Mestre, Obreiro ou Professor(a) da Escola Bíblica Dominical,
Esses materiais vão te auxiliar no preparo da aula.
Antes de dar esta aula pesquise os pontos abordados em seu Plano de Aula. Entenda a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos. O conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. procure ser criativo na exposição do assunto.
Que esta aula seja portadora de grandes bençãos para vida de seus alunos(as).
A AULA VAI COMEÇAR
👉 Vejam estas sugestões abaixo:
PLANO DE AULA
ANTES DA AULA
Cante:
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
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Igreja Bíblica da Paz 1994 Exaltai Aproveite a Liberdade
JESUS EM TUA PRESENÇA | MORADA (CLIPE OFICIAL)
Sergio Lopes - Me faz lembrar
•Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.
· Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.·
Ore com sua turma por sua aula.
Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.
👉 Apresentem o título da lição:
Rei Asa, Um Monarca com Triste Final
💨 Trabalhem os pontos levantados na lição sempre de forma participativa e contextualizada.
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Tenham uma excelente aula!
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TEXTO DE REFERÊNCIA:
1Reis 15.9-249 E no vigésimo ano de Jeroboão, rei de Israel, começou Asa a reinar em Judá.
10 E quarenta e um anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Maaca, filha de Absalão.
11 E Asa fez o que era reto aos olhos do Senhor, como Davi seu pai.
12 Porque tirou da terra os sodomitas, e removeu todos os ídolos que seus pais fizeram.
13 E até a Maaca, sua mãe, removeu para que não fosse rainha, porquanto tinha feito um horrível ídolo a Aserá; também Asa desfez o seu ídolo horrível, e o queimou junto ao ribeiro de Cedrom.
14 Os altos, porém, não foram tirados; todavia foi o coração de Asa reto para com o Senhor todos os seus dias.
15 E à casa do Senhor trouxe as coisas consagradas por seu pai, e as coisas que ele mesmo consagrara; prata, ouro e vasos.
16 E houve guerra entre Asa e Baasa, rei de Israel, todos os seus dias.
17 Porque Baasa, rei de Israel, subiu contra Judá, e edificou a Ramá, para que a ninguém fosse permitido sair, nem entrar a ter com Asa, rei de Judá.
18 Então Asa tomou toda a prata e ouro que ficaram nos tesouros da casa do Senhor, e os tesouros da casa do rei, e os entregou nas mãos de seus servos; e o rei Asa os enviou a Ben-Hadade, filho de Tabrimom, filho de Heziom, rei da Síria, que habitava em Damasco, dizendo:
19 Haja acordo entre mim e ti, como houve entre meu pai e teu pai; eis que te mando um presente, prata e ouro; vai, e anula o teu acordo com Baasa, rei de Israel, para que se retire de sobre mim.
20 E Ben-Hadade deu ouvidos ao rei Asa, e enviou os capitães dos seus exércitos contra as cidades de Israel; e feriu a Ijom, e a Dã, e a Abel-Bete-Maaca, e a toda a Quinerete, com toda a terra de Naftali.
21 E sucedeu que, ouvindo-o Baasa, deixou de edificar a Ramá; e ficou em Tirza.
22 Então o rei Asa fez apregoar por toda a Judá que todos, sem exceção, trouxessem as pedras de Ramá, e a sua madeira com que Baasa edificara; e com elas edificou o rei Asa a Geba de Benjamim e a Mizpá.
23 Quanto ao mais de todos os atos de Asa, e a todo o seu poder, e a tudo quanto fez, e as cidades que edificou, porventura não está escrito no livro das crônicas dos reis de Judá? Porém, no tempo da sua velhice, padeceu dos pés.
24 E Asa dormiu com seus pais, e foi sepultado com seus pais na cidade de Davi, seu pai; e Jeosafá, seu filho, reinou em seu lugar.
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VERSÍCULO DO DIA
Então veio o Espírito de Deus sobre Azarias, filho de Obede. E saiu ao encontro de Asa, e disse-lhe: Ouvi-me, Asa, e todo o Judá, e Benjamim: O Senhor está convosco, enquanto vós estais com Ele, e, se o buscardes, o achareis, porém; se o deixardes, vos deixará. 2Crônicas 15.1-2
- Identificar os pontos cruciais da reforma feita pelo rei;
- Extrair lições com os erros de Asa.
1.1. Asa não seguiu o caminho de seus pais
A Bíblia diz que Abias permaneceu em todos os pecados que seus pais tinham cometido e seu coração não era perfeito diante de Deus (1Rs 15.3). O rei Asa mostrou que é possível ser criado num ambiente hostil e idólatra e ainda assim não ser influenciado por ele. No dia em que teve a oportunidade e se tornou rei, Asa mostrou que sua vida não estava entregue à idolatria, mas sim dedicada ao verdadeiro Deus. Muitas vezes, vivemos em ambientes hostis e de grande devassidão, porém precisamos nos manter firmes, alicerçados na Palavra de Deus e crendo no poder de Deus, pois o nosso tempo chegara para que possamos fazer mudanças.
1.2. Asa confiava em Deus
Asa fez o que parecia bom aos olhos de Deus, e, neste período, Judá tinha um fortíssimo exército; formado por trezentos mil homens com pavês e lanças, e duzentos e oitenta e cinco mil com escudos e com arco (2Cr 14.8); porém Asa clamou ao Senhor por Sua ajuda e Deus concedeu a vitória e o exército inimigo fugiu (2Cr 14.12). Não podemos confiar na força de nosso braço, nem mesmo na capacidade de gerenciamento, mas sim buscar em Deus força para as nossas batalhas diárias. O salmista chegou a dizer que uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor (Sl 20.7).
Bispo Abner Ferreira
2.1. Rompendo com o paganismo
Os cultos pagãos foram motivados em Judá nos tempos de Roboão e Abias, mas Asa rompeu com essa prática e se empenhou em destruir imagens e altares erguidos aos falsos deuses. O rei Asa chegou ao ponto de ter que depor a rainha mãe, Maaca, por seu envolvimento com a idolatria (1Rs 15.12,13), assim o rei iniciou sua reforma religiosa em Judá. Asa nos ensina que algumas decisões precisam ser radicais, rompendo com práticas que não agradam a Deus, assim O colocando em primazia em nossa vida.
2.2. Restabelecendo a adoração exclusiva a Deus
É lamentável ver a situação de Judá, pois o Texto Sagrado diz que Israel esteve por muitos dias sem o verdadeiro Deus e sem sacerdote que ensinasse a Lei (2Cr 15.3), o povo estava tão envolvido com o paganismo que não sentia saudades de Deus. Asa exortou o povo a buscar ao Senhor e a observar os Seus mandamentos. Ele ornamentou a Casa do Senhor. Deus animou Asa neste intento (2Cr 15.7) e, assim, foi renovado o pacto com Deus e reestabelecido o sacrifício ao Senhor. Deus exige santidade e exclusividade de Seu povo e, de maneira nenhuma, aceitará práticas idólatras.
3.1. Orei Asa fez aliança com o inimigo
Estava tudo bem no reino de Judá, porém o rei de Israel, Baasa, levantou-se contra Asa, ao contrário do que aconteceu com o exército dos etíopes (2Cr 14.12); desta vez, menosprezando o Senhor dos Exércitos, Asa fez aliança com a Síria; enviando ouro e tesouros da Casa do Senhor para Ben-Hadade (1Rs 15.18-19). O que vemos aqui é um rei fragilizado e que não confiava mais em Deus. Precisamos tomar cuidado para que, depois de várias batalhas e conquistas, não passemos a viver uma vida de derrota e distante de Deus.
O sábio Salomão pode dizer que melhor é o fim das coisas do que o início (Ec 7.8).
3.2. Um fim desastroso
Quando Asa faz aliança com o rei da Síria é tenazmente repreendido por Deus através do profeta Hanani, confrontando-o pela falta de confiança em Deus. Asa se sentiu ofendido e se enfureceu contra o
profeta, mandando colocá-lo no tronco (2Cr 16.10). Como um abismo chama outro abismo, ao adoecer dos pés, Asa não buscou ao Senhor, mas confiou nos médicos. Infelizmente, Asa se tornou arrogante a ponto de não aceitar a repreensão vinda da parte do Senhor e também foi incapaz de se humilhar, pois, nos momentos de enfermidade, não clamou a Deus. Nenhuma posição é maior do que a nossa de servos de Jesus, portanto o bom é nos humilhar diante das potentes mãos de Deus.
* Asa começou seu reinado maravilhosamente bem, mas ao final da vida já não atentava para o Senhor, se apropriando indevidamente dos tesouros do Templo, reprimindo o profeta. E ao ficar doente, vacilou na fé e buscou ajuda humana e não de Deus, agravando seu quadro que o levou à morte.
* Apesar dos grandes feitos do rei Asa, a sua falta de confiança em Deus fez com que seu final fosse desastroso.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Conhecer a biografia de Asa;- Identificar os pontos cruciais da reforma feita pelo rei;
- Extrair lições com os erros de Asa.
VERDADE APLICADA
Não é o lugar onde nascemos que determina a nossa vida, mas sim as escolhas que fazemos para servir ao Senhor.MOMENTO DE ORAÇÃO
Oremos para que Deus nos conceda vigor e coragem para fazer as reformas necessárias, começando em nosso ser. LEITURA SEMANAL
Seg 2 Cr 14.1
Asa era filho de Abias.
Ter 2 Cr 15.17
O coração de Asa era perfeito.
Qua 2 Cr 14.2
Asa fez o que era reto aos olhos do Senhor.
Qui 2 Cr 14.8
Asa tinha um exército numeroso.
Sex 2 Cr16.12
Asa ficou doente e não buscou ao Senhor.
Sab 2 Cr 16.14
Asa teve um enterro com honrarias.
INTRODUÇÃO
Asa foi o terceiro rei de Judá e nos legou lições preciosas que precisamos desenvolver no decorrer da vida. Ele buscou ao Senhor e promoveu uma das maiores reformas no reino de Judá; estabelecendo a centralidade da adoração ao único e verdadeiro Deus.PONTO CHAVE
Asa, durante o seu reinado, rompeu com a idolatria e levou a nação de Judá a experimentar comunhão com Deus novamente.1 - A HISTÓRIA DO REI ASA
Embora Asa viesse de uma família idólatra, não reproduziu as práticas de seus pais, Abias e Maaca, filha de Absalão, mas fez o que era bom aos olhos do Senhor e reinou 41 anos conforme o texto de 1 Reis 15.10.1.1. Asa não seguiu o caminho de seus pais
A Bíblia diz que Abias permaneceu em todos os pecados que seus pais tinham cometido e seu coração não era perfeito diante de Deus (1Rs 15.3). O rei Asa mostrou que é possível ser criado num ambiente hostil e idólatra e ainda assim não ser influenciado por ele. No dia em que teve a oportunidade e se tornou rei, Asa mostrou que sua vida não estava entregue à idolatria, mas sim dedicada ao verdadeiro Deus. Muitas vezes, vivemos em ambientes hostis e de grande devassidão, porém precisamos nos manter firmes, alicerçados na Palavra de Deus e crendo no poder de Deus, pois o nosso tempo chegara para que possamos fazer mudanças.
1.2. Asa confiava em Deus
Asa fez o que parecia bom aos olhos de Deus, e, neste período, Judá tinha um fortíssimo exército; formado por trezentos mil homens com pavês e lanças, e duzentos e oitenta e cinco mil com escudos e com arco (2Cr 14.8); porém Asa clamou ao Senhor por Sua ajuda e Deus concedeu a vitória e o exército inimigo fugiu (2Cr 14.12). Não podemos confiar na força de nosso braço, nem mesmo na capacidade de gerenciamento, mas sim buscar em Deus força para as nossas batalhas diárias. O salmista chegou a dizer que uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor (Sl 20.7).
REFLETINDO
A história de Asa nos ensina que tudo depende da maneira como nos aproximamos do Senhor e a importância que damos a Sua Palavra em nossos Corações. Bispo Abner Ferreira
2 - PROMOVENDO UMA REFORMA
Depois da divisão e dos primeiros dois reis, que patrocinaram o sincretismo religioso em Judá, Deus levantou Asa para fazer uma grande reforma em Jerusalém; estas mudanças foram na família, na classe sacerdotal e na vida do povo.2.1. Rompendo com o paganismo
Os cultos pagãos foram motivados em Judá nos tempos de Roboão e Abias, mas Asa rompeu com essa prática e se empenhou em destruir imagens e altares erguidos aos falsos deuses. O rei Asa chegou ao ponto de ter que depor a rainha mãe, Maaca, por seu envolvimento com a idolatria (1Rs 15.12,13), assim o rei iniciou sua reforma religiosa em Judá. Asa nos ensina que algumas decisões precisam ser radicais, rompendo com práticas que não agradam a Deus, assim O colocando em primazia em nossa vida.
2.2. Restabelecendo a adoração exclusiva a Deus
É lamentável ver a situação de Judá, pois o Texto Sagrado diz que Israel esteve por muitos dias sem o verdadeiro Deus e sem sacerdote que ensinasse a Lei (2Cr 15.3), o povo estava tão envolvido com o paganismo que não sentia saudades de Deus. Asa exortou o povo a buscar ao Senhor e a observar os Seus mandamentos. Ele ornamentou a Casa do Senhor. Deus animou Asa neste intento (2Cr 15.7) e, assim, foi renovado o pacto com Deus e reestabelecido o sacrifício ao Senhor. Deus exige santidade e exclusividade de Seu povo e, de maneira nenhuma, aceitará práticas idólatras.
3 - OS ERROS DO REI ASA
Infelizmente, Asa, no fim de seus dias, teve alguns reveses e não confiou no Senhor como deveria. Apesar de obrar tão grande livramento e reforma em Judá, Asa não vigiou e desprezou o Senhor nos últimos dias de seu reinado e vida.3.1. Orei Asa fez aliança com o inimigo
Estava tudo bem no reino de Judá, porém o rei de Israel, Baasa, levantou-se contra Asa, ao contrário do que aconteceu com o exército dos etíopes (2Cr 14.12); desta vez, menosprezando o Senhor dos Exércitos, Asa fez aliança com a Síria; enviando ouro e tesouros da Casa do Senhor para Ben-Hadade (1Rs 15.18-19). O que vemos aqui é um rei fragilizado e que não confiava mais em Deus. Precisamos tomar cuidado para que, depois de várias batalhas e conquistas, não passemos a viver uma vida de derrota e distante de Deus.
O sábio Salomão pode dizer que melhor é o fim das coisas do que o início (Ec 7.8).
3.2. Um fim desastroso
Quando Asa faz aliança com o rei da Síria é tenazmente repreendido por Deus através do profeta Hanani, confrontando-o pela falta de confiança em Deus. Asa se sentiu ofendido e se enfureceu contra o
profeta, mandando colocá-lo no tronco (2Cr 16.10). Como um abismo chama outro abismo, ao adoecer dos pés, Asa não buscou ao Senhor, mas confiou nos médicos. Infelizmente, Asa se tornou arrogante a ponto de não aceitar a repreensão vinda da parte do Senhor e também foi incapaz de se humilhar, pois, nos momentos de enfermidade, não clamou a Deus. Nenhuma posição é maior do que a nossa de servos de Jesus, portanto o bom é nos humilhar diante das potentes mãos de Deus.
CONCLUSÃO
A trajetória de Asa nos ensina que, se não vigiarmos em todo o tempo, podemos terminar os nossos dias distantes de Deus, amargando o fracasso.* Asa começou seu reinado maravilhosamente bem, mas ao final da vida já não atentava para o Senhor, se apropriando indevidamente dos tesouros do Templo, reprimindo o profeta. E ao ficar doente, vacilou na fé e buscou ajuda humana e não de Deus, agravando seu quadro que o levou à morte.
* Apesar dos grandes feitos do rei Asa, a sua falta de confiança em Deus fez com que seu final fosse desastroso.
SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR
Asa começou, provavelmente, a reinar com cerca de quinze anos de idade quando seu pai, Abias, morreu; talvez isto explique o fato de sua mãe está no reino como rainha-mãe durante uns catorze anos de seu reinado. Após este tempo, Asa removeu o título de sua mãe, e a imagem de Astarote, deusa cananéia, foi esmigalhada e queimada no vale de Cedron; vindo, depois disto, a restauração do culto em Judá. Nada se sabe das guerras ou atividades havidas durante o fim do reinado de Asa após sua aliança com a Síria, mas o certo é que, neste momento, Asa não buscou ao Senhor, mesmo diante de uma enfermidade fatal. Asa foi um líder reto e piedoso durante seus primeiros anos de reinado, porém não há indicação nenhuma de que ele tenha se arrependido do seu ato contra o vidente Hanani; demostrando assim que não tinha mais temor ao Senhor nem a Sua Palavra. Asa governou Jerusalém durante quarenta e um anos (910-869 a.C), até sua morte.Fonte: Revista Betel Conectar
O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.
Quando o reino de Israel foi dividido em 931 a.C., o futuro espiritual escureceu para ambas as metades da nação. Jeroboão, rei das tribos nortistas, levou Israel à adoração de seus bezerros de ouro em Dã e Betel e nomeou um sacerdócio diferente. De outro lado, sob a liderança de Roboão, "Fez Judá o que era mau perante o SENHOR; e, com os pecados que cometeu, o provocou a zelo, mais do que fizeram os seus pais" (1 Reis 14:22). Os sucessores destes monarcas foram igualmente péssimos. Tanto Nadabe, filho de Jeroboão, como Baasa, que organizou um golpe e exterminou a família de Jeroboão, continuaram a idolatria no reino do norte. Abias, filho de Roboão, pregou bem (2 Crônicas 13), mas na prática ele também conduziu Israel para longe do Senhor: "Andou em todos os pecados que seu pai havia cometido antes dele; e seu coração não foi perfeito para com o Senhor" (1 Reis 15:3).
Finalmente, uma luz brilhou. Asa, filho de Abias, voltou-se para Deus. "Asa fez o que era bom e reto perante o senhor, seu Deus. Porque aboliu os altares dos deuses estranhos e o culto nos altos, quebrou as colunas e cortou os postes-ídolos. Ordenou a Judá que buscasse ao Senhor, Deus de seus pais, e que observasse a lei e o mandamento" (2 Crônicas 14:2-4). As realizações espirituais de Asa foram muitas. Ele removeu os santuários dos ídolos e entrou em acordo com os homens de Judá e com os imigrantes de Israel para buscarem a Deus com todo o seu coração e alma.
Com coragem e convicção especial ele até se opôs à rainha mãe Maaca, e a depôs por causa da horrenda imagem que ela tinha feito.
Asa foi o primeiro foco brilhante entre os reis do reino dividido. Uma das coisas impressionantes sobre Asa foi sua confiança no Senhor. Uma vez, Zerá, o etíope, veio batalhar contra Asa com um exército de um milhão de homens. O exército próprio de Asa contava com escassamente a metade disso. Muitos reis teriam imediatamente recorrido a algum esquema que tivessem maquinado para enfrentar o perigo, porém não Asa."Clamou Asa ao Senhor, seu Deus, e disse: ...Senhor, nosso Deus, porque em ti confiamos e no teu nome viemos contra esta multidão. Senhor, tu és o nosso Deus, não prevaleça contra ti o homem" (2 Crônicas 14:11). Como resultado da confiança de Asa nele, o Senhor concedeu-lhe uma grande vitória e os etíopes fugiram.
A queda de Asa
Baasa, rei de Israel, percebeu que muitos dos cidadãos de seu país estavam desertando para Judá, para se juntarem ao renascimento espiritual iniciado por Asa. Por isso, ele invadiu Judá, capturou a cidade fronteiriça de Ramá, e fortificou-a como uma espécie de Muro de Berlim, para impedir o povo de ir e vir de Judá. Uma vez que Ramá ficava a apenas 7 ou 8 quilômetros distante de Jerusalém, a capital, Asa sentiu-se ameaçado. Parecia que Baasa estivesse fortificando a cidade para servir como ponto de partida para um ataque direto com a própria Judá. Asa entrou em pânico. Em vez de se voltar para o Senhor, ele enviou prata e ouro do templo e do palácio a Ben-Hadade, rei da Síria, para pedir-lhe que rompesse seu tratado com Baasa e o atacasse. Sua estratégia funcionou perfeitamente. Ben-Hadade invadiu alegremente Israel pelo norte e Baasa teve que retirar seus soldados de Ramá, na sua fronteira do sul, para enfrentar a ameaça. Asa desfez prontamente as fortificações de Ramá, terminando assim a crise.
Ainda que, às vezes, os planos dos homens "funcionem", eles nunca são os melhores. Deus enviou um profeta, Hanani, para repreender Asa. "Porquanto confiaste no rei da Síria e não confiaste no Senhor, teu Deus, o exército do rei da Síria escapou das tuas mãos. Acaso não foram os etíopes e os líbios grande exército, com muitíssimos carros e cavaleiros? Porém, tendo tu confiado no Senhor, ele os entregou nas tuas mãos. Porque, quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele; nisto procedeste loucamente; por isso, desde agora, haverá guerras contra ti" (2 Crônicas 16:7-9). É sempre melhor confiar no Senhor. Quando não o fazemos e somos repreendidos, precisamos considerar a crítica e nos arrependermos. Asa, apesar de seu caráter notável durante muitos anos, não o fez. Ele simplesmente ficou furioso com Hanani e o prendeu. Mais tarde, recusou-se a voltar-se para o Senhor até mesmo quando contraiu uma grave doença no pé.
Aplicações
A confiança é fundamental em nossa relação com Deus; não há substitutos para ela. Os muitos anos de destacado compromisso com Deus não puderam evitar a ira do Senhor quando Asa confiou em si mesmo, e não nele. Conquanto o perigo que Asa enfrentou fosse formidável, ele não foi desculpado por fazer o tratado com Ben-Hadade. Ele deveria ter-se voltado para o Senhor. Sua reação, quando foi repreendido, piorou seu apuro; ele deveria ter-se arrependido humildemente. A fé é um elemento fundamental em nossa relação com Deus; sua importância é quase impossível de enfatizar excessivamente. Como aplicá-la em situações concretas em nossas vidas?· Enfrentando crises. Conforme enfrentamos várias crises, é fácil nos voltarmos para soluções humanas, em vez do Senhor. Crises financeiras podem levar-nos a desonestidade ou a sacrificar o Senhor pela carreira, em vez de nos voltarmos para ele para resolver o problema. Crises emocionais podem levar-nos a buscar soluções em drogas e em terapias humanistas, antes de levar os problemas ao Senhor. Crises familiares podem levar a aconselhamento baseado em pressuposições atéias, em vez de a um novo compromisso com a vontade de Deus. Crises físicas podem levar-nos a colocar nossa principal fé em médicos e medicamentos, em vez de colocá-la no Senhor. Deus pode usar médicos (Colossenses 4:14), mas todas as bênçãos, incluindo cura, no final, procedem do Senhor. "Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas" (Provérbios 3:5-6).
Convertendo os perdidos. Nossa principal missão, como a de Jesus, deve ser buscar e salvar os perdidos (Lucas 19:10). A maneira como buscamos cumprir esta tarefa prova nossa fé. Do ponto de vista bíblico, a semente é a palavra, e o poder para converter está no evangelho. Os cristãos do primeiro século convertiam os outros pregando Jesus Cristo e este crucificado (1 Coríntios 2:1-5). Uma abordagem tão simples referente ao evangelismo testa nossa confiança no Senhor. Não parece que possa conseguir resultados impressionantes. E, de fato, não consegue, em termos humanos. Ela apela apenas para uns poucos (Mateus 7:13-14) e não atrai o povo bem respeitado do mundo (1 Coríntios 1:26-31). A tentação está em arrumar nossos próprios métodos para ‘atingir os perdidos’ e para a igreja crescer. Há igrejas que recorrem a alimento, atividades recreativas, divertimento, eventos sociais, aulas de Inglês, e muitas outras coisas para tentar atrair pessoas. Usando um suprimento constante de pães e peixes, há igrejas de hoje que buscam manter a própria multidão que Jesus permitiu que se fosse (João 6). É preciso fé real para confiar que a palavra de Deus sozinha é suficiente para chamar aqueles que Deus determinou salvar.
· Corrigindo os desviados. O Senhor tem sido muito explícito sobre como devemos tratar os irmãos que andam desordenadamente. Primeiro, deverão ser admoestados (1 Tessalonicenses 5:14). Os irmãos precisam chamar a coragem para enfrentar aqueles que caem no pecado (Tiago 5:19-20; Gálatas 6:1; Mateus 18:15-17). Segundo, eles devem ser publicamente repreendidos e notados como infiéis (1 Timóteo 5:20; 2 Tessalonicenses 3:14-15; 1 Coríntios 5:4-5). Finalmente, outros irmãos têm que recusar associar-se com eles (Mateus 18:15-17, 1 Coríntios 5:9-13; 2 Tessalonicenses 3:14-15). Estes passos são desafiadores. A coisa mais fácil para uma igreja fazer é simplesmente pacificar e acomodar aqueles que são infiéis ao Senhor, permitindo que o grupo seja fermentado aos poucos pela influência corruptora do pecado tolerado (1 Coríntios 5:6-8). Os métodos de Deus podem parecer ásperos e intolerantes. Tememos que pessoas sejam afastadas. Elas podem não querer juntar-se a um grupo que tenha padrões tão estritos, assim como a disciplina de Deus, aplicada a Ananias e Safira, fez com que não cristãos se afastassem dos irmãos (Atos 5:13). Não gostamos de sentir-nos rejeitados, por isso precisamos de coragem para seguir as instruções do Senhor sobre a disciplina da igreja.
Discernindo a vontade de Deus. Na confusão religiosa de nossos dias, com doutrinas conflitantes por todo lado, para onde nos voltaremos para determinar o que o Senhor realmente quer? Muitos se fecham em si mesmos. Eles buscam a vontade de Deus consultando seus sentimentos, intuição ou experiências religiosas. Mas é impossível conhecer a vontade de Deus subjetivamente. O único modo de podermos saber os pensamentos de Deus é pela sua revelação (1 Coríntios 2:10-16). Outras pessoas se dirigem a chefes ou a organizações religiosas pensando que ali podem encontrar a vontade de Deus. Mas todo o ensinamento de homens precisa ser testado pela palavra de Deus (1 João 4:1-6; Mateus 7:15-20), uma vez que há muitos lobos vestidos de cordeiros. Alguns, como Asa, nem se preocupam em tentar encontrar o que o Senhor quer. Precisamos ativamente buscar a guia do Senhor, através de sua palavra, em todas as situações. Quando agimos e pensamos independentemente, acabamos fracassando.
A história de Asa é trágica porque, depois de haver começado tão bem, ele terminou confiando em seus próprios planos e maltratado aqueles que tentaram ensinar-lhe o que o Senhor queria. Que possamos sempre confiar no Senhor em todas as situações...
CINCO PRINCÍPIOS ESPIRITUAIS QUE APRENDEMOS COM ASA
II Crônicas 15:1-19
Veio o Espírito de Deus sobre Azarias, filho de Odede. Este saiu ao encontro de Asa e lhe disse: Ouvi-me, Asa, e todo o Judá, e Benjamim. O SENHOR está convosco, enquanto vós estais com ele; se o buscardes, ele se deixará achar; porém, se o deixardes, vos deixará.” II Crônicas 15:1,2
O reino de Deus é composto de princípios espirituais que norteia nossa relação com Ele e os homens. Quando esses princípios são seguidos, nos trazem grandes benefícios, ou quando nos afastamos deles sofremos terríveis conseqüências.
O rei Asa aprendeu na prática esses princípios. Iremos analisar cinco desses princípios e aplicarmos em nossas vidas para que nos apeguemos a eles e não nos desviemos.
No reino de Deus há princípios que são imutáveis.
1º) O COMEÇO NÃO É MAIS IMPORTANTE QUE SEU FINAL.
Asa tirou os altares dos deuses estranhos. II Cr. 14:3 Edificou cidades; cercou com muros e torres; colocou portas e ferrolhos. Confiou no nome de Senhor e promoveu uma grande reforma:
– Lançou fora as abominações. II Cr 15:8
– Renovou o altar do Senhor. 15:8
– Congregou o povo. 15:9
– Fez aliança com o Senhor. 15:12
– Depôs sua mãe Maaca e extipou a idolatria hereditária.
– Asa consagrou os utensílios da casa do Senhor.
2º) É CONDICIONAL A PRESENÇA DO SENHOR DEUS EM NÓS.
2CR 15:2 – E saiu ao encontro de Asa, e disse-lhe: Ouvi-me, Asa, e todo o Judá e Benjamim: O SENHOR está convosco, enquanto vós estais com ele, e, se o buscardes, o achareis; porém, se o deixardes, vos deixará.
– ‘Enquanto… Se o buscardes… Porém, se o deixardes…’
“E no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre.” João 7:37-38
Deus só permanecerá em nós se nós permanecermos Nele!
3º) AS ALIANÇAS QUE FAZEMOS FORA DA VONTADE DE DEUS NOS TRAZEM GRANDES PREJUÍZOS.
Asa fez aliança com o Rei da Síria Ben-Hadade. Fez aliança com o príncipe deste século, e deu o que tinha de mais precioso ao Rei da Síria.
– O ouro e a prata do templo e também da sua casa.
– Quando entregamos os tesouros da casa do Senhor perdemos os nossos valores eternos:
– Perdemos a unção; perdemos os dons espirituais; perdemos o vigor espiritual; perdemos a empolgação por Jesus; perdemos o primeiro amor. Já não oramos em línguas estranhas; já não glorificamos ao Senhor. Não temos mais alegria nas cousas de Deus. Murchamos e nos tornamos apenas um número a mais.
Quando entregamos nossos tesouros (casa) ao Rei da Síria:
– Entregamos nossa mente; nosso corpo; nosso tempo; nosso dízimo; nossa oferta; nosso salário.
4º) PARA RECEBERMOS A FORÇA DO SENHOR O NOSSO CORAÇÃO NÃO PODE ESTÁ DIVIDIDO.
2CR 16:9 – Porque, quanto ao SENHOR, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é perfeito para com ele; nisto, pois, procedeste loucamente porque desde agora haverá guerras contra ti.
Deus não aceita parcialidade; rupturas; divisão com Ele, ou somos dele totalmente ou não somos; não existe meio termo.
MT 12:30 – Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha.
– Devemos amá-lo de todo o nosso coração, alma e espírito.
MT 22:37 – E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento.
5º) QUANDO NOS DESVIAMOS DOS PRÓPOSITOS DO SENHOR, CORREMOS O RISCO DE FICARMOS PARALITICOS.
2CR 16:12 – E, no ano trinta e nove do seu reinado, Asa caiu doente de seus pés, a sua doença era em extremo grave; contudo, na sua enfermidade, não buscou ao SENHOR, mas antes os médicos.
Paralisia nos pés. Pé diz respeito à mobilidade, ação, trabalho; lazer, descontração. Pés paralíticos: vida sem frutos, sem trabalho, imobilizado.
Muitos na igreja que começaram a sua vida cristã ativa, trabalhando para o reino de Deus, não mediam esforços para servirem a Deus; hoje, estão paralíticos dos pés, pois se rebelaram contra Ele.
Muitos fizeram aliança com o mundo, com o príncipe deste mundo. Entregaram o que era de mais precioso: o ouro do templo e de sua casa para o inimigo e o que é de pior, não querem reconhecer seus erros.
Faz-se necessário o arrependimento e voltarmos a andar de acordo com a soberana vontade de Deus. Seguindo e obedecendo os seus princípios em nossas vidas.
Jovens: Estudos, Pregações, Lições Bíblicas, Dinâmicas, Subsídios, Pré - aulas: Arquivo
Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: Levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa.
João 4:35
Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.
2 Timóteo 2.15.
Se é ensinar, haja dedicação ao ensino. Romanos12: 7b.
Seja imitador de Deus.
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