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O conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação da vida de seus alunos e isso é importante. procure ser criativo na exposição da aula.
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A AULA VAI COMEÇAR
ANTES DA AULA
PLANO DE AULA
EI PROF.
Jacó saiu da casa de seu sogro sem comunicá-lo. Ele também foi ao encontro de Esaú temendo. As últimas palavras de Esaú sobre seu irmão e que o mataria depois da morte de Isaque, seu pai (Gn 27.41). No entanto, Deus estava guardando os passos de Jacó. A misericórdia divina estava preservando o filho de Isaque, embora tivesse vivido tantos problemas.
- Ao longo do trimestre, você pode ter notado alunos com medo e excessivamente preocupados com alguma situação.
- Apresente cada um deles em oração. Conforte-os com a Palavra de Deus e ensine a eles que o Pai está no controle de tudo. Sinta-se também seguro de que Deus está cuidando de você e dos seus alunos.
PONTO DE PARTIDA
Leve um balde para a sala de aula.
Introduza o segundo tópico com esta atividade:
Escreva em um papel “escolhas certas” e cole no recipiente.
Em sala, dê três bolinhas de papel a cada aluno (podem ser feitas de papel crepom).
Coloque os alunos a uma boa distância do balde e diga que devem arremessar as bolinhas de papel para dentro do recipiente.
Ganhará a brincadeira o aluno ou grupo que fizer mais pontos. Faça a seguinte aplicação: “A dificuldade em arremessar as bolinhas dentro do balde representa as batalhas que podemos enfrentar quando precisamos fazer boas escolhas. Às vezes, não é tão fácil escolher o que é correto. Contudo, sob a orientação de Deus, é possível. Jacó escolheu obedecer a Deus quando ouviu sua voz.
VAMOS DESCOBRIR
Jacó fugiu de casa por causa da ira de seu irmão Esaú.
Anos após, Deus mandou que o Jacó voltasse para a terra de seus pais. Certamente ele refletiu sobre algumas questões, talvez se perguntando como seria essa jornada ou o que encontraria na casa de seu pai Isaque. Depois de tantos anos fora de casa, talvez a ira de Esaú tivesse acabado. Ou ainda, poderia estar guardada esperando o momento certo para a vingança.
— Jacó não sabia o que o aguardava, mas reuniu suas forças, família e bens e partiu em uma jornada, confiando apenas em Deus.
Momento do louvor
Crédito endereço na descrição dos vídeos:
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.Crédito endereço na descrição dos vídeos:
Milton Cardoso - Jacó segurou o Anjo
· Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
Ore com sua turma por sua aula.
Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.
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Oramos para que esta aula renda muitos frutos, para a glória do Senhor.Deus abençoe você Prof. Sua família, a sua aula e seus alunos e a família deles.
👉 Apresentem o título da lição:
Israel: O Príncipe que Lutou com Deus
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LEITURA BÍBLICA
Gênesis 31.3,13-18
3 E disse o Senhor a Jacó: Torna-te à terra dos teus pais, e à tua parentela, e eu serei contigo.
13 Eu sou o Deus de Betel, onde tens ungido uma coluna, onde me fizeste um voto; levanta-te agora, sai-te desta terra e torna-te à terra da tua parentela.
14 Então responderam Raquel e Lia e disseram-lhe: Há ainda para nós parte ou herança na casa de nosso pai?
15 Não nos considera ele como estranhas? Pois vendeu-nos, e comeu de todo o nosso dinheiro.
16 Porque toda a riqueza, que Deus tirou de nosso pai, é nossa e de nossos filhos; agora, pois, faze tudo o que Deus te mandou.
17 Então se levantou Jacó, pondo os seus filhos e as suas mulheres sobre os camelos;
18 E levou todo o seu gado, e todos os seus bens, que havia adquirido, o gado que possuía, que alcançara em Padã-Arã, para ir a Isaque, seu pai, à terra de Canaã.
Gênesis 32.1,22-28
1 Jacó também seguiu o seu caminho, e encontraram-no os anjos de Deus.
22 E levantou-se aquela mesma noite, e tomou as suas duas mulheres, e as suas duas servas, e os seus onze filhos, e passou o vau de Jaboque.
23 E tomou-os e fê-los passar o ribeiro; e fez passar tudo o que tinha.
24 Jacó, porém, ficou só; e lutou com ele um homem, até que a alva subiu.
25 E vendo este que não prevalecia contra ele, tocou a juntura de sua coxa, e se deslocou a juntura da coxa de Jacó, lutando com ele.
26 E disse: Deixa-me ir, porque já a alva subiu. Porém ele disse: Não te deixarei ir, se não me abençoares.
27 E disse-lhe: Qual é o teu nome? E ele disse: Jacó.
28 Então disse: Não te chamarás mais Jacó, mas Israel; pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens, e prevaleceste.
3 E disse o Senhor a Jacó: Torna-te à terra dos teus pais, e à tua parentela, e eu serei contigo.
13 Eu sou o Deus de Betel, onde tens ungido uma coluna, onde me fizeste um voto; levanta-te agora, sai-te desta terra e torna-te à terra da tua parentela.
14 Então responderam Raquel e Lia e disseram-lhe: Há ainda para nós parte ou herança na casa de nosso pai?
15 Não nos considera ele como estranhas? Pois vendeu-nos, e comeu de todo o nosso dinheiro.
16 Porque toda a riqueza, que Deus tirou de nosso pai, é nossa e de nossos filhos; agora, pois, faze tudo o que Deus te mandou.
17 Então se levantou Jacó, pondo os seus filhos e as suas mulheres sobre os camelos;
18 E levou todo o seu gado, e todos os seus bens, que havia adquirido, o gado que possuía, que alcançara em Padã-Arã, para ir a Isaque, seu pai, à terra de Canaã.
Gênesis 32.1,22-28
1 Jacó também seguiu o seu caminho, e encontraram-no os anjos de Deus.
22 E levantou-se aquela mesma noite, e tomou as suas duas mulheres, e as suas duas servas, e os seus onze filhos, e passou o vau de Jaboque.
23 E tomou-os e fê-los passar o ribeiro; e fez passar tudo o que tinha.
24 Jacó, porém, ficou só; e lutou com ele um homem, até que a alva subiu.
25 E vendo este que não prevalecia contra ele, tocou a juntura de sua coxa, e se deslocou a juntura da coxa de Jacó, lutando com ele.
26 E disse: Deixa-me ir, porque já a alva subiu. Porém ele disse: Não te deixarei ir, se não me abençoares.
27 E disse-lhe: Qual é o teu nome? E ele disse: Jacó.
28 Então disse: Não te chamarás mais Jacó, mas Israel; pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens, e prevaleceste.
A MENSAGEM
Então o Senhor Deus disse a Jacó: — Volte para a terra dos seus pais, onde estão os seus parentes. Eu estarei com você. Gênesis 31.3.
- ENSINAR sobre a mudança de vida que Jacó teve, mediante suas experiências com Deus;
- DEMONSTRAR os propósitos que Deus tinha com Israel.
Jacó casou-se com Léia e Raquel. Isso não foi uma ordem de Deus. Também não foi algo que Jacó aprendeu em casa. Seu pai, Isaque, casou-se apenas com uma mulher, Rebeca. O padrão bíblico para o casamento é de um homem e uma mulher, numa união que só deve ser desfeita pela morte (Gn 2.24; Mt 19.4-6). Porém, devido a um costume da época e a artimanha de Labão (Gn 29.23), Jacó casou-se com duas esposas e teve filhos com elas. Ele também teve filhos com as escravas de suas esposas, que foram concubinas de Jacó. Labão tinha dado sua escrava Zilpa para sua filha Léia (Gn 29.24). E Bila, foi dada como escrava a Raquel (Gn 29.29). Isso foi feito segundo a cultura da época. E os filhos que nasceram de Zilpa e de Bila tinham os mesmos direitos que os filhos de Leia e Raquel.
2- Os filhos de Jacó.
Era muito importante para os casais a geração de filhos. Deus viu que Jacó desprezava Leia e abençoou seu ventre (Gn 29.31). Leia foi mãe de seis filhos: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulom (Gn 29.32-35; 30.18-20), além de uma filha, chamada Diná (Gn 30.21). Raquel era estéril (Gn 29.31), até que Deus a curou (Gn 30.22). Ela foi mãe de José e Benjamim (Gn 30.23,24; 35.16-18). Raquel entregou Bila para ser concubina de Jacó, para que tivesse filhos com ela. Os filhos de Bila eram considerados também filhos de Raquel. Eles foram: Dã e Naftali (Gn 30.4-8). Leia também fez o mesmo e entregou Zilpa para ser concubina de Jacó, a fim de que tivesse filhos com ela. Os filhos de Zilpa foram: Gade e Aser (Gn 30.9-13).
3- Dificuldades na família de Jacó.
Jacó, casado, também se viu em meio a muitos problemas familiares. Ele amava mais a Raquel do que a Leia. Essas irmãs, por sua vez, disputavam o amor do marido em comum (Gn 30.1,15). Esses sentimentos de favoritismo, desprezo e disputa por amor trouxe impactos negativos sobre toda a família e, certamente, impactou a relação entre os irmãos. Jacó lidou com muitos conflitos familiares, ao longo do tempo. Por exemplo, quando a família foi morar em Siquém, um homem daquela cidade ficou apaixonado por Diná, filha de Léia.
O jovem abusou da moça (Gn 34.1,2). Indignados, Simeão e Levi, irmãos de Dina, mataram todos os homens daquele lugar (Gn 34.25-27). Isso colocou em risco toda a família, que ficou sujeita a uma vingança (Gn 34.30). Em outra ocasião, Jacó também teve a dor de ver sua amada Raquel morrer quando deu à luz a Benjamim. Assim, tiveram que lidar com o luto, em um momento que deveria ser apenas de festa (Gn 35.16-19).
Alguns anos após, o filho José foi vendido pelos próprios irmãos, que estavam motivados por ciúme e ressentimentos. Jacó passou anos achando que José tinha falecido e chorando sua ausência (Gn 37.28,31-33). Em outra ocasião, 2 netos de Jacó, chamados Er e Onõ, filhos de Judá, foram mortos pelos próprio Deus porque era terríveis e malignos (Gn 38.7,10). E mais uma vez, a família do patriarca, precisou enfrentar o luto.
DEVOCIONAL
Segunda » Gn 32.9
Terça » Sl 114.7
Quarta » Dt 34.4
Quinta » Mt 1.2
Sexta » Is 43.1
Sábado » Is 45.4
OBJETIVOS
- APRESENTAR a família Jacó, bem como seus conflitos internos;- ENSINAR sobre a mudança de vida que Jacó teve, mediante suas experiências com Deus;
- DEMONSTRAR os propósitos que Deus tinha com Israel.
HORA DE APRENDER
I – A FAMÍLIA DE JACÓ
1- Jacó, suas esposas e concubinas. Jacó casou-se com Léia e Raquel. Isso não foi uma ordem de Deus. Também não foi algo que Jacó aprendeu em casa. Seu pai, Isaque, casou-se apenas com uma mulher, Rebeca. O padrão bíblico para o casamento é de um homem e uma mulher, numa união que só deve ser desfeita pela morte (Gn 2.24; Mt 19.4-6). Porém, devido a um costume da época e a artimanha de Labão (Gn 29.23), Jacó casou-se com duas esposas e teve filhos com elas. Ele também teve filhos com as escravas de suas esposas, que foram concubinas de Jacó. Labão tinha dado sua escrava Zilpa para sua filha Léia (Gn 29.24). E Bila, foi dada como escrava a Raquel (Gn 29.29). Isso foi feito segundo a cultura da época. E os filhos que nasceram de Zilpa e de Bila tinham os mesmos direitos que os filhos de Leia e Raquel.
2- Os filhos de Jacó.
Era muito importante para os casais a geração de filhos. Deus viu que Jacó desprezava Leia e abençoou seu ventre (Gn 29.31). Leia foi mãe de seis filhos: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulom (Gn 29.32-35; 30.18-20), além de uma filha, chamada Diná (Gn 30.21). Raquel era estéril (Gn 29.31), até que Deus a curou (Gn 30.22). Ela foi mãe de José e Benjamim (Gn 30.23,24; 35.16-18). Raquel entregou Bila para ser concubina de Jacó, para que tivesse filhos com ela. Os filhos de Bila eram considerados também filhos de Raquel. Eles foram: Dã e Naftali (Gn 30.4-8). Leia também fez o mesmo e entregou Zilpa para ser concubina de Jacó, a fim de que tivesse filhos com ela. Os filhos de Zilpa foram: Gade e Aser (Gn 30.9-13).
3- Dificuldades na família de Jacó.
Jacó, casado, também se viu em meio a muitos problemas familiares. Ele amava mais a Raquel do que a Leia. Essas irmãs, por sua vez, disputavam o amor do marido em comum (Gn 30.1,15). Esses sentimentos de favoritismo, desprezo e disputa por amor trouxe impactos negativos sobre toda a família e, certamente, impactou a relação entre os irmãos. Jacó lidou com muitos conflitos familiares, ao longo do tempo. Por exemplo, quando a família foi morar em Siquém, um homem daquela cidade ficou apaixonado por Diná, filha de Léia.
O jovem abusou da moça (Gn 34.1,2). Indignados, Simeão e Levi, irmãos de Dina, mataram todos os homens daquele lugar (Gn 34.25-27). Isso colocou em risco toda a família, que ficou sujeita a uma vingança (Gn 34.30). Em outra ocasião, Jacó também teve a dor de ver sua amada Raquel morrer quando deu à luz a Benjamim. Assim, tiveram que lidar com o luto, em um momento que deveria ser apenas de festa (Gn 35.16-19).
Alguns anos após, o filho José foi vendido pelos próprios irmãos, que estavam motivados por ciúme e ressentimentos. Jacó passou anos achando que José tinha falecido e chorando sua ausência (Gn 37.28,31-33). Em outra ocasião, 2 netos de Jacó, chamados Er e Onõ, filhos de Judá, foram mortos pelos próprio Deus porque era terríveis e malignos (Gn 38.7,10). E mais uma vez, a família do patriarca, precisou enfrentar o luto.
I- AUXÍLIO DIDÁTICO
Rivalidade entre as Esposas
– Dificilmente poderia haver harmonia em um lar cujas esposas competiam pela atenção do mesmo homem […]. No entanto, o desassossego familiar causado pelo triângulo amoroso entre Jacó, Lia e Raquel só não era maior do que o amor de Jacó por Raquel. No entanto, Lia se considerava desprezada por Jacó e, provavelmente, também por Raquel (Gn 29.31). O termo hebraico traduzido por ‘desprezar’ [significa], literalmente, odiar’, ou ‘ser odioso’.
Esta forma de sentimento, segundo o étimo original, designa, uma atitude de profunda aversão por uma pessoa, evitando-se qualquer tipo de aproximação com a mesma. Este termo é o mesmo usado em Deuteronômio 21.15, traduzido por ‘aborrecer’ (ARA/ARC), ‘preferir’ (NVI), ‘não amar’ (TEB), no contexto da herança entre os filhos do polígamo. O desprezo de Raquel por sua irmã foi acrescido pelo amargo ciúme que sentia por Lia ter concebido.
O termo hebraico […] traduzido por ‘ciúme’, também pode significar ‘ciúme ardente’ ou ‘inveja’. A rixa entre as esposas era acirrada, a ponto de uma delas considerar ‘uma grande Luta’ a competição entre ambas: ‘Disse Raquel: Com grandes Lutas tenho competido com minha irmã e Logrei prevalecer’ (Gn 30.8 – ARA)’’ (BENTHO, Esdras C. A Família no Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, pp. 168,169).
O irmão de Esaú já não era um homem sozinho. Tinha duas esposas, duas concubinas, muitos filhos, servos e muitos bens (Gn 31.17,18). Depois que Deus mandou que ele voltasse para casa, Jacó arrumou tudo e partiu sem avisar ao sogro (Gn 31.20,21). Três dias depois, Labão ficou sabendo da ausência deles e saiu em busca dos que se foram. Uma noite antes de alcançá-los, Labão foi advertido por Deus de que nada deveria fazer contra Jacó (Gn 31.29).
Quando se encontraram, houve uma discussão e um pacto. Labão acusou o grupo de fugir e de ter tomado deuses fabricados de sua casa. Raquel realmente tinha levado os ídolos consigo, mas ninguém descobriu (Gn 31.34,35). Jacó expôs toda sua indignação pelos anos que trabalhou de forma dura para Labão e por suas acusações (Gn 31.38-42).
Naquele dia, eles fizeram um compromisso público: Jacó deveria zelar por suas esposas e, tanto Jacó, como Labão, deveria seguir seu caminho, porém não deveriam ultrapassar o limite territorial que estava sendo estabelecido naquele momento (Gn 31.50-54).
2- Um acordo de Paz foi firmado.
Resolvida a questão, na manhã seguinte, Labão beijou suas filhas e seus netos, despediu-se de todos e voltou para sua terra (Gn 31.55). Jacó e toda sua gente foram em direção à terra de seus pais. Eles podiam continuar a viagem em paz. A jornada que começou turbulenta se tornou tranquila.
Todos os detalhes externos da ação de fazer um concerto estavam em concordância com as práticas vigentes naqueles dias: a pedra posta em coluna, um montão de pedra sobre o qual comeram uma refeição e os votos ou juramentos feitos ali […]. Depois dos votos, comeram uma refeição comunal de carne de um animal sacrificado. Pela manhã, de madrugada, Labão era outro homem, despedindo-se com beijos afetuosos e uma benção divina […].
A questão como labão estava resolvida, mas agora havia uma ameaça maior no sul. O iminente encontro com Esaú abalou Jacó até ao fundo de sua alma e preparou o cenário para uma das lutas e vitórias espirituais significativas do livro de Gênesis. Peniel, onde o fato se deu, tornou-se sinônimo de experiência de crise espiritual que radicalmente transforma a alma” (Comentário Bíblico BEACON. Vol. 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2014, pp.94,95).
Jacó estava viajando e iria encontrar seu irmão Esaú depois de muitos anos. Eles passaram todo esse tempo sem contato. Nunca haviam conversado sobre os problemas do passado, e Jacó tinha medo da reação do seu irmão. — Será que Esaú ainda desejaria vingar-se? A fim de diminuir a possível ira, que ainda poderia estar no coração de Esaú, Jacó enviou mensageiros anunciando sua chegada (Gn 32.3).
Jacó procurou seu irmão com humildade, se apresentando como servo de Esaú (Gn 32.3-5). A resposta dos enviados foi que Esaú estava indo ao seu encontro com 400 homens (Gn 32.6). O medo e a preocupação tomaram conta de Jacó (Gn 32.7,8). Nessa aflição, Jacó foi buscar a Deus, em oração, lembrando de suas promessas (Gn 32.9-12).
2- O homem que lutou com Deus.
Após orar, Jacó enviou muitos presentes para seu irmão Esaú, por meio dos seus servos (Gn 32.13-16). Após, Jacó fez sua família, servos e bens atravessarem o rio. Ele ficou para trás, sozinho no lugar (Gn 32.22,23). Veio um homem e lutou com ele durante todo o restante da noite. Na disputa, aquele homem deu um golpe na perna de Jacó e ordenou que o soltasse. Mas o filho de Isaque exclamou: “não solto enquanto o senhor não me abençoar” (Gn 32.26). Em seguida, o homem perguntou: “Como você se chama”? Ele respondeu: Jacó (Gn 32.27). Ou seja, reconheceu ser conhecido em sua casa como um enganador.
3- Deus muda o nome de Jacó.
O ser celestial, enviado por Deus, que Lutou com Jacó, disse que seu nome seria mudado. Ele passou a se chamar Israel, pois lutou com Deus e os homens e prevaleceu (Gn 32.28). Jacó saiu daquele lugar transformado. Sua convicção era a de ter visto Deus face a face (Gn 32.30). O novo homem, Israel, com fé seguiu seu caminho. Israel encontrou-se com Esaú, seu irmão. Nesse reencontro não houve Luta ou brigas, mas abraço, perdão e choro (Gn 33.1-4). A última palavra que Esaú tinha dito sobre Jacó é que o mataria (Gn 27.41). Mas depois de tantos anos, o Senhor promoveu a paz entre os irmãos.
“1– Um novo nome e um novo caráter: ‘Não se chamará mais o teu nome Jacó, mas Israel, pois, como príncipe, lutaste […] com Deus […] e com os homens e prevaleceste’ (v. 28) […]. O hebraico bíblico não raro utiliza expressões como ‘não se dirá mais’ ou ‘não se chamará mais’ para indicar algum tipo de metamorfose espiritual. Verifique Gênesis 17.5 e, em especial, certas passagens de Jeremias, em que tais expressões destacam mudanças graças a alguma ação divina (Jr 3.16-1; 16.14,15; 19.6; 23.7,8; 31.29,30)
2– Uma nova força: ‘prevaleceste’ (v. 28b).
3– Uma nova bênção: ‘E abençoou-o ali’ (v. 29b).
4– Um novo testemunho: ‘Tenho visto a Deus face a face, e a minha alma foi salva’ (v. 30). Jacó confirma a veracidade do Êxodo 33.20, na qual Deus diz: ‘homem nenhum verá a minha face e viverá’. A aurora que se aproximava não era um perigo para Deus, mas para Jacó. Por esse motivo, Deus diz a Jacó: ‘Deixa-me ir, porque já a alva subiu’.
5– Um novo dia, um novo começo: ‘E saiu-lhe o sol’ (v. 31).
6– Um novo lembrete de sua própria fraqueza: ‘e manquejava da sua coxa’ (v. 31b). Seu nome é mudado, mas a perna não é curada, ao menos não de imediato” (HAMILTON, Victor P. Manual do Pentateuco. 2 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p.130).
Esta forma de sentimento, segundo o étimo original, designa, uma atitude de profunda aversão por uma pessoa, evitando-se qualquer tipo de aproximação com a mesma. Este termo é o mesmo usado em Deuteronômio 21.15, traduzido por ‘aborrecer’ (ARA/ARC), ‘preferir’ (NVI), ‘não amar’ (TEB), no contexto da herança entre os filhos do polígamo. O desprezo de Raquel por sua irmã foi acrescido pelo amargo ciúme que sentia por Lia ter concebido.
O termo hebraico […] traduzido por ‘ciúme’, também pode significar ‘ciúme ardente’ ou ‘inveja’. A rixa entre as esposas era acirrada, a ponto de uma delas considerar ‘uma grande Luta’ a competição entre ambas: ‘Disse Raquel: Com grandes Lutas tenho competido com minha irmã e Logrei prevalecer’ (Gn 30.8 – ARA)’’ (BENTHO, Esdras C. A Família no Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, pp. 168,169).
II- VOLTANDO PARA A TERRA DE ORIGEM
1- Jacó inicia sua viagem de volta. O irmão de Esaú já não era um homem sozinho. Tinha duas esposas, duas concubinas, muitos filhos, servos e muitos bens (Gn 31.17,18). Depois que Deus mandou que ele voltasse para casa, Jacó arrumou tudo e partiu sem avisar ao sogro (Gn 31.20,21). Três dias depois, Labão ficou sabendo da ausência deles e saiu em busca dos que se foram. Uma noite antes de alcançá-los, Labão foi advertido por Deus de que nada deveria fazer contra Jacó (Gn 31.29).
Quando se encontraram, houve uma discussão e um pacto. Labão acusou o grupo de fugir e de ter tomado deuses fabricados de sua casa. Raquel realmente tinha levado os ídolos consigo, mas ninguém descobriu (Gn 31.34,35). Jacó expôs toda sua indignação pelos anos que trabalhou de forma dura para Labão e por suas acusações (Gn 31.38-42).
Naquele dia, eles fizeram um compromisso público: Jacó deveria zelar por suas esposas e, tanto Jacó, como Labão, deveria seguir seu caminho, porém não deveriam ultrapassar o limite territorial que estava sendo estabelecido naquele momento (Gn 31.50-54).
2- Um acordo de Paz foi firmado.
Resolvida a questão, na manhã seguinte, Labão beijou suas filhas e seus netos, despediu-se de todos e voltou para sua terra (Gn 31.55). Jacó e toda sua gente foram em direção à terra de seus pais. Eles podiam continuar a viagem em paz. A jornada que começou turbulenta se tornou tranquila.
II- AUXÍLIO TEOLÓGICO
Labão (Gn 31.43) estava em desvantagem, contudo protestou ilogicamente que as mulheres, as crianças e o gado lhe pertenciam. Se Jacó tivesse sido escravo, isso ficaria claro naquele dia, mas Jacó afirmou que era um verdadeiro genro. Certos estudiosos concluem que ele pode ter sido um filho adotado e, nesse caso, não haveria dúvida sobre o direito de propriedade. O sogro estava disposto a esquecer as sutilezas legais a favor de um concerto.Todos os detalhes externos da ação de fazer um concerto estavam em concordância com as práticas vigentes naqueles dias: a pedra posta em coluna, um montão de pedra sobre o qual comeram uma refeição e os votos ou juramentos feitos ali […]. Depois dos votos, comeram uma refeição comunal de carne de um animal sacrificado. Pela manhã, de madrugada, Labão era outro homem, despedindo-se com beijos afetuosos e uma benção divina […].
A questão como labão estava resolvida, mas agora havia uma ameaça maior no sul. O iminente encontro com Esaú abalou Jacó até ao fundo de sua alma e preparou o cenário para uma das lutas e vitórias espirituais significativas do livro de Gênesis. Peniel, onde o fato se deu, tornou-se sinônimo de experiência de crise espiritual que radicalmente transforma a alma” (Comentário Bíblico BEACON. Vol. 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2014, pp.94,95).
III- JACÓ LUTA COM DEUS E ENCONTRA-SE ESAÚ
1- Jacó enviou mensageiros a Esaú. Jacó estava viajando e iria encontrar seu irmão Esaú depois de muitos anos. Eles passaram todo esse tempo sem contato. Nunca haviam conversado sobre os problemas do passado, e Jacó tinha medo da reação do seu irmão. — Será que Esaú ainda desejaria vingar-se? A fim de diminuir a possível ira, que ainda poderia estar no coração de Esaú, Jacó enviou mensageiros anunciando sua chegada (Gn 32.3).
Jacó procurou seu irmão com humildade, se apresentando como servo de Esaú (Gn 32.3-5). A resposta dos enviados foi que Esaú estava indo ao seu encontro com 400 homens (Gn 32.6). O medo e a preocupação tomaram conta de Jacó (Gn 32.7,8). Nessa aflição, Jacó foi buscar a Deus, em oração, lembrando de suas promessas (Gn 32.9-12).
2- O homem que lutou com Deus.
Após orar, Jacó enviou muitos presentes para seu irmão Esaú, por meio dos seus servos (Gn 32.13-16). Após, Jacó fez sua família, servos e bens atravessarem o rio. Ele ficou para trás, sozinho no lugar (Gn 32.22,23). Veio um homem e lutou com ele durante todo o restante da noite. Na disputa, aquele homem deu um golpe na perna de Jacó e ordenou que o soltasse. Mas o filho de Isaque exclamou: “não solto enquanto o senhor não me abençoar” (Gn 32.26). Em seguida, o homem perguntou: “Como você se chama”? Ele respondeu: Jacó (Gn 32.27). Ou seja, reconheceu ser conhecido em sua casa como um enganador.
3- Deus muda o nome de Jacó.
O ser celestial, enviado por Deus, que Lutou com Jacó, disse que seu nome seria mudado. Ele passou a se chamar Israel, pois lutou com Deus e os homens e prevaleceu (Gn 32.28). Jacó saiu daquele lugar transformado. Sua convicção era a de ter visto Deus face a face (Gn 32.30). O novo homem, Israel, com fé seguiu seu caminho. Israel encontrou-se com Esaú, seu irmão. Nesse reencontro não houve Luta ou brigas, mas abraço, perdão e choro (Gn 33.1-4). A última palavra que Esaú tinha dito sobre Jacó é que o mataria (Gn 27.41). Mas depois de tantos anos, o Senhor promoveu a paz entre os irmãos.
III- AUXÍLIO TEOLÓGICO
A luta de Jacó com Deus teve consequências:“1– Um novo nome e um novo caráter: ‘Não se chamará mais o teu nome Jacó, mas Israel, pois, como príncipe, lutaste […] com Deus […] e com os homens e prevaleceste’ (v. 28) […]. O hebraico bíblico não raro utiliza expressões como ‘não se dirá mais’ ou ‘não se chamará mais’ para indicar algum tipo de metamorfose espiritual. Verifique Gênesis 17.5 e, em especial, certas passagens de Jeremias, em que tais expressões destacam mudanças graças a alguma ação divina (Jr 3.16-1; 16.14,15; 19.6; 23.7,8; 31.29,30)
2– Uma nova força: ‘prevaleceste’ (v. 28b).
3– Uma nova bênção: ‘E abençoou-o ali’ (v. 29b).
4– Um novo testemunho: ‘Tenho visto a Deus face a face, e a minha alma foi salva’ (v. 30). Jacó confirma a veracidade do Êxodo 33.20, na qual Deus diz: ‘homem nenhum verá a minha face e viverá’. A aurora que se aproximava não era um perigo para Deus, mas para Jacó. Por esse motivo, Deus diz a Jacó: ‘Deixa-me ir, porque já a alva subiu’.
5– Um novo dia, um novo começo: ‘E saiu-lhe o sol’ (v. 31).
6– Um novo lembrete de sua própria fraqueza: ‘e manquejava da sua coxa’ (v. 31b). Seu nome é mudado, mas a perna não é curada, ao menos não de imediato” (HAMILTON, Victor P. Manual do Pentateuco. 2 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p.130).
CONCLUSÃO
Por ordem divina, Jacó voltou para a terra de seus pais. Apesar de ser uma viagem difícil, Deus guardou aquele homem e toda sua família. O Senhor transformou Jacó. Ele passou a se chamar Israel.
VAMOS PRATICAR
1- Relacione o nome das mães com seus respectivos filhos:A- Léia
B- Bila
C- Zilpa
D- Raquel
(A) Judá
(A) Simeão
(A) Issacar
(A) Zebulom
(B) Naftali
(C) Gade
(C) Aser
(D) Benjamim
(A) Rubén
(D) José
(A) Dina
(A) Levi
(B) Dã
PENSE NISSO
Jacó foi um trapaceiro. Porém, colheu as consequências dos seus erros. Ele aprendeu com seus erros e teve um encontro real com Deus. O Senhor tinha um grande propósito para a vida de Israel, por isso ele precisou aprender a fazer escolhas corretas e a buscar a Deus.👇
Para finalizar apliquem a:
Dinâmica: Semeadura e Colheita
Objetivo: Refletir sobre o princípio da semeadura e da colheita, através do personagem Israel(Jacó) que enganou e foi enganado, semeou mentira colheu também o engano.
Material:
01 cesta pequena com sementes variadas.
01 copo descartável pequeno(tipo cafezinho) para cada aluno.
Material:
01 cesta pequena com sementes variadas.
01 copo descartável pequeno(tipo cafezinho) para cada aluno.
Procedimento:
- Leiam Gl 6.7 “... tudo o que o homem semear, isso também ceifará”.
- Falem: Este é o princípio da semeadura e da colheita. Estudamos sobre o personagem Jacó que enganou e foi enganado. Semeou mentira colheu também o engano.
- Perguntem: Que tipo de sementes estamos semeando? O que estamos colhendo?
- Distribuam 01 copo descartável pequeno(tipo cafezinho) para cada aluno.
- Passem para os alunos a cesta com as sementes e solicitem para que eles retirem no máximo 05 unidades diferentes e coloque-as no copo.
- Depois, orientem para que os alunos falem sobre as ações, representadas pelas sementes, que eles desejam cultivar em suas vidas para que tenha êxito no seu relacionamento com Deus e com o próximo.
- Agora, repitam a leitura de Gl 6. 7.
- Reflitam ainda: Já imaginou a quantidade do que vocês podem receber de volta daquilo que estão plantando?
- Leiam II Co 9.6 “...O que semeia pouco, pouco também ceifará; o que semeia em abundância em abundância também ceifará.”
- Analisem ainda que há sementes que germinam com facilidade, mas há outras que precisam de cuidados especiais para que brotem.
Depois façam uma relação disto com as sementes que estamos cultivando, quais delas necessitam de maiores cuidados e tentativas para produzir frutos.
- Para finalizar, leiam Gl 5.22.
- Leiam Gl 6.7 “... tudo o que o homem semear, isso também ceifará”.
- Falem: Este é o princípio da semeadura e da colheita. Estudamos sobre o personagem Jacó que enganou e foi enganado. Semeou mentira colheu também o engano.
- Perguntem: Que tipo de sementes estamos semeando? O que estamos colhendo?
- Distribuam 01 copo descartável pequeno(tipo cafezinho) para cada aluno.
- Passem para os alunos a cesta com as sementes e solicitem para que eles retirem no máximo 05 unidades diferentes e coloque-as no copo.
- Depois, orientem para que os alunos falem sobre as ações, representadas pelas sementes, que eles desejam cultivar em suas vidas para que tenha êxito no seu relacionamento com Deus e com o próximo.
- Agora, repitam a leitura de Gl 6. 7.
- Reflitam ainda: Já imaginou a quantidade do que vocês podem receber de volta daquilo que estão plantando?
- Leiam II Co 9.6 “...O que semeia pouco, pouco também ceifará; o que semeia em abundância em abundância também ceifará.”
- Analisem ainda que há sementes que germinam com facilidade, mas há outras que precisam de cuidados especiais para que brotem.
Depois façam uma relação disto com as sementes que estamos cultivando, quais delas necessitam de maiores cuidados e tentativas para produzir frutos.
- Para finalizar, leiam Gl 5.22.
Fonte da dinâmica por Sulamita-
Macedo//atitudedeaprendiz.blogspot.com.
Se é ensinar, haja dedicação ao ensino. Romanos 12 : 7b.
Seja imitador de Deus
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