A Coreia do Norte ameaçou neste domingo (6) responder com "um mar de fogo" às ações militares ou às sanções contra eles, após a adoção na véspera de novas medidas de pressão sobre Pyongyang por parte do Conselho de Segurança (CS) da ONU.
As ameaças foram feitas através de editorial no jornal oficial norte-coreano "Rodong Sinmun".
O artigo acusa os Estados Unidos e seus aliados de manter sua política "hostil" contra o país e de arriscar-se à "autodestruição", destacando a necessidade de que a Coreia do Norte conte com armas nucleares para se defender.
"O empenho do grupo de Trump em continuar neste atoleiro só terá como consequência motivar mais o nosso Exército, e dar mais razões à República Popular Democrática da Coreia (nome oficial do país) para possuir armas nucleares", destacou o jornal do Partido dos Trabalhadores.
"A capacidade de começar uma potente guerra dissuasória é uma escolha estratégica de defesa para nosso povo, que já atravessou um conflito bélico horrendo", acrescentou o editorial.
As sanções adotadas no sábado pelo CS elevam a pressão ao regime liderado por Kim Jong-un com vetos a vários setores da sua economia, e enviam uma mensagem de unidade contra a ameaça "global" que representa seus testes com mísseis.
Os 15 países do organismo adotaram por unanimidade uma resolução que há um mês era negociada e que reduz em US$ 1 bilhão por ano os investimentos que o regime de Pyongyang obtém com suas exportações.
Concretamente, o texto inclui o veto às exportações de carvão, de ferro, chumbo e mariscos.
Fonte: EFE
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As ameaças foram feitas através de editorial no jornal oficial norte-coreano "Rodong Sinmun".
O artigo acusa os Estados Unidos e seus aliados de manter sua política "hostil" contra o país e de arriscar-se à "autodestruição", destacando a necessidade de que a Coreia do Norte conte com armas nucleares para se defender.
"O empenho do grupo de Trump em continuar neste atoleiro só terá como consequência motivar mais o nosso Exército, e dar mais razões à República Popular Democrática da Coreia (nome oficial do país) para possuir armas nucleares", destacou o jornal do Partido dos Trabalhadores.
"A capacidade de começar uma potente guerra dissuasória é uma escolha estratégica de defesa para nosso povo, que já atravessou um conflito bélico horrendo", acrescentou o editorial.
As sanções adotadas no sábado pelo CS elevam a pressão ao regime liderado por Kim Jong-un com vetos a vários setores da sua economia, e enviam uma mensagem de unidade contra a ameaça "global" que representa seus testes com mísseis.
Os 15 países do organismo adotaram por unanimidade uma resolução que há um mês era negociada e que reduz em US$ 1 bilhão por ano os investimentos que o regime de Pyongyang obtém com suas exportações.
Concretamente, o texto inclui o veto às exportações de carvão, de ferro, chumbo e mariscos.
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