29 de abril de 2022

Plano de Aula Bíblica Jovens/ Conectar+ Betel – Lição 05: Evidências de um Caráter Moldado por Cristo

✋ A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.
O amor é maior motivação de nosso compromisso com Deus.
👉 Vejam estas sugestões abaixo:
✍️ Apresentem o título da lição: Evidências de um Caráter Moldado por Cristo
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O conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação da vida de seus alunos e isso é importante. procure ser criativo na exposição da aula.
A AULA VAI COMEÇAR
PLANO DE AULA
A DEFINIÇÃO DE CARÁTER
Caráter é como uma marca impressa que distingue o ser humano, é a soma total de todas as influências positivas ou negativas aprendidas no decorrer da vida. Ele se manifestará através de valores, motivações, atitudes e sentimentos. O caráter refletirá os traços da natureza pecaminosa (influenciado pelo mundo), ou os traços da natureza divina (influenciado pela Palavra de Deus). Em Hebreus 1:3 está escrito que Cristo é o próprio caráter de Deus “O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa”.O caráter de Deus que foi impresso em Jesus Cristo precisa ser impresso nos discípulos (nós) para que, desta forma, o mundo creia em Deus. Nossa primeira decisão é crer e depois sermos feitos conforme a Sua própria imagem, sendo assim identificados como cristãos “Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho” Romanos 8:29, “Assim como tivemos a imagem do homem terreno, teremos também a imagem do homem celestial” 1 Coríntios 15:49. O propósito de Deus é que o ser humano se torne à imagem do seu Filho, o Senhor Jesus Cristo.

O CARÁTER DE CRISTO EM NÓS É FORMADO PELA CRUZ
Não há outra maneira das marcas do caráter de Cristo serem formadas, a não ser pela cruz. Como está escrito em Mateus 16:24 “Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me;”.
 A lei da cruz opera em nós para nos moldar e nos ensinar a vida no Espírito. 
Veja a seguir alguns princípios:
A cruz é o quebrantamento da vontade e força humana pela ação do Senhor. Deus prepara situações que tratam nossas vontades para que possamos ser quebrantados;
A cruz é que opera em nós a beleza do Senhor, ela nos capacita para termos o caráter que suporta o poder de Deus. 
Antes de conhecermos o poder e a glória temos que ser tratados pela cruz de Cristo, pois quanto mais alto Deus for nos levar, mais tratamentos precisamos ter em nosso caráter. Por isso as pressões e tentações aumentam à medida que subimos em Deus, pra que sejamos fortalecidos para a guerra contra o mundo espiritual e o pecado.
A cruz traz maturidade espiritual e emocional. 
Discípulos precisam ser pessoas que vencem os ataques do inimigo em sua mente e emoções, não podem ceder às pressões malignas sobre a carne. Sempre antes da visitação do Espírito e dos avivamentos, as pessoas a serem usadas por Deus sofrem, choram e gemem, até que a mão do Senhor toque para operar. Portanto, como servos de Deus necessitamos conhecer estes caminhos e estarmos preparados para enfrentá-los.

•Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.
- Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
- Ore com sua turma por sua aula. Se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.
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Cante: 
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
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Harpa Cristã: 9


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💨 Trabalhem os pontos levantados na lição sempre de forma participativa e contextualizada.
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Tenham uma excelente e produtiva aula!

TEXTO DE REFERÊNCIA:
  Mateus 5.1-12
1 E Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos;

2 E, abrindo a sua boca, os ensinava, dizendo:

3 Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;

4 Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;

5 Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;

6 Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;

7 Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;

8 Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;

9 Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;

10 Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;

11 Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.

12 Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.


  LEITURA SEMANAL
Seg 2Tm 2.24 
O servo do Senhor precisa ser manso.

Ter Gl 6.10 
Precisamos fazer o bem a todos.

Qua At 2.44-45 
A igreja primitiva era solidária com o próximo.

Oui Lc 6.27 
A necessidade de amar os nossos inimigos.

Sex Mt 6.12 
A necessidade do perdão.

Sab Mt 22.39 
Amando o próximo como a nós mesmos.


VERSÍCULO DO DIA
  2Corintios 5.17
Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: As coisas velhas já passaram; eis que tudo novo se fez.


VERDADE APLICADA
Os discípulos de Jesus devem produzir frutos a fim de que o mundo possa ver Cristo em nossa maneira de viver.


OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Entender o Sermão do Monte como ideal de Cristo;
- Mostrar a importância de se ter o caráter moldado em Cristo;
- Conscientizar que Jesus é o nosso maior exemplo.



INTRODUÇÃO
Um dos mais famosos discursos de Jesus, o Sermão do Monte, apresenta o ideal de conduta do Reino de Deus, por isso todos os que são seguidores de Cristo precisam obedecer e viver de acordo com aquilo que foi estabelecido pelo Mestre.


PONTO-CHAVE:
Que a nossa prática diária venha refletir o Cristo que seguimos.


1 - HUMILDADE E MANSIDÃO
As bem-aventuranças mostram o quanto são felizes e prósperos aqueles que têm suas emoções e sentimentos dominados pelo Espírito Santo. Do ponto de vista humano, ser humilde é ser taxado de ingênuo, porém aos olhos de Deus estes são bem-aventurados.


1.1. O que entendemos ser um bem-aventurado?
A palavra bem-aventurado (gr. makarios), sugere uma pessoa feliz, supremamente abençoada e uma satisfação concedida àqueles que experimentam a salvação. Podendo falar também das bênçãos já desfrutadas nesta vida e que irão gozar de maneira plena na vida futura. Precisamos considerar que cada bem-aventurança proferida é um pronunciamento de bênção, uma descrição daqueles considerados abençoados. Assim, por intermédio das beatitudes, Jesus deixa claro que, muitas vezes, quem quer ser Seu discípulo precisa caminhar na contramão do mundo.


1.2. Quem são os mansos e humildes?

O termo usado por Jesus "mansos, não é sinal de fraqueza, mas sim de alguém que tem seus impulsos freados pela autodisciplina e humildade. O verdadeiro discípulo de Jesus aprenderá com Ele ao aceitar seu convite: aprendei de mim que sou manso e humilde de coração, Mt 11.29. Que Deus nos ajude a mortificar cada vez mais o nosso velho homem e deixar a natureza de Cristo nos tornar todos os dias conforme a Sua imagem e semelhança. Mansidão e humildade são virtudes de Jesus. Lembremos sempre da recomendação bíblica de que Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes (Tg 4.6).


REFLETINDO
No Sermão do Monte não nos é recomendado vivei deste modo e vos tornareis cristãos. Pelo contrário, somos ali ensinados, visto que sois cristãos, vivei deste modo. Martyn Lloyd-Jones


2 - MISERICORDIOSO, COM FOME E SEDE DE JUSTIÇA
Jesus era um notável Mestre compassivo e misericordioso, que transformava vidas por meio de Suas palavras e atitudes. Ele não apenas ensinava com palavras, mas na prática era o próprio exemplo vivo de Seus ensinamentos.


2.1. A expressão misericórdia e suas implicações

A expressão misericórdia [gr. eleemon], traz a ideia de compaixão que une sentimento com ação. Existem pessoas que são capazes de se condoer com a situação de seus semelhantes. Jesus não somente exalta a qualidade, mas também promete que aquele que oferece misericórdia receberá misericórdia (Mt 5.7). Paulo nos exortou a ter o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus (Fp 2.5). Este verbete é tão forte que quase todos os milagres realizados por Jesus estão associados ao sentimento de compaixão. Todas às vezes em que Jesus era tomado por este sentimento, milagres se realizavam. Nossas atitudes devem mostrar que somos altruístas.


2.2. Os que têm fome e sede de justiça serão fartos
Neste trecho do Sermão da Montanha, Jesus fala de fome e sede que são as necessidades básicas de todo o ser humano no que tange à sobrevivência. A fome e a sede de justiça revelam que os discípulos de Jesus anseiam pela manifestação da justiça divina na terra, ao mesmo tempo que são propagadores de Sua vontade, lutando por uma sociedade mais justa e reta. Que a cada dia venhamos clamar como diz a oração do "Pai Nosso: "venha o teu Reino, pois sabemos que o Reino de Deus tem seus fundamentos na justiça e na retidão, no entanto, Seu amor e verdade estão em Sua frente (Sl 89.14).


3 - CORAÇĀO PURO E PACIFICADOR
No Salmo 15, vemos a preocupação do salmista em saber quem vai habitar no monte santo do Senhor. Jesus, ao falar sobre as bem-aventuranças responde a pergunta, dizendo que precisamos ter o coração puro e lutar pela paz (Mt 5.8,9).


3.1. Os que têm coração puro verão a Deus.
Uma das maiores promessas que os salvos possuem é um dia não somente ver a Jesus face a face (1Co 13.12), mas morar com Ele por toda a eternidade. A promessa de ver Deus é para os limpos de corações, que são conhecidos por andar em sinceridade, praticar a justiça, e falar verazmente segundo o
seu coração (Mt 5.8). Quem tem o coração puro não difama com a sua língua e nem faz mal ao seu próximo. Não possui uma mente alimentada pela malícia mundana, ao contrário, tem o firme propósito de servir a Deus sendo fiel até o fim.


3.2. Os que promovem a paz serão chamados de filhos de Deus
Os filhos de Deus são reconhecidos e desfrutarão das promessas quando conseguem transmitir a paz que o "Príncipe da Paz" tem. Paz é uma das virtudes cardeais da ética de Cristo, visto que, para ser discípulo de Jesus, é necessário amar o inimigo (Mt 5.44). Paulo deixou claro que, se depender de nós, precisamos ter paz com todos (Rm 12.18). Que sejamos o bom perfume de Cristo; fazendo com que as pessoas desfrutem da verdadeira paz, que só pode ser encontrada de maneira plena em Cristo Jesus.


CONCLUSÃO
Jesus ensinou princípios que vão além de regras. Eles levam Seus seguidores a um patamar mais elevado, iniciando no coração, culminando em ações.

*  A transformação do caráter do cristão manifestará em atitudes corretas diante de Deus, e felizes serão os que assim procederem.
Fonte: Revista Betel Conectar


PENSE NISSO!
AVALICAÇÃO PESSOAL
• Defina o que é caráter.
• Como o caráter de Cristo é formado em nossa vida?
Ter um modelo é fundamental na formação do caráter, e Ele nos ensina a aplicar, viver e frutificar em tudo que vimos acima. Que possamos afirmar, assim como o apóstolo Paulo, que somos imitadores de Jesus. Para tal, devemos sempre: conhecê-lo, submeter-se ao seu senhorio, ter uma obediência irrestrita e negar a si mesmo. Que possamos caminhar moldando nosso caráter de glória em glória (2 Co 3:18), como um aroma suave subindo à presença de Deus, um verdadeiro meio de adoração.

Vídeos aulas:
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Jovens: Estudos, Pregações, Lições Bíblicas, Dinâmicas, Subsídios, Pré - aulas: Arquivo
Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: Levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa. João 4:35
Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 2 Timóteo 2.15.
Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.
Seja imitador de Deus.

Plano de Aula Bíblica Adultos/Betel – Lição 05: A Realidade da Grande Tribulação

✋ A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.
O amor é maior motivação de nosso compromisso com Deus.
👉 Vejam estas sugestões abaixo:
✍️ Apresentem o título da lição:  A Realidade da Grande Tribulação
Esses materiais vão te auxiliar.
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O conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação da vida de seus alunos e isso é importante. procure ser criativo na exposição da aula.
A AULA VAI COMEÇAR
PLANO DE AULA
•Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.
- Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
- Ore com sua turma por sua aula. Se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.
  
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TEXTO ÁUREO
  
1 Tessalonicenses 1.10
E esperar dos céus o seu Filho, a quem ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura.


OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Mostrar a importância das 70 semanas no Apocalipse.
- Ressaltar o papel de Israel no quadro profético.
- Revelar o cuidado de Cristo com a Sua Noiva.


VERDADE APLICADA
Nosso Pai Celestial que enviou Seu Filho Jesus para nos salvar, também livrará o Seu povo da ira divina que virá.


TEXTOS DE REFERÊNCIA
  Daniel 9. 24-26
24- Setentas semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e para expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santo dos santos.
25- Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até o Messias, o Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as ruas e as tranqueiras se reedificarão, mas em tempos angustiosos.
26- E, depois das sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não será mais; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até o fim haverá guerra; estão determinadas assolações.


LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA / Ne 2.1-8
A ordem para a restauração de Jerusalém.

TERÇA / Dn 9.24-27
A profecia das setenta semanas.

QUARTA / Lc 21.33
As palavras de Jesus não hão de passar.

QUINTA / 1Ts 1.10
Jesus nos livra da ira futura.

SEXTA / 1Ts 5.9
Deus não nos destinou para a ira.

SÁBADO / Ap 3.10
Jesus livrará a Sua Igreja da hora da tentação.


 Momento do louvor
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Harpa Cristã: 547


Harpa Cristã: 549


Harpa Cristã: 552

🙏
MOTIVOS DE ORAÇÃO
Ore para que possamos usar o nosso tempo com sabedoria.


INTRODUÇÃO
Estudaremos, nesta lição, sobre as setenta semanas da profecia de Daniel e sua conexão com o plano divino para Israel, a Igreja e todo o mundo.


PONTO DE PARTIDA
Deus livrará o Seu povo da ira divina que virá.


1- AS 70 SEMANAS DE DANIEL
O estudo acerca das setenta semanas de Daniel é fundamental para entendermos o livro do Apocalipse, principalmente a Grande Tribulação. Assim, o estudo comparativo acerca das profecias, ou seja, não limitado a somente um livro, contribui para o entendimento sobre os acontecimentos em relação a Israel e a Igreja.


1.1. Daniel clama pela restauração de seu povo.
Daniel, conhecido como um dos maiores intercessores da Bíblia, está em intensa oração e jejum a Deus, pois, baseado nas profecias de Jeremias, entende que a desolação de Jerusalém duraria setenta anos [Dn 9.2-3]. Como resposta, Deus envia o anjo Gabriel e mostra a Daniel, na profecia das setenta semanas, a restauração de seu povo, Israel. Mas vai além e revela a Daniel o futuro da nação de Israel e do mundo [Dn 9.21-22, 24-27]. Quando oramos e nos aproximamos de Deus com o coração quebrantado e contrito, Deus concede o que precisamos e nos dá muito além “do que pedimos ou pensamos” [Ef 3.20].

* David Yonggi Cho: “Chegou a hora de compreendermos que a oração é a fonte de poder. Chegou a hora de permitirmos que o Espírito Santo opere em nós um novo quebrantamento e submissão a Deus. Chegou a hora de aprendermos a exercitar nossa autoridade espiritual procurando impedir a operação de demônios. Chegou a hora de orarmos.”


1.2. Setenta semanas proféticas.
O livro do Apocalipse não é uma ilha de revelação. Ele está conectado a muitas outras passagens, ao longo de toda a Bíblia. Uma destas passagens é a profecia das setenta semanas [Dn 9.24-27]. Deus revela a Daniel acontecimentos futuros, mencionando setenta semanas, que envolveriam Israel e o mundo. São semanas de anos e não de dias. Isto fica claro quando Jesus, mais de quinhentos anos depois de Daniel, atesta a autenticidade da profecia e mostra como evento futuro, ainda não cumprido [Mt 24.15]. Além disso, todos os seis eventos profetizados no versículo 24 por Daniel ainda não se cumpriram. A expressão e ideia de “semana de anos” já tinha sido usada em outros momentos, como na lei do jubileu [Lv 25.8].

* Antônio Gilberto: “As setenta semanas da profecia em foco [Dn 9.24-27] são semanas de anos; não de dias. Eis o porquê disso: o original não diz “semana”, e sim “setes” (“setenta setes”). Quando se trata de semana de dias, como em Daniel 10.2-3, é acrescentado, em hebraico, a palavra para dias: “yamin”.”


1.3. A última semana e a Grande Tribulação.
Ao debruçarmos sobre a última semana das setenta semanas de Daniel [Dn 9.27], entendemos que ela corresponde ao livro do Apocalipse a partir do capítulo quatro. Deus revelou a Daniel, assim como a João, sobre a Grande Tribulação. Com a diferença que Daniel recebe uma revelação breve e sem pormenores. Enquanto que João recebe uma revelação detalhada dos acontecimentos. Isso mostra como Daniel e Apocalipse se completam e um confirma o outro. Mostra ainda que, no Apocalipse, Deus assinala que o tempo do cumprimento das profecias é chegado. As revelações feitas a Daniel e João apontam para a confortadora verdade sobre a soberania de Deus, o Seu plano perfeito e poder para levar adiante e fazer prevalecer Seus propósitos.

* N. Lawrence Olson: “Em seu discurso no monte das oliveiras, respondendo às interrogações dos discípulos, Jesus mencionou a vinda de um período de tribulação sem paralelo em toda a história do povo de Deus [Mt 24.21-22]. Em várias profecias do Antigo Testamento encontramos a expressão “o dia do Senhor” que se refere ao juízo de Israel e das nações gentílicas e ao tempo da Grande Tripulação de modo geral [Is 2.10-22; Jl 1.15; 2.1; 3.14]. dúvida a expressão “o dia do Senhor” refere-se à tribulação.”

* O estudo acerca das setenta semanas de Daniel é fundamental para entendermos o livro do Apocalipse, principalmente a Grande Tribulação.


2- AS 70 SEMANAS DE ISRAEL
Como resposta ao clamor de Daniel, pelo fim do cativeiro do seu povo, Deus envia o anjo Gabriel e revela a Daniel a restauração de Israel e vai além e mostra o futuro da nação até que chegue o reino teocrático do Messias. Esta profecia se divide em três partes ou etapas. Os sábios deste mundo não entendem estas coisas, mas Deus revelou, aos Seus pequeninos, os Seus mistérios [Mt 11.25].


2.1. 7 semanas: restauração.
A chave para se entender esta primeira parte da profecia, que fala de sete semanas, está no texto: “desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até o Messias, o Príncipe, sete semanas” [Dn 9.25]. Acreditamos que esta profecia inicia seu curso em 445 a.C. na ordem de Artaxerxes para a restauração de Jerusalém [Ne 2.1-8]. Notemos que, mesmo fazendo parte do plano de Deus e contando com Sua operação, a restauração e edificação de Jerusalém ocorreu em “tempos angustiosos”, como é possível verificar nos relatos de Neemias. Uma importante lição para nós, que fomos chamados para cumprir a missão, tendo a promessa do Senhor de estar conosco e do poder do Espírito Santo, num contexto de indiferença, perseguição e lutas diversas.

* Antonio Gilberto: “Esse período começaria com a expedição do decreto de reconstrução de Jerusalém, o qual foi baixado em 445 a.C. por Artaxerxes Longímano, de acordo com as maiores autoridades no assunto. O capítulo 2 de Neemias descreve a ocasião desse decreto; Neemias foi comissionado pelo rei para dar cumprimento a esse ato. De acordo com a profecia em estudo, no fim dos 49 anos a cidade de Jerusalém estaria reconstruída (397 a.C.).”


2.2. 62 semanas:
Vinda e ascensão do Messias. A segunda parte da profecia mostra sessenta e duas semanas (434 anos): “desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até o Messias, o Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas” [Dn 9.25]. Vemos que esta segunda parte se cumpre da restauração de Jerusalém até o tempo de Cristo. Porém os “tempos angustiosos” continuaram, tendo em vista que, embora os judeus receberam autorização para retornar à Jerusalém e reedificá-la, permaneceram sob o jugo dos vários impérios, como o império romano, conhecido por sua crueldade e violência. A profecia mostra o Messias vindo e saindo do cenário profético e depois a cidade de Jerusalém sendo destruída [Dn 9.26]. O que se cumpriu em 70 d.C., quando Roma destrói Jerusalém. Assim, vemos como vem se cumprindo várias profecias de Daniel ao longo da história. Para nós é um consolo saber que tudo que Deus nos prometeu também se cumprirá [Mc 13.31].

* N. Lawrence Olson: “Sessenta e dois “setes”, ou seja, 434 anos sacros. Este período teve início logo após o primeiro período de 49 anos e continuou sem interrupção até ao tempo quando Jesus, o Messias, foi morto [Dn 9.26]. A palavra hebraica “Karath”, traduzida “tirado” (Almeida) refere-se à crucificação de Cristo. Com esse acontecimento haviam decorrido exatamente as “sessenta e nove semanas” de anos (7 semanas + 62 semanas), ou seja, 483 anos sacros.”


2.3. A última semana.
A terceira e última divisão da profecia mostra a última semana das setenta semanas [Dn 9.27]. Nela vemos que Israel fará uma aliança com o Anticristo: “E ele firmará um concerto com muitos por uma semana”. Esta aliança será rompida depois de três anos e meio: “e, na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares”, culminando com a batalha do Armagedon e a derrota do Anticristo, pelo Messias que virá, “e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador”. Assim como no passado, muitas lutas e sofrimentos ainda acontecerão ao povo de Deus. Mas haverá o tempo de restauração e plenitude quando finalmente reconhecerem Jesus como seu Messias prometido. Precisamos continuar orando e evangelizando, não apenas o povo judeu, mas todas as nações, no poder do Espírito Santo, até que Cristo venha!

* Claudionor Corrêa de Andrade: “Último período das setenta semanas, durante o qual terá lugar o reinado do Anticristo e a Grande Tribulação. No final dessa semana, aparecerá o Senhor Jesus, juntamente com a Sua Igreja, para implantar na Terra o Reino Milenial. Pode haver profecia mais exata? Mais fiel e mais bela? Deus vela por seus arcanos para que se cumpram fielmente. Ainda que céus e terra passem, sua palavra jamais passará.”

* Como resposta ao clamor de Daniel, pelo fim do cativeiro do seu povo, Deus envia o anjo Gabriel e revela a Daniel a restauração de Israel e vai além e mostra o futuro da nação até que chegue o reino teocrático do Messias.


3- AS 70 SEMANAS E A IGREJA
Com o fim da segunda parte da profecia das setenta semanas, se inicia um intervalo profético entre a 69ª e a 70ª semana. Este intervalo já dura cerca de dois mil anos e é o tempo da Igreja de Cristo. A Daniel não foi revelado em detalhes acerca deste período, mas ao apóstolo Paulo foi manifestado pelo Espírito Santo [Rm 11.25; Ef 3.5]. Devemos encarar com responsabilidade o tempo que temos e usá-lo com sabedoria [Sl 90.12], pois é uma dádiva e pertence a Deus [At 1.8].


3.1. A Igreja não é alvo das setenta semanas.
As setenta semanas de Daniel são um tratamento de Deus com Israel e com a cidade de Jerusalém e não com a Igreja de Cristo: “Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade.” [Dn 9.24]. A Igreja sequer existia neste momento e surge na história com o fim da 69ª semana, marcada pela morte e consequente ressurreição do Messias: “Depois das sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não será mais” [Dn 9.26]. A prioridade do cristão, neste tempo da Igreja, é ser cheio do Espírito Santo e ser testemunha de Jesus [At 1.6-8].

* Antonio Gilberto: “Este tempo indefinido entre as semanas 69 e 70 não é contado como parte delas, como está bem claro mediante o exame dos versículos 26 e 27. Tal tempo não está determinado: “até o fim”, já vai para 2000 anos! É esse o tempo em que a Igreja está sendo constituída, edificada e preparada para ser arrebatada da Terra para o céu.”


3.2. A Igreja não é alvo da ira divina.
Vejamos como a Bíblia trata o tempo da ira divina que virá sobre a Terra, revelada na forma da última semana, das setenta semanas de Daniel, com relação à Igreja: na mensagem à igreja de Filadélfia, Jesus nos diz que livrará a Sua Igreja da hora da tentação que virá sobre toda a Terra [Ap 3.10]; para a igreja em Tessalônica Jesus promete vir nos céus e nos livrar da ira futura [1Ts 1.10]; porque fomos destinados para a salvação em Cristo, não a ira de Deus [1Ts 5.9]; devemos vigiar e orar, para que enquanto no mundo o tempo da ira divina se cumprir, possamos estar em pé diante de Cristo no céu [Lc 21.36].

* Stanley M. Horton: “A morte sacrificial de Jesus garante que, quer tenhamos morrido antes do arrebatamento, quer estejamos vivos quando ele se der, viveremos “juntamente com Jesus” [1Ts 5.10], pois Ele nos livrará da “ira futura” [1Ts 1.10]. O mesmo verbo grego (rhuomai) é usado para se referir ao livramento de Ló antes que o julgamento de Deus viesse sobre Sodoma [2Pe 2.7].”


3.3. A Igreja e o seu tempo.
Pouco antes de Jesus voltar ao céu, os discípulos lhe perguntaram: “Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel?” [At 1.6]. Para esta pergunta, Jesus não lhes revelou prazos ou datas do cumprimento das profecias. Mas lhes disse: “Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder.” [At 1.7]. Cristo, com isso, determinou o foco ou o alvo da Igreja, em seu tempo dispensacional aqui na terra: “Recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até os confins da terra.” [At 1.8]. A razão de estarmos aqui é porque o alvo de Cristo é alcançar o mundo perdido e deu esta tarefa sublime e prioritária à Sua Igreja [Mc 16.15; Mt 28.19]. Esta tarefa somente poderá ser cumprida se vivermos cheios do Espírito Santo.

* O texto abaixo é uma contribuição para expandirmos a reflexão sobre a Igreja e o seu tempo, para que não fiquemos apenas na dimensão intelectual do estudo. Bispo Abner Ferreira (Revista Betel Dominical – 4º Trimestre 2017): “Três efeitos devem ser produzidos na vida de todo aquele que é discípulo de Jesus, considerando que a segunda vinda de Jesus é certa, repentina e ninguém sabe o dia e a hora [Ap 22.20; 1Co 15.52; Mt 24.42]. Em termos práticos, como estas verdades devem impactar o nosso viver entre o presente e o futuro? A) Estabilidade cristã [1Co 15.58]; B) Constante purificação [1Jo 3.3]; C) Constante vigilância [Mt 24.4, 42-44; Mc 13.33]”.

*
Com o fim da segunda parte da profecia das setenta semanas, se inicia um intervalo profético entre a 69ª e a 70ª semana.


CONCLUSÃO
Ao realizarmos um estudo comparativo das profecias de Daniel com outros textos proféticos encontrados na Bíblia, precisamos perseverar em vigilância, oração, santificação e no serviço cristão, pois as Palavras do Senhor não hão de passar, mas se cumprirão, pois Deus é Fiel e Verdadeiro.
Autor/Pastor William Barros.
Fonte/Crédito Editora Betel.

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Seja imitador de Deus.

28 de abril de 2022

Plano de Aula Bíblica Jovens/Cpad – Lição 05: Balaão: Quando Deus diz não

 A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.
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O conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação da vida de seus alunos e isso é importante. Procure ser criativo na exposição da aula.

A AULA VAI COMEÇAR
PLANO DE AULA
Prof. Inicie fazendo a seguinte pergunta: Quem foi Balaão? 
- Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos. - Depois, explique que Balaão foi o profeta cujo pecado e fracasso tornou-se um exemplo para advertir as eras futuras a respeito da cobiça e ambição. (Nm 22-24)” (Adaptado de dicionário bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro, CPAD, 2010, p.258).

RESUMO DA LIÇÃO
Devemos estar atentos para as ocasiões em que Deus nos orienta não ultrapassar os limites impostos por Ele.

INTERAÇÃO
A respeito da Tentação e ambição. Quando estudamos a respeito de Balaão vemos que ele ouvia a voz de Deus, embora não fosse hebreu (Nm 22.12). A princípio parece que retém o Todo-Poderoso como único e verdadeiro Deus, mas tudo indica que em algum momento ele deixou a ambição tomar conta do seu coração e passou a ignorar a voz do Senhor. Balaão foi chamado pelo rei de Moabe para amaldiçoar o povo a quem Deus já havia abençoado. Sua missão era impossível e ele bem sabia que não obteria êxito, contudo tentava de todas as formas receber algum tipo de recompensa. Tudo indica que Balaão levava a sério sua missão profética, todavia seu coração era ambicioso e dúbio. Que jamais sejamos seduzidos pela tentação da ambição e venhamos nos apartar do Senhor, fonte de bênçãos e vida abundante.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prof. Sugerimos que você reproduza o quadro abaixo e utilize-o para mostrar aos seus alunos alguns pontos importantes da vida de Balaão. Enfatize o fato de que a ambição pode nos fazer Ignorar as orientações de Deus, levando-nos a uma vida de iniquidades.
BALAÃO
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Pontos fortes e êxitos./  Muitos conhecidos por sua eficiente benção em maldição. Obedeceu a Deus e abençoou a Israel, a respeito do suborno de Balaque.
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Fraqueza e erros./  Ajudou a levar os israelitas a adorarem Ídolos (Nm 31.16). Retornou para Moabe foi morto durante a guerra.
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Lições de vida./  As motivações são tão importantes quanto às ações. Onde está seu tesouro também está seu coração.
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Informações essenciais./  Locais: Viveu próximo ao rio Eufrates e viajou para Moabe. Famíliares: Pai-Beor.
Contemporâneos:Balaque (rei de Moabe), Moisés e Arão.
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Adaptação da Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal,CPAD,p.62
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OU ASSIM!
 
Momento do louvor
Cante: 
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Crédito endereço na descrição dos vídeos:
Não Toque no Ungido - DAMARES


Marcelo Nascimento - Deus, Fala Comigo


DEUS ESTÁ AQUI - CORINHOS 


LYRIC VIDEO MUSICA" BALAQUE PAGOU BALAÃO / LANÇAMENTO


•Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.
· Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.
· Ore com sua turma por sua aula. Se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.
💨 Trabalhem os pontos levantados na lição sempre de forma participativa e contextualizada.
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Tenham uma excelente e produtiva aula!

TEXTO PRINCIPAL
  Números 23. 8
Como amaldiçoarei o que Deus não amaldiçoa? E como denunciarei, quando o SENHOR não detesta? 



  LEITURA SEMANAL
SEGUNDA – Nm 22.9
Balaão sabe que é Deus quem fala

TERÇA – Nm 22.19
Um homem de negócios

QUARTA – Nm 22.12
A advertência divina

QUINTA – Nm 23.4
Um sacrifício para o Senhor

SEXTA – Nm 23.26
Um coração ambicioso

SÁBADO – Ap 2.14 
Laçando tropeços para o povo de Deus


OBJETIVOS
SABER Que Balão ouviu a voz de Deus;
*  MOSTRAR que errar é humano, mas não devemos insistir no erro,
APONTAR o que ocorre quando a ambição vence o discernimento.


TEXTO BÍBLICO
  Números 22.1-12
1- Depois partiram os filhos de Israel e acamparam-se nas campinas de Moabe, dessa banda do Jordão de Jericó
2- Viu, pois, filho de Zipor tudo que Israel fizera aos amorreus
3-E Moabe temeu muito diante deste povo, porque era muito; e Moabe andava angustiado por causa dos filhos de Israel;
4- Pelo que Moabe disse aos anciãos dos midianitas: Agora lamberá esta congregação tudo quanto houver ao redor de nós, como o boi lambe a erva do campo. Naquele tempo Balaque, filho de Zipor, era rei dos moabitas.
5- Este enviou mensageiros a Balaão, filho de Beor, a Petor, que está junto ao rio, na terra dos filhos do seu povo, a chamá-lo, dizendo: Eis que um povo saiu do Egito: eis que cobre a face da terra, e parado está defronte de mim.
6- Vem pois agora, rogo-te, amaldiçoa-me este povo, pois mais poderoso é do que eu; para ver se o poderei ferir, e o lançarei fora da terra: porque eu sei que, a quem tu abençoares será abençoado, e a quem tu amaldiçoares será amaldiçoado.
7- Então foram-se os anciãos dos moabitas e os anciãos dos midianitas com o preço dos encantamentos nas suas mãos: e chegaram a Balaão, e lhe disseram as palavras de Balaque.
8- E ele lhes disse: Passai aqui esta noite, e vos trarei a resposta, como o Senhor me falar: então os príncipes dos moabitas ficaram com Balaão.
9- E veio Deus a Balaão, e disse: Quem são estes homens que estão contigo?
10- E Balaão disse a Deus: Balaque, filho de Zipor, rei dos moabitas, m os enviou dizendo :
11- Eis que o povo que saiu do Egito cobriu a face da terra: vem agora, amaldiçoa-mo; porventura poderei pelejar contra ele, e o lançarei fora.
12- Então disse Deus a Balaão: Não irás com eles, nem amaldiçoarás a este povo, porquanto bendito é.


INTRODUÇÃO
Uma das maiores tentações que cercam as pessoas que conhecem a Deus é, justamente, tentar resolver o que o Senhor disse, seja para fazer alguma coisa, seja para deixar de fazê-la. A vontade do Altíssimo pode impulsionar pessoas para obediência, mas quando essa vontade confronta o que desejamos, como reagimos? Não raro, o anseio por conseguir mais bens materiais, posições ou fama nos leva a querer impor para Deus a nossa vontade. A ambição pode nos fazer Ignorar as orientações expressas do Eterno levando-nos a lugares onde Ele jamais planejou que estivéssemos. Nesta lição, veremos o quanto a tentação pelo dinheiro levou um homem chamado Balaão a contrariar orientações divinas, como ele contornou a situação para desobedecer a Deus e o custo da sua desobediência. Por fim, veremos o custo de se desafiar a Deus quando ele nos dá orientações claras e diretas.


I- UM HOMEM QUE OUVIU A VOZ DE DEUS
1- Um homem que ouvia a voz de Deus (Nm 22.8-12).
Balaão é descrito na Bíblia como o homem que ouviu a voz de Deus. Moisés não entra em detalhes sobre a fé de Balaão, nem como ele começou a ouvir ao todo poderoso, muito menos se balão tinha por hábito desobedecer ao que Deus ele dizia, mas deixa Claro que ele não apenas ouviu ao pai Celeste, mas soube também distinguir que o Senhor estava falando com ele. Então, aqui é importante: Quando somos tentados, não basta ouvir a voz de Deus. Veremos que é preciso ouvir e obedecer ao que Deus está falando. O Senhor não se nega a falar conosco. Hoje temos a sua palavra escrita, onde os princípios gerais para a comunhão com ele já estão apresentados.

Temos também a resposta do Altíssimo quando usamos, e podemos não somente ouvir a sua voz nos orientando, mas igualmente nos direcionando em situações nas quais ele mesmo está nos dirigindo (Jr 33.3). Deus também fala conosco de diferentes maneiras: por intermédio dos seus servos e por meio dos dons espirituais que são bíblicos e válidos para os nossos dias pois foram dados à igreja para edificação dos santos. Esses dons não tem data de validade no Novo Testamento, nem se sujeitam ao pensamento de algumas pessoas que entendem terem sido extintos no primeiro século da era Cristã. Mas de nada adiantaria todas essas formas do Criador falar conosco, se decidirmos que ouvir e obedecer ao que ele diz não é necessário.


2- Um homem diante de um negócio (Nm 22.6-18).
Balaão entra na história Sagrada durante a caminhada do Povo em direção à Terra Prometida. Midianitas e moabitas se uniram em torno de uma causa à qual julgaram ser um problema em comum: O acampamento dos israelitas nas campinas de Moabe (Nm 22.1-3). É certo que a multidão de hebreus deixou os moabitas assustados, pois os filhos de Abraão eram numerosos. Talvez fosse mais fácil, para os inimigos do Povo de Deus, se cercarem de forças espirituais que pudessem dar fim àquele povo poupando, desta forma, uma possível guerra e a perda de moabitas. Dessa forma, os midianitas e moabitas enviam representantes para falarem com Balaão.


3- Povo bendito é. Após receber os representantes dos dois reinos, Balaão consultou ao Senhor.

Ao que parece, ele não tinha conhecimento de que os hebreus contavam com a proteção de Deus. O Eterno sabia o que estava acontecendo, mas se dirigiu a Balaão e perguntou quem eram os homens que estavam com ele. Deus deixou que ele explicasse quem eram e o que estavam fazendo, e de forma objetiva deixou claro a Balaão que ele não deveria entrar naquele negócio: “[…] Não irás com eles, nem amaldiçoarás este povo, porquanto bendito é” (Nm 22.12). É curioso o fato de que Deus considera seu povo um povo Bendito. O mesmo povo que murmurou contra Ele, que se rebelou contra Moisés, foi considerado vendido pelo próprio Senhor.

É provável que isso se deva não apenas porque o Todo-Poderoso trata com seu povo de forma amorosa, mas também que somente ele pode julgar os seus. Ele não permitiria que seu próprio povo fosse alvo de alguma maldição. Na prática, foi essa lição que Balaão não aprendeu. Ele até entendeu, em um momento Inicial, que não deveria agir de forma contrária ao que Deus orientou: ” Então, Balaão levantou-se pela manhã e disse aos Príncipes de Balaque: Ide à vossa Terra, porque o Senhor recusa deixar-me ir convosco” (Nm 22.13). Mas logo ele sucumbiria à constância dos apelos daqueles povos.


II- INSISTINDO NO ERRO
1- Obedecendo a Deus, mas com o coração ambicioso (Nm 23.26).
Podemos ver que Balaão em um primeiro momento obedeceu a Deus: “E levantaram-se os príncipes dos moabitas, e vieram a Balaque e disseram: Balaão, recusou vir conosco” (Nm 22.14). Entretanto, o rei dos moabitas não se deu por vencido. Ele insiste com Balaão, a fim de conseguir o seu objetivo: ” Assim diz Balaque filho de Zipor, Rogo-te que não te demores em vir a mim, porque grandemente te honrarei e farei tudo o que me disseres; vem, pois, rogo-te, amaldiçoa-me este povo” (Nm 22.16.17). Aquela era uma oferta tentadora: Um rei disposto a premiar o homem apenas para que ele lançasse pragas contra um povo.


2- O Senhor abriu a boca da jumenta (Nm 22.21-30).
Advertido por Deus a não dar prosseguimento ao seu plano, Balaão passa por uma experiência sem precedentes, ouvir um animal falando. A jumenta com a qual ele costumava viajar conversa com Balaão. Em nossos dias, é comum pessoas dizerem, de forma jocosa, que se Deus usou a mula para falar com Balaão, pode usar qualquer outra pessoa também. Ocorre que a Bíblia não diz que Deus ‘usou’ a mula para falar com Balaão. A palavra de Deus é enfática e deixa claro que Deus falou aos pais de diversas maneiras, pelos profetas (Hb 1.1). A mesma Bíblia diz que Deus abriu a boca do animal e ele questionou Balaão por ter apanhado. A partir desse ‘diálogo’ o Senhor abriu os olhos de Balaão, e ele viu o anjo do Senhor. O anjo, sim, tratou com Balaão.


3- A insistência que mina a resistência (Nm 22.21).
Apesar de ter resistido, inicialmente, aos convites recebidos com a promessa de uma recompensa financeira, no final Balaão acabou cedendo. Mesmo Deus permitindo que ele fosse com os mensageiros, o Senhor deixou claro que ele só falasse o que o Eterno ordenaria. Isso Balaão obedeceu. Tendo chegado onde estava Balaque, Balaão foi há três lugares diferentes: Quiriate-Huzote, Pisga, Peor, e em todos esses lugares suas palavras foram dirigidas por Deus que abençoou seu povo. Apesar dessas experiências, Balaão ainda estava desejoso de ser honrado, remunerado para que Israel fosse punido de alguma forma.


SUBSÍDIO 
Para iniciar o segundo tópico faça a seguinte pergunta: 
O que significa ambição? 
Ouça os alunos com atenção e explique que segundo o Dicionário Houaiss ” ambição é o forte desejo de poder ou riquezas, honras ou glórias: cobiça, anseio veementes de obter sucesso”. Em seguida explique que a embaixada de Balaque ofereceu recompensas de riquezas e honras e poder se Balaão viesse a amaldiçoar Israel, mas a vontade de Deus era clara: “Não irás com ele, nem amaldiçoará a este povo, por enquanto bendito é” (Nm 22.12). (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 259).


III- QUANDO A AMBIÇÃO VENCE O DISCERNIMENTO
1- Mudar de lugar não muda o que Deus disse.
É curioso o fato de que o homem sem Deus, pode desprezar a revelação divina, tende a adquirir crendices que irão nortear suas ações e sua fé. Balaque conduziu Balaão para mais de uma localidade, imaginando que, de alguma forma, conseguiria fazer com que um deus pudesse inspirar o vidente a lançar pragas contra os hebreus. Porém em Quiriate-Huzote, a palavra de Deus foi: “Como amaldiçoarei o que Deus não amaldiçoa?” (Nm 23.8). Em Pisga é dito: ” Deus não é homem, para que se minta: nem filho de homem, para que se arrependa; porventura diria ele e não o faria?” (Nm 23.19). Em Peor a palavra foi: ” Que boas são as tuas tendas, ó Jacó! Que boas as tuas moradas Israel” (Nm 24.5).


2- A Insistência no erro.
A palavra de Deus nos diz que em Quiriate-Huzote, ” o senhor pôs a palavra na boca de Balaão” (Nm 23.5). Em Pisga, ” encontrando-se o Senhor com Balaão, pôs uma palavra na sua boca” (Nm 23.16). E em Peor, ” veio sobre ele o Espírito de Deus” (Nm 24.2). Com todas essas intervenções sobrenaturais, como Balaão continua insistindo no erro? Parece-nos que, ao perceber que Deus não mudou seu posicionamento, Balaão deixou de tentar amaldiçoar o povo de Deus por meio de imprecações. Mas ele não desistiu de receber a sua recompensa Prometida pelos moabitas e midianitas. Quando se pôs a ir com os mensageiros de Balaque, Balaão ouviu do anjo de Deus: ” Eis que sai para ser teu adversário, por enquanto teu caminho é perverso Diante de Mim” (Nm 22.32). Essa fala, por si, deveria ter convencido Balaão, mas ele não foi suficiente para mover o coração daquele homem ambicioso.


3- Lançando tropeço.

O Vidente ensinou Balaque ‘a lançar tropeços diante dos filhos de Israel para que comesse dos sacrifícios da idolatria e se prostituissem’ (Ap 2.14). Dessa forma Deus se tornaria o opositor do seu povo, por causa dos pecados cometidos. Se tentar amaldiçoar o povo de Deus não deu certo, com certeza apelar para a carnalidade dos filhos de Israel trouxe a recompensa que Balaão buscava. Mulheres orientadas a desviar os israelitas pela sedução, conduzindo-os a idolatria e a prostituição, causando a morte de 24 mil pessoas por meio de uma praga em forma de juízo divino (Nm 25.9).


SUBSIDIO 
“O Profeta derrotado e humilhado partiu para casa, mas não para ficar. Ainda determinado a ganhar a recompensa prometida, Balaão elaborou um plano pelo qual o próprio Deus destruiria Israel. Deixar que Balaque enviasse o jovem povo de Moabe para se misturar aos israelitas, e desviá-los de Deus para adoração degradante a Baal. O plano foi altamente bem sucedido (Nm 25), mas os resultados não foram os que Balaão havia planejado. O juízo de Deus veio rapidamente sobre seu povo, e os pecadores foram totalmente eliminados da congregação. Então Deus ordenou a Moisés que infligisse a derrota a Moabe por seu ataque ardiloso” (Nm 25.16-18). (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro, CPAD, 2010, p.259).


CONCLUSÃO
Balaão começou sua história como uma pessoa que ouviu a Deus, mas se tornou depois um Mercenário. A tentação de fazer a nossa própria Vontade sempre terá seu preço. Balaão poderia ter entrado para a história como um personagem que aprendeu a ser fiel a Deus, passou a ser conhecido como vidente maligno, cujo conselho matou a ele e outras milhares de pessoas.


HORA DA REVISÃO
1- Como o Balaão é escrito na Bíblia? 
R. Balaão é descrito na Bíblia como o homem que ouviu a voz de Deus.



2- Quando somos tentados, basta ouvir a voz de Deus? 
R.  Não. É preciso ouvir e obedecer



3- De acordo com a lição, cite duas maneiras de Deus falar conosco. 
R.  Por intermédio de seus servos e por meio de dons espirituais



4- Quando Balaão entra na história Sagrada? 
R.  Ele entra na história durante a caminhada do Povo em direção à Terra Prometida



5- Qual animal falou com Balaão? 
R.  Uma mula


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Para concluir, utilizem a:
Dinâmica: Coma o Chocolate!
Objetivo: 
Refletir de forma prazerosa os resultados da obediência.

Materiais:
01 caixa com tampa

01 chocolate

Fita adesiva para fixar o chocolate dentro da caixa

Digitar a expressão: “Coma o chocolate”.
Procedimento:
Dias antes da aula:

Coloquem o chocolate dentro da caixa, deixando-o firme, usando fita adesiva.

A expressão “Coma o chocolate” deverá ser colocada dentro da caixa, encobrindo o chocolate.

No dia da aula:

- Organizem os alunos em círculo.

Observação: O nome da dinâmica não deve ser mencionado para o alunos, pois perderá toda a surpresa e expectativa.

- Apresentem a caixa e falem: Dentro desta caixa tem uma ordem a ser cumprida por apenas uma pessoa, sem reclamações e sem ajuda dos colegas.

- Continuem falando: Esta caixa vai passar de mão em mão, ao sinal de um comando ou quando a música começar. Ao sinal do comando (bater palma, palavra “páre”) ou música parar, quem estiver com a caixa na mão, deverá obedecer a orientação ou ordem contida dentro da caixa.

- Então, comecem o procedimento conforme já descrito acima. Perguntem para o aluno que ficou com a caixa: E aí, vai abrir? Ou quer que continue?

- Façam este procedimento pelo menos 3 vezes. Na última vez, vocês falam: agora não tem jeito, quem ficar com a caixa, vai ter que abri-la e obedecer a ordem ali contida.

- O aluno abrirá a caixa e encontrará a seguinte ordem: “Coma o Chocolate”.

Observação: O aluno deverá comer o chocolate, salvo havendo restrições médicas, como por exemplo, diabetes...

- Falem: O resultado da obediência em abrir a caixa foi ganhar e saborear um delicioso chocolate. Quando obedecemos a Deus, também somos recompensados.
Ideia original desta dinâmica desconhecida.
Esta versão da dinâmica por Sulamita Macedo.
Fonte da dinâmica //blog/atitudedeaprendiz.blogspot.com
Fonte, crédito /Cpad - Revista Jovens – Tema: O Perigo das Tentações: As orientações da Palavra de Deus de como resistir e ter uma vida vitoriosa.

 
  
Vídeos aulas:
Endereço e crédito na descrição dos vídeos:



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Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: Levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa. João 4:35.
Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 2 Timóteo 2.15.