Para o inicio da aula:
Um professor motivado, associando a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
Professor(a), comece a lição perguntando aos seus alunos se eles sabem quando ocorreu o primeiro culto evangélico no Brasil.
Em 1555 chegava ao nosso país uma expedição vinda da França apoiada por João Calvino, um dos grandes reformadores protestantes.
Exatamente no dia 10 de março de 1557 foi realizado o primeiro culto evangélico em terras brasileiras. Este culto simbolizaria, sete anos após o advento da reforma protestante na Europa, o início de um novo tempo no Brasil.
Por volta de 1630 a 1654 os holandeses estiveram em nosso país. Eles desenvolveram alguns empreendimentos de evangelização.
Mais tarde chegam os anglicanos; depois, os congregacionais; em seguida, os presbiterianos; logo após, os batistas.
Mas no início do século XX, eclode o movimento pentecostal no Pará, trazido para o Brasil pelos dois missionários suecos: Daniel Berg e Gunnar Vingren.
O início do movimento pentecostal será o assunto da nossa próxima lição.
Objetivo: Estudar sobre os primeiros passos do evangelho no Brasil.
Material:
Cópias da figura de pé esquerdo e direito
Fita adesiva
Figura da Ilha de Villegagnon
Informações digitadas ou escritas(vejam no procedimento)
Procedimento:
- Apresentem figura da Ilha de Villegaignon.
Alguém conhece esta ilha? Aguardem as respostas e depois falem sobre ela:
“Localizada no interior da baía de Guanabara, a Ilha de Villegagnon fica na capital do Rio de Janeiro. Os indígenas haviam lhe dado o nome de Ilha de Serigipe, já os portugueses deram-lhe o nome de Ilha das Palmeiras. Seu nome atual deriva da época em que os franceses exploraram a região. O almirante francês Nicolas Durand de Villegagnon chegou na ilha em 1555 e construiu o Forte Coligny. Nesta época os descobridores franceses tentavam estabelecer a França Antártica no Brasil.
Este tipo de invasão ocorreu no período colonial, mas não foram apenas os franceses que tentaram cravar sua bandeira em território tupiniquim, diversas incursões estrangeiras de ingleses e holandeses também fizeram suas tentativas e, em muitos casos, obtiveram êxito, como nas invasões holandesas no nordeste brasileiro.
Durante a ocupação da Ilha de Villegagnon, calvinistas e colonos protestantes realizaram o primeiro culto da Santa Ceia nas Américas. Após este episódio, Nicolas Villegagnon os participantes obrigando-os a declararem os termos de sua fé. Este episódio ficou conhecido como Confissão da Guanabara. No dia 24 de março de 2007, um marco foi inaugurado na ilha em homenagem a tais acontecimentos históricos”.
http://www.infoescola.com/rio-de-janeiro/ilha-de-villegagnon/
- Perguntem:
15 Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós,
16 Tendo uma boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom porte em Cristo.
17 Porque melhor é que padeçais fazendo bem (se a vontade de Deus assim o quer), do que fazendo mal.
Bíblia online
Bíblia sagrada online
Endereço na descrição dos vídeos:
Para concluir
Fonte: da dinâmica///http://atitudedeaprendiz.blogspot.com.br/
Espero ter contribuído!
Forte abraço.
Bíblia online
Bíblia sagrada online
Adolescentes 13 a 14 anos, Cpad: 4° Trimestre 2020: Tema: História da igreja para Adolescente
Adolescentes: Para Pais, Lideres, Estudos, Pregações, Lições bíblicas, dinâmicas, subsidios, Pré - aulas - Arquivo
OU VOCÊ PODE FAZER ASSIM.
USE SUA CRIATIVIDADE.
- Trabalhem o tema, utilizando a dinâmica “Primeiros Passos”
Dinâmica: Primeiros PassosObjetivo: Estudar sobre os primeiros passos do evangelho no Brasil.
Material:
Cópias da figura de pé esquerdo e direito
Fita adesiva
Figura da Ilha de Villegagnon
Informações digitadas ou escritas(vejam no procedimento)
Procedimento:
- Apresentem figura da Ilha de Villegaignon.
- Perguntem:
Alguém conhece esta ilha? Aguardem as respostas e depois falem sobre ela:
“Localizada no interior da baía de Guanabara, a Ilha de Villegagnon fica na capital do Rio de Janeiro. Os indígenas haviam lhe dado o nome de Ilha de Serigipe, já os portugueses deram-lhe o nome de Ilha das Palmeiras. Seu nome atual deriva da época em que os franceses exploraram a região. O almirante francês Nicolas Durand de Villegagnon chegou na ilha em 1555 e construiu o Forte Coligny. Nesta época os descobridores franceses tentavam estabelecer a França Antártica no Brasil.
Este tipo de invasão ocorreu no período colonial, mas não foram apenas os franceses que tentaram cravar sua bandeira em território tupiniquim, diversas incursões estrangeiras de ingleses e holandeses também fizeram suas tentativas e, em muitos casos, obtiveram êxito, como nas invasões holandesas no nordeste brasileiro.
Durante a ocupação da Ilha de Villegagnon, calvinistas e colonos protestantes realizaram o primeiro culto da Santa Ceia nas Américas. Após este episódio, Nicolas Villegagnon os participantes obrigando-os a declararem os termos de sua fé. Este episódio ficou conhecido como Confissão da Guanabara. No dia 24 de março de 2007, um marco foi inaugurado na ilha em homenagem a tais acontecimentos históricos”.
http://www.infoescola.com/rio-de-janeiro/ilha-de-villegagnon/
- Perguntem:
Mas, o que esta ilha tem a ver com a aula de hoje?
Querem saber?
Querem saber?
Então vamos começar o estudo da lição.
- Então coloquem as figuras de pés formando um caminho.
Observação: Debaixo de cada um deles, vocês devem escrever a informação conforme descrição abaixo. Os pés devem ter uma numeração 1 a 10. Um número pequeno em cada pé para facilitar a montagem em sequência deste caminho.
1º pé:
10 de novembro de 1955 – Vice-almirante Nicolau Durant de Villegaignon
França Antártica
2º pé:
1º culto informal: não havia templo nem pastores
3º pé :
Pedido de Villegaignon, em 1956, a Calvino: obreiros
4º pé:
14 obreiros foram enviados, em 10 de março de 1957, para estabelecer a primeira igreja protestante no Brasil.
5º pé:
Primeiro culto com os novos obreiros, que foi dirigido pelo pastor Pierre, na ilha de Villegaignon
6º pé:
Fim trágico da primeira igreja com a perseguição: expulsão dos franceses protestantes do Brasil, alguns foram executados.
7º pé:
Holandeses no Nordeste – a Igreja Cristã Reformada – Século 17
Domínio holandês havia tolerância religiosa: missionários evangelizando
8º pé:
Holandeses expulsos do Brasil, houve perseguição aos que creram.
9º pé:
Século 19:
Expansão do evangelho com a presença de missionários estrangeiros
10º pé:
Com a evangelização sugiram as primeiras denominações evangélicas
Assembleia de Deus em 1911, no Belém do Pará, com os missionários Suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg.
- Após a organização deste caminho, que deve ser rápida, pois os pés estão numerados, falem: Este caminho representa os primeiros passos do evangelho no Brasil.
- Então, peçam para que um aluno pegue um pé, leia a informação contida nele e depois coloca novamente o pé no mesmo lugar. Em seguida, vocês apresentam outras informações sobre cada episódio. Isto deve acontecer até o último pé.
- Para finalizar, reflitam sobre o que podemos aprender sobre estas dificuldades da implantação do evangelho no Brasil.
Observação: Debaixo de cada um deles, vocês devem escrever a informação conforme descrição abaixo. Os pés devem ter uma numeração 1 a 10. Um número pequeno em cada pé para facilitar a montagem em sequência deste caminho.
1º pé:
10 de novembro de 1955 – Vice-almirante Nicolau Durant de Villegaignon
França Antártica
2º pé:
1º culto informal: não havia templo nem pastores
3º pé :
Pedido de Villegaignon, em 1956, a Calvino: obreiros
4º pé:
14 obreiros foram enviados, em 10 de março de 1957, para estabelecer a primeira igreja protestante no Brasil.
5º pé:
Primeiro culto com os novos obreiros, que foi dirigido pelo pastor Pierre, na ilha de Villegaignon
6º pé:
Fim trágico da primeira igreja com a perseguição: expulsão dos franceses protestantes do Brasil, alguns foram executados.
7º pé:
Holandeses no Nordeste – a Igreja Cristã Reformada – Século 17
Domínio holandês havia tolerância religiosa: missionários evangelizando
8º pé:
Holandeses expulsos do Brasil, houve perseguição aos que creram.
9º pé:
Século 19:
Expansão do evangelho com a presença de missionários estrangeiros
10º pé:
Com a evangelização sugiram as primeiras denominações evangélicas
Assembleia de Deus em 1911, no Belém do Pará, com os missionários Suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg.
- Após a organização deste caminho, que deve ser rápida, pois os pés estão numerados, falem: Este caminho representa os primeiros passos do evangelho no Brasil.
- Então, peçam para que um aluno pegue um pé, leia a informação contida nele e depois coloca novamente o pé no mesmo lugar. Em seguida, vocês apresentam outras informações sobre cada episódio. Isto deve acontecer até o último pé.
- Para finalizar, reflitam sobre o que podemos aprender sobre estas dificuldades da implantação do evangelho no Brasil.
TEXTO BÍBLICO:
1 Pedro 3.14-17
14 Mas também, se padecerdes por amor da justiça, sois bem aventurados. E não temais com medo deles, nem vos turbeis;15 Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós,
16 Tendo uma boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom porte em Cristo.
17 Porque melhor é que padeçais fazendo bem (se a vontade de Deus assim o quer), do que fazendo mal.
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DESTAQUE:
Porque é melhor sofrer por fazer o bem, se for esta a vontade de Deus, do que por fazer o mal. 1 Pedro 3.17.
- Ressaltar que a história da evangelização do Brasil é marcada por momentos de terrível perseguição, mas também de conquistas;
- Estimular seus alunos a serem perseverantes em fazer a vontade de Deus em todas as áreas de suas vidas.
AS PRIMEIRAS INICIATIVAS PARA SE IMPLANTAR A FÉ EVANGÉLICA NO BRASIL
A fé evangélica, no Brasil, só começou a prosperar nos últimos dois séculos. Desde o descobrimento, conforme veremos a seguir, foram empreendidas diversas empreitadas para se implantar aqui os princípios da Reforma Protestante. Todas as empreitadas, porém, fracassaram: vinham escudadas em interesses que colidiam com os negócios supremos e inadiáveis do Reino de Deus. Quando isto ocorre, as missões vêem-se cobertas de frustrações e opróbrios; o evangelismo morre em seu nascedouro; e, entre os gentios, é blasfemado o santo nome do Senhor.
Apesar dos malogros franceses e das decepções holandesas, os reclamos da Grande Comissão não foram sufocados. Aquilo que parecia impossível, quando do descobrimento, não está muito longe de ser alcançado: um Brasil evangélico.
OS FRANCESES
Fugindo às perseguições religiosas que se espalhavam por toda a França, Nicolau Durand de Villegaignon demonstrou vivo interesse em se transferir às possessões portuguesas no Novo Mundo, e, aqui, fundar a França Antártica. Apoiado por Coligny, veio à frente de uma considerável leva de protestantes, conhecidos na Europa como huguenotes. Consigo, vieram também várias famílias católicas e alguns condenados. Vê-se, pois, que o objetivo desta cruzada não era primordialmente abrir uma frente missionária e, sim, estabelecer uma colônia francesa.
Villegaignon chegou à Guanabara em 1555, instalando-se na ilha de Serigipe que, mais tarde, receberia o seu nome. Dois anos depois, ancoravam em nossas águas os navios da segunda expedição, agora 15 apoiada, não somente por Coligny, como pelo próprio Calvino. Com a chegada desta expedição, realiza-se o primeiro culto evangélico em caráter oficial no Brasil. A data jamais seria esquecida: 10 de março de 1557.
Tivessem se aproveitado do enfraquecimento das instituições portuguesas, os franceses teriam se instalado definitivamente em nosso território. Haveriam de alterar a conformação política e geográfica da possessão lusitana, dando origem a novos estados independentes. Eis que entre eles, todavia, levanta-se alguém pronto a quebrar a harmonia até então reinante entre as várias facções da incipiente colônia: o próprio Villegaignon. Conhecido como o “Caim das Américas”, apostatou da fé e pôs-se a perseguir os huguenotes. Foi a partir desta insanidade que o projeto de se ter uma França nos trópicos começou a gorar, pois os calvinistas representavam dois terços dos habitantes do povoado, além de se constituírem no escol intelectual e moral da colônia.
Expulsos da ilha, viram-se os huguenotes obrigados a se instalarem num lugar conhecido por eles como Briqueterie, até que um navio aparecesse e os levasse à França. Enquanto isto, fizeram contato com os índios que os supriam de víveres. A angustiante espera durou até quatro de janeiro de 1558, quando aportou à Guanabara o navio Jacques, do Havre. Villegaignon, entretanto, não teve muita ventura em seus empreendimentos, pois a coroa portuguesa, apesar de debilitada, reuniu energias suficientes para desalojar os invasores da riquíssima colônia. Em 1567, o governador geral, Mem de Sá, restaura a soberania lusitana sobre todos os territórios dantes ocupados por Villegaignon. Nesta cruzada, contou com a inestimável ajuda de seu sobrinho, Estácio de Sá.
OS HOLANDESES
Mais felizes que os franceses, os flamengos deixaram a Holanda, que ascendia como uma das maiores potências do mundo, dispostos a fundar uma grande colônia em terras brasileiras. Sob a sábia e segura orientação do conde Maurício de Nassau, prosperam e atraem a simpatia de muitos portugueses, brasileiros e cristãos novos (judeus convertidos à força ao catolicismo). Esperavam estes achar nos holandeses um pouco mais de liberdade. No entanto, como mais tarde constatariam, a Companhia das Índias Ocidentais não viera para beneficiar ninguém, a não ser os financistas de Amsterdã.
O empreendimento durou de 1630 a 1654. Durante este período, marcado por admiráveis progressos em diversas áreas, os protestantes ensaiam alguns avanços evangelísticos e missionários. Obreiros são enviados aos índios; visitadores saem a consolar os enfermos com a leitura da Bíblia e a confirmar os fracos na fé, e vários templos começam a funcionar em Recife. Aproveitando-se desta oportunidade, evangélicos franceses e ingleses também instalam-se na cidade que, mais tarde, viria a tornar-se capital de Pernambuco. Durante a ocupação holandesa, é elaborado um projeto para se traduzir as Sagradas Escrituras na “língua brasílica”.
Com o término da gestão de Maurício de Nassau, porém, a empresa flamenga em terras brasileiras começa a entrar em declínio. Finalmente os invasores são derrotados e expulsos do Brasil. Na guerra contra os holandeses, atuaram o paraibano André Vidal de Negreiros, o português João Fernandes Vieira, o negro Henrique Dias e o índio Felipe Camarão.
O EVANGELHO QUE DEMOROU A CHEGAR
A partir de então, muito pouco se pôde fazer pelas almas que, em nossos rincões, suspiravam pela Palavra de Deus. A situação só começaria a melhorar a partir de 1808, com a vinda da família real para o Brasil. Escoltados pelos ingleses, viram-se os príncipes lusitanos obrigados a cumprir determinadas cláusulas que os tornavam dependentes de Londres. Tiveram de acabar com as atividades do Santo Ofício em terras brasileiras, e não mais incomodar os súditos do Reino Unido em virtude da fé que estes professavam. Não vamos falar sobre as outras imposições que a Inglaterra colocou sobre Portugal, por não ser este o objetivo da presente obra.
Pressionado pelos ingleses, Dom João VI expede a seguinte declaração: “Sua Alteza Real, o Príncipe Regente de Portugal declara e se obriga no seu próprio nome e no de seus herdeiros e sucessores 17 a que os vassalos de Sua Majestade Britânica residentes em seus Territórios e Domínios não serão perturbados, inquietados, perseguidos ou molestados por causa de sua Religião, mas, antes terão perfeita liberdade de consciência e licença para assistirem e celebrarem o serviço divino em honra do Todo-Poderoso Deus; quer seja dentro de suas casas particulares, quer nas particulares Igrejas e Capelas que Sua Alteza Real, agora e para sempre graciosamente lhes concede a permissão de edificarem e manterem dentro de seus domínios e conquistas, contanto que as sobreditas capelas sejam construídas de tal maneira que exteriormente se assemelhem a casas de habitação e também que o uso de sinos não lhes seja permitido”.
Sob o apanágio deste benevolente decreto, a Igreja Anglicana, bem como as demais denominações históricas, comissionam seus primeiros obreiros a trabalharem entre nós. Vêm os presbiterianos, congregacionais e batistas. E, no início deste século, já sem os empecilhos de uma religião oficial, eclode o movimento pentecostal no Pará e, em poucos anos, chega ao Rio Grande do Sul. O movimento pentecostal, trazido para cá pelos missionários suecos, Daniel Berg e Gunnar Vingren, representou um dos maiores fenômenos religiosos das últimas eras.
Extraído do livro História das Assembleias de Deus no Brasil, Emílio Conde, páginas 14 a 17.
Boa Aula!
Flavianne Vaz
Editora Responsável pela Revista Adolescentes Vencedores da CPAD.
OBJETIVOS:
- Enfatizar a importância de não nos rendermos às barreiras que se levantam contra a evangelização, assim como foram os primeiros cristãos evangélicos no Brasil;- Ressaltar que a história da evangelização do Brasil é marcada por momentos de terrível perseguição, mas também de conquistas;
- Estimular seus alunos a serem perseverantes em fazer a vontade de Deus em todas as áreas de suas vidas.
AS PRIMEIRAS INICIATIVAS PARA SE IMPLANTAR A FÉ EVANGÉLICA NO BRASIL
A fé evangélica, no Brasil, só começou a prosperar nos últimos dois séculos. Desde o descobrimento, conforme veremos a seguir, foram empreendidas diversas empreitadas para se implantar aqui os princípios da Reforma Protestante. Todas as empreitadas, porém, fracassaram: vinham escudadas em interesses que colidiam com os negócios supremos e inadiáveis do Reino de Deus. Quando isto ocorre, as missões vêem-se cobertas de frustrações e opróbrios; o evangelismo morre em seu nascedouro; e, entre os gentios, é blasfemado o santo nome do Senhor.
Apesar dos malogros franceses e das decepções holandesas, os reclamos da Grande Comissão não foram sufocados. Aquilo que parecia impossível, quando do descobrimento, não está muito longe de ser alcançado: um Brasil evangélico.
OS FRANCESES
Fugindo às perseguições religiosas que se espalhavam por toda a França, Nicolau Durand de Villegaignon demonstrou vivo interesse em se transferir às possessões portuguesas no Novo Mundo, e, aqui, fundar a França Antártica. Apoiado por Coligny, veio à frente de uma considerável leva de protestantes, conhecidos na Europa como huguenotes. Consigo, vieram também várias famílias católicas e alguns condenados. Vê-se, pois, que o objetivo desta cruzada não era primordialmente abrir uma frente missionária e, sim, estabelecer uma colônia francesa.
Villegaignon chegou à Guanabara em 1555, instalando-se na ilha de Serigipe que, mais tarde, receberia o seu nome. Dois anos depois, ancoravam em nossas águas os navios da segunda expedição, agora 15 apoiada, não somente por Coligny, como pelo próprio Calvino. Com a chegada desta expedição, realiza-se o primeiro culto evangélico em caráter oficial no Brasil. A data jamais seria esquecida: 10 de março de 1557.
Tivessem se aproveitado do enfraquecimento das instituições portuguesas, os franceses teriam se instalado definitivamente em nosso território. Haveriam de alterar a conformação política e geográfica da possessão lusitana, dando origem a novos estados independentes. Eis que entre eles, todavia, levanta-se alguém pronto a quebrar a harmonia até então reinante entre as várias facções da incipiente colônia: o próprio Villegaignon. Conhecido como o “Caim das Américas”, apostatou da fé e pôs-se a perseguir os huguenotes. Foi a partir desta insanidade que o projeto de se ter uma França nos trópicos começou a gorar, pois os calvinistas representavam dois terços dos habitantes do povoado, além de se constituírem no escol intelectual e moral da colônia.
Expulsos da ilha, viram-se os huguenotes obrigados a se instalarem num lugar conhecido por eles como Briqueterie, até que um navio aparecesse e os levasse à França. Enquanto isto, fizeram contato com os índios que os supriam de víveres. A angustiante espera durou até quatro de janeiro de 1558, quando aportou à Guanabara o navio Jacques, do Havre. Villegaignon, entretanto, não teve muita ventura em seus empreendimentos, pois a coroa portuguesa, apesar de debilitada, reuniu energias suficientes para desalojar os invasores da riquíssima colônia. Em 1567, o governador geral, Mem de Sá, restaura a soberania lusitana sobre todos os territórios dantes ocupados por Villegaignon. Nesta cruzada, contou com a inestimável ajuda de seu sobrinho, Estácio de Sá.
OS HOLANDESES
Mais felizes que os franceses, os flamengos deixaram a Holanda, que ascendia como uma das maiores potências do mundo, dispostos a fundar uma grande colônia em terras brasileiras. Sob a sábia e segura orientação do conde Maurício de Nassau, prosperam e atraem a simpatia de muitos portugueses, brasileiros e cristãos novos (judeus convertidos à força ao catolicismo). Esperavam estes achar nos holandeses um pouco mais de liberdade. No entanto, como mais tarde constatariam, a Companhia das Índias Ocidentais não viera para beneficiar ninguém, a não ser os financistas de Amsterdã.
O empreendimento durou de 1630 a 1654. Durante este período, marcado por admiráveis progressos em diversas áreas, os protestantes ensaiam alguns avanços evangelísticos e missionários. Obreiros são enviados aos índios; visitadores saem a consolar os enfermos com a leitura da Bíblia e a confirmar os fracos na fé, e vários templos começam a funcionar em Recife. Aproveitando-se desta oportunidade, evangélicos franceses e ingleses também instalam-se na cidade que, mais tarde, viria a tornar-se capital de Pernambuco. Durante a ocupação holandesa, é elaborado um projeto para se traduzir as Sagradas Escrituras na “língua brasílica”.
Com o término da gestão de Maurício de Nassau, porém, a empresa flamenga em terras brasileiras começa a entrar em declínio. Finalmente os invasores são derrotados e expulsos do Brasil. Na guerra contra os holandeses, atuaram o paraibano André Vidal de Negreiros, o português João Fernandes Vieira, o negro Henrique Dias e o índio Felipe Camarão.
O EVANGELHO QUE DEMOROU A CHEGAR
A partir de então, muito pouco se pôde fazer pelas almas que, em nossos rincões, suspiravam pela Palavra de Deus. A situação só começaria a melhorar a partir de 1808, com a vinda da família real para o Brasil. Escoltados pelos ingleses, viram-se os príncipes lusitanos obrigados a cumprir determinadas cláusulas que os tornavam dependentes de Londres. Tiveram de acabar com as atividades do Santo Ofício em terras brasileiras, e não mais incomodar os súditos do Reino Unido em virtude da fé que estes professavam. Não vamos falar sobre as outras imposições que a Inglaterra colocou sobre Portugal, por não ser este o objetivo da presente obra.
Pressionado pelos ingleses, Dom João VI expede a seguinte declaração: “Sua Alteza Real, o Príncipe Regente de Portugal declara e se obriga no seu próprio nome e no de seus herdeiros e sucessores 17 a que os vassalos de Sua Majestade Britânica residentes em seus Territórios e Domínios não serão perturbados, inquietados, perseguidos ou molestados por causa de sua Religião, mas, antes terão perfeita liberdade de consciência e licença para assistirem e celebrarem o serviço divino em honra do Todo-Poderoso Deus; quer seja dentro de suas casas particulares, quer nas particulares Igrejas e Capelas que Sua Alteza Real, agora e para sempre graciosamente lhes concede a permissão de edificarem e manterem dentro de seus domínios e conquistas, contanto que as sobreditas capelas sejam construídas de tal maneira que exteriormente se assemelhem a casas de habitação e também que o uso de sinos não lhes seja permitido”.
Sob o apanágio deste benevolente decreto, a Igreja Anglicana, bem como as demais denominações históricas, comissionam seus primeiros obreiros a trabalharem entre nós. Vêm os presbiterianos, congregacionais e batistas. E, no início deste século, já sem os empecilhos de uma religião oficial, eclode o movimento pentecostal no Pará e, em poucos anos, chega ao Rio Grande do Sul. O movimento pentecostal, trazido para cá pelos missionários suecos, Daniel Berg e Gunnar Vingren, representou um dos maiores fenômenos religiosos das últimas eras.
Extraído do livro História das Assembleias de Deus no Brasil, Emílio Conde, páginas 14 a 17.
Boa Aula!
Flavianne Vaz
Editora Responsável pela Revista Adolescentes Vencedores da CPAD.
Vídeos aulas:
Para concluir
Dinâmica: Livro das Vidas Transformadas
Objetivos:
Enfatizar que o evangelho de Jesus transforma vidas.
Socializar como ocorreu a conversão dos alunos.
Material:
01 caneta e 01 folha de papel ofício para cada aluno, com um traço horizontal dividindo-a ao meio; na parte superior, escrever “Antes da Conversão” e na inferior “Depois da Conversão”.
Procedimento:
– Após o estudo da lição, entreguem para cada aluno uma folha de papel ofício, conforme descrição no item “Material”.
– Orientem os alunos para que escrevam de forma objetiva como era a vida deles antes e depois da conversão, onde, como e quando ocorreu esta transformação. No final da folha, escrever o nome completo. Estipulem aproximadamente 15 minutos para esta finalidade.
– Peçam que pelos menos 02 alunos falem o que escreveram.
– Depois, recolham todas as folhas e digam que vão encadernar, para formar um “livro”.
Digitem na capa o seguinte título “Livro das Vidas Transformadas”; acrescentem ainda nesta primeira página, o local, a data e o nome ou número da classe;
Na segunda folha, podem ainda fazer um índice com a sequência dos nomes dos alunos e a numeração das folhas.
Se preferir, vocês podem também colocar uma justificativa desta atividade como também folhas em branco para algum registro posterior.
– Falem que na próxima aula, vocês trarão este “livro” e através de um sistema de empréstimo semanal, cada aluno poderá ter acesso aos relatos dos colegas sobre a conversão deles.
Por Sulamita Macedo.Objetivos:
Enfatizar que o evangelho de Jesus transforma vidas.
Socializar como ocorreu a conversão dos alunos.
Material:
01 caneta e 01 folha de papel ofício para cada aluno, com um traço horizontal dividindo-a ao meio; na parte superior, escrever “Antes da Conversão” e na inferior “Depois da Conversão”.
Procedimento:
– Após o estudo da lição, entreguem para cada aluno uma folha de papel ofício, conforme descrição no item “Material”.
– Orientem os alunos para que escrevam de forma objetiva como era a vida deles antes e depois da conversão, onde, como e quando ocorreu esta transformação. No final da folha, escrever o nome completo. Estipulem aproximadamente 15 minutos para esta finalidade.
– Peçam que pelos menos 02 alunos falem o que escreveram.
– Depois, recolham todas as folhas e digam que vão encadernar, para formar um “livro”.
Digitem na capa o seguinte título “Livro das Vidas Transformadas”; acrescentem ainda nesta primeira página, o local, a data e o nome ou número da classe;
Na segunda folha, podem ainda fazer um índice com a sequência dos nomes dos alunos e a numeração das folhas.
Se preferir, vocês podem também colocar uma justificativa desta atividade como também folhas em branco para algum registro posterior.
– Falem que na próxima aula, vocês trarão este “livro” e através de um sistema de empréstimo semanal, cada aluno poderá ter acesso aos relatos dos colegas sobre a conversão deles.
Fonte: da dinâmica///http://atitudedeaprendiz.blogspot.com.br/
Espero ter contribuído!
Forte abraço.
Bíblia online
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Adolescentes 13 a 14 anos, Cpad: 4° Trimestre 2020: Tema: História da igreja para Adolescente
Adolescentes: Para Pais, Lideres, Estudos, Pregações, Lições bíblicas, dinâmicas, subsidios, Pré - aulas - Arquivo
muito bom
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