16 de janeiro de 2025

Plano de Aula Bíblica Adultos/ CPAD – Lição 03: A Encarnação do Verbo

 A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.
Estes estudos estão sendo disponibilizados somente para o uso não comercial.

CHUVAS DE BÊNÇÃOS PARA VOCÊ E SUA FAMÍLIA
A AULA VAI COMEÇAR
Mestre, Obreiro ou Professor(a) da Escola Bíblica Dominical, Esses materiais vão te auxiliar no preparo da aula.
Antes de dar esta aula pesquise os pontos abordados em seu Plano de Aula. Entenda a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos. O conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. procure ser criativo na exposição do assunto.



Planejar antecipadamente sua aula é algo indispensável para alcançar os resultados esperados em classe. 
Por essa razão é importante que você estabeleça metas a serem alcançadas. Prepare o esboço da lição e se esforce para estudá-lo durante a semana, selecione os recursos didáticos que utilizará na aplicação da aula; pense nas ilustrações ou exemplos que serão melhores assimilados pelos alunos, elabore algumas perguntas que estimularão seus alunos a pensarem no tema; e é claro, ore pedindo a capacitação do Espírito Santo. Saiba que Ele é o seu Auxiliador nesse ministério do Ensino. Ao longo da semana interceda também por cada aluno e suas respectivas famílias.


__ Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.

__ Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.

__ Perguntem como passaram a semana.

__ Escutem atentamente o que eles falam.

__ Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.

__ Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.

Ore com sua turma por sua aula.
Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.

 Apresentem o título da lição:
 A Encarnação do Verbo
Professor(a). A lição desta semana tem como finalidade apresentar a doutrina bíblica sobre a humanidade de Jesus. Desde o início da Igreja houve tentativas de negar a deidade absoluta de Cristo, bem como a sua ressurreição. Esses grupos céticos tinham a pretensão de desconstruir o testemunho e a autoridade apostólica acerca de Jesus. Nesta lição, veremos como essas heresias se revelam atualmente. Perceberemos que os movimentos heréticos não são novidades. Por isso, importa que a igreja destes dias prossiga firme em seu compromisso de reafirmar a verdade sobre Cristo.

APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Elencar as heresias que negam a corporeidade de Cristo;
II) Descrever a afirmação apostólica da corporeidade de Jesus;
III) Relacionar como as heresias que negam a humanidade e deidade de Cristo se revelam atualmente.

B) Motivação:
É muito importante que a Igreja saiba discernir quais são os objetivos e as implicações desses grupos heréticos ao tentarem negar a verdade sobre Jesus. Não podemos contestá-los se não soubermos o que eles, de fato, pensam e argumentam. Conhecer o que os inimigos da fé pensam sobre nós é muito importante para o exercício da defesa da fé.

C) Sugestão de Método:
Desde os tempos da Igreja Primitiva, muitos grupos ou pessoas surgiram com visões distorcidas a respeito da deidade ou da encarnação de Cristo. Atualmente, as heresias continuam surgindo como forma de negar a fé em Cristo ou enganar a muitos que não conhecem as Escrituras Sagradas. Aproveite a ocasião e pergunte à classe em quais seitas ou religiões de nossos dias podemos encontrar esses falsos ensinamentos.

Tenham uma excelente e produtiva aula!
O Senhor lhe abençoe e capacite!

  
Momento do louvor
Cante:
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Créditos na descrições dos vídeos abaixo:
 

Bruna Karla feat. Fernandinho - Pensou em Mim



Meu Redentor Vive - Diante do Trono


Esperança - Aline Barros


Maria e o anjo - Prisminha 

 


Firme nas promessas - Missão Harpa


Harpa Cristã 139 - Jesus, Meu Eterno Redentor


Harpa Cristã 255 - Meu Redentor


Hino 20 - Harpa Cristã - Olhai Pra o Cordeiro de Deus

__ RODA DE CONVERSA
A aprendizagem acontece de diferentes maneiras e quanto mais possibilidades são exploradas, melhor. Para envolver todos os alunos e desenvolver mais autonomia e coletividade, a roda de conversa é uma ótima metodologia que pode ser aplicada em todas as aulas.
____ Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os estudantes têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender com os irmãos.


SUGESTÃO
Para iniciar utilizem a:
Dinâmica: Jesus, o verbo encarnado
Objetivos:
___Apresentar aspectos da humanidade de Jesus.
___Enfatizar que Jesus pagou o preço de nossa redenção, através de sua morte expiatória na cruz.
Material:
¼ da folha de papel ofício e caneta para cada aluno

Fita adesiva ou clips

Procedimento:

- Organizem os alunos em círculo.

- Perguntem: Se você fosse dar um valor monetário para si mesmo, quanto você acha que valeria?

- Entreguem para os alunos ¼ da folha de papel ofício.

Peçam para que eles escrevam este valor no papel, que deve ser colocado na roupa do aluno.

Solicitem que cada aluno fale quanto acha que ele vale e a razão.

A ideia aqui é os alunos compreendam que eles são pessoas preciosas, importantes para Deus. Se eles conseguem imaginar um valor para si mesmos, imaginem Deus com seu grande amor pela humanidade.

- Falem: Vocês sabem que vocês têm muito valor para Deus? Por quê?

Quando o homem pecou, ele passou a ter uma dívida muito grande para com Deus e que não podia pagar. Mas, Deus com seu grande amor, providenciou o resgate do homem, enviando seu filho Jesus, para pagar esta dívida, reconciliando o homem com Ele.

- Sabem qual o preço desta dívida que foi paga por você através de Jesus?

Então leiam:

Rm 5.8: “Mas Deus prova seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”.

I Co 7. 23a: “Fostes comprados por bom preço...”

- Falem: Esta é a graça de Deus, um favor não merecido que nos alcançou gratuitamente, através do sacrífico expiatório de Jesus.

“E, quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas, havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz”(Cl 2:13,14).

- Perguntem: Por que Jesus passou por este sofrimento além da morte de cruz para libertar a humanidade?

A morte de Jesus, por meio de seu sacrifício único, perfeito, expiatório, foi para nos salvar, nos libertar e nos dá vida abundante

- Nós fomos comprados pelo sangue de Jesus, gozamos de sua comunhão, graça e salvação. Precisamos ser fiéis a Deus, para que não nos embaracemos com as coisas desta vida, perdendo as bênçãos da salvação!

Para concluir, falem: Os momentos que antecederam a morte de Jesus foram de sofrimento; isto demonstra sua humanidade, como também o sangue vertido na cruz.
Por Sulamita Macedo.
Fonte da dinâmica, blogatitudedeaprendiz.blogspot.com
👇Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.
Adultos - Lições Bíblicas CPAD: 1° Trimestre de 2025: Tema: Em Defesa da Fé Cristã. Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência

TEXTO ÁUREO
E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. (João 1.14).


VERDADE PRÁTICA
A vinda do Filho de Deus em forma humana é um fato presenciado por muitas testemunhas, por isso a negação da sua historicidade não se sustenta.


LEITURA DIÁRIA
Segunda – Lc 2.40,52
O desenvolvimento físico, intelectual e espiritual de Jesus.

Terça – Rm 1.3
O Filho de Deus nasceu da descendência de Davi segundo a carne.

Quarta – Rm 8.3
Deus enviou o seu Filho em semelhança da carne.

Quinta – Fp 2.5-8
Jesus se fez semelhante aos homens.

Sexta – 1 Tm 3.16
O próprio Deus se manifestou em carne.

Sábado – Hb 4.15
Jesus participou da natureza humana, mas viveu sem pecado entre os homens.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 João 1.1-3
1- O que era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida.

2- Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai e nos foi manifestada.

3- O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo.

1 João 4.1-3
1- Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.

2- Nisto conhecereis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus;

3- e todo espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que está já no mundo.

2 João 7
7- Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo.



INTRODUÇÃO
Vamos começar a apologética cristológica no presente trimestre com o tema “A Encarnação de Jesus”, uma doutrina sobre a humanidade de Cristo. O mesmo apóstolo João que se empenha em mostrar a deidade absoluta de Jesus, se preocupa também em enfatizar que Jesus viveu entre nós, participou da natureza humana e teve corpo físico humano. A presente lição é uma apologia à sua humanidade plena.


PALAVRA CHAVE
DOCETISMO


I- HERESIAS QUE NEGAM A CORPOREIDADE DE CRISTO
1- O que é Docetismo?
Termo vem do grego dokeo, que significa “ter aparência”. O Docetismo é a mais antiga heresia da história da igreja e consiste em negar que Jesus tivesse tido corpo físico humano, sua humanidade era simplesmente uma aparência, como um fantasma.


2- O que os docetas ensinavam sobre Jesus?

Os seguidores dessa heresia ensinavam muitas coisas fora das Escrituras e contrárias à Palavra de Deus. O nosso enfoque destaca a humanidade de Jesus, como o verdadeiro homem. Lucas descreve um começo muito humano. Jesus teve parentes e amigos, Zacarias e Isabel (Lc 1.5), José e Maria (Lc 2.4,5), vizinhos e primos (Lc 1.36,58), pastores (Lc 2.8), Simeão, Ana (Lc 2.25,37). Isso sem contar o relato sagrado de sua infância, que enfoca o seu desenvolvimento físico, intelectual e espiritual (Lc 2.40,52).


3- O que os principais docetas diziam sobre Jesus?

Três dos principais heresiarcas negavam que Jesus Cristo tivesse vindo em carne. Cerinto negava o nascimento virginal de Jesus Cristo e ensinava o Docetismo. Ele foi contemporâneo do apóstolo João em Éfeso. Saturnino, o principal representante do Gnosticismo sírio, ensinava que Jesus Cristo não nasceu, não teve forma e nem corpo, foi simplesmente visto de forma humana em mera aparência. Marcião é outro heresiarca que negava ser Cristo verdadeiramente humano, mas quanto ao seu corpo, não se sabe se na opinião dele era apenas uma aparência ou de substância etérea. No entanto, a Bíblia declara de maneira direta que Jesus nasceu, mencionando até mesmo local, em Belém da Judéia (Mt 2.1; Lc 2.11), e à época, no reinado de César Augusto, imperador romano (Lc 2.1). A Bíblia fala também do corpo físico de Jesus (Jo 2.21).


SINOPSE I
Jesus, mesmo sendo Deus, tornou-se homem e desenvolveu-se física, intelectual e espiritualmente.


II- A AFIRMAÇÃO APOSTÓLICA DA CORPOREIDADE DE JESUS

1- “O que era desde o princípio” (Jo 1.1).
Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas, denominados de Evangelhos Sinóticos, apresentam Jesus, ressaltando seus aspectos humanos, ao passo que João reforça o aspecto divino. Os três Evangelhos expõem Jesus exteriormente, ao passo que João o revela interiormente. Pode-se dizer que o Evangelho de João é uma interpretação de Jesus. A expressão “O que era desde o princípio” é uma reiteração daquilo que o apóstolo afirma na introdução do Evangelho que leva o seu nome: “No princípio era o Verbo” (Jo 1.1), isso significa que o Verbo já existia mesmo antes da criação (Gn 1.1). Mas João nunca perde de vista que “o Verbo se fez carne”. Não se contenta apenas com isso, mas apresenta detalhes importantes, é que o Verbo não somente se fez carne, para não deixar dúvida alguma, “e habitou entre nós”, mas também foi visto pelas pessoas (Jo 1.14).


2- A reafirmação apostólica (v.1b).
O apóstolo reitera o que afirma na introdução do seu Evangelho: “o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida”. Isso pode parecer até uma redundância, “vimos com os nossos olhos”, mas o propósito é mostrar com muita ênfase, sem deixar dúvida alguma, que o Senhor Jesus veio em carne ao mundo, e que pôde ser tocado pelos que com Ele conviveram (Jo 20.27). Veja que a presença do nome de Pilatos no Credo dos Apóstolos o posiciona nos acontecimentos passados. Ele “sofreu sob Pôncio Pilatos”, ou seja, padeceu nas mãos de um personagem da história, logo, o Senhor Jesus só pode também ser alguém da história (Rm 1.3).


3- Uma crença herética (1 Jo 4.2,3).
João viveu seus últimos dias na cidade de Éfeso, que era a cidade de Cerinto, o doceta. Os escritos do apóstolo João, o Evangelho, as três Epístolas e o Livro de Apocalipse, foram produzidos na última década do primeiro século. Nessa época, o docetismo já se difundia entre os cristãos. Por isso, o apóstolo esclarece, e de maneira direta, que todo aquele que nega que Jesus veio em carne não é de Deus (1 Jo 4.3). Veja a gravidade dessa heresia, pois se Jesus não teve corpo físico real, Ele também não morreu, e se não morreu, também não ressuscitou, se não ressuscitou, logo não há esperança de salvação (1 Co 15.1-3,17,18). Por essa razão, o apóstolo João foi contundente contra os docetas. Os expoentes de tal crença são chamados de “enganadores” (2 Jo 7).


SINOPSE II
Os Evangelhos Sinóticos apresentam Jesus ressaltando os seus aspectos humanos, ao passo que o Evangelho de João revela o seu aspecto divino.



AUXÍLIO TEOLÓGICO
A UNIÃO HIPOSTÁTICA
“A união hipostática descreve a união entre as naturezas humana e divina na Pessoa única de Jesus. Entender adequadamente esta doutrina depende da completa compreensão de cada uma das naturezas e de como se constituem em uma única Pessoa. O ensino bíblico acerca da humanidade de Jesus revela-nos que, na encarnação, Ele tornou-se plenamente humano em todas as áreas da vida, menos na prática de um eventual pecado. Uma das maneiras de nos convencermos da completa humanidade de Jesus é esta: os mesmos termos que descrevem aspectos diferentes da humanidade também descrevem o próprio Jesus. Por exemplo, o Novo Testamento frequentemente usa a palavra grega pneuma (espírito) para descrever o espírito do homem; e a mesma palavra é empregada para Jesus. Ele mesmo aplicou a si o pneu- ma, quando, na cruz, entregou o seu espírito ao Pai e expirou (Lc 23.46)” (HORTON, Stanley M. Теоlogia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, pp. 324, 325).


III- COMO ESSAS HERESIAS SE REVELAM HOJE
1- Quanto ao nascimento virginal de Jesus.
Há movimentos que negam o nascimento virginal de Jesus, como os mórmons, a Igreja da Unificação, e ensinam que Ele não foi gerado pelo Espírito Santo. Negar a concepção e o nascimento virginal de Jesus é uma das marcas desses movimentos. É o ensino moderno de Cerinto e seus seguidores. A Bíblia anuncia de antemão a concepção e nascimento virginal de Jesus desde o Antigo Testamento (Is 7.14) e seu cumprimento histórico no Novo Testamento. Jesus foi gerado pelo Espírito Santo (Mt 1.18,20); ο anjo Gabriel disse a Maria: “Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra” (Lc 1.35).


2- Quanto à morte e à ressurreição de Cristo.
O heresiarca gnóstico do Egito, Basilides, negava a crucificação de Cristo, dizia que Simão, o cirineu, transfigurou-se e foi equivocadamente crucificado, e que o populacho o tomou por Jesus. Assim sendo, Cristo apenas presenciou a crucificação de Simão, seu suposto sósia. O Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos e sua principal fonte de autoridade espiritual, declara que o Senhor Jesus não foi crucificado, que tudo não passou de uma simulação (Alcorão 4.157). Nas notas explicativas de rodapé nas edições do Alcorão, eles afirmam que um sósia de Jesus foi levado à cruz. Isso se parece com a ideia de Basilides. Essa doutrina contraria todo o pensamento bíblico e os fatos históricos. A Bíblia ensina que Jesus morreu e ressuscitou dentre os mortos (1 Co 15.3,4).


3- Confirmação histórica.
A confirmação bíblica e histórica da morte de Jesus é fato incontestável. Historiadores não cristãos, judeus e romanos, atestaram a morte de Jesus. Flávio Josefo, historiador judeu (37-100 d.C.), disse: “acusaram-no perante Pilatos, e este ordenou que o crucificassem. Os que o haviam amado durante a sua vida não o abandonaram depois da morte”. O historiador romano Tácito (55-117 d.C.) escreveu: “Aquele de quem levavam o nome, Cristo, foi executado no reinado de Tibério pelo procurador Pôncio Pilatos”. A Bíblia declara que Jesus “depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas” (At 1.3).


SINOPSE III
A confirmação bíblica e histórica da morte de Jesus é fato incontestável.


AUXÍLIO TEOLÓGICO
A TEOLOGIA LIBERAL E A BÍBLIA
“Em palavras simples, a doutrina cristã ortodoxa da Bíblia postula que ela é sobrenaturalmente inspirada por Deus é infalível e normativa em todas as questões que dizem respeito à salvação de modo geral, definida como o relacionamento de uma pessoa com Deus e o seu cumprimento a nível pessoal. Ela é singular dentre os livros por ser a Palavra escrita de Deus, diferente em espécie, não somente em grau, de outros livros importantes. Essa crença no status especial da Bíblia é encontrada na própria Bíblia (e.g., 2 Tm 3.16, 17; 2 Pe 1.20, 21) e ao longo da História da Igreja, desde os Pais Eclesiásticos até o pensamento ocidental da era moderna, quando os deístas, por exemplo, começaram a questionar a inspiração e a autoridade da Bíblia. Comparado ao consenso cristão ortodoxo de que a Bíblia é a revelação que nos foi sobrenaturalmente dada por Deus, o Cristianismo liberal trata a Bíblia como um livro humano de grande percepção e sabedoria espiritual, mas que não é divinamente inspirado, nem singularmente normativo. […] Os cristãos liberais são, no entanto, extremamente relutantes em falar sobre a autoridade da Bíblia, e isso os deixa sem uma fonte ou norma objetiva para as crenças e as doutrinas cristãs” (OLSON, Roger. Contra a Teologia Liberal: Uma defesa cristã bíblica tradicional. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, pp. 54, 55).


CONCLUSÃO
As expressões “o Verbo se fez carne” e “Jesus Cristo veio em carne” significam uma resposta aos docetas. Os Evangelhos revelam vários atributos característicos do Jesus ser humano. Ele foi revestido do corpo físico porque o pecado entrou no mundo por um homem, e pela justiça de Deus tinha de ser vencido por um ser humano. Jesus se encarnou. Fez-se homem sujeito ao pecado, embora nunca houvesse pecado, e venceu o pecado como homem.


REVISANDO O CONTEÚDO
1- Como o Docetismo pode ser definido?
R. O Docetismo é a mais antiga heresia da história da igreja e consiste em negar que Jesus tivesse tido corpo físico humano, sua humanidade era simplesmente uma aparência, como um fantasma.



2- Quais os três principais heresiarcas docetas?
R. Cerinto, Saturnino e Marcião.



3- Qual a gravidade do Docetismo?
R. A gravidade dessa heresia está em afirmar que Jesus não teve corpo físico real. Então, Ele também não morreu, e se não morreu, também não ressuscitou, se não ressuscitou, logo não há esperança de salvação (1 Co 15.1-3,17,18).



4- O que o apóstolo reitera na introdução do Evangelho de João?
R. O apóstolo reitera o que afirma na introdução do seu Evangelho: “o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida”.



5- Quem, na antiguidade e atualidade, nega a crucificação do Senhor Jesus?
R. O heresiarca gnóstico do Egito, Basilides, negava a crucificação de Cristo, dizia que Simão, o cirineu, transfigurou-se e foi equivocadamente crucificado, e que o populacho o tomou por Jesus. Atualmente, o Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos e sua principal fonte de autoridade espiritual, declara que o Senhor Jesus não foi crucificado, que tudo não passou de uma simulação (Alcorão 4.157).


SUBSIDIO
OS GRUPOS GNÓSTICOS E SUAS PRINCIPAIS CRENÇAS
Ebionitas. Os ebionitas eram outra comunidade de judeus cristãos (sécu­los II e IV). O nome “ebionita”, segundo Tertuliano, veio de um certo Ebion, gnóstico que sucedeu Cerinto (Contra Todas as Heresias, III), certo mentor dos judaizantes, mas Eusébio de Cesareia afirma que o nome veio por causa da manifestação da “pobreza de seu intelecto” (História Eclesiástica, Livro III, 27). A palavra hebraica é ‘ebiôn, “pobre”, pois pregavam a pobreza com base em Mateus 5.3. Segundo Irineu de Lião, os ebionitas “acerca do Senhor pensam da mesma forma que Cerinto” (Contra as Heresias, Livro 1.26,2).

Eusébio de Cesareia afirma que os ebionitas criam em Jesus como o seu Messias, mas negavam sua deidade, e entre eles havia os que negavam a concepção virginal de Jesus, no ventre de Maria, por obra e graça do Espí­rito Santo. Viviam o ritual da lei e os costumes judaicos, eram hostilizados tanto pelos judeus quanto pelos cristãos. Repudiavam as epístolas paulinas e chamavam o apóstolo Paulo de apóstata. Tinham um evangelho próprio, apócrifo, chamado de Evangelho aos Hebreus. Eles estavam divididos em três grupos: os nazarenos, os ebionitas fariseus e os gnósticos ou essênios. Eram numerosos no final do primeiro século, mas, aos poucos, foram desa­parecendo do palco e perdendo-se de vista no cenário da história.

Gnosticismo sírio. Era o de Saturnino, também conhecido como Saturnilo (120 d.C.). De acordo com seu ensino, Jesus Cristo não nasceu, não teve forma e nem corpo, foi simplesmente visto de forma humana em mera aparência, o chamado corpo docético, do grego dokeō “parecer”, de aparência. Segundo ele, Cristo veio para destruir o Deus do Antigo Testamento e salvar os que cressem nele. Esse representante da escola síria ensinava que o Deus dos ju­deus era apenas um dos sete anjos. Seguia a linha de Meandro,10 cujo ensino era de que tudo veio à existência mediante os anjos, e o seu número era sete.

Gnosticismo egípcio. Era o de Saturnino, mas ampliado e desenvolvido por Basílides, por volta do ano 130. Sua essência foi transmitida por Valenti­no de maneira poética e popular em 140. Basilides ensinava que Cristo era a Mente primogênita do Pai Ingênito, o Deus dos judeus. Negava a crucificação de Cristo, dizia que Simão, o cirineu, transfigurou-se e foi equivocadamente crucificado, e que o populacho o tomou por Jesus. Assim sendo, Cristo ape­nas presenciou a crucificação de Simão, seu sósia. Essa crença pode parecer tão bizarra hoje, como é, mas deu muito trabalho às igrejas na época, pois as informações não circulavam como na atualidade. Os Evangelhos Sinóticos registram simplesmente que Simão foi constrangido a levar a cruz de Jesus (Mt 27.32; Mc 15.21; Lc 23.26). O próprio Jesus foi crucificado (Jo 19.17,18).

Gnosticismo judaizante. Era um gnosticismo muito parecido com as doutrinas dos ebionitas. Cerinto, o mentor dos judaizantes, teve ligações com os ebionitas no final do primeiro século. Cerinto negava o nascimento virginal de Jesus Cristo. Segundo ele, Jesus foi concebido normalmente de José e Maria, e a sua sabedoria e poderes miraculosos advieram-lhe pelo recebimento do Espírito Santo, no seu batismo, perdendo tudo quando foi crucificado e voltando à condição original.

Cerinto ensinava ainda o docetismo, doutrina segundo a qual o Senhor Jesus não teve corpo humano físico, mas somente uma aparência dele. Foi outro problema doutrinário para a igreja dos dois primeiros séculos. A Bí­blia ensina a concepção e o nascimento virginal de Jesus (Mt 1.18-25; Lc 1.31- 35). São inúmeras as passagens bíblicas que revelam, de maneira direta e indireta, o corpo humano físico de Jesus (Rm 1.3; 8.3; Fp 2.5-8; 1 Tm 3.16) e, também que são os enganadores que negam essa verdade (1 Jo 4.2,3; 2 Jo 7).

Gnosticismo pôntico. Foi o desenvolvido por Marcião (falecido em 165) natural de Sinope, província do Ponto, na Ásia Menor.11 Transferiu-se para Roma em 135 d.C., e a partir daí, passou a considerar o Deus de Israel mau, e, depois de muitas “reflexões”, considerou-o fraco. Segundo ele, o Senhor Jesus não era o Filho do Deus do Antigo Testamento, e Cristo teria revelado um Deus até então desconhecido. Marcião dizia que todos os cristãos deve­riam rejeitar as Escrituras Sagradas dos judeus e o Deus nelas reveladas. Esse heresiarca aparece hoje na lista dos antissemitas. Mas, a resposta de Je­sus sobre o primeiro e grande mandamento reduz a cinzas essa doutrina de Marcião, quando citou a confissão de fé do judaísmo (Dt 6.2,5; Mc 12.28-30).

Marcião selecionou para si uma coleção de livros autorizados contendo as epístolas paulinas (sem as pastorais e mutiladas todas as passagens que revelam ser Cristo o Filho do Deus do Antigo Testamento), pois, segundo ele, somente Paulo entendeu o evangelho de Cristo, e os demais apóstolos caíram “no erro do judaísmo”. Ele incluiu no seu cânon o Evangelho de Lu­cas, mutilando todas as passagens que afirmam que o Deus dos patriarcas Abraão, Isaque e Jacó é o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Ele amputou a genealogia de Jesus do Evangelho de Lucas e essa extirpação é um forte indício de sua recusa em aceitar Jesus de Nazaré como ser humano e como judeu. Marcião negava que Cristo era verdadeiramente humano, mas quan­to ao seu corpo, não se sabe se na opinião dele era apenas uma aparência ou de substância etérea.
Texto extraído da obra Em Defesa da Fé Cristã, editada pela CPAD.
Fonte: Escola Dominical, Lições Bíblicas Adultos


PENSE NISSO
Deus convida seus servos em todas as épocas a assumir o compromisso com a verdade bíblica que atesta a realidade da divindade de Cristo. Desse modo, como Igreja de Cristo, que preza pela verdade do Evangelho, devemos reafirmar com afinco a declaração de Cristo de que Ele e o Pai, juntamente com o Espírito Santo, constituem uma unidade perfeita.


Deus sempre em Primeiro Lugar.

👇👇👇
O amor é maior motivação de nosso compromisso com Deus. 
 
DE TODO O MEU CORAÇÃO!!!
Ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.
Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.

Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...
Filipenses 3:13,14
Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.
Ide....pregai o evangelho a toda criatura
👇
AS NAÇÕES PRECISAM OUVIR FALAR DO AMOR DE CRISTO

 2Timóteo 2.15.
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 
  João 3.16 
Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...Filipenses 3:13,14
O segredo da felicidade está nestes versículos
Todos querem ser felizes mas umas pessoas são mais felizes que outras. Qual é o segredo da felicidade? Filipenses 4 explica o que você precisa para ser feliz:
1. Se alegrar em Deus

Ser feliz é uma decisão. Se você é salvo por Jesus, você tem muitas razões para ser feliz! Mesmo quando tudo corre mal, você tem a vida eterna e a amizade, a proteção e o conforto de Deus. Alegre-se, nem tudo é ruim!
2. Ser grato e entregar os problemas a Deus

Você está preocupado com alguma coisa? Não deixe que a ansiedade estrague sua felicidade. Fale com Deus sobre o problema. Confie em Deus e ele vai lhe ajudar. Não precisa ficar ansioso.
Atenção! Não se esqueça de agradecer a Deus pela ajuda! Quem é grato é mais feliz.
3. Pensar em coisas boas

Muitas vezes pensamos tanto nas coisas ruins da vida que esquecemos das coisas boas. Pensamentos negativos tiram a felicidade. Por isso, quando você está em baixo, pense em coisas boas! Por cada pensamento negativo pense em duas coisas positivas e agradeça a Deus por elas.
4. Pôr em prática

Saber não basta. Você precisa praticar! Quanto mais você pratica, mais fácil fica. Se você realmente quer ser feliz, precisa praticar o que a Bíblia diz.
Seja feliz!

Fonte: BÍBLIA SAGRADA ONLINE
Seja imitador de Deus

Nenhum comentário:

Postar um comentário