“Nós chegamos a um acordo de aumentar a presença de aviões de alerta antecipada AWACS sobre a Turquia no quadro de continuação de medidas de fortalecimento da defesa antiaérea da Turquia”, disse Stoltenberg aos jornalistas, apresentando o relatório anual sobre 2015.
No documento diz-se que na cúpula em Varsóvia, na Polônia, no verão de 2016 os líderes discutirão a crise na sua fronteira meridional a apoio aos parceiros.
Lembramos que a situação na zona fronteiriça entre a Turquia e a Síria agravou-se quando um avião russo Su-24 foi abatido por um caça F-16 turco sobre o território sírio em 24 de novembro, tendo caído a quatro quilômetros da fronteira com a Turquia. Ancara declara que o Su-24 entrou no seu espaço aéreo. O Estado-Maior Geral da Federação da Rússia afirmou que o bombardeiro não tinha cruzado a fronteira com a Turquia, o que foi confirmado por dados da defesa antiaérea síria. Segundo os dados de uma fonte da Reuters na administração dos EUA, Washington tem todos os motivos para pensar que a aeronave foi abatida sobre a Síria, mas o Pentágono não confirmou esta informação oficialmente.
Na sequência do ataque a Rússia instalou o sistema de mísseis antiaéreos S-400 na sua base aérea de Hmeymim na província síria de Latakia. Também nesta segunda-feira (30) os caças-bombardeiros Su-34 que participam das missões das Forças Aeroespaciais da Rússia na Síria foram equipados com mísseis ar-ar de curto e médio alcance pela primeira vez para que possam defender-se de possíveis ataques no futuro.
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Fonte: Sputnik.
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