11 de novembro de 2022

Plano de Aula Bíblica Adultos/Betel – Lição 07: Os Dons de Elocução

✋ A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.

Mestre, Obreiro ou Professor(a) da Escola Bíblica Dominical,
Esses materiais vão te auxiliar no preparo da aula.
Antes de dar esta aula pesquise os pontos abordados em seu Plano de Aula. Entenda a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos. O conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. procure ser criativo na exposição do assunto.
Que esta aula seja portadora de grandes bençãos para vida de seus alunos(as).
A AULA VAI COMEÇAR
👉 Vejam estas sugestões abaixo:
PLANO DE AULA
ANTES DA AULA 
Professores, para introduzir o primeiro tópico da lição, faça as seguintes indagações: 
*  O que é ser profeta?
*  Qual é a função do profeta?
Depois de ouvir os alunos, explique que o profeta é aquele que fala em lugar de outrem. Sua função é proclamar os oráculos de Deus a fim de que a Igreja seja edificada, exortada e consolada. A Palavra de Deus nos exorta a não desprezarmos as profecias, todavia precisamos examiná-las com sabedoria, de acordo com a Palavra de Deus, pois muitos falsos profetas têm se levantado atualmente. Leia, juntamente com os alunos 1 Tessalonicenses 5.20,21. Ressalte que a Igreja não pode deixar de julgar as profecias e discernir os espíritos.

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Dons de Elocução
Estudaremos nesta lição os dos dons de elocução. 
Neste grupo estão relacionados o dom de profecia, variedade de línguas e a interpretação de línguas (1Co 12.10).

O dom de profecia — Em 1 Coríntios 14, Paulo fala à igreja a respeito do dom de profecia. O apóstolo incentiva os crentes a profetizarem (1Co 12.1). Por quê? Seria este dom superior aos outros? Não. Paulo estava preocupado com a edificação do Corpo de Cristo, pois o dom de profecia tem como propósitos a edificação, a exortação e consolo da igreja (1Co 14.3). Como podemos definir este dom? Segundo o Comentário Bíblico Beacon, profecia “é aquele dom especial que exorta e capacita certas pessoas a transmitir a revelações de Deus à sua igreja”. Para uma definição mais abrangente, vejamos o que Whendon nos diz: “Uma inspirada pregação; predizendo o futuro, expondo misteriosas verdades, ou pesquisando os segredos do coração e do caráter dos homens”. Ao conceder o dom da profecia, Deus não faz distinção entre homem e mulher. Ana, filha de Famuel, era uma profetisa que aguardava a vinda de Cristo (Lc 2.36). Felipe, o evangelista, tinha quatro filhas que profetizavam (At 21.9).

Variedade de línguas (1Co 12.10) — O dom de variedade de línguas é diferente das línguas estranhas como evidência do Batismo com o Espírito Santo. Segundo a Bíblia, as línguas estranhas são um sinal para os não crentes (1Co 14.22). Quem possui este dom deve orar pedindo que o Senhor também conceda o dom de interpretação. O que profetiza edifica o outro, mas o que fala línguas estranhas edifica a si mesmo. Parece que na igreja de Corinto havia uma desordem no culto quanto aos dons de línguas. Paulo exorta os crentes dizendo que eles estavam “falando ao ar” (1Co 14.9), ou seja, não havia proveito algum, já que ninguém era edificado. As línguas estranhas continuam sendo um sinal divino para a igreja atual e não deve ser desprezado, todavia quem já possui este dom deve buscar interpretar as línguas.

Interpretação de línguas — É uma habilidade sobrenatural, concedida pelo Espírito Santo, que torna o crente capaz de interpretar, na sua própria língua, aquilo que foi dito pelo crente em línguas estranhas. Paulo advertiu os irmãos de Corinto quanto ao uso deste dom (1Co 14.27,28). Se não há interprete a vontade de Deus não é revelada e a igreja não é edificada, exortada ou consolada. O dom de interpretação complementa o dom de profecia.

Os dons de poder são para os crentes atuais. Segundo John Sttot, “os dons são atuais, contemporâneos, úteis e necessários”.

 Momento do louvor
Cante:
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Crédito endereço na descrição dos vídeos:
A MENSAGEM DA CRUZ - 291 - HARPA CRISTÃ- Carlos José


Harpa Cristã, Nº 290 Teu Espírito Vem Derramar


Hino 289 - Harpa Cristã - Sob o Sangue Teu

•Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.

· Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.

- Perguntem como passaram a semana.

- Escutem atentamente o que eles falam.

- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.

- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.·

Ore com sua turma por sua aula.
Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.
👉 Lembrem-se de que vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.
👇
Tenham uma excelente e produtiva aula!
👉 Apresentem o título da lição:
Os Dons de Elocução
👇
TEXTO ÁUREO
Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação.
1 Coríntios 14.3.


VERDADE APLICADA
As manifestações do Espírito em profecia, variedade de línguas e interpretação de Línguas resultam em edificação, exortação e consola­ção ao Corpo de Cristo.


OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Falar sobre a confusão acerca dos dons de elocução
- Despertar no crente o desejo pela busca dos dons
- Mostrar a relevância do dons para a Igreja.


TEXTOS DE REFERÊNCIAS
SEGUNDA – Am 3.7
Deus revela Seus planos aos profetas.

TERÇA – Mt 7.15
O cuidado com os falsos profetas.

QUARTA – 1 Co 12.31 
A busca pelos dons.

QUINTA – 1 Co 14.3
Os objetivos da profecia.

SEXTA – 1 Co 14.22
As línguas são um sinal para os infiéis.

SÁBADO – 1 Co 14.39
Não proibir falar em línguas estranhas.


MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que a igreja esteja alerta quanto aos falsos profetas.


ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1– Dons relacionados a elocução
2– Variedade de línguas
3– interpretação de línguas
Conclusão

  

INTRODUÇÃO
Nesta lição veremos os dons conhecidos como dons de elocução. Esses dons devem ser empregados exclusivamente para edificação, exortação e consolação, para que não haja desordem no seio da Igreja.


PONTO DE PARTIDA
Os dons devem edificar a Igreja.


1- DONS RELACIONADOS A ELOCUÇÃO
A profecia, a variedade de línguas e a interpretação das línguas, são manifestações do Espírito Santo classificadas como dons de elocução. Os mesmos capacitam o membro do Corpo de Cristo a falar sobrenaturalmente. Essas manifestações sobrenaturais vindas da parte de Deus visam edificar, exortar e consolar a Igreja de Cristo. Infelizmente, o que temos visto é que muitos, de forma incorreta, dizem serem possuidores destes dons e assim enganam a muitos com suas falsas manifestações.


1.1. Profecia. 
Este dom nos permite ouvir a palavra inspirada do Espírito Santo e sermos edificados, exorta­ dos ou consolados por ela. Esta voz profética se consolida pelo cumprimento fiel e pelos resultados: “Mas, se todos profetizarem, e algum in­douto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos é julgado. Os segredos do seu coração ficarão manifestos, e assim, lançando-se sobre o seu rosto, adorará a Deus, publicando que Deus está verdadeiramente entre vós:, [1Co 14.24-25]. O Espírito Santo nos capacita com este dom para servirmos a Igreja de Cristo [l Co 14.2-5].

Bispo Primaz Manoel Ferreira: 
“Nos últimos anos este assunto tem sido tema de infindáveis discussões, fazendo com que muitos fiquem confusos sobre o assunto. A Bíblia nos faz ver que o dom de profecia é uma habilitação divina, ofertada ao crente para edificação, exortação e consolação dos santos [1 Co 14.3].”


1.2. A importância do dom de profecia para a Igreja de Cristo.
O apóstolo Paulo possuía uma visão profunda sobre a importância do dom de profecia para a Igreja de Cristo. Em um dos seus textos sobre o assunto, ele exorta a igreja para buscá-lo: “Segui a caridade e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar” [1 Co 14.1]. Importa-nos reiterar que a sua importância é tamanha, pois aquele que profetiza edifica toda a igreja. Assim, através do dom de profecia, o Senhor fala abertamente de forma simples e direta com o ser humano, com o intuito de edificá-lo, exorta­-lo e consolá-lo.

Stanley Horton 
(1 e 2 Coríntios, 2003, p. 117): “O dom da profecia está disponível a todos os crentes, não só aos profetas [At 2.17-18]. O Espírito usa este dom em uma diversidade de modos para levar a mensagem de Deus ao corpo de crentes. O “sermão” de Pedro no dia de Pentecostes não foi um sermão na acepção comum da palavra. Antes, foi uma manifestação do dom da profecia.”


1.3. Julgar a profecia. 
A Igreja de Cristo, bem doutrinada, não tolera os falsos profetas em seu meio e faz o uso correto dos dons espirituais, de acordo com a Palavra de Deus. Joao em suas palavras, sedimenta que é de­ver da igreja julgar as profecias, para ver se estão de acordo com a Palavra de Deus [1 Jo 4.1]. Ele manda provar a veracidade dos profetas para ver se está em conformidade com a Bíblia. O apóstolo Paulo também orienta a igreja sobre a necessidade de julgar [1 Co 14.29]. A igreja deve julgar, como comentou Stanley Horton, “meticulosa e publicamente, com deliberada consideração e avaliação, o que o Espírito está dizendo. Isto incluiria como a profecia se alinha com a Palavra de Deus, como satisfaz a neces­sidade, qual é o propósito de Deus e o que os crentes devem fazer com o que ouvem para edificar o corpo”.

Se a Bíblia nos orienta a julgarmos e provarmos se a profecia é de Deus ou não, é porque certamente existe a probabilidade de não ser de Deus. Satanás procura implantar no Corpo de Cristo falsos profetas, para desestabilizar a saúde espiritual da igreja e assim levá-la ao erro, provocando sérios prejuízos à comunidade. Portanto, devemos julgar as profecias, de modo a saber se está de ajuste com a Palavra de Deus, com a doutrina da Igreja, se é para a glória de Deus e a salvação do ser humano. Se avaliarmos atentamente as profecias, veremos que não devemos abdicar do auxílio do Espírito Santo para reconhecer a correta voz do Senhor. Sendo assim, é importante termos o entendimento de que, como pentecostais, o dom de profecia continua sendo útil para contribuir para a edificação e o aperfeiçoamento dos santos.

*  A Bíblia instrui que a profecia deve ser julgada na igreja e que o profeta deve corresponder aos ensinamentos bíblicos.


2- VARIEDADE DE LÍNGUAS
Em meio a tantas dúvidas que surgem sobre o dom de variedade de línguas, na condição de dom, assim como os demais cataloga­dos na Bíblia, podemos dizer que este dom é uma das manifestações do Espírito Santo, quando este se revela através de uma expressão falada de maneira divina nunca aprendida pela pessoa que fala.


2.1. O ensino de Paulo sobre o dom de variedade de línguas. Entre os ensinamen­tos do apóstolo Paulo a respeito do dom de variedades de línguas em 1 Coríntios 14, ele escreve sobre este dom com a finalidade de constituir algumas diretrizes para ajustar a forma desorganizada de culto que a igreja de Corinto estava realizando. Ainda a respeito deste dom, o apóstolo afirma que o falar em línguas serve como um sinal para os infiéis [1Co 14.22].

Esequias Soares: “O que significa o falar em línguas ser um sinal para os descrentes? 1 Coríntios 14.20-25 é uma das passagens paulinas mais difíceis. Até os expoentes pentecostais mais respeitados no mundo reconhecem a sua dificuldade.”


2.2. Expressão em línguas em Atos e em 1 Coríntios. 
David Lim (Teologia Sistemática, 1997, p. 476): “A diferença básica entre o fenômeno das línguas em Atos e em 1 Coríntios está no seu propósito. Em Atos, as línguas visam a edificação pessoal, deixando evidente que os discípulos realmente haviam recebido o dom prometido do Espírito Santo, para revesti-los “do poder do alto” [Le 24.49; At 1.4-5, 8; 2.4]. Não precisavam ser interpretadas. Em 1 Coríntios, o propósito era a benção a outras pessoas na congregação, por isso era necessária a comunicação”. É preciso notar que nem todos que foram batizados com o Espírito Santo exercerão um ministério contínuo de falar em línguas na igreja local [1 Co 12.30].

Estevam Ângelo de Souza (Nos Domínios do Espirito, 1987, p. 95): “Já estudamos que não houve exigências quanto a manifestação das línguas em Jerusalém, em Cesaréia e em Éfeso) e “todos falaram em línguas “, mas quan­to às línguas como dom de elocução há normas a considerar:
a) nem todos as possuem – 1 Co 12.30;
b) devem ser seguidas de interpretação – 1 Co 14.13- 26, 28;
c) estão sujeitas à limitação – 1 Co 14.27-28.”

* Essas manifesta 6es sobrenaturais vindas da parte de Deus visam edificar, exortar e consolar a Igreja de Cristo”


2.3. O dom de variedade de língua serve para edificação do crente.
O crente em Jesus, hoje, mais do que nunca, necessita do recobrimento de poder do Espírito Santo e das manifestações dos dons espirituais. Daí a necessidade de buscar estes dons espi­rituais em toda a sua plenitude. Entre os dons difundidos pelo Espírito Santo, encontramos o dom de variedade de línguas, que exerce a função da edificação pessoal do crente. O apóstolo Paulo deixou registrado que este dom serve para que o crente edifique a si mesmo [1 Co 14.4]. Os pentecostais entendem que o crente, através do dom de variedade de línguas, pode ser usado para a edificação da igreja, e, também, através do dom de interpretação de línguas, pois, por meio desse, todos podem entender a mensagem em sua própria língua.

Elinaldo Renovato: 
“A variedade de línguas pode ser útil para a edificação pessoal. Paulo ensina sobre isso de maneira bem clara: “O que fala língua estranha edifica a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja” [1 Co 14.4]. No caso de o crente falar em línguas para sua edificação pessoal, não há necessidade de interpretação: “Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja e fale consigo mesmo e com Deus” [1 Co 14.28]. É um dom valioso para a edificação pessoal. O crente, cheio do Espírito Santo e edificado por Deus, pode ser usado nas reuniões para edificação da igreja, através do dom de interpretação de línguas.

*  Ainda hoje, Deus derrama através do Espírito Santo o dom de variedade de línguas, como no dia de Pentecostes.


3- DOM DE INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS
Ao tratar deste dom, o Bispo Primaz Manoel Ferreira afirmou: “O dom de interpretação de línguas é a revelação divina do Espírito Santo que emprega um crente pa­ra declarar a Igreja o significado das palavras pronunciadas pelo profeta em outras línguas’


3.1. Uma manifestação sobrenatural do Espírito Santo. 
Na igreja de Corinto havia desordens de toda natureza e os crentes assistiam a tudo sem dar aos dons a devida importância. Algo que estava trazendo confusão a igreja era a ausência do dom de interpretação de línguas. Em outras palavras, estava ocorrendo a manifestação da variedade de línguas sem a interpretação das línguas. Portanto, Paulo deixou registrada a seguinte orientação: “E, se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito, três, e por sua vez, e haja intérprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja e fale consigo mesmo e com Deus” [1 Co 14.27-28].

Bíblia de Estudo Pentecostal: “Trata-se da capacidade concedida pelo Espírito Santo, para o portador deste dom compreender e transmitir o significado de uma mensagem dada em línguas. Tal mensagem, interpretada para a igreja reunida, pode conter ensino sobre a adoração e a oração, ou pode ser uma profecia. Toda a congregação pode assim desfrutar dessa revelação vinda do Espírito Santo. A interpretação de uma mensagem em línguas pode ser um meio de edificação da congregação inteira, pois toda ela recebe a mensagem [1 Co 14.6, 13, 26]. A interpretação pode vir através de quem deu a mensagem em línguas, ou de outra pessoa. Quem fala em línguas deve orar para que possa interpretá-las [1 Co 14.13].”

* “… este dom é uma das manifestações do Espírito Santo, quando este se revela através de uma expressão falada de maneira divina nunca aprendida pela pessoa que fala.”


3.2. O dom de interpretação de línguas está sujeito a outro dom.
Per­cebemos na Bíblia de maneira incontestável que o dom de interpretação de línguas não atua só, ele sempre estará atrelado a outro dom: variedades de línguas. Pastor Elinaldo Renovato os chamou de “dons ge­minados”. Pastor Esequias Soares em sua conhecida análise sobre o tema diz: “Este dom não é autônomo como os demais e o único que depende da manifestação de outro, o dom de variedades de linguas”. Ainda sobre o assunto o Pastor Pentecostal Gor­don Chown de maneira inteligente nos legou uma importante infor­mação sobre a necessidade de estes dois dons atuarem juntos: ”A interpretação é tão milagrosa quanto a própria Língua, e isto quer dizer que quem possui o Dom de Linguas nao vai procurar decifrá-la com a mente, mas, sim, pede e recebe a Interpretação da mesma fonte divina de onde surgiu a Língua”.

Bispo Primaz Manoel Ferreira: 
‘O dom de interpretação de línguas é a manifestação sobrenatural pelo Espírito Santo que garante a plena edificação da Igreja. Não restam dúvidas de que este dom não opera sozinho, ele sempre vai estar sujeito a outro dom (variedades de línguas) para atuar:’


3.3. Este dom deve ser empregado para a edificação da igreja. 
As línguas estranhas faladas no culto devem ser seguidas de sua interpretação, para que a igreja conheça o conteúdo e o significado da mensagem: “E, se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito, três, e por sua vez, e haja intérprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja e fale consigo mesmo e com Deus” [1 Co 14.27-28]. A par da importância deste dom para a edificação da igreja, o apóstolo Paulo deixou registrada a seguinte orientação: “E eu quero que todos vós faleis línguas estranhas; mas muito mais que profetizeis, porque o que profetiza é maior do que o que fala línguas estranhas, a não ser que também interprete, para que a igreja receba edificação.” [1 Co 14.5].

Stanley Horton: 
“O dom de línguas precisa de interpretação para ser eficaz na igreja. Alguns ensinam que, por es­tarem alistados em último lugar, estes dons são os menores em importância. Semelhante conclusão é insustentável:”

*  O verdadeiro culto pentecostal não abre mão dos dons de elocução, pois contribuem para a edificação do Corpo de Cristo.


CONCLUSÃO
Que o presente estudo contribua para não ignorarmos e nem desprezarmos a variedade das manifestações do Espírito, mas procuremos com zelo abundar nos dons espirituais para edificação da igreja e a glória de Deus.


Para concluir, utilizem a 
Dinâmica: Porta-Voz
Objetivo: 
Compreender e refletir sobre o significado da palavra “profeta” e sua função.

Material:
03 mensagens escritas(pode ser um versículo bíblico)

Procedimento:
- Escolham uma pessoa da classe.

- Entreguem para ela uma mensagem escrita.

- Peçam para que transmita a mensagem para uma pessoa da classe. Quem receber a mensagem deverá saber quem a enviou.
- Escolham outra pessoa da classe, repitam o mesmo procedimento, só que a mensagem deverá ser para todos da classe.

- Escolham outra pessoa e combinem com ela(antes da aula) para que ela transmita uma mensagem diferente daquela que você deu para ela falar.

- Agora, reflitam sobre os seguintes pontos:

As pessoas escolhidas aqui para transmitir as mensagens, podem ser comparadas aos profetas que são porta-vozes de Deus.

Os profetas são devidamente autorizados para falar em nome dEle, proferindo mensagem de Deus para quem Ele quer.

Isto aconteceu nos dois primeiros casos, isto é, as duas mensagens iniciais foram dadas por vocês(professores) para que fossem transmitidas. Neste caso, os “profetas” foram fiéis na sua função.

A terceira pessoa não emitiu a mensagem que foi dada por vocês, mas proferiu uma mensagem criada por ela.

Isto nos faz pensar sobre os falsos profetas que falam em nome de Deus, todavia a mensagem não é dEle.

- Para concluir, leiam:

“E estendeu o Senhor a mão, tocou-me na boca e disse-me o Senhor: Eis que ponho as minhas palavras na tua boca”(Jr 1.9).
Fonte da dinâmica-por Sulamita Macedo.//blog//atitudedeaprendiz.blogspot.com.br


Adultos: Lições Bíblicas, Dinâmicas, Subsidios, Pré - aulas: Arquivo

Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.
Seja imitador de Deus.
O fim de todas as coisas está próximo. Portanto sejam criteriosos e estejam alertas. (1 Pedro 4.7).
“Deixe o ímpio seu caminho e converta-se ao Senhor.” (Isaías 55.7).

“E conheça a verdade e a verdade vai libertar você!” (João 8.32).

Nenhum comentário:

Postar um comentário