✋ A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.
Mestre, Obreiro ou Professor(a) da Escola Bíblica Dominical,
Esses materiais vão te auxiliar no preparo da aula.
Antes de dar esta aula pesquise os pontos abordados em seu Plano de Aula. Entenda a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos. O conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. procure ser criativo na exposição do assunto.
Que esta aula seja portadora de grandes bençãos para vida de seus alunos(as).
A AULA VAI COMEÇAR
👉 Vejam estas sugestões abaixo:
PLANO DE AULA
ANTES DA AULA
Professores, inicie a lição com as seguintes perguntas:
* O que é fé?
* Que diferença há entre fé salvífica e o dom da fé?
* Faça as perguntas diretamente aos alunos, individualmente.
* O objetivo é avaliar o conhecimento dos alunos a respeito do tema.
* Depois de ouvi-los escreva no quadro o esquema abaixo e discuta-o com a turma.* Fé = “Firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem” (Hb 11.1).
* Fé salvífica = “Proveniente da proclamação do Evangelho, esta fé leva-nos a receber a Cristo como Salvador”.
* Dom da fé = “Capacidade que o Espírito Santo concede ao crente para este realizar coisas que transcendem à vida natural”.
* Fé salvífica = “Proveniente da proclamação do Evangelho, esta fé leva-nos a receber a Cristo como Salvador”.
* Dom da fé = “Capacidade que o Espírito Santo concede ao crente para este realizar coisas que transcendem à vida natural”.
INTERAÇÃO
Professores, estudaremos os dons de poder. AquEle que concede os dons é imutável e deseja que a sua Igreja continue a manifestar o Evangelho com poder e graça. Todavia, sabemos que o Todo-Poderoso distribui os dons de poder quando os seus servos tem como prioridade servir ao próximo. Sua prioridade tem sido servir a Deus e ao próximo? Segundo Stanley Horton à medida que formos ativos em alcançar o mundo, tornamo-nos vasos que podem ser usados pelo Senhor. Busque com zelo os dons de poder, pois eles são indispensáveis a igreja atual. Momento do louvor
Cante:
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Crédito endereço na descrição dos vídeos:
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
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Harpa Cristã: 107
Harpa Cristã: 5
•Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.
· Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.·
Ore com sua turma por sua aula.
Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.👉 Lembrem-se de que vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.
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Tenham uma excelente e produtiva aula!
👉 Apresentem o título da lição:
Os Dons de Poder
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TEXTO ÁUREO
E as multidões unanimemente prestavam atenção ao que Filipe dizia, porque ouviam e viam os sinais que ele fazia.Atos 8.6
VERDADE APLICADA
Cada discípulo de Cristo deve desejar e buscar os dons espirituais para o cumprimento da missão de evangeliza ao e edificação da igreja.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Falar que a igreja precisa do poder do Espírito Santo.
- Ensinar que os dons de poder continuam atuais
- Mostrar a importância dons de poder.
- Ensinar que os dons de poder continuam atuais
- Mostrar a importância dons de poder.
TEXTO REFERÊNCIA
João 14. 12-13
12- Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crer em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas; porque eu vou para meu Pai.
13- E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.
Hebreus 11. 1,6
1- Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem.
6- Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam.
12- Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crer em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas; porque eu vou para meu Pai.
13- E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.
Hebreus 11. 1,6
1- Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem.
6- Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA – Sl 77.14
Tu és o Deus que faz maravilhas.
TERÇA – Mt 13.58
Os milagres são para os que creem.
QUARTA – Mt 17.20
O poder mediante a fé.
QUINTA – Mt 19.26
A Deus tudo é possível.
SEXTA – At 1.8
O poder do Espírito Santo.
SÁBADO – 2Tm 1.7
O Reino de Deus é um Reino de poder.
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que a igreja exerça os dons de poder, para glória de Deus.
ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1– Dons relacionados a poder
2– Dons de curar
3– Operação de maravilhas
Conclusão.
1– Dons relacionados a poder
2– Dons de curar
3– Operação de maravilhas
Conclusão.
INTRODUÇÃO
Através dos dons de poder a Igreja de Cristo vive o sobrenatural de Deus na terra. Estes dons de poder são fundamentais para que a Igreja não se apoie na capacidade dos homens, mas no poder de Deus.
PONTO DE PARTIDA
Os dons manifestam o poder de Deus.
1- DONS RELACIONADOS A PODER
Deus demonstra Seu poder de muitas maneiras. A presente lição enfatiza tal demonstração por intermédio de três dons que encontramos na relação apresentada por Paulo em sua carta aos coríntios: fé, dons de curar e a operação de maravilhas. Os estudiosos têm identificado este grupo como “dons de poder”. Stanley Horton identifica os mesmos, também como Dons do Ministério a Igreja e ao Mundo. Assim, são dons que capacitam os membros do Corpo de Cristo a agir sobrenaturalmente.
1.1. Dom da fé.
É indispensável considerar que a fé, como dom, é diferenciada da fé natural; da fé salvífica [Rm 10.17; Ef 2.8-9]; da fé como doutrina [2 Co 13.5] e da fé vista no livro de Gálatas, como virtude do fruto do Espírito [Gl 5.22]. O Pastor Jandiro Silva assinala: “a galeria dos heróis da fé” em Hebreus 11 traduz a realidade do dom da fé, visto que homens e mulheres de Deus receberam, pela fé, a certeza de coisas que não poderiam ver nem provar e, consequentemente, continuaram avançando com Deus através de circunstâncias difíceis”. Dessa forma o dom da fé possibilita ao crente receber o poder sobrenatural e fazer uso em momentos que só a intervenção divina pode mudar a circunstância.
Elinaldo Renovato:
“Podemos entender melhor o significado do dom da fé, através de declarações negativas em relação a outros tipos de fé. Não é a fé salvífica, que é despertada pela proclamação da Palavra de Deus [Rm 10.17; Ef 2.8]; não é a fé como doutrina, que denota a permanência do crente, vivendo de acordo com a Palavra de Deus, ou a sã doutrina [2 Co 13.5]; não é a fé como fruto do Espírito, que consiste nas virtudes, que devem ser cultivadas pelo crente, na comunhão com o Espírito Santo. Não é dada, é buscada e desenvolvida [Gl 5.22], o dom da fé também não é a fé natural, que resulta da observação da natureza.”
1.2. A fé especial, milagrosa.
Como visto no tópico anterior, se trata de uma manifestação do Espírito que não é conferida igualmente a todas as pessoas [1 Co 12.7, 9]. A Fé especial visa capacitar o membro do Corpo de Cristo para o enfrentamento de situações especiais. Importante manter em mente que tal manifestação visa o proveito da Igreja de acordo com a vontade do Espírito Santo [1 Co 12.7, 11] e não se destina a atender interesses pessoais. Como observou David Lim (Teologia Sistemática – Stanley Horton), este dom pode “incluir a capacidade especial de inspirar fé nos outros, como fez Paulo a bordo do navio em meio a tempestade [At 27.25]”.
Craig S. Keener
(O Espírito na Igreja, Vida Nova – 2018, p. 128-129): “Visto que Deus e o objeto de nossa fé, ter essa fé pressupõe que agimos conforme a vontade de Deus, e não conforme a nossa [1 Rs 18.36; 2 Rs 4.28; 1 Jo 5.14]; em outras palavras, o objetivo dessa fé autêntica não é conseguir o que desejamos, mas realizar a comissão de Deus, aquilo que Ele nos chama a fazer.”
1.3. O dom da fé em ação no Antigo Testamento.
Podemos ver este dom em exercício em várias oportunidades no Antigo Testamento, por exemplo, Moisés, tendo a frente as montanhas, atrás o Mar Vermelho, e Faraó, avançando com seu exército de carros e cavalos, exerceu o comando recebido de Deus e atravessou com o povo de Israel, que naquele dia viram o milagre acontecer [Êx 14.13-14]. Também vemos o exercício do dom da fé na vida do profeta Elias, quando este desafiou os profetas de Baal e de Assera para revelar ao povo quem era o verdadeiro Deus de Israel [1 Rs 18.22-39]. Outro personagem que observamos no Antigo Testamento que fez uso deste dom foi Daniel. Daniel demonstrou uma fé sobrenatural ao permanecer orando ao Senhor, mesmo sendo sabedor que isto poderia lhe custar a própria vida [Dn 6).
No Novo Testamento assistimos Paulo fazer uso deste dom, quando, em viagem, ele foi vítima de um grande naufrágio e, tendo colocado feixe de gravetos numa fogueira, foi picado por uma cobra venenosa, conhecida na região. Paulo nesta hora demonstra possuir o dom da fé, pois a Bíblia relata que ele sacudiu a cobra para dentro do fogo e nada sentiu, fazendo com que todos que estavam ali presentes testemunhassem um milagre extraordinário [At 28.1-6).
* Os dons de poder são dons que capacitam os membros do Corpo de Cristo a agir sobrenaturalmente.
2.1. A razão de ser conhecido como “dons de curar”.
Podemos constatar na Bíblia que esse dom se encontra no plural devido às duas palavras no original serem expostas desta maneira. Situamo-nos de que no texto grego a expressão inteira se encontra plural [1 Co 12.9]. Sobre este dom, o teólogo pentecostal Dr. Stanley M. Horton diz: “Assim parece que ninguém recebe o dom exclusivo da cura. Pelo contrário, muitos dons de cura estão à disposição para satisfazer as necessidades de casos específicos em ocasiões específicas”.
Pastor Cesar Roza de Melo:
“É o único dom que se encontra no plural. Sobre este dom, dizemos que é uma capacitação do Espírito Santo para que o crente possa, impulsionado pelo Espírito e debaixo da unção de Deus, realizar cura de diversas enfermidades. Em Atos 3, vemos um grande milagre realizado por intermédio de Pedro e João na cura de um coxo que pedia esmola na porta do templo. Numa outra passagem do livro de Atos, vemos um coxo leso dos pés recebendo a cura por intermédio da ação de Deus na vida do apóstolo Paulo [At 14.8-10]”.
2.2. A relevância destes dons para a igreja de Cristo.
Podemos dizer que a cura divina faz parte da obra redentora efetuada por Cristo na cruz: “Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras, fomos sarados:’ [Is 53.4-5]. Assim este dom é de extrema relevância na vida da Igreja, pois ratifica a mensagem do Evangelho, que é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crer.
Antonio Gilberto
Teologia Sistemática Pentecostal, 2015, p. 197: São dons de manifestação de poder sobrenatural pelo Espírito Santo para a cura das doenças e enfermidades do corpo, da alma e do espírito, para crentes e descrentes. Esses “dons de curas” operam de várias maneiras: através da Palavra; através de outro dom; uma palavra de ordem; um olhar; mãos etc. Os dons de curas abrangem o ser humano em sua totalidade (… )”.
2.3. Ninguém pode dizer que possui esse dom.
Os dons de curar é uma capacitação específica em circunstâncias que exigem a atuação divina do Espírito Santo na vida do crente. Aquele que o recebe não deve achar que este dom lhe pertence. Sobre este assunto, o teólogo pentecostal Dr. Stanley M. Horton nos deixou o seguinte pensamento: “Ninguém pode dizer: Eu tenho o d0m de curar” como se este dom pudesse ser possuído e ministrado ao bel-prazer da pessoa. Cada cura necessita de um dom especial, não a pessoa o dom, mas por meio daquela pessoa para o indivíduo doente, de forma que Deus receba toda a glória. Ele é quem cura [At 4.30]”. Neste sentido devemos deixar que o Espírito Santo atue através de nós com o intuito de agradar ao Senhor e não a nós mesmos.
Elienai Cabral
Movimento Pentecostal, 2011, p. 53: “Dois propósitos básicos envolvem a manifestação dos dons de curar. O primeiro é atestar o poder do evangelho com o objetivo de glorificar a Deus [Lc 5.23-26]. O segundo propósito é o de amenizar o sofrimento humano, mediante o grande amor de Deus [Mt 9.36; Mc 1.41]. Não é propósito da cura divina relegar a cura médica.”
* Os dons de cura foi um dos dons exercido por Jesus durante o seu ministério terreno. Ele nos confiou este poder para curar enfermidades, como parte da missão de pregar o Evangelho.
3- OPERAÇÃO DE MARAVILHAS
Por este dom, o Espírito proporciona o poder de Deus ao crente, a fim de transmitir uma resposta sobrenatural mediante uma operação divina. Como nos mostra a Bíblia, esse dom é difundido pelo Espírito Santo, de acordo com a Sua vontade, para desenvolvimento da Igreja, o Corpo de Cristo.
3 1. Este dom não é por mérito humano.
Engana-se, porém, quem pensa que é o detentor do dom de operação de maravilhas. A Bíblia deixa transparecer em suas páginas que esse dom não deve ser apreciado pelo mérito humano, mas, sim, como uma manifestação de poder sobrenatural que o Espírito Santo pôs a disposição da Igreja para podermos reconhecer que Jesus Cristo tem todo o poder. Assim, se desejamos receber este dom, devemos recebê-lo e usá-lo para a glória do nome do Senhor, sempre para a edificação da Igreja dEle.
Stanley Horton
1 e 2 Coríntios, 2003, p. 116: “Operação de maravilhas (gr. energemata dunameon, “atividades da operação de maravilhas” ou “das operações de milagres” – outra vez dois plurais) sugere muitas variedades de milagres ou ações de poder grandioso e sobrenatural. O termo energemata é muitas vezes usado para se referir a atividade divina [Mt 14.2; Mc 6.14; Gl 3.5; Fp 3.21] ou a atividade de Satanás Ef 2.2; 2Ts 2.7, 9. O livro de Atos ressalta a continuação dessa obra na Igreja, mostrando que Jesus é Vencedor:’
3.2. O dom de operação de maravilhas acompanha toda a Bíblia. Ao longo dos relatos bíblicos, é possível atestar que Deus opera obras extraordinárias além do poder e compreensão humanos, enquanto leva adiante o Seu perfeito plano. Vemos este dom por todo o Antigo Testamento, como também no Novo Testamento. O ministério terreno de Jesus foi marcado por operações de maravilhas, assim como o ministério dos apóstolos, estando disponível para a Igreja de Cristo até os dias atuais. Segundo o Comentário Bíblico Pentecostal: “Este dom parece ter sido uma das credenciais dos apóstolos, mas não era restrito a eles” [R1n 15.19].
Bispo Primaz Manoel Ferreira:
Os milagres sempre acompanham e confirmam a pregação do Evangelho [Mc 16.20; Hb 2.4), credenciando seus operadores, como sendo enviados por Deus (Mt 11.4-5; Mc 16.15-20; At 3; Hb 2.4).
1.1. Dom da fé.
É indispensável considerar que a fé, como dom, é diferenciada da fé natural; da fé salvífica [Rm 10.17; Ef 2.8-9]; da fé como doutrina [2 Co 13.5] e da fé vista no livro de Gálatas, como virtude do fruto do Espírito [Gl 5.22]. O Pastor Jandiro Silva assinala: “a galeria dos heróis da fé” em Hebreus 11 traduz a realidade do dom da fé, visto que homens e mulheres de Deus receberam, pela fé, a certeza de coisas que não poderiam ver nem provar e, consequentemente, continuaram avançando com Deus através de circunstâncias difíceis”. Dessa forma o dom da fé possibilita ao crente receber o poder sobrenatural e fazer uso em momentos que só a intervenção divina pode mudar a circunstância.
Elinaldo Renovato:
“Podemos entender melhor o significado do dom da fé, através de declarações negativas em relação a outros tipos de fé. Não é a fé salvífica, que é despertada pela proclamação da Palavra de Deus [Rm 10.17; Ef 2.8]; não é a fé como doutrina, que denota a permanência do crente, vivendo de acordo com a Palavra de Deus, ou a sã doutrina [2 Co 13.5]; não é a fé como fruto do Espírito, que consiste nas virtudes, que devem ser cultivadas pelo crente, na comunhão com o Espírito Santo. Não é dada, é buscada e desenvolvida [Gl 5.22], o dom da fé também não é a fé natural, que resulta da observação da natureza.”
1.2. A fé especial, milagrosa.
Como visto no tópico anterior, se trata de uma manifestação do Espírito que não é conferida igualmente a todas as pessoas [1 Co 12.7, 9]. A Fé especial visa capacitar o membro do Corpo de Cristo para o enfrentamento de situações especiais. Importante manter em mente que tal manifestação visa o proveito da Igreja de acordo com a vontade do Espírito Santo [1 Co 12.7, 11] e não se destina a atender interesses pessoais. Como observou David Lim (Teologia Sistemática – Stanley Horton), este dom pode “incluir a capacidade especial de inspirar fé nos outros, como fez Paulo a bordo do navio em meio a tempestade [At 27.25]”.
Craig S. Keener
(O Espírito na Igreja, Vida Nova – 2018, p. 128-129): “Visto que Deus e o objeto de nossa fé, ter essa fé pressupõe que agimos conforme a vontade de Deus, e não conforme a nossa [1 Rs 18.36; 2 Rs 4.28; 1 Jo 5.14]; em outras palavras, o objetivo dessa fé autêntica não é conseguir o que desejamos, mas realizar a comissão de Deus, aquilo que Ele nos chama a fazer.”
1.3. O dom da fé em ação no Antigo Testamento.
Podemos ver este dom em exercício em várias oportunidades no Antigo Testamento, por exemplo, Moisés, tendo a frente as montanhas, atrás o Mar Vermelho, e Faraó, avançando com seu exército de carros e cavalos, exerceu o comando recebido de Deus e atravessou com o povo de Israel, que naquele dia viram o milagre acontecer [Êx 14.13-14]. Também vemos o exercício do dom da fé na vida do profeta Elias, quando este desafiou os profetas de Baal e de Assera para revelar ao povo quem era o verdadeiro Deus de Israel [1 Rs 18.22-39]. Outro personagem que observamos no Antigo Testamento que fez uso deste dom foi Daniel. Daniel demonstrou uma fé sobrenatural ao permanecer orando ao Senhor, mesmo sendo sabedor que isto poderia lhe custar a própria vida [Dn 6).
No Novo Testamento assistimos Paulo fazer uso deste dom, quando, em viagem, ele foi vítima de um grande naufrágio e, tendo colocado feixe de gravetos numa fogueira, foi picado por uma cobra venenosa, conhecida na região. Paulo nesta hora demonstra possuir o dom da fé, pois a Bíblia relata que ele sacudiu a cobra para dentro do fogo e nada sentiu, fazendo com que todos que estavam ali presentes testemunhassem um milagre extraordinário [At 28.1-6).
* Os dons de poder são dons que capacitam os membros do Corpo de Cristo a agir sobrenaturalmente.
2- DONS DE CURAR
É através deste dom que o Espírito Santo oferta ao crente o poder de Deus para que seja capacitado, a fim de realizar a restauração da saúde de alguém por meios sobrenaturais.2.1. A razão de ser conhecido como “dons de curar”.
Podemos constatar na Bíblia que esse dom se encontra no plural devido às duas palavras no original serem expostas desta maneira. Situamo-nos de que no texto grego a expressão inteira se encontra plural [1 Co 12.9]. Sobre este dom, o teólogo pentecostal Dr. Stanley M. Horton diz: “Assim parece que ninguém recebe o dom exclusivo da cura. Pelo contrário, muitos dons de cura estão à disposição para satisfazer as necessidades de casos específicos em ocasiões específicas”.
Pastor Cesar Roza de Melo:
“É o único dom que se encontra no plural. Sobre este dom, dizemos que é uma capacitação do Espírito Santo para que o crente possa, impulsionado pelo Espírito e debaixo da unção de Deus, realizar cura de diversas enfermidades. Em Atos 3, vemos um grande milagre realizado por intermédio de Pedro e João na cura de um coxo que pedia esmola na porta do templo. Numa outra passagem do livro de Atos, vemos um coxo leso dos pés recebendo a cura por intermédio da ação de Deus na vida do apóstolo Paulo [At 14.8-10]”.
2.2. A relevância destes dons para a igreja de Cristo.
Podemos dizer que a cura divina faz parte da obra redentora efetuada por Cristo na cruz: “Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras, fomos sarados:’ [Is 53.4-5]. Assim este dom é de extrema relevância na vida da Igreja, pois ratifica a mensagem do Evangelho, que é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crer.
Antonio Gilberto
Teologia Sistemática Pentecostal, 2015, p. 197: São dons de manifestação de poder sobrenatural pelo Espírito Santo para a cura das doenças e enfermidades do corpo, da alma e do espírito, para crentes e descrentes. Esses “dons de curas” operam de várias maneiras: através da Palavra; através de outro dom; uma palavra de ordem; um olhar; mãos etc. Os dons de curas abrangem o ser humano em sua totalidade (… )”.
2.3. Ninguém pode dizer que possui esse dom.
Os dons de curar é uma capacitação específica em circunstâncias que exigem a atuação divina do Espírito Santo na vida do crente. Aquele que o recebe não deve achar que este dom lhe pertence. Sobre este assunto, o teólogo pentecostal Dr. Stanley M. Horton nos deixou o seguinte pensamento: “Ninguém pode dizer: Eu tenho o d0m de curar” como se este dom pudesse ser possuído e ministrado ao bel-prazer da pessoa. Cada cura necessita de um dom especial, não a pessoa o dom, mas por meio daquela pessoa para o indivíduo doente, de forma que Deus receba toda a glória. Ele é quem cura [At 4.30]”. Neste sentido devemos deixar que o Espírito Santo atue através de nós com o intuito de agradar ao Senhor e não a nós mesmos.
Elienai Cabral
Movimento Pentecostal, 2011, p. 53: “Dois propósitos básicos envolvem a manifestação dos dons de curar. O primeiro é atestar o poder do evangelho com o objetivo de glorificar a Deus [Lc 5.23-26]. O segundo propósito é o de amenizar o sofrimento humano, mediante o grande amor de Deus [Mt 9.36; Mc 1.41]. Não é propósito da cura divina relegar a cura médica.”
* Os dons de cura foi um dos dons exercido por Jesus durante o seu ministério terreno. Ele nos confiou este poder para curar enfermidades, como parte da missão de pregar o Evangelho.
3- OPERAÇÃO DE MARAVILHAS
Por este dom, o Espírito proporciona o poder de Deus ao crente, a fim de transmitir uma resposta sobrenatural mediante uma operação divina. Como nos mostra a Bíblia, esse dom é difundido pelo Espírito Santo, de acordo com a Sua vontade, para desenvolvimento da Igreja, o Corpo de Cristo.
3 1. Este dom não é por mérito humano.
Engana-se, porém, quem pensa que é o detentor do dom de operação de maravilhas. A Bíblia deixa transparecer em suas páginas que esse dom não deve ser apreciado pelo mérito humano, mas, sim, como uma manifestação de poder sobrenatural que o Espírito Santo pôs a disposição da Igreja para podermos reconhecer que Jesus Cristo tem todo o poder. Assim, se desejamos receber este dom, devemos recebê-lo e usá-lo para a glória do nome do Senhor, sempre para a edificação da Igreja dEle.
Stanley Horton
1 e 2 Coríntios, 2003, p. 116: “Operação de maravilhas (gr. energemata dunameon, “atividades da operação de maravilhas” ou “das operações de milagres” – outra vez dois plurais) sugere muitas variedades de milagres ou ações de poder grandioso e sobrenatural. O termo energemata é muitas vezes usado para se referir a atividade divina [Mt 14.2; Mc 6.14; Gl 3.5; Fp 3.21] ou a atividade de Satanás Ef 2.2; 2Ts 2.7, 9. O livro de Atos ressalta a continuação dessa obra na Igreja, mostrando que Jesus é Vencedor:’
3.2. O dom de operação de maravilhas acompanha toda a Bíblia. Ao longo dos relatos bíblicos, é possível atestar que Deus opera obras extraordinárias além do poder e compreensão humanos, enquanto leva adiante o Seu perfeito plano. Vemos este dom por todo o Antigo Testamento, como também no Novo Testamento. O ministério terreno de Jesus foi marcado por operações de maravilhas, assim como o ministério dos apóstolos, estando disponível para a Igreja de Cristo até os dias atuais. Segundo o Comentário Bíblico Pentecostal: “Este dom parece ter sido uma das credenciais dos apóstolos, mas não era restrito a eles” [R1n 15.19].
Bispo Primaz Manoel Ferreira:
Os milagres sempre acompanham e confirmam a pregação do Evangelho [Mc 16.20; Hb 2.4), credenciando seus operadores, como sendo enviados por Deus (Mt 11.4-5; Mc 16.15-20; At 3; Hb 2.4).
Alguns exemplos de milagres divinos:
a) Ressurreição [1 Rs 17.22; 2Rs 4.35; 13.21; Mt 9.25; Lc 7.11-14; Jo 11.1-45; At 9.40];
b) Transformação da água [Êx 7.20; 15.25; 2 Rs 2.21; Jo 2.9);
c) Multiplicação [Êx 16; 1 Rs 17.14; 2 Rs 4.1-7; 4.43-44; Mt 14.13-21; Lc 5.6; Jo 21.6);
d) Divisão de rios e mares [Êx 14.21; Js 3.10-17; 4.18; 2 Rs 2.8-14);
e) Fenômenos da natureza: chuva, trovão e fogo [Gn 19.24-25; Êx 19.18; 1 Sm 12.18; 1 Rs 18.1-38; 2 Rs 1.10; Mt 8.26; Tg 5.17];
f) Detenção do sol e da lua [Js 10.12-14; 2 Rs 20.11];
g) Demolições sobrenaturais [Js 6.1-27; Jz 16.30; 1 Rs 13.5).
3.3. O dom da operação de maravilhas no Novo Testamento. Vemos também no Novo Testamento a operação de maravilhas, além de socorrer o necessitado, como um sinal de Deus que chama e atrai as pessoas para ouvir a mensagem acerca de Cristo para conversão. Podemos citar como exemplo quando Pedro e Joao se dirigiam ao templo para orar e encontraram um homem coxo desde o ventre de sua mãe e, pelo poder do Espírito Santo, Pedro ordena que ele se levante e ande em nome de Jesus. Tal milagre fez o povo correr para junto dos apóstolos e do homem curado. Então, Pedro aproveita o ajuntamento e transmite a mensagem acerca de Jesus Cristo [At 3.1-12].
Pastor e escritor Estevam Ângelo de Souza
Nos domínios do Espírito, 1987, p. 188-192, comentando sobre o dom de operação de maravilhas, enfatiza que sua manifestação:
a) Tem finalidade despertadora [Mt 11.20-23];
b) Contribui para que Deus seja louvado [Jo 14.12-13; Lc 19.37];
c) São meios divinos de aprovação do ministério cristão [At 2.22; 8.13; 19.l l ];
d) Contribuem para a expansão do Evangelho [Mc 7.37; Lc 7.11-16; At 9.32-42].
* O dom de operação de maravilhas pode ser manifestado claramente como a intervenção sobrenatural no andamento habitual da natureza, atuando como uma interrupção passageira da ordem costumeira, mediante ao poder do Espírito de Deus.
b) Transformação da água [Êx 7.20; 15.25; 2 Rs 2.21; Jo 2.9);
c) Multiplicação [Êx 16; 1 Rs 17.14; 2 Rs 4.1-7; 4.43-44; Mt 14.13-21; Lc 5.6; Jo 21.6);
d) Divisão de rios e mares [Êx 14.21; Js 3.10-17; 4.18; 2 Rs 2.8-14);
e) Fenômenos da natureza: chuva, trovão e fogo [Gn 19.24-25; Êx 19.18; 1 Sm 12.18; 1 Rs 18.1-38; 2 Rs 1.10; Mt 8.26; Tg 5.17];
f) Detenção do sol e da lua [Js 10.12-14; 2 Rs 20.11];
g) Demolições sobrenaturais [Js 6.1-27; Jz 16.30; 1 Rs 13.5).
3.3. O dom da operação de maravilhas no Novo Testamento. Vemos também no Novo Testamento a operação de maravilhas, além de socorrer o necessitado, como um sinal de Deus que chama e atrai as pessoas para ouvir a mensagem acerca de Cristo para conversão. Podemos citar como exemplo quando Pedro e Joao se dirigiam ao templo para orar e encontraram um homem coxo desde o ventre de sua mãe e, pelo poder do Espírito Santo, Pedro ordena que ele se levante e ande em nome de Jesus. Tal milagre fez o povo correr para junto dos apóstolos e do homem curado. Então, Pedro aproveita o ajuntamento e transmite a mensagem acerca de Jesus Cristo [At 3.1-12].
Pastor e escritor Estevam Ângelo de Souza
Nos domínios do Espírito, 1987, p. 188-192, comentando sobre o dom de operação de maravilhas, enfatiza que sua manifestação:
a) Tem finalidade despertadora [Mt 11.20-23];
b) Contribui para que Deus seja louvado [Jo 14.12-13; Lc 19.37];
c) São meios divinos de aprovação do ministério cristão [At 2.22; 8.13; 19.l l ];
d) Contribuem para a expansão do Evangelho [Mc 7.37; Lc 7.11-16; At 9.32-42].
* O dom de operação de maravilhas pode ser manifestado claramente como a intervenção sobrenatural no andamento habitual da natureza, atuando como uma interrupção passageira da ordem costumeira, mediante ao poder do Espírito de Deus.
CONCLUSÃO
Como observamos no decorrer da lição, os dons de poder são habilitações ofertadas a Igreja de Cristo para exercer a obra confiada pelo Senhor, pelo poder sobrenatural do Espírito Santo.
“Diferença entre dom de fé e a operação de milagres
A operação do dom de fé tem algo de semelhante ao dom de operação de milagres, mas esses dons se distinguem pelo fato de o dom de fé operar sem que, às vezes, seja visto seu efeito instantâneo, enquanto a operação de milagres tem efeito imediato.
Quando Jesus se aproximou da figueira sem fruto, disse: ‘Nunca mais coma alguém fruto de ti. E seus discípulos ouviram isto’ (Mc 11.14). Os discípulos simplesmente ouviram as palavras de Jesus. Parecia que nada havia acontecido. Entretanto, ‘passando eles pela manhã, viram que a figueira secara desde a raiz’ (Mc 11.20). Enquanto o dom de operação de milagres tem ação instantânea, o dom de fé opera com os mesmos resultados, embora não seja de modo tão espetacular. De certa maneira a fé sobrenatural é acessível a quase todos os crentes na igreja, e pela fé tudo podemos conseguir, pois ‘tudo é possível ao que crê’” (SOUZA, Estêvam Ângelo de. Nos Domínios do Espírito. 2 ed., RJ: CPAD, 1987, p.185).
“Dons de Curas
No grego, as palavras dons e curas estão no plural. Alguns entendem que isso significa que há uma variedade de formas desse dom. Entre os que pensam assim, há quem entenda que certas pessoas têm um dom de curar um tipo de doença ou enfermidade, ao passo que outros curam outro tipo. Filipe, por exemplo, foi especialmente usado para curar os paralíticos e os coxos (At 8.7). Outros, ainda, entendem que Deus dá a uma pessoa um dom na forma de um suprimento de curas numa ocasião específica, ao passo que outro suprimento é dado em outra ocasião, talvez a outra pessoa, mas provavelmente no ministério do evangelista.
Ainda outros entendem que toda cura é um dom especial, isto é, o dom é para o enfermo que tem a necessidade. Logo, segundo esse ponto de vista, o Espírito Santo não torna os homens curadores. Pelo contrário, Ele providencia um novo ministério de cura para cada necessidade, à medida que ela surge na Igreja. Por exemplo, a virtude (poder) que flui para dentro do corpo da mulher com o fluxo de sangue trouxe para ela um gracioso dom de cura (Mt 9.20-22). Atos 3.6 diz, literalmente: ‘O que tenho, isso te dou’. Isso está no singular e indica um dom específico dado a Pedro para este dar ao coxo. Não parece significar que tinha um reservatório de dons de curas dentro de si, mas um novo dom para cada enfermo a quem ministrava” (HORTON, Stanley M. A Doutrina do Espírito Santo no Antigo e Novo Testamento. 12 ed., RJ: CPAD, 2012, p.297).
Nesta lição, estudaremos os dons de poder.
R. “A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem” (Hb 11.1).
2. O que é o dom da fé?
R. É a capacidade que o Espírito Santo concede ao crente para este realizar coisas que transcendem à esfera natural da vida.
3. O que são dons de curar?
R. Recursos de caráter sobrenatural para atuarem na cura de qualquer tipo de enfermidade.
4. O que faz o dom de maravilhas?
R. A operação de maravilhas realiza obras extraordinárias que o ser humano jamais poderia fazer.
5. Cite três exemplos de operação de maravilhas no ministério de Jesus.
R. A ressurreição do filho da viúva de Naim, a ressurreição da filha de Jairo e a ressurreição de Lázaro.
Incentivar os alunos a relatar experiências que façam referência ao exercício da fé.
- Para concluir, leiam: “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se veem”(Hb 11.1).
Fonte da dinâmica-por Sulamita Macedo.//blog//atitudedeaprendiz.blogspot.com.br
Adultos: Lições Bíblicas, Dinâmicas, Subsidios, Pré - aulas: Arquivo
Fonte/Crédito Editora Betel.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Teológico“Diferença entre dom de fé e a operação de milagres
A operação do dom de fé tem algo de semelhante ao dom de operação de milagres, mas esses dons se distinguem pelo fato de o dom de fé operar sem que, às vezes, seja visto seu efeito instantâneo, enquanto a operação de milagres tem efeito imediato.
Quando Jesus se aproximou da figueira sem fruto, disse: ‘Nunca mais coma alguém fruto de ti. E seus discípulos ouviram isto’ (Mc 11.14). Os discípulos simplesmente ouviram as palavras de Jesus. Parecia que nada havia acontecido. Entretanto, ‘passando eles pela manhã, viram que a figueira secara desde a raiz’ (Mc 11.20). Enquanto o dom de operação de milagres tem ação instantânea, o dom de fé opera com os mesmos resultados, embora não seja de modo tão espetacular. De certa maneira a fé sobrenatural é acessível a quase todos os crentes na igreja, e pela fé tudo podemos conseguir, pois ‘tudo é possível ao que crê’” (SOUZA, Estêvam Ângelo de. Nos Domínios do Espírito. 2 ed., RJ: CPAD, 1987, p.185).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Teológico“Dons de Curas
No grego, as palavras dons e curas estão no plural. Alguns entendem que isso significa que há uma variedade de formas desse dom. Entre os que pensam assim, há quem entenda que certas pessoas têm um dom de curar um tipo de doença ou enfermidade, ao passo que outros curam outro tipo. Filipe, por exemplo, foi especialmente usado para curar os paralíticos e os coxos (At 8.7). Outros, ainda, entendem que Deus dá a uma pessoa um dom na forma de um suprimento de curas numa ocasião específica, ao passo que outro suprimento é dado em outra ocasião, talvez a outra pessoa, mas provavelmente no ministério do evangelista.
Ainda outros entendem que toda cura é um dom especial, isto é, o dom é para o enfermo que tem a necessidade. Logo, segundo esse ponto de vista, o Espírito Santo não torna os homens curadores. Pelo contrário, Ele providencia um novo ministério de cura para cada necessidade, à medida que ela surge na Igreja. Por exemplo, a virtude (poder) que flui para dentro do corpo da mulher com o fluxo de sangue trouxe para ela um gracioso dom de cura (Mt 9.20-22). Atos 3.6 diz, literalmente: ‘O que tenho, isso te dou’. Isso está no singular e indica um dom específico dado a Pedro para este dar ao coxo. Não parece significar que tinha um reservatório de dons de curas dentro de si, mas um novo dom para cada enfermo a quem ministrava” (HORTON, Stanley M. A Doutrina do Espírito Santo no Antigo e Novo Testamento. 12 ed., RJ: CPAD, 2012, p.297).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Dons de PoderNesta lição, estudaremos os dons de poder.
Neste grupo está relacionado o dom da fé, os de curar e o de operação de milagres.
O dom da fé — O que é a fé? Há na Bíblia pelo menos três tipos de fé: a comum, a salvífica e o dom da fé. A melhor definição de fé pode ser encontrada em Hebreus 11.1. Todo cristão possui esse tipo de fé. Já a fé que leva o homem à salvação é resultado da pregação da Palavra e do convencimento do Espírito Santo. É bom ressaltar que a fé é sempre o resultado da graça divina. Sem a ação divina, não conseguimos crer. A Igreja precisa viver pela fé, como Jesus afirmou em Marcos 9.23. Sem fé não podemos agradar a Deus, todavia o dom da fé é algo específico. Segundo a Bíblia de Aplicação Pessoal o dom da fé “é uma medida incomum de confiança no poder de Deus”. Mediante este dom, os cristãos do primeiro século fizeram muitas maravilhas, levando a igreja a experimentar um crescimento vertiginoso.
O dom de curar — Temos um Deus que se apresentou ao Seu povo, no Antigo Testamento, como Jeová Rafa, o Deus que sara (Êx 15.27). No Novo Testamento, podemos ver que Jesus curou muitos enfermos, glorificando o nome do Pai. Na Igreja do primeiro século, o evangelho era confirmado mediante a operação de curas (At 4.24-31). Este dom não cessou. Deus continua curando os enfermos mediante os dons de curar. Em 1 Coríntios 12.9b a palavra cura é utilizada no plural, isto indica que há cura para os vários tipos de moléstias. Por que, mesmo havendo os dons de curar à disposição da igreja, nem todos são curados? Deus é soberano e não sabemos por que uns recebem a cura e outros não. Mas para Deus não há impossíveis. Paulo não pôde curar as frequentes enfermidades de seu filho na fé, Timóteo (1Tm 5.23). Certamente, na Igreja Primitiva, também havia pessoas enfermas. Todavia, Deus concedeu à Sua Igreja os dons de curar.
Operação de maravilhas — Este dom está relacionado ao dom da fé e cura. E como os dons de curar, a palavra dons aqui aparece novamente no plural. Segundo o Comentário Bíblico Pentecostal “este dom parece ter sido uma das credenciais dos apóstolos, mas não era restrito a eles” (Rm 15.19). Os sinais e prodígios faziam parte da Igreja Primitiva. Os crentes buscavam com poder os sinais milagrosos a fim de que muitos recebessem Cristo como Salvador. Podemos ver, em especial no livro de Atos, a manifestação deste dom. Pedro possuía este dom e fez uso dele ao orar por Dorcas (At 9.40). Dorcas impactou sua comunidade com seus talentos e Pedro com o dom de maravilhas. O milagre realizado na vida de Dorcas foi notório em Jope (At 9.42).
O dom da fé — O que é a fé? Há na Bíblia pelo menos três tipos de fé: a comum, a salvífica e o dom da fé. A melhor definição de fé pode ser encontrada em Hebreus 11.1. Todo cristão possui esse tipo de fé. Já a fé que leva o homem à salvação é resultado da pregação da Palavra e do convencimento do Espírito Santo. É bom ressaltar que a fé é sempre o resultado da graça divina. Sem a ação divina, não conseguimos crer. A Igreja precisa viver pela fé, como Jesus afirmou em Marcos 9.23. Sem fé não podemos agradar a Deus, todavia o dom da fé é algo específico. Segundo a Bíblia de Aplicação Pessoal o dom da fé “é uma medida incomum de confiança no poder de Deus”. Mediante este dom, os cristãos do primeiro século fizeram muitas maravilhas, levando a igreja a experimentar um crescimento vertiginoso.
O dom de curar — Temos um Deus que se apresentou ao Seu povo, no Antigo Testamento, como Jeová Rafa, o Deus que sara (Êx 15.27). No Novo Testamento, podemos ver que Jesus curou muitos enfermos, glorificando o nome do Pai. Na Igreja do primeiro século, o evangelho era confirmado mediante a operação de curas (At 4.24-31). Este dom não cessou. Deus continua curando os enfermos mediante os dons de curar. Em 1 Coríntios 12.9b a palavra cura é utilizada no plural, isto indica que há cura para os vários tipos de moléstias. Por que, mesmo havendo os dons de curar à disposição da igreja, nem todos são curados? Deus é soberano e não sabemos por que uns recebem a cura e outros não. Mas para Deus não há impossíveis. Paulo não pôde curar as frequentes enfermidades de seu filho na fé, Timóteo (1Tm 5.23). Certamente, na Igreja Primitiva, também havia pessoas enfermas. Todavia, Deus concedeu à Sua Igreja os dons de curar.
Operação de maravilhas — Este dom está relacionado ao dom da fé e cura. E como os dons de curar, a palavra dons aqui aparece novamente no plural. Segundo o Comentário Bíblico Pentecostal “este dom parece ter sido uma das credenciais dos apóstolos, mas não era restrito a eles” (Rm 15.19). Os sinais e prodígios faziam parte da Igreja Primitiva. Os crentes buscavam com poder os sinais milagrosos a fim de que muitos recebessem Cristo como Salvador. Podemos ver, em especial no livro de Atos, a manifestação deste dom. Pedro possuía este dom e fez uso dele ao orar por Dorcas (At 9.40). Dorcas impactou sua comunidade com seus talentos e Pedro com o dom de maravilhas. O milagre realizado na vida de Dorcas foi notório em Jope (At 9.42).
ATIVIDADE INTERATIVA
1. Defina fé segundo Hebreus 11.1.R. “A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem” (Hb 11.1).
2. O que é o dom da fé?
R. É a capacidade que o Espírito Santo concede ao crente para este realizar coisas que transcendem à esfera natural da vida.
3. O que são dons de curar?
R. Recursos de caráter sobrenatural para atuarem na cura de qualquer tipo de enfermidade.
4. O que faz o dom de maravilhas?
R. A operação de maravilhas realiza obras extraordinárias que o ser humano jamais poderia fazer.
5. Cite três exemplos de operação de maravilhas no ministério de Jesus.
R. A ressurreição do filho da viúva de Naim, a ressurreição da filha de Jairo e a ressurreição de Lázaro.
Deus pode conceder a seus servos o dom da fé, dons de curar e o de operação de milagres, mas sempre de acordo com a sua vontade e graça. Lembre-se de que os dons de poder contribuem para legitimar a pregação do Evangelho. Infelizmente, há pessoas que querem utilizar essas dádivas para obterem lucros financeiros e enriquecimento pessoal. Isto envergonha o nome de Jesus e mancha a idoneidade da Igreja na sociedade. Quem procede desta forma está suscetível ao juízo de Deus, que virá no tempo próprio. Que nós, a Igreja, o povo do Senhor, façamos uso dos dons de poder para propagar o Evangelho de nosso Senhor e glorificar o nome do Pai no poder do Espírito Santo!
Fonte da atividade interativa: Crédito, Lições Bíblicas-Cpad-Adultos
2º Trimestre de 2021
Título: Dons Espirituais e Ministeriais — Servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário-Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
2º Trimestre de 2021
Título: Dons Espirituais e Ministeriais — Servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário-Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Para concluir, utilizem a:
Dinâmica: Galeria
Objetivo:Incentivar os alunos a relatar experiências que façam referência ao exercício da fé.
Material:
02 cartolinas para montar 02 cartazes
Procedimento:
- Apresentem um cartaz com os nomes dos heróis da fé de Hebreus 11: Abel, Enoque, Noé, Abraão, Sara, Isaque, Jacó, José, Moisés, Raabe.
- Depois, leiam o texto bíblico de Hebreus 11, conhecido como Galeria dos Heróis da Fé, observando o acontecimento referente ao nome citado.
- Depois, solicitem para que os alunos relatem fatos que façam referência a fé exercitada por eles.
- Continuem a galeria, organizando outro cartaz com os nomes dos alunos que relatarem suas experiências.
- Depois, procurem identificar qual o dom a que se refere o relato do aluno.
02 cartolinas para montar 02 cartazes
Procedimento:
- Apresentem um cartaz com os nomes dos heróis da fé de Hebreus 11: Abel, Enoque, Noé, Abraão, Sara, Isaque, Jacó, José, Moisés, Raabe.
- Depois, leiam o texto bíblico de Hebreus 11, conhecido como Galeria dos Heróis da Fé, observando o acontecimento referente ao nome citado.
- Depois, solicitem para que os alunos relatem fatos que façam referência a fé exercitada por eles.
- Continuem a galeria, organizando outro cartaz com os nomes dos alunos que relatarem suas experiências.
- Depois, procurem identificar qual o dom a que se refere o relato do aluno.
- Para concluir, leiam: “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se veem”(Hb 11.1).
Fonte da dinâmica-por Sulamita Macedo.//blog//atitudedeaprendiz.blogspot.com.br
Adultos: Lições Bíblicas, Dinâmicas, Subsidios, Pré - aulas: Arquivo
Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.
Seja imitador de Deus.
O fim de todas as coisas está próximo. Portanto sejam criteriosos e estejam alertas. (1 Pedro 4.7).
“Deixe o ímpio seu caminho e converta-se ao Senhor.” (Isaías 55.7).
“Deixe o ímpio seu caminho e converta-se ao Senhor.” (Isaías 55.7).
“E conheça a verdade e a verdade vai libertar você!” (João 8.32).
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