✋ A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.
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✍️ Apresentem o título da lição: Apocalipse – Um mensagem de Cristo para a sua IgrejaEsses materiais vão te auxiliar no preparo da aula.
Antes de dar esta aula pesquise. O conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação da vida de seus alunos e isso é importante. procure ser criativo na exposição da aula.
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PLANO DE AULA
•Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.
· Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.
· Ore com sua turma por sua aula. Se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.
💨 Trabalhem os pontos levantados na lição sempre de forma participativa e contextualizada.
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Tenham uma excelente e produtiva aula!
TEXTO ÁUREO
Apocalipse 1.11VERDADE APLICADA
A expectativa do retorno de Cristo deve produzir na Igreja atitudes de vigilância, oração, quebrantamento, santificação na direção do Espírito Santo.OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Mostrar a necessidade de arrependimento.- Ensinar que a promessa é para aquele que vencer.
- Incentivar o relacionamento com o Espírito Santo.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
Apocalipse 2.1
1- Escreve ao anjo da igreja que está em Éfeso: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete castiçais de ouro.Apocalipse 3.19-22
19- Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê, pois, zeloso, e arrepende-te.
20- Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo.
21- Ao que vencer, lhe concederei que se assente comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono.
22- Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
20- Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo.
21- Ao que vencer, lhe concederei que se assente comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono.
22- Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA / Gn 3.15
A promessa da primeira vinda de Cristo.
TERÇA / Dt 30.1-5
A promessa de restauração do povo de Israel.
QUARTA / Jl 2.28
A promessa do derramamento do Espírito.
QUINTA / Ap 2.26-27
A promessa de reinar com Cristo.
SEXTA / Ap 3.5
A promessa da vida eterna.
SÁBADO / Ap 3.21
A promessa de se assentar com Jesus no trono.
Harpa Cristã: 186
Harpa Cristã: 378
A promessa da primeira vinda de Cristo.
TERÇA / Dt 30.1-5
A promessa de restauração do povo de Israel.
QUARTA / Jl 2.28
A promessa do derramamento do Espírito.
QUINTA / Ap 2.26-27
A promessa de reinar com Cristo.
SEXTA / Ap 3.5
A promessa da vida eterna.
SÁBADO / Ap 3.21
A promessa de se assentar com Jesus no trono.
HINOS SUGERIDOS
Momento do louvorHarpa Cristã: 186
Harpa Cristã: 346
Harpa Cristã: 378
MOTIVOS DE ORAÇÃO
Ore para que a Igreja de Cristo permaneça fiel.
INTRODUÇÃO
Nesta lição, veremos que, nas mensagens às igrejas da Ásia, Cristo tem uma mensagem para Sua Igreja hoje. Diante dos desafios e perigos que espreitam contra nossa fé, devemos permanecer firmes na Palavra de Deus e dependentes do Espírito Santo.PONTO DE PARTIDA:
Sê fiel até a morte.
1- A MENSAGEM PROFÉTICA
Na lição anterior, tivemos nosso primeiro contato com as setes igrejas da Ásia [Ap 1.4, 11]. Nos capítulos 2 e 3 do livro do Apocalipse, Jesus, “aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete castiçais de ouro” [Ap 2.1], traz uma mensagem direcionada a cada uma delas. Devemos lembrar que, nos momentos finais de Seu ministério terreno, Jesus disse que estaria sempre com Sua Igreja [Mt 28.20]. Veremos, portanto, na mensagem às sete igrejas, o cuidado divino com a Sua Igreja em todos os tempos.
1.1. Por que 7 igrejas da Ásia?
O número sete, na Bíblia, fala de perfeição e completude. Isto nos faz entender porque não temos apenas uma mensagem, duas ou dez, às igrejas da Ásia. Onde o número sete aparece no Apocalipse, em geral, temos uma revelação ou lição divina a ser aprendida. Devemos lembrar que o Apocalipse é o livro profético do Novo Testamento. Sendo assim, vemos que estas sete igrejas representam a Igreja de Cristo, em toda a sua história, em todo o ciclo de sua existência; desde a sua fundação no dia de Pentecostes até o arrebatamento na volta de Jesus. E estas mensagens mostram Cristo falando com a Sua Igreja em todo este tempo ou ciclo. É reconfortante sabermos que servimos a um Deus que não nos esquece e que sempre cuida de nós [Sl 86.15].
* Segundo Antônio Gilberto: “O fato de haver outras igrejas na região e terem sido escolhidas apenas estas sete, indica que elas eram representativas do ciclo completo da história da Igreja. As sete cartas falam também de condições espirituais prevalecentes nessas igrejas no tempo de João e que caracterizam a Igreja em todos os tempos.”
1.2. Por que estas igrejas?
Havia naquele tempo outras igrejas, na região, como Colossos e Hierápolis. Mas Jesus escolhe Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia porque aquele que João viu com olhos como chama de fogo [Ap 1.14], que mostra a Sua onisciência, viu nestas igrejas características presentes nas muitas igrejas locais em todo o mundo ao longo da história do povo de Deus nesta terra. Sua onisciência fortalece nossa fé e nos consola, sabendo que neste exato momento, mesmo diante das maiores provações, Cristo sabe, conhece e nos socorre [Hb 7.24-25].
* Louis Berkhof (Introdução ao Novo Testamento – CPAD, p. 299): “Estas igrejas são tipos que se repetem constantemente na história. Sempre há algumas igrejas que são predominantemente boas e puras como as de Esmirna e Filadélfia, e que, portanto, não precisam de repreensão, mas apenas palavras de encorajamento; mas por outro lado também existem outras como Sardes e Laodicéia, nas quais o mal prepondera, e que merecem censura grave e uma chamada ao arrependimento sincero. No entanto, é provável que o maior número de igrejas se assemelhe às igrejas de Éfeso, Pérgamo e Tiatira, nas quais o bem e o mal estão igualmente equilibrados no seu círculo, de modo que mereçam tanto louvor quanto censura, promessas e repreensões.”
1.3. Uma advertência para nossos dias.
Após tanto tempo decorrido da revelação dada a João sobre o estado daquelas igrejas, é preciso sermos sensíveis à Palavra de Deus que chegou até nós e à ação do Espírito Santo que continua avisando ao povo de Deus acerca dos perigos que rondam a Igreja, buscando desviar os discípulos de Cristo do caminho da santificação, do fervor espiritual, temor a Deus e comodismo e conformismo com os valores e costumes mundanos. O apóstolo Paulo exortou: “Examinai-vos…provai-vos a vós mesmos…” [2Co 13.5]. É necessário um exercício diário para buscar manter a pureza doutrinária, uma vida piedosa e de adoração sincera. Em seu sermão profético, portanto bem antes das mensagens às igrejas da Ásia, o Senhor Jesus já alertava: “Perseverar…olhai, vigiai e orai…” [Mc 13.13, 33]; “não vos ache dormindo” [Mc 13.36].
* Roger Stronstad (Teologia Bíblica Pentecostal, Carisma Editora, p. 285) comenta sobre o fato de que no Apocalipse: “Jesus primeiro adverte a Igreja, que é tipificada ou representada pelas ‘sete igrejas’ sobre suas efetivas e/ou potenciais atitudes e ações erradas [Ap 2.1-3.22]. Muitos leitores poderão se surpreender por esse fato. Uma razão para essa surpresa é que muitos cristãos esperam que assim que seus pecados são perdoados, o exclusivo interesse de Jesus por eles está em seu conforto, segurança e inclusive prosperidade individual, familiar e/ou da própria comunidade. No entanto, Jesus tem um conjunto diferente de valores e padrões do que essas expectativas autos servidoras. Os padrões de Jesus são a fé, a santidade, a verdade etc. (…).”
* Na mensagem de Cristo às sete igrejas, vemos o cuidado divino com a Sua Igreja em todos os tempos.
2- A MENSAGEM DE CRISTO
As mensagens às sete igrejas da Ásia são um verdadeiro raio X na Igreja de Cristo. Mostrando características e qualidades admiráveis, mas sem esconder erros, desvios doutrinários e fracassos morais e espirituais. Jesus trata diretamente com a Sua noiva e admoesta a fim de que haja despertamento, mudança profunda e perene. Cada uma das mensagens são uma forte trombeta de Deus tocando, até que chegue, finalmente, a última trombeta [1Co 15.52].
2.1. Estrutura da mensagem.
Ao estudar as mensagens às sete igrejas da Ásia, de uma forma mais minuciosa, um detalhe muito importante não pode deixar de ser observado: as mensagens possuem cinco pontos em comum:
1) revelam vários títulos e atributos de Cristo [Ap 2.1, 8, 12, 18; 3.1, 7, 14];
2) qualidades encontradas [Ap 2.2-3, 6, 9, 13, 19; 3.4, 8];
3) exortação [Ap 2.4, 14-15, 20-23; 3.1-2, 15-17];
4) conselho e ordens [Ap 2.5, 10, 16, 25; 3.9-11, 18-20];
5) e promessa ao que vencer [Ap 2.7, 11, 17, 26-28; 3.4-5, 12, 21-22].
Nisso podemos aprender uma lição importante, em tempos de inversão de valores e desrespeito à família: Deus vê além da aparência das coisas, Ele sabe o que somos realmente. Aquele que diz “conheço as tuas obras” sabe, também, o motivo pelo qual fazemos.
* A forma como as mensagens aparecem mostram uma notável uniformidade. Nisso vemos que Deus nos trata sem acepção, todos são iguais [At 10.34]. Isso nos faz lembrar que no Reino de Deus há regras e normas que devem ser obedecidas. Israel desobedeceu a Deus e viu seus inimigos derrotá-los [2Cr 36].
2.2. Oportunidade de arrependimento.
Das sete igrejas da Ásia, apenas duas não receberam exortações ao arrependimento: Esmirna e Filadélfia. Ao mesmo tempo que Cristo expõe os erros e desvios doutrinários que vemos nelas, oferece, em sua longanimidade, tempo para mudança: “E dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua prostituição; e não se arrependeu.” [Ap 2.21]. Agora mesmo, Ele ainda espera pacientemente pelos frutos do arrependimento daquele que caiu ou fracassou, em sua fé. Antes do juízo futuro, Jesus oferece em Sua graça uma oportunidade [Tg 4.8]. Este arrependimento não acontecendo, dará lugar ao juízo divino [Ap 22.15].
* Sobre a palavra arrependimento Carl G. Kromminga comenta: “Pode-se dizer que metanoia denota a mudança de ideia, de afeições, de convicções e compromissos interiores enraizados no temor a Deus, e na tristeza pelas ofensas cometidas contra Ele, que, quando acompanhada pela fé em Cristo Jesus, resulta em uma conversão externa do pecado a Deus, e a seu serviço em todas as áreas da vida.”
2.3. A promessa de Cristo.
De forma geral, promessa é o compromisso que alguém assume de fazer, dar ou dizer alguma coisa. A promessa pode ser feita verbalmente ou por escrito.
Jesus fez muitas promessas e fez questão de registrá-las para que nós fossemos alcançados por elas. A Bíblia tem muitas promessas: A primeira promessa, ainda no Éden, fala da primeira vinda de Cristo [Gn 3.15]; o derramamento do Espírito [Jl 2.28]; restauração do povo de Israel [Dt 30.1-5]; o ministério terreno do Messias (At 3.22], dentre muitas outras. Nas mensagens às sete igrejas da Ásia, todas terminam com promessas que falam da Igreja reinando com Cristo [Ap 2.26-27; 3.21]; e da vida eterna [Ap 2.7, 11, 17; 3.5, 12]. As promessas de Cristo para a Sua Igreja são um conforto diante das lutas desta vida e a certeza de que a morte, para os que servem a Cristo, é apenas temporária, pois está reservada para os salvos a vida eterna com Cristo [Jo 11.25].
* Segundo o Dicionário Bíblico Wycliffe: “Paulo demonstra que a “promessa de Deus” tem qualidade de uma aliança, porque cada Palavra de Deus é segura e certa. O termo técnico epangelia, portanto, designa o bondoso compromisso de Deus, expresso especialmente a Abraão, de realizar de forma completa sua obra de redenção através do Messias, em quem “todas quantas promessas há de Deus, são nele sim; e por ele o amém” [2 Co 1.20].”
* As mensagens às sete igrejas da Ásia são um verdadeiro raio X na Igreja de Cristo.
3.1. O outro Consolador.
Depois da última ceia, Jesus confortou e instruiu os discípulos, que estavam aflitos com a proximidade da Sua partida [Jo 14.1, 27]. Neste momento faz a promessa de enviar outro Consolador [Jo 14.16], que ensinaria todas as coisas e faria lembrar de tudo que o Mestre ensinou [Jo 14.26]; testificaria de Cristo [Jo 15.26] e convenceria o mundo do pecado, da justiça e do juízo [Jo 16.7-8]. Tudo isso deixa claro que, sem a presença do Espírito Santo, a Igreja não teria sobrevivido a tudo que passou nestes dois mil anos e chegado até aqui.
* Myer Pearlman: “A palavra “Consolador” (“Paracleto”, no grego) significa alguém chamado para ficar ao lado de outrem, com o propósito de ajudá-lo em qualquer eventualidade, especialmente em processos legais e criminais. Era costume nos tribunais antigos, as partes aparecerem no tribunal assistidas por um ou mais dos seus amigos mais prestigiosos, que no grego chamavam, “parácleto”, e em latim, “advocatus”. Estes assistiam seus amigos, não pela recompensa ou remuneração, mas por amor e consideração; eles orientavam seus amigos quanto ao que deviam dizer e fazer; falavam por eles; representavam-nos, faziam da causa de seus amigos sua própria causa.”
3.2. Ele reveste e dá dons.
É o Espírito Santo que dá sentido e realização na vida cristã. Só após o revestimento de poder, os discípulos estariam prontos para serem testemunhas de Jesus [Lc 24.49]. Ao ser revestido de poder, o cristão fala em línguas, que são concedidas pelo Espírito [At 2.4]. Os dons espirituais são do Espírito Santos e Ele reparte na Igreja como quer [1Co 12.11]. Isto tudo mostra nossa total dependência do Espírito Santo. A Igreja Primitiva não dispunha de nenhuma das facilidades tecnológicas que possuímos, mas evangelizou o mundo de sua época, porque tinha o poder que advém de um relacionamento de comunhão e dependência do Espírito. Falharemos, se não nos voltarmos para Deus agora, com sincera devoção e coração quebrantado. Este é o nosso tempo, a nossa hora, a última hora.
* David Yonggi Cho: “A única razão que me capacitou a construir uma igreja de 500 mil membros em menos de trinta anos foi porque a maravilhosa manifestação do Espírito Santo fluiu através dos dons de revelação, dons vocais e de poder. Enquanto este crescimento acontecia, dávamos toda a glória a Deus pelo que Ele vinha realizando através de nós. Em suma, ao Espírito Santo pertencem todos os dons. Os dons e o Espírito não podem ser separados e o único propósito para que Ele manifeste diversos dons através de pessoas é para edificação de Sua Igreja.”
3.3. O Espírito prepara a noiva para o arrebatamento.
Em relação ao arrebatamento da Igreja, o Espírito Santo tem um papel de vital importância. Pois, sendo o “outro Consolador” está preparando, guiando, operando até o dia da volta de Cristo [Rm 8.11, 14-17; Ef 1.14], quando seremos glorificados com Cristo. Também nos adverte com relação ao perigo de entristecer o Espírito, sendo que fomos selados por Ele para o dia da nossa redenção [Ef 4.30]. Em suma, podemos afirmar que, assim como o mordomo Eliezer preparou uma noiva para Isaque, o Espírito Santo prepara a noiva de Cristo para seu encontro com o noivo no dia do arrebatamento [Gn 24].
* Simon Kistemaker (Comentário do Novo Testamento – Apocalipse – Ed. Cultura Cristã, p. 770): “O Espírito de Cristo é o Espírito do Noivo; e esse Espírito tem a sua habitação na noiva, ou seja, a igreja. Por essa razão, ao poderoso estímulo do Espírito, a igreja expressa a sua ansiedade pela volta de Cristo, o seu noivo”. Assim, temos visto que o mesmo Espírito que habita e estimula a Igreja a desejar a volta de Cristo, é, também, o que a direciona, exorta, guia, santifica, capacita, sustenta e prepara para o grande encontro.
* O Espírito é o Consolador, reveste, dá dons e prepara a noiva para o arrebatamento.
Endereço e crédito na descrição dos vídeos:
* Segundo o Dicionário Bíblico Wycliffe: “Paulo demonstra que a “promessa de Deus” tem qualidade de uma aliança, porque cada Palavra de Deus é segura e certa. O termo técnico epangelia, portanto, designa o bondoso compromisso de Deus, expresso especialmente a Abraão, de realizar de forma completa sua obra de redenção através do Messias, em quem “todas quantas promessas há de Deus, são nele sim; e por ele o amém” [2 Co 1.20].”
* As mensagens às sete igrejas da Ásia são um verdadeiro raio X na Igreja de Cristo.
3- A MENSAGEM DO ESPÍRITO SANTO
O Espírito Santo tem um papel vital na vida e na existência da Igreja de Cristo. Sem o Espírito Santo, a Igreja não mais existiria ou seria meramente um clube ou mais uma agremiação. Ele é o Consolador que nos dá poder para fazer a obra de Cristo neste mundo e ao mesmo tempo prepara a Noiva para o arrebatamento.3.1. O outro Consolador.
Depois da última ceia, Jesus confortou e instruiu os discípulos, que estavam aflitos com a proximidade da Sua partida [Jo 14.1, 27]. Neste momento faz a promessa de enviar outro Consolador [Jo 14.16], que ensinaria todas as coisas e faria lembrar de tudo que o Mestre ensinou [Jo 14.26]; testificaria de Cristo [Jo 15.26] e convenceria o mundo do pecado, da justiça e do juízo [Jo 16.7-8]. Tudo isso deixa claro que, sem a presença do Espírito Santo, a Igreja não teria sobrevivido a tudo que passou nestes dois mil anos e chegado até aqui.
* Myer Pearlman: “A palavra “Consolador” (“Paracleto”, no grego) significa alguém chamado para ficar ao lado de outrem, com o propósito de ajudá-lo em qualquer eventualidade, especialmente em processos legais e criminais. Era costume nos tribunais antigos, as partes aparecerem no tribunal assistidas por um ou mais dos seus amigos mais prestigiosos, que no grego chamavam, “parácleto”, e em latim, “advocatus”. Estes assistiam seus amigos, não pela recompensa ou remuneração, mas por amor e consideração; eles orientavam seus amigos quanto ao que deviam dizer e fazer; falavam por eles; representavam-nos, faziam da causa de seus amigos sua própria causa.”
3.2. Ele reveste e dá dons.
É o Espírito Santo que dá sentido e realização na vida cristã. Só após o revestimento de poder, os discípulos estariam prontos para serem testemunhas de Jesus [Lc 24.49]. Ao ser revestido de poder, o cristão fala em línguas, que são concedidas pelo Espírito [At 2.4]. Os dons espirituais são do Espírito Santos e Ele reparte na Igreja como quer [1Co 12.11]. Isto tudo mostra nossa total dependência do Espírito Santo. A Igreja Primitiva não dispunha de nenhuma das facilidades tecnológicas que possuímos, mas evangelizou o mundo de sua época, porque tinha o poder que advém de um relacionamento de comunhão e dependência do Espírito. Falharemos, se não nos voltarmos para Deus agora, com sincera devoção e coração quebrantado. Este é o nosso tempo, a nossa hora, a última hora.
* David Yonggi Cho: “A única razão que me capacitou a construir uma igreja de 500 mil membros em menos de trinta anos foi porque a maravilhosa manifestação do Espírito Santo fluiu através dos dons de revelação, dons vocais e de poder. Enquanto este crescimento acontecia, dávamos toda a glória a Deus pelo que Ele vinha realizando através de nós. Em suma, ao Espírito Santo pertencem todos os dons. Os dons e o Espírito não podem ser separados e o único propósito para que Ele manifeste diversos dons através de pessoas é para edificação de Sua Igreja.”
3.3. O Espírito prepara a noiva para o arrebatamento.
Em relação ao arrebatamento da Igreja, o Espírito Santo tem um papel de vital importância. Pois, sendo o “outro Consolador” está preparando, guiando, operando até o dia da volta de Cristo [Rm 8.11, 14-17; Ef 1.14], quando seremos glorificados com Cristo. Também nos adverte com relação ao perigo de entristecer o Espírito, sendo que fomos selados por Ele para o dia da nossa redenção [Ef 4.30]. Em suma, podemos afirmar que, assim como o mordomo Eliezer preparou uma noiva para Isaque, o Espírito Santo prepara a noiva de Cristo para seu encontro com o noivo no dia do arrebatamento [Gn 24].
* Simon Kistemaker (Comentário do Novo Testamento – Apocalipse – Ed. Cultura Cristã, p. 770): “O Espírito de Cristo é o Espírito do Noivo; e esse Espírito tem a sua habitação na noiva, ou seja, a igreja. Por essa razão, ao poderoso estímulo do Espírito, a igreja expressa a sua ansiedade pela volta de Cristo, o seu noivo”. Assim, temos visto que o mesmo Espírito que habita e estimula a Igreja a desejar a volta de Cristo, é, também, o que a direciona, exorta, guia, santifica, capacita, sustenta e prepara para o grande encontro.
* O Espírito é o Consolador, reveste, dá dons e prepara a noiva para o arrebatamento.
CONCLUSÃO
Aprendemos nesta lição sobre a importância do arrependimento sincero, em caso de erro ou pecado, e que devemos perseverar em obedecer a Deus, cultivando uma vida cheia do Espírito Santo.Autor/Pastor William Barros.
Fonte/Crédito Editora Betel.
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Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.
Seja imitador de Deus
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