Êx 20.9-10]. Esse mandamento foi dado aos israelitas para lembrá-los que seu relacionamento com Deus era especial. Nenhuma outra nação poderia dizer que o Senhor era seu Deus, nenhuma outra guardava o sábado. Somente os israelitas guardavam o sábado como um dia de adoração ao único Deus, que era também seu Salvador e Senhor. É preciso atenção para não sermos sufocados no corre-corre da vida, nos esquecendo de que somos plenamente dependentes de Deus, amados e cuidados por Ele.
Comentário Histórico-Cultural da Bíblia Antigo Testamento, Vida Nova, 2018, p. 120: “Não se conhece nenhum conceito equivalente à guarda do sábado nas culturas do antigo Oriente Próximo. Seu caráter peculiar se deve ao fato de não estar associado a nenhum padrão ou ciclo da natureza.. Portanto, a lei estabelecia reservar um dia para cessar os trabalhos, ou seja, as atividades normais de cada um. Um tempo de descanso, alegria, apreciar e admirar as obras de Deus, em adoração e louvor. Um apropriado antídoto contra o ativismo desenfreado, sufocante e ganancioso.
__O propósito de Deus ao estabelecer o dia de sábado era trazer bênção ao homem, concedendo-lhe um merecido descanso de seu trabalho.
3- Algumas lições e esclarecimentos
Considerando o exposto nos tópicos anteriores, veremos alguns esclarecimentos necessários sobre o presente assunto e algumas lições preciosas para o viver do discípulo de Cristo firmado na perfeita obra redentora de Jesus Cristo e na revelação da Palavra de Deus.
3.1. Lembra-te do que Deus preparou para os fiéis.
Vemos em Gênesis 2.2-3 o registro da conclusão da obra divina da criação. Duas expressões são usadas pelo escritor inspirado pelo Espírito Santo: “Acabado” e “descansou”. Ou seja, Deus concluiu, cessou. Expressões que apontam para realização cumprida. Não se trata de Deus está inativo. Pois Ele sustenta e interage com Sua criação. Derek Kidner (Gênesis – introdução e comentário, Mundo Cristão e Vida Nova, 1979, p. 50) comenta: “Podemos compará-lo com o simbolismo desta descrição: Jesus “assentou-se” depois de consumar a redenção [Hb 8.1; 10.12], para dispensar benefícios aos Seus.”. “Lembra-te” da bênção do repouso, descanso. Separe (“santificar”) um tempo para desfrutar do que o Bom Deus, descansar confiando em Deus como nosso provedor, mantenedor, protetor. Em uma rotina tão intensa, priorize momentos de adoração. Buscar o reino de Deus e a Sua justiça [Mt 6.33].
O trabalho jamais deveria roubar o tempo que deve ser dado à família, ao lazer e a nós mesmos para uma renovação de forças e ideias. Vivemos em um mundo capitalista que pouco a pouco vai nos tornando ansiosos e ocupados cada vez mais com os afazeres. Quando o trabalho toma o tempo de Deus, da família e da alma, está na hora de agirmos. Devemos resgatar a ideia de guardarmos um tempo para o descanso da mente e do corpo, da consagração a Deus e do lazer [Sl 37.5; 119.10].
3.2. Por que domingo e não sábado?
O que significa o quarto mandamento para o cristão?
O que mudou?
O sábado do Antigo Testamento era uma sombra de coisas futuras, apontava para o repouso completo e final que só podemos encontrar em Jesus Cristo [Cl 2.16-17]. Jesus deu um novo significado ao trabalho e ao descanso. Jesus veio ao mundo para concluir a obra do Pai e, com base nesse trabalho, pode dar descanso às nossas almas [Mt 11.29; Jo 4.34]. Os israelitas olhavam para trás rememorando a criação e a redenção [Dt 5.12-15]. Mas nós olhamos para Jesus que realizou um êxodo ainda mais poderoso. Jesus é o cumprimento do sábado, como também de todos os outros mandamentos. Tradicionalmente, os cristãos realizavam seus principais cultos corporativos de adoração aos domingos, o primeiro dia da semana, em celebração da ressurreição de Cristo, que ocorreu em um domingo [Mt 28.1; Mc 16.2; Lc 24.1; Jo 20.1].
É importante entender que não existe uma ordem bíblica explícita de que sábado ou domingo seja o dia de adoração. Textos como Romanos 14.5- 6 e Colossenses 2.16 dão aos cristãos liberdade para observar um dia especial ou para observar cada dia como especial. O desejo de Deus é que O adoremos e O sirvamos continuamente, todos os dias, não apenas no sábado ou domingo.
3.3. Princípios preciosos para o nosso viver.
A grande lição que aprendemos aqui é que o Senhor deseja que dediquemos a Ele um tempo especial de adoração. E quem deverá sair ganhando com isso? Claro que somos nós. Deus deseja se relacionar conosco, nos ouvir e, também, falar aos nossos corações [Tg 4.8]. Para que isso aconteça precisamos parar, Deus não nos chama para estabelecer esse tempo por força. Esse mandamento nos ensina a ter ética de lazer, assim como uma ética de trabalho [Ec 3.1]. Aponta, também, para descansarmos na obra consumada por Nosso Senhor Jesus Cristo [Hb 4.3]. Descansar confiando, sem receios, pois o Senhor provê e cuida. Somos dependentes dEle.
Vemos que os cristãos não são obrigados a seguir regras rígidas quanto à observância de algum dia da semana para adoração [Rm 14.5-6]. O congregar é importante e enfatizado [Hb 10.25]. É notório que não há um texto no Novo Testamento que ordene aos discípulos de Cristo a guarda do sétimo dia. Descansemos, pois, confiantes na obra consumada por Cristo na cruz. Permaneçamos firmes na liberdade com que Cristo nos libertou” [Gl 5.1]. Andando em Espírito, à luz da Palavra de Deus, desfrutando com ações de graças o que o Bom Deus preparou para os fiéis, sabendo que Poderoso é o Senhor para continuar nos guardando para a herança “guardada nos céus” para nós [1Tm 4.3-4; Cl 2.16-17; 1Pe 1.4].
__Em uma rotina tão intensa, devemos priorizar momentos de adoração.
É importante entender que não existe uma ordem bíblica explícita de que sábado ou domingo seja o dia de adoração. Textos como Romanos 14.5- 6 e Colossenses 2.16 dão aos cristãos liberdade para observar um dia especial ou para observar cada dia como especial. O desejo de Deus é que O adoremos e O sirvamos continuamente, todos os dias, não apenas no sábado ou domingo.
3.3. Princípios preciosos para o nosso viver.
A grande lição que aprendemos aqui é que o Senhor deseja que dediquemos a Ele um tempo especial de adoração. E quem deverá sair ganhando com isso? Claro que somos nós. Deus deseja se relacionar conosco, nos ouvir e, também, falar aos nossos corações [Tg 4.8]. Para que isso aconteça precisamos parar, Deus não nos chama para estabelecer esse tempo por força. Esse mandamento nos ensina a ter ética de lazer, assim como uma ética de trabalho [Ec 3.1]. Aponta, também, para descansarmos na obra consumada por Nosso Senhor Jesus Cristo [Hb 4.3]. Descansar confiando, sem receios, pois o Senhor provê e cuida. Somos dependentes dEle.
Vemos que os cristãos não são obrigados a seguir regras rígidas quanto à observância de algum dia da semana para adoração [Rm 14.5-6]. O congregar é importante e enfatizado [Hb 10.25]. É notório que não há um texto no Novo Testamento que ordene aos discípulos de Cristo a guarda do sétimo dia. Descansemos, pois, confiantes na obra consumada por Cristo na cruz. Permaneçamos firmes na liberdade com que Cristo nos libertou” [Gl 5.1]. Andando em Espírito, à luz da Palavra de Deus, desfrutando com ações de graças o que o Bom Deus preparou para os fiéis, sabendo que Poderoso é o Senhor para continuar nos guardando para a herança “guardada nos céus” para nós [1Tm 4.3-4; Cl 2.16-17; 1Pe 1.4].
__Em uma rotina tão intensa, devemos priorizar momentos de adoração.
CONCLUSÃO
A vida poderia ser muito mais saudável e feliz para todos nós se, em vez de nos ocuparmos tanto com as coisas da vida, corrêssemos para os braços de Deus, no afã de adorá-Lo e conhecê-Lo melhor a cada dia.PENSE NISSO
PARA REFLETIR
Sobre o Sábado:
___Quando Deus descansou no sétimo dia, Ele parou de trabalhar?R. Não. A palavra usada na língua hebraica para “descansar” é o sinônimo de “terminar”, “encerrar” e “concluir uma tarefa”. A ideia, aqui, é a de que Deus concluiu a criação, parou de criar, e não a de ficar ocioso. O Senhor Jesus disse que o Pai “trabalha até agora” (Jo 5.17).
___O sábado institucional resgata a ordem natural das coisas. Explique.
R. Significa que a instituição do sábado trouxe ao ser humano a ideia de que o campo precisa de descanso, as máquinas precisam parar para a manutenção, os animais também precisam descansar e assim por diante (Lv 25.4).
___É pecado trabalhar no domingo, o dia do Senhor?
R. Não. Vivemos na perspectiva da graça. Isso, porém, não quer dizer que não se deve considerar a importância do domingo como o dia do Senhor. O nosso Senhor ressuscitou num domingo. A igreja do Novo Testamento reunia-se no domingo, o primeiro dia da semana, para comer o pão, beber o suco da vide e terem comunhão uns com os outros (Mc 16.16; At 20.7; 1Co 16.2; Ap 1.10)
___Quem não guardar o sábado pode perder a salvação?
R. De maneira nenhuma! A salvação é pela graça de Deus (Ef 2.8-10).
___Por que o domingo é “o dia do Senhor” para os cristãos?
R. Porque Jesus ressuscitou no domingo e a Igreja do Novo Testamento se reunia aos domingos.
2Timóteo 2.15.
Todos querem ser felizes mas umas pessoas são mais felizes que outras. Qual é o segredo da felicidade? Filipenses 4 explica o que você precisa para ser feliz:
1. Se alegrar em Deus
2. Ser grato e entregar os problemas a Deus
Atenção! Não se esqueça de agradecer a Deus pela ajuda! Quem é grato é mais feliz.
3. Pensar em coisas boas
4. Pôr em prática
Seja imitador de Deus
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.
João 3.16
Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...Filipenses 3:13,14
O segredo da felicidade está nestes versículos
Todos querem ser felizes mas umas pessoas são mais felizes que outras. Qual é o segredo da felicidade? Filipenses 4 explica o que você precisa para ser feliz:
1. Se alegrar em Deus
Ser feliz é uma decisão. Se você é salvo por Jesus, você tem muitas razões para ser feliz! Mesmo quando tudo corre mal, você tem a vida eterna e a amizade, a proteção e o conforto de Deus. Alegre-se, nem tudo é ruim!
2. Ser grato e entregar os problemas a Deus
Você está preocupado com alguma coisa? Não deixe que a ansiedade estrague sua felicidade. Fale com Deus sobre o problema. Confie em Deus e ele vai lhe ajudar. Não precisa ficar ansioso.
Atenção! Não se esqueça de agradecer a Deus pela ajuda! Quem é grato é mais feliz.
3. Pensar em coisas boas
Muitas vezes pensamos tanto nas coisas ruins da vida que esquecemos das coisas boas. Pensamentos negativos tiram a felicidade. Por isso, quando você está em baixo, pense em coisas boas! Por cada pensamento negativo pense em duas coisas positivas e agradeça a Deus por elas.
4. Pôr em prática
Saber não basta. Você precisa praticar! Quanto mais você pratica, mais fácil fica. Se você realmente quer ser feliz, precisa praticar o que a Bíblia diz.
Seja feliz!
Fonte: BÍBLIA SAGRADA ONLINE
Seja feliz!
Fonte: BÍBLIA SAGRADA ONLINE
Seja imitador de Deus
Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.
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