A ideia é fazer com que o governo se distancie da Igreja da Inglaterra, dando espaço para outras religiões e não-religiosos.
A Comissão sobre Religião e Crença na Vida Pública da Grã-Bretanha entendeu que o país não é mais cristão e que, por este motivo, não deve mais ser influenciado pela Igreja Anglicana.
A conclusão foi escrita em um relatório após dois anos de estudo onde líderes de diversas religiões foram chamados para participar. A comissão foi presidida pela ex-juíza baronesa Butler-Sloss que propõe um “novo acordo” para a religião no Reino Unido.
Pelos números apresentados, hoje apenas um quinto da população do país é formada por anglicanos, em 1983 este número era de 40% da população.
A ideia apresentada pelo grupo é dar voz aos grupos não-religiosos e aos não-cristãos que são um número bem maior no país graças ao crescimento do Islã e do secularismo.
O relatório sugere uma série de alterações, a começar pelo corte do número de bispos da Igreja da Inglaterra na Câmara dos Lordes e oferecer lugar aos imãs, rabinos e representantes de outras religiões, inclusive pastores evangélicos.
Eles também pedem a presença de representantes de outras religiões no serviço de coração para o próximo monarca.
Outra proposta se refere à educação, sugerindo que as escolas não sejam administradas por religiosos e que não haja mais cultos nestes estabelecimentos.
Todas as propostas visam “descristianizar” a Grã-Bretanha para que ela venha a corresponder com a realidade do país cada vez mais distante de suas raízes cristãs.
Segundo o jornal Telegraph, a Igreja Anglicana não aprovou o relatório e afirmou que este documento é um “desperdício triste” e que a comissão “caiu em cativeiro ao racionalismo liberal”.
A controvérsia do estudo elaborado pela Comissão sobre Religião e Crença na Vida Pública também se dá pelas figuras que estão por trás dela, como o ex-arcebispo de Canterbury, Rowan Williams, o ex-chefe de justiça Lord Woolf, o ex-secretário-geral do Conselho Muçulmano da Grã-Bretanha, Sir Iaqbal Sacranie e outros.
“O relatório é dominado pela antiga visão de que a religião tradicional está em declínio e a que a não adesão a uma religião é o mesmo que o humanismo ou secularismo”, disse uma porta-voz da Igreja da Inglaterra.
Segundo uma fonte ligada não identificada pelo jornal britânico, a secretária da Educação, Nicky Morgan, considerou “ridículas” as recomendações do relatório que se referem ao ensino.
“Nicky é uma das maiores campeãs de escolas religiosas e quem pensa que ela vai prestar atenção a essas recomendações ridículas está extremamente equivocado”.
Leia também: AH.Com Notícias
Fonte: GP
A Comissão sobre Religião e Crença na Vida Pública da Grã-Bretanha entendeu que o país não é mais cristão e que, por este motivo, não deve mais ser influenciado pela Igreja Anglicana.
A conclusão foi escrita em um relatório após dois anos de estudo onde líderes de diversas religiões foram chamados para participar. A comissão foi presidida pela ex-juíza baronesa Butler-Sloss que propõe um “novo acordo” para a religião no Reino Unido.
Pelos números apresentados, hoje apenas um quinto da população do país é formada por anglicanos, em 1983 este número era de 40% da população.
A ideia apresentada pelo grupo é dar voz aos grupos não-religiosos e aos não-cristãos que são um número bem maior no país graças ao crescimento do Islã e do secularismo.
O relatório sugere uma série de alterações, a começar pelo corte do número de bispos da Igreja da Inglaterra na Câmara dos Lordes e oferecer lugar aos imãs, rabinos e representantes de outras religiões, inclusive pastores evangélicos.
Eles também pedem a presença de representantes de outras religiões no serviço de coração para o próximo monarca.
Outra proposta se refere à educação, sugerindo que as escolas não sejam administradas por religiosos e que não haja mais cultos nestes estabelecimentos.
Todas as propostas visam “descristianizar” a Grã-Bretanha para que ela venha a corresponder com a realidade do país cada vez mais distante de suas raízes cristãs.
Segundo o jornal Telegraph, a Igreja Anglicana não aprovou o relatório e afirmou que este documento é um “desperdício triste” e que a comissão “caiu em cativeiro ao racionalismo liberal”.
A controvérsia do estudo elaborado pela Comissão sobre Religião e Crença na Vida Pública também se dá pelas figuras que estão por trás dela, como o ex-arcebispo de Canterbury, Rowan Williams, o ex-chefe de justiça Lord Woolf, o ex-secretário-geral do Conselho Muçulmano da Grã-Bretanha, Sir Iaqbal Sacranie e outros.
“O relatório é dominado pela antiga visão de que a religião tradicional está em declínio e a que a não adesão a uma religião é o mesmo que o humanismo ou secularismo”, disse uma porta-voz da Igreja da Inglaterra.
Segundo uma fonte ligada não identificada pelo jornal britânico, a secretária da Educação, Nicky Morgan, considerou “ridículas” as recomendações do relatório que se referem ao ensino.
“Nicky é uma das maiores campeãs de escolas religiosas e quem pensa que ela vai prestar atenção a essas recomendações ridículas está extremamente equivocado”.
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