Segundo um relatório da Europol apresentado por Wainwright e difundido nesta segunda junto com a inauguração de um novo centro antiterrorista, os analistas da agência acreditam que o EI "preparam novos ataques (...) nos Estados membros da UE e, em particular, na França".
No domingo (25), o Estado Islâmico divulgou um vídeo no qual afirma apresentar os nove autores dos atentados que deixaram 130 mortos em Paris em 13 de novembro do ano passado.
Na gravação, o o grupo terrorista ameaça todos os países da "coalizão", sobretudo a Grã-Bretanha. Segundo o vídeo, os envolvidos são quatro belgas, três franceses e dois iraquianos.
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O presidente francês, François Hollande, afirmou nesta segunda que a França está decidida a atingir ainda mais o grupo Estado Islâmico. Ele participou de coletiva de imprensa em Nova Délhi, onde França e Índia publicaram uma declaração conjunta sobre a luta terrorista.
"Jamais nos deixaremos impressionar. Sabemos quem nos atingiu, o Daesh, que, além de reivindicar seus crimes, exibe os autores desses atos, desses assassinatos, e difundo imagens atrozes", afirmou, usando o acrônimo em árabe da organização.
Vídeo
Na gravação, intitulada "Mate-os onde quer que os encontre", os envolvidos são quatro belgas, três franceses e dois iraquianos.
Publicado pelo braço midiático do EI, o Centro de Mídia Al Hayat, as imagens mostram os supostos autores cometendo atrocidades, como decapitações e execuções à queima-roupa de pessoas apresentadas como reféns.
Expressando-se em árabe e em francês, vários deles dizem que "a mensagem é dirigida a todos os países que participam da coalizão" liderada pelos Estados Unidos. Desde setembro de 2014, estas nações intervêm contra o EI na Síria e no Iraque.
O vídeo também mostra um retrato do primeiro-ministro britânico, David Cameron, acompanhado de uma legenda em inglês que diz: "quem quer que se alinhe com os infiéis será alvo das nossas espadas".
Fonte: AFP.
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