8 de abril de 2022

Plano de Aula Bíblica Adultos/Betel – Lição 02: Apocalipse – A Revelação de Jesus Cristo

✋ A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.
👉 Vejam estas sugestões abaixo:
✍️ Apresentem o título da lição: Apocalipse – A Revelação de Jesus Cristo
Esses materiais vão te auxiliar no preparo da aula.
Antes de dar esta aula pesquise. O conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação da vida de seus alunos e isso é importante. procure ser criativo na exposição da aula.

A AULA VAI COMEÇAR
PLANO DE AULA
•Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.

· Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.

· Ore com sua turma por sua aula. Se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.

💨 Trabalhem os pontos levantados na lição sempre de forma participativa e contextualizada.
👇
Tenham uma excelente e produtiva aula!

TEXTO ÁUREO
  Apocalipse 1.17
E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último.


VERDADE APLICADA
Não podemos, como Igreja, ignorar ou desprezar a relevância da mensagem do Apocalipse, pois breve Jesus voltará.


OBJETIVOS DA LIÇÃO
-Despertar para a brevidade do tempo.
-Mostrar as características que identificam a Igreja.
-Destacar a pessoa de Cristo e sua posição soberana.


TEXTOS DE REFERÊNCIA
Apocalipse 1.3-6
3 Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.
4 João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono;
5 E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dos mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados.
6 E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai, a ele, glória e poder para todo o sempre. Amém


LEITURAS COMPLEMENTARES
Segunda Mt 5.14
Os discípulos de Cristo são a luz do mundo.

Terça Jo 8.12
Jesus é a luz do mundo.

Quarta Jo 15.5
Sem Jesus não podemos fazer nada.

Quinta 1Tm 2.1-2
Devemos fazer orações por todos os homens.

Sexta Hb 10.37
Falta pouco tempo para a volta de Cristo.

Sábado 1 Jo 2.18
Já é a última hora.


  HINOS SUGERIDOS  
Momento do louvor
Harpa Cristã: 48


Harpa Cristã: 157


Harpa Cristã: 197


MOTIVOS DE ORAÇÃO
Ore para que a Igreja seja luz para o mundo, sem tirar os olhos de Jesus.


INTRODUÇÃO
Nesta lição, veremos que a revelação do Apocalipse começa com uma visão de Cristo glorificado. Ao mesmo tempo que conforta João, mostra a importância do papel da Igreja neste mundo.


PONTO DE PARTIDA:
Cristo muito breve voltará para buscar Sua Igreja.


1 – A REVELAÇÃO DO APOCALIPSE
A mensagem do Apocalipse foi um grande consolo para os cristãos daquele tempo, em face das perseguições e sofrimentos vividos sob o império romano. Hoje, nós também precisamos buscar em sua mensagem, edificação, força e esperança, lembrando que nossa realização e esperança estão em Cristo, que muito breve voltará para buscar a Sua Igreja.


1.1. A autoria do livro.
O primeiro verso responde detalhadamente sobre a autoria e destino do livro do Apocalipse: Revelação de Jesus Cristo (Jesus Cristo é o centro do livro), a qual Deus lhe deu (origem divina), para mostrar aos seus servos (destino do livro) as coisas que brevemente devem acontecer (caráter profético do livro); e pelo seu anjo as enviou (mensageiro divino), e as notificou a João seu servo (escritor humano) [Ap 1.1]. Vejam que o apóstolo João está na ponta final da revelação. Deste fato podemos tirar a lição de que não cabe orgulho e vaidade, quando se entende que o verdadeiro autor é Jesus. Sem Jesus não podemos fazer nada [Jo 15.5].
*  No próprio livro do Apocalipse o nome de João aparece 5 vezes relacionando de forma clara o apóstolo à autoria humana do livro [Ap 1.1, 4, 9; 21.2; 22.8]. Não bastasse isso, Irineu, discipulado por Policarpo (Policarpo foi discípulo do apóstolo João), atesta que o apóstolo do amor escreveu o livro do Apocalipse no fim do reinado do imperador Domiciano, que governou o império romano de 81-96 d.C.


1.2. A tríplice bem-aventurança.
A Bíblia não é um livro de teoria sobre felicidade e bem-estar. Não é um livro de autoajuda, é o único livro no mundo cujo autor sempre está presente toda vez que se lê. É o manual prático de bem-aventurança e vida plena. Encontramos logo no início do Apocalipse três bem-aventuranças: “Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas.” [Ap 1.3]. Esta passagem deixa claro que não basta memorizar textos e ser um bom ouvinte. É preciso obedecer a Palavra de Deus, para desfrutarmos das bênçãos do Senhor para o Seu povo.

 Russell Champlin falando sobre o termo “bem-aventurado” diz: “Segundo o termo é utilizado no Novo Testamento, é elevado ao nível espiritual, indicando a felicidade que se associa a uma relação correta com Deus. Pode-se dizer, por conseguinte, que expressa o estado de bem-estar que é resultado da retidão espiritual.”


1.3. A brevidade do tempo.
Quando Daniel recebe de Deus as revelações concernentes ao futuro de Israel e do mundo, Deus disse a ele: “E tu, Daniel, fecha estas palavras e sela este livro, até o fim do tempo” [Dn 12.4]. Porém, cerca de 600 anos depois, no tempo do Novo Testamento, Deus diz para nós que “é já a última hora” [1Jo 2.18]; o escritor aos Hebreus afirma que falta apenas “um poucochinho de tempo” para a volta de Cristo [Hb 10.37] e no Apocalipse somos avisados por Cristo, que o tempo está próximo [Ap 1.3b]. A pergunta que nos vem à mente é: Se no tempo do Novo Testamento era a última hora, o que diremos agora, há mais de dois mil anos? Enquanto Daniel fecha o livro, João vê Jesus abrir o livro. O aviso é claro: “É tempo de arrependimento e consagração a Deus”.

*  Segundo o Pastor Antônio Gilberto: “Daniel seguiu para a Babilônia como cativo na primeira leva de exilados de Judá, em 606 a.C., quando tinha entre 14 e 16 anos de idade. Ali viveu no palácio de Nabucodonosor, como estudante, estadista e profeta de Deus. Chegou ao império persa, sobre Ciro [Dn 6.28; 10.1]. O livro de Daniel foi escrito em 606-534 a.C., durante o exílio do povo de Deus em Babilônia.”

*  A mensagem do Apocalipse foi um grande consolo para os cristãos daquele tempo, em face das perseguições e sofrimentos vividos sob o império romano.


2 – A VISÃO DA IGREJA
Em sua mensagem final e profética, Jesus demonstra Seu cuidado e zelo com a Sua Igreja, trazendo admoestações e mostrando qual é a verdadeira identidade e posição do Seu Corpo, enquanto não chega a hora do arrebatamento. Veja que o amor de Cristo por Sua Igreja é tão grande que o apóstolo Paulo, ao admoestar a Igreja de Éfeso, exorta que o marido ame a esposa, tendo como padrão: “como Cristo amou a Igreja” [Ef 5.25].


2.1. As sete igrejas da Ásia.
Temos aqui nosso primeiro contato com as sete igrejas da Ásia, cuja localização é a atual Turquia. Na próxima lição nos deteremos e falaremos sobre elas. Mas aqui vemos dois pontos importantes: logo no início do livro João traz uma saudação do Deus Triuno às sete Igrejas [Ap 1.4]; Pai, Filho e Espírito Santo dão à Igreja graça e paz, dois elementos fundamentais e insubstituíveis para a vida da Igreja. A menção à Trindade falando com as sete igrejas demonstra a total atenção e apoio de Deus à Igreja. Elas são, também, as primeiras a receber a revelação do Apocalipse. Jesus manda que João escreva num livro a mensagem apocalíptica e envie às sete igrejas [Ap 1.11]. Isto denota a importância que tem a Igreja, na presente dispensação, o dever do cristão em conhecer o livro do Apocalipse e aumenta nossa responsabilidade, para com o mundo perdido.

 Segundo o Dicionário Wycliffe: “No Novo Testamento, Ásia geralmente se refere à província romana criada em 129 a.C. A Ásia incluía os países da Mísia, Lídia, Caria e a maior parte da Frígia, além de várias ilhas e cidades costeiras. Inicialmente, Pérgamo era a capital, porém mais tarde a sede do governo foi transferida para Éfeso. Os judeus da Ásia estavam presentes em Jerusalém no dia de Pentecostes [At 2.9]. Em sua segunda viagem, Paulo foi impedido de pregar na Ásia [At 16.6]; mas na terceira viagem o seu ministério havia se estendido “de tal maneira que todos os que habitavam na Ásia ouviram a Palavra” [At 19.10].”


2.2. Reino e sacerdócio.
O propósito divino com Israel era que, após sua libertação do Egito, Seu povo se tornasse um reino sacerdotal, uma nação santa, separada de toda a idolatria e pecado e que fosse luz para as nações [Êx 19.4-6]. Mas, após a consumação da obra redentora de Cristo na cruz, Sua ascensão e a descida do Espírito Santo, a Igreja é identificada com os termos: “sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido [1Pe 2.9], constituída de judeus e gentios salvos [Ef 2.12-20]. Quando somos chamados de “reis e sacerdotes” [Ap 1.6], aponta ainda para o poder e a responsabilidade de interceder pelo mundo [1Tm 2.1-3; Jo 20.22-23] e desfazer as obras do diabo [Lc 10.19; Mc 16.17].

*  Stanley M. Horton: “Por sua graça, através da fé, entramos neste sacerdócio real, e temos acesso ao Santo dos Santos na presença de Deus [Hb 10.19-20]. Esta é a nossa posição agora. E, quando Ele vier, temos a promessa de que reinaremos com Ele [2Tm 2.12]. Não é, portanto, de se admirar quando ouvimos João exclamar que o nosso Senhor merece a glória, a honra e o domínio para todo o sempre.”


2.3. Sete castiçais de ouro.
Encontramos a Igreja de Cristo como sete castiçais de ouro [Ap 1.12]. O ouro é metal por excelência e aponta para a glória e majestade de Cristo, que dá à Igreja capacitação para manifestar o poder de Deus e ganhar vidas com a pregação do Evangelho. Em seu ministério terreno, Jesus afirmou ser a luz do mundo [Jo 8.12] e deu esta mesma missão à Sua Igreja. Para um mundo que jaz no maligno [1Jo 5.19] e que vive um verdadeiro apagão moral e espiritual, “em trevas” [Jo 1.5]. Devemos cumprir nossa tarefa de ser luz [Mt 5.14]. Que responsabilidade! Portanto, a Igreja não pode se esconder ou omitir no cumprimento da insubstituível missão de, como luz, guiar a humanidade a Cristo.

*  Há mistérios no livro do Apocalipse que o próprio livro nos dá seu significado: o ancião explica a João sobre a multidão de vestes brancas [Ap 7.13-15]; sete lâmpadas e sete olhos são os sete espíritos de Deus [Ap 4.5; 5.6]; o incenso que enche as salvas de ouro são as orações dos santos [Ap 5.8]. Vemos no final do primeiro capítulo do Apocalipse a real interpretação das sete estrelas e dos sete castiçais de ouro: são respectivamente os sete anjos ou pastores das igrejas e as sete igrejas [Ap 1.20].

*  Em sua mensagem final e profética, Jesus demonstra seu cuidado e zelo com a Sua Igreja.


3 – A VISÃO DE DEUS
João, na ilha de Patmos, tem uma visão do Deus Triuno e em destaque vê o Cristo glorificado. Esta visão deve ter sido um grande consolo para o apóstolo neste tempo de exílio. Devemos também, manter nossos olhos em Cristo, autor e consumador de nossa fé [Hb 12.2], e perseverar independente das adversidades ou problemas da vida.


3.1. A Trindade santa.
No livro do Gênesis, que mostra o início de todas as coisas, encontramos vislumbres da Trindade, em expressões como: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” [Gn 1.26]; “Eis que o homem é como um de nós” [Gn 3.22]; e “desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro” [Gn 11.7]. No livro da consumação de todas as coisas, o Apocalipse, vemos a Trindade envolvida na revelação à Igreja: O Pai: “Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir” [Ap 1.4] Apontando assim para a sua eternidade. O Espírito Santo: “e dos sete espíritos que estão diante do seu trono” [Ap 1.4] fala da perfeita e plena manifestação e operação do Espírito [Is 11.2]. Jesus Cristo: “fiel testemunha”, fala de Cristo como profeta; “o primogênito dos mortos”, que aponta para a morte e ressurreição de Cristo, tornando-o sacerdote de nossa salvação [Hb 7.24-25]; “o príncipe dos reis da terra”, fala de Cristo como o rei proeminente, rei dos reis que governa o destino dos homens [Ap 1.5], “num alto e sublime trono” [Is 6.1].

*  Myer Pearlman: “É verdade que a palavra “Trindade” não aparece no Novo Testamento; é uma expressão teológica, que surgiu no segundo século para descrever a divindade. Mas o planeta Júpiter existiu antes de receber ele este nome; e a doutrina da Trindade encontrava-se na Bíblia antes que fosse tecnicamente chamada de Trindade”. Ou seja, assim como o Planeta Júpiter recebeu este nome depois que já existia, a Trindade (Pai – Filho – Espírito Santo) já estava presente em toda Bíblia, antes de ser denominada “Trindade”.


3.2. Jesus, o Filho do Homem.
João vê “um semelhante ao Filho do homem” [Ap 1.13]. Esta expressão tem vários significados ao longo da Bíblia: No Antigo Testamento: Fala do homem de forma geral [Sl 8.4]; mostra o profeta humano recebendo do Deus Todo-Poderoso Sua mensagem para Seu povo e várias nações [Ez 2.1; 16.2; 25.2; 27.2; 28.21]; fala do Messias prometido [Dn 7.13-14]. No Novo Testamento esta expressão ocorre oitenta e quatro vezes, todas relacionadas à pessoa de Cristo. Fala da perfeita humanidade de Cristo e se tornou um título messiânico. Neste tempo presente só Jesus é o “Filho do Homem”. Ele é aquele que, sendo Deus, se identificou com a humanidade como seu Salvador. O título aponta para Seu sofrimento e morte [Mc 8.31; Lc 9.58], Seu ministério terreno [Mc 2.10,28] e Sua volta gloriosa [Mt 24.27, 37, 39].

*  Stanley M. Horton: “Precisamos saber, principalmente, que ele já havia cumprido as profecias de Daniel, onde “um semelhante ao Filho do Homem” receberia o reino [Dn 7.13]. Jesus já havia também se identificado a si mesmo quando estivera diante do Sinédrio; e, por causa disso, procuravam matá-lo [Mt 26.64]. Mas, agora, João via um Jesus triunfante que haveria de descer das nuvens para receber “o domínio, a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem” [Dn 7.14].”


3.3. A visão de Cristo glorificado.
Na visão de João, vemos as características de Cristo: “vestido até os pés de um vestido comprido” [Ap 1.13] – fala do sacerdócio de Cristo [Hb 4.14; 9.11; 10.21; 8.1-2; 7.21-28]; “cingido pelo peito com um cinto de ouro” [Ap 1.13] – aponta para a justiça de Cristo [Sl 132.9]; “sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve” [Ap 1.14] – mostra a sua honra e eternidade [Dn 7.9; Pv 16.31]; “seus olhos, como chama de fogo” [Ap 1.14] – fala de Sua onisciência, Ele é aquele que conhece e esquadrinha o coração do homem; “seus pés semelhantes ao latão reluzente [Ap 1.15] – aponta para a Sua onipotência, Seu poder de subjugar os seus inimigos [1Co 15.25]; “sua voz, como a voz de muitas águas [Ap 1.15] – fala da autoridade e poder de Sua palavra [Ez 43.2; Ap 14.2].

De acordo com Stanley M. Horton: “A descrição dada nos versículos 13 a 15 aplica-se ao próprio Deus, especialmente ao poderoso Juiz e Governante do universo. João procura deixar bem claro que todos os atributos do Pai, no Antigo Testamento, são também atributos do Filho. Ao Filho são dados todo o poder e autoridade tanto para reinar como para julgar [Mt 28.18; Jo 5.22, 27].”

*  
Devemos manter nossos olhos em Cristo, autor e consumador de nossa fé, e perseverar independente das adversidades ou problemas da vida.


CONCLUSÃO
Aprendemos nesta lição sobre a relevância de estarmos atentos à mensagem de Cristo à Sua Igreja, à revelação sobre o Deus Uno e Trino e o que fez por nós e quem somos para Deus.
Autor/Pastor William Barros.
Fonte/Crédito Editora Betel.

Vídeos aulas:
Endereço e crédito na descrição dos vídeos:

Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.
Seja imitador de Deus

Nenhum comentário:

Postar um comentário