Na Ásia Central, boa parte da perseguição religiosa gira em torno de ritos funerários. Os cemitérios são geralmente controlados por líderes religiosos locais, que se recusam a enterrar cristãos que se convertem do islamismo. As famílias dos convertidos fazem grande pressão para que eles retornem ao contexto muçulmano, para assim garantirem a sepultura de seus pais, irmãos e filhos.
Na zona rural do Egito, muitos tribunais locais dispensam muçulmanos e prendem cristãos pelo mesmo crime cometido por ambos. Além disso, quem segue o cristianismo perde seus direitos básicos como educação, saúde, emprego e até mesmo a documentação. No Turcomenistão, que é considerado um dos locais mais restritivos do mundo, não há liberdade de informação ou imprensa e os cristãos são altamente vigiados.
Isto acontece com a maioria dos países da Ásia Central que ainda contam com a desvantagem geográfica de se localizarem nas linhas de ataque. O Afeganistão, por exemplo, teve províncias tomadas por forças do Talibã que pretendem impor a lei sharia a todos os cidadãos. Não é fácil manter a fé nestes países e os cristãos não se sentem seguros nas igrejas, que normalmente são os focos dos ataques, preferindo assim viver um cristianismo secreto e marcando encontros clandestinos para conseguirem um tempo de comunhão com os irmãos. Interceda por eles.
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Fonte: Portas Abertas.
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