29 de abril de 2022

Plano de Aula Bíblica Jovens/ Conectar+ Betel – Lição 05: Evidências de um Caráter Moldado por Cristo

✋ A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.
O amor é maior motivação de nosso compromisso com Deus.
👉 Vejam estas sugestões abaixo:
✍️ Apresentem o título da lição: Evidências de um Caráter Moldado por Cristo
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O conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação da vida de seus alunos e isso é importante. procure ser criativo na exposição da aula.
A AULA VAI COMEÇAR
PLANO DE AULA
A DEFINIÇÃO DE CARÁTER
Caráter é como uma marca impressa que distingue o ser humano, é a soma total de todas as influências positivas ou negativas aprendidas no decorrer da vida. Ele se manifestará através de valores, motivações, atitudes e sentimentos. O caráter refletirá os traços da natureza pecaminosa (influenciado pelo mundo), ou os traços da natureza divina (influenciado pela Palavra de Deus). Em Hebreus 1:3 está escrito que Cristo é o próprio caráter de Deus “O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa”.O caráter de Deus que foi impresso em Jesus Cristo precisa ser impresso nos discípulos (nós) para que, desta forma, o mundo creia em Deus. Nossa primeira decisão é crer e depois sermos feitos conforme a Sua própria imagem, sendo assim identificados como cristãos “Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho” Romanos 8:29, “Assim como tivemos a imagem do homem terreno, teremos também a imagem do homem celestial” 1 Coríntios 15:49. O propósito de Deus é que o ser humano se torne à imagem do seu Filho, o Senhor Jesus Cristo.

O CARÁTER DE CRISTO EM NÓS É FORMADO PELA CRUZ
Não há outra maneira das marcas do caráter de Cristo serem formadas, a não ser pela cruz. Como está escrito em Mateus 16:24 “Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me;”.
 A lei da cruz opera em nós para nos moldar e nos ensinar a vida no Espírito. 
Veja a seguir alguns princípios:
A cruz é o quebrantamento da vontade e força humana pela ação do Senhor. Deus prepara situações que tratam nossas vontades para que possamos ser quebrantados;
A cruz é que opera em nós a beleza do Senhor, ela nos capacita para termos o caráter que suporta o poder de Deus. 
Antes de conhecermos o poder e a glória temos que ser tratados pela cruz de Cristo, pois quanto mais alto Deus for nos levar, mais tratamentos precisamos ter em nosso caráter. Por isso as pressões e tentações aumentam à medida que subimos em Deus, pra que sejamos fortalecidos para a guerra contra o mundo espiritual e o pecado.
A cruz traz maturidade espiritual e emocional. 
Discípulos precisam ser pessoas que vencem os ataques do inimigo em sua mente e emoções, não podem ceder às pressões malignas sobre a carne. Sempre antes da visitação do Espírito e dos avivamentos, as pessoas a serem usadas por Deus sofrem, choram e gemem, até que a mão do Senhor toque para operar. Portanto, como servos de Deus necessitamos conhecer estes caminhos e estarmos preparados para enfrentá-los.

•Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.
- Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
- Ore com sua turma por sua aula. Se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.
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Cante: 
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
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Harpa Cristã: 9


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💨 Trabalhem os pontos levantados na lição sempre de forma participativa e contextualizada.
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Tenham uma excelente e produtiva aula!

TEXTO DE REFERÊNCIA:
  Mateus 5.1-12
1 E Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos;

2 E, abrindo a sua boca, os ensinava, dizendo:

3 Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;

4 Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;

5 Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;

6 Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;

7 Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;

8 Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;

9 Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;

10 Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;

11 Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.

12 Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.


  LEITURA SEMANAL
Seg 2Tm 2.24 
O servo do Senhor precisa ser manso.

Ter Gl 6.10 
Precisamos fazer o bem a todos.

Qua At 2.44-45 
A igreja primitiva era solidária com o próximo.

Oui Lc 6.27 
A necessidade de amar os nossos inimigos.

Sex Mt 6.12 
A necessidade do perdão.

Sab Mt 22.39 
Amando o próximo como a nós mesmos.


VERSÍCULO DO DIA
  2Corintios 5.17
Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: As coisas velhas já passaram; eis que tudo novo se fez.


VERDADE APLICADA
Os discípulos de Jesus devem produzir frutos a fim de que o mundo possa ver Cristo em nossa maneira de viver.


OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Entender o Sermão do Monte como ideal de Cristo;
- Mostrar a importância de se ter o caráter moldado em Cristo;
- Conscientizar que Jesus é o nosso maior exemplo.



INTRODUÇÃO
Um dos mais famosos discursos de Jesus, o Sermão do Monte, apresenta o ideal de conduta do Reino de Deus, por isso todos os que são seguidores de Cristo precisam obedecer e viver de acordo com aquilo que foi estabelecido pelo Mestre.


PONTO-CHAVE:
Que a nossa prática diária venha refletir o Cristo que seguimos.


1 - HUMILDADE E MANSIDÃO
As bem-aventuranças mostram o quanto são felizes e prósperos aqueles que têm suas emoções e sentimentos dominados pelo Espírito Santo. Do ponto de vista humano, ser humilde é ser taxado de ingênuo, porém aos olhos de Deus estes são bem-aventurados.


1.1. O que entendemos ser um bem-aventurado?
A palavra bem-aventurado (gr. makarios), sugere uma pessoa feliz, supremamente abençoada e uma satisfação concedida àqueles que experimentam a salvação. Podendo falar também das bênçãos já desfrutadas nesta vida e que irão gozar de maneira plena na vida futura. Precisamos considerar que cada bem-aventurança proferida é um pronunciamento de bênção, uma descrição daqueles considerados abençoados. Assim, por intermédio das beatitudes, Jesus deixa claro que, muitas vezes, quem quer ser Seu discípulo precisa caminhar na contramão do mundo.


1.2. Quem são os mansos e humildes?

O termo usado por Jesus "mansos, não é sinal de fraqueza, mas sim de alguém que tem seus impulsos freados pela autodisciplina e humildade. O verdadeiro discípulo de Jesus aprenderá com Ele ao aceitar seu convite: aprendei de mim que sou manso e humilde de coração, Mt 11.29. Que Deus nos ajude a mortificar cada vez mais o nosso velho homem e deixar a natureza de Cristo nos tornar todos os dias conforme a Sua imagem e semelhança. Mansidão e humildade são virtudes de Jesus. Lembremos sempre da recomendação bíblica de que Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes (Tg 4.6).


REFLETINDO
No Sermão do Monte não nos é recomendado vivei deste modo e vos tornareis cristãos. Pelo contrário, somos ali ensinados, visto que sois cristãos, vivei deste modo. Martyn Lloyd-Jones


2 - MISERICORDIOSO, COM FOME E SEDE DE JUSTIÇA
Jesus era um notável Mestre compassivo e misericordioso, que transformava vidas por meio de Suas palavras e atitudes. Ele não apenas ensinava com palavras, mas na prática era o próprio exemplo vivo de Seus ensinamentos.


2.1. A expressão misericórdia e suas implicações

A expressão misericórdia [gr. eleemon], traz a ideia de compaixão que une sentimento com ação. Existem pessoas que são capazes de se condoer com a situação de seus semelhantes. Jesus não somente exalta a qualidade, mas também promete que aquele que oferece misericórdia receberá misericórdia (Mt 5.7). Paulo nos exortou a ter o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus (Fp 2.5). Este verbete é tão forte que quase todos os milagres realizados por Jesus estão associados ao sentimento de compaixão. Todas às vezes em que Jesus era tomado por este sentimento, milagres se realizavam. Nossas atitudes devem mostrar que somos altruístas.


2.2. Os que têm fome e sede de justiça serão fartos
Neste trecho do Sermão da Montanha, Jesus fala de fome e sede que são as necessidades básicas de todo o ser humano no que tange à sobrevivência. A fome e a sede de justiça revelam que os discípulos de Jesus anseiam pela manifestação da justiça divina na terra, ao mesmo tempo que são propagadores de Sua vontade, lutando por uma sociedade mais justa e reta. Que a cada dia venhamos clamar como diz a oração do "Pai Nosso: "venha o teu Reino, pois sabemos que o Reino de Deus tem seus fundamentos na justiça e na retidão, no entanto, Seu amor e verdade estão em Sua frente (Sl 89.14).


3 - CORAÇĀO PURO E PACIFICADOR
No Salmo 15, vemos a preocupação do salmista em saber quem vai habitar no monte santo do Senhor. Jesus, ao falar sobre as bem-aventuranças responde a pergunta, dizendo que precisamos ter o coração puro e lutar pela paz (Mt 5.8,9).


3.1. Os que têm coração puro verão a Deus.
Uma das maiores promessas que os salvos possuem é um dia não somente ver a Jesus face a face (1Co 13.12), mas morar com Ele por toda a eternidade. A promessa de ver Deus é para os limpos de corações, que são conhecidos por andar em sinceridade, praticar a justiça, e falar verazmente segundo o
seu coração (Mt 5.8). Quem tem o coração puro não difama com a sua língua e nem faz mal ao seu próximo. Não possui uma mente alimentada pela malícia mundana, ao contrário, tem o firme propósito de servir a Deus sendo fiel até o fim.


3.2. Os que promovem a paz serão chamados de filhos de Deus
Os filhos de Deus são reconhecidos e desfrutarão das promessas quando conseguem transmitir a paz que o "Príncipe da Paz" tem. Paz é uma das virtudes cardeais da ética de Cristo, visto que, para ser discípulo de Jesus, é necessário amar o inimigo (Mt 5.44). Paulo deixou claro que, se depender de nós, precisamos ter paz com todos (Rm 12.18). Que sejamos o bom perfume de Cristo; fazendo com que as pessoas desfrutem da verdadeira paz, que só pode ser encontrada de maneira plena em Cristo Jesus.


CONCLUSÃO
Jesus ensinou princípios que vão além de regras. Eles levam Seus seguidores a um patamar mais elevado, iniciando no coração, culminando em ações.

*  A transformação do caráter do cristão manifestará em atitudes corretas diante de Deus, e felizes serão os que assim procederem.
Fonte: Revista Betel Conectar


PENSE NISSO!
AVALICAÇÃO PESSOAL
• Defina o que é caráter.
• Como o caráter de Cristo é formado em nossa vida?
Ter um modelo é fundamental na formação do caráter, e Ele nos ensina a aplicar, viver e frutificar em tudo que vimos acima. Que possamos afirmar, assim como o apóstolo Paulo, que somos imitadores de Jesus. Para tal, devemos sempre: conhecê-lo, submeter-se ao seu senhorio, ter uma obediência irrestrita e negar a si mesmo. Que possamos caminhar moldando nosso caráter de glória em glória (2 Co 3:18), como um aroma suave subindo à presença de Deus, um verdadeiro meio de adoração.

Vídeos aulas:
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Jovens: Estudos, Pregações, Lições Bíblicas, Dinâmicas, Subsídios, Pré - aulas: Arquivo
Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: Levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa. João 4:35
Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 2 Timóteo 2.15.
Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.
Seja imitador de Deus.

Plano de Aula Bíblica Adultos/Betel – Lição 05: A Realidade da Grande Tribulação

✋ A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.
O amor é maior motivação de nosso compromisso com Deus.
👉 Vejam estas sugestões abaixo:
✍️ Apresentem o título da lição:  A Realidade da Grande Tribulação
Esses materiais vão te auxiliar.
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O conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação da vida de seus alunos e isso é importante. procure ser criativo na exposição da aula.
A AULA VAI COMEÇAR
PLANO DE AULA
•Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.
- Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
- Ore com sua turma por sua aula. Se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.
  
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TEXTO ÁUREO
  
1 Tessalonicenses 1.10
E esperar dos céus o seu Filho, a quem ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura.


OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Mostrar a importância das 70 semanas no Apocalipse.
- Ressaltar o papel de Israel no quadro profético.
- Revelar o cuidado de Cristo com a Sua Noiva.


VERDADE APLICADA
Nosso Pai Celestial que enviou Seu Filho Jesus para nos salvar, também livrará o Seu povo da ira divina que virá.


TEXTOS DE REFERÊNCIA
  Daniel 9. 24-26
24- Setentas semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e para expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santo dos santos.
25- Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até o Messias, o Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as ruas e as tranqueiras se reedificarão, mas em tempos angustiosos.
26- E, depois das sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não será mais; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até o fim haverá guerra; estão determinadas assolações.


LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA / Ne 2.1-8
A ordem para a restauração de Jerusalém.

TERÇA / Dn 9.24-27
A profecia das setenta semanas.

QUARTA / Lc 21.33
As palavras de Jesus não hão de passar.

QUINTA / 1Ts 1.10
Jesus nos livra da ira futura.

SEXTA / 1Ts 5.9
Deus não nos destinou para a ira.

SÁBADO / Ap 3.10
Jesus livrará a Sua Igreja da hora da tentação.


 Momento do louvor
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Harpa Cristã: 547


Harpa Cristã: 549


Harpa Cristã: 552

🙏
MOTIVOS DE ORAÇÃO
Ore para que possamos usar o nosso tempo com sabedoria.


INTRODUÇÃO
Estudaremos, nesta lição, sobre as setenta semanas da profecia de Daniel e sua conexão com o plano divino para Israel, a Igreja e todo o mundo.


PONTO DE PARTIDA
Deus livrará o Seu povo da ira divina que virá.


1- AS 70 SEMANAS DE DANIEL
O estudo acerca das setenta semanas de Daniel é fundamental para entendermos o livro do Apocalipse, principalmente a Grande Tribulação. Assim, o estudo comparativo acerca das profecias, ou seja, não limitado a somente um livro, contribui para o entendimento sobre os acontecimentos em relação a Israel e a Igreja.


1.1. Daniel clama pela restauração de seu povo.
Daniel, conhecido como um dos maiores intercessores da Bíblia, está em intensa oração e jejum a Deus, pois, baseado nas profecias de Jeremias, entende que a desolação de Jerusalém duraria setenta anos [Dn 9.2-3]. Como resposta, Deus envia o anjo Gabriel e mostra a Daniel, na profecia das setenta semanas, a restauração de seu povo, Israel. Mas vai além e revela a Daniel o futuro da nação de Israel e do mundo [Dn 9.21-22, 24-27]. Quando oramos e nos aproximamos de Deus com o coração quebrantado e contrito, Deus concede o que precisamos e nos dá muito além “do que pedimos ou pensamos” [Ef 3.20].

* David Yonggi Cho: “Chegou a hora de compreendermos que a oração é a fonte de poder. Chegou a hora de permitirmos que o Espírito Santo opere em nós um novo quebrantamento e submissão a Deus. Chegou a hora de aprendermos a exercitar nossa autoridade espiritual procurando impedir a operação de demônios. Chegou a hora de orarmos.”


1.2. Setenta semanas proféticas.
O livro do Apocalipse não é uma ilha de revelação. Ele está conectado a muitas outras passagens, ao longo de toda a Bíblia. Uma destas passagens é a profecia das setenta semanas [Dn 9.24-27]. Deus revela a Daniel acontecimentos futuros, mencionando setenta semanas, que envolveriam Israel e o mundo. São semanas de anos e não de dias. Isto fica claro quando Jesus, mais de quinhentos anos depois de Daniel, atesta a autenticidade da profecia e mostra como evento futuro, ainda não cumprido [Mt 24.15]. Além disso, todos os seis eventos profetizados no versículo 24 por Daniel ainda não se cumpriram. A expressão e ideia de “semana de anos” já tinha sido usada em outros momentos, como na lei do jubileu [Lv 25.8].

* Antônio Gilberto: “As setenta semanas da profecia em foco [Dn 9.24-27] são semanas de anos; não de dias. Eis o porquê disso: o original não diz “semana”, e sim “setes” (“setenta setes”). Quando se trata de semana de dias, como em Daniel 10.2-3, é acrescentado, em hebraico, a palavra para dias: “yamin”.”


1.3. A última semana e a Grande Tribulação.
Ao debruçarmos sobre a última semana das setenta semanas de Daniel [Dn 9.27], entendemos que ela corresponde ao livro do Apocalipse a partir do capítulo quatro. Deus revelou a Daniel, assim como a João, sobre a Grande Tribulação. Com a diferença que Daniel recebe uma revelação breve e sem pormenores. Enquanto que João recebe uma revelação detalhada dos acontecimentos. Isso mostra como Daniel e Apocalipse se completam e um confirma o outro. Mostra ainda que, no Apocalipse, Deus assinala que o tempo do cumprimento das profecias é chegado. As revelações feitas a Daniel e João apontam para a confortadora verdade sobre a soberania de Deus, o Seu plano perfeito e poder para levar adiante e fazer prevalecer Seus propósitos.

* N. Lawrence Olson: “Em seu discurso no monte das oliveiras, respondendo às interrogações dos discípulos, Jesus mencionou a vinda de um período de tribulação sem paralelo em toda a história do povo de Deus [Mt 24.21-22]. Em várias profecias do Antigo Testamento encontramos a expressão “o dia do Senhor” que se refere ao juízo de Israel e das nações gentílicas e ao tempo da Grande Tripulação de modo geral [Is 2.10-22; Jl 1.15; 2.1; 3.14]. dúvida a expressão “o dia do Senhor” refere-se à tribulação.”

* O estudo acerca das setenta semanas de Daniel é fundamental para entendermos o livro do Apocalipse, principalmente a Grande Tribulação.


2- AS 70 SEMANAS DE ISRAEL
Como resposta ao clamor de Daniel, pelo fim do cativeiro do seu povo, Deus envia o anjo Gabriel e revela a Daniel a restauração de Israel e vai além e mostra o futuro da nação até que chegue o reino teocrático do Messias. Esta profecia se divide em três partes ou etapas. Os sábios deste mundo não entendem estas coisas, mas Deus revelou, aos Seus pequeninos, os Seus mistérios [Mt 11.25].


2.1. 7 semanas: restauração.
A chave para se entender esta primeira parte da profecia, que fala de sete semanas, está no texto: “desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até o Messias, o Príncipe, sete semanas” [Dn 9.25]. Acreditamos que esta profecia inicia seu curso em 445 a.C. na ordem de Artaxerxes para a restauração de Jerusalém [Ne 2.1-8]. Notemos que, mesmo fazendo parte do plano de Deus e contando com Sua operação, a restauração e edificação de Jerusalém ocorreu em “tempos angustiosos”, como é possível verificar nos relatos de Neemias. Uma importante lição para nós, que fomos chamados para cumprir a missão, tendo a promessa do Senhor de estar conosco e do poder do Espírito Santo, num contexto de indiferença, perseguição e lutas diversas.

* Antonio Gilberto: “Esse período começaria com a expedição do decreto de reconstrução de Jerusalém, o qual foi baixado em 445 a.C. por Artaxerxes Longímano, de acordo com as maiores autoridades no assunto. O capítulo 2 de Neemias descreve a ocasião desse decreto; Neemias foi comissionado pelo rei para dar cumprimento a esse ato. De acordo com a profecia em estudo, no fim dos 49 anos a cidade de Jerusalém estaria reconstruída (397 a.C.).”


2.2. 62 semanas:
Vinda e ascensão do Messias. A segunda parte da profecia mostra sessenta e duas semanas (434 anos): “desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até o Messias, o Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas” [Dn 9.25]. Vemos que esta segunda parte se cumpre da restauração de Jerusalém até o tempo de Cristo. Porém os “tempos angustiosos” continuaram, tendo em vista que, embora os judeus receberam autorização para retornar à Jerusalém e reedificá-la, permaneceram sob o jugo dos vários impérios, como o império romano, conhecido por sua crueldade e violência. A profecia mostra o Messias vindo e saindo do cenário profético e depois a cidade de Jerusalém sendo destruída [Dn 9.26]. O que se cumpriu em 70 d.C., quando Roma destrói Jerusalém. Assim, vemos como vem se cumprindo várias profecias de Daniel ao longo da história. Para nós é um consolo saber que tudo que Deus nos prometeu também se cumprirá [Mc 13.31].

* N. Lawrence Olson: “Sessenta e dois “setes”, ou seja, 434 anos sacros. Este período teve início logo após o primeiro período de 49 anos e continuou sem interrupção até ao tempo quando Jesus, o Messias, foi morto [Dn 9.26]. A palavra hebraica “Karath”, traduzida “tirado” (Almeida) refere-se à crucificação de Cristo. Com esse acontecimento haviam decorrido exatamente as “sessenta e nove semanas” de anos (7 semanas + 62 semanas), ou seja, 483 anos sacros.”


2.3. A última semana.
A terceira e última divisão da profecia mostra a última semana das setenta semanas [Dn 9.27]. Nela vemos que Israel fará uma aliança com o Anticristo: “E ele firmará um concerto com muitos por uma semana”. Esta aliança será rompida depois de três anos e meio: “e, na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares”, culminando com a batalha do Armagedon e a derrota do Anticristo, pelo Messias que virá, “e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador”. Assim como no passado, muitas lutas e sofrimentos ainda acontecerão ao povo de Deus. Mas haverá o tempo de restauração e plenitude quando finalmente reconhecerem Jesus como seu Messias prometido. Precisamos continuar orando e evangelizando, não apenas o povo judeu, mas todas as nações, no poder do Espírito Santo, até que Cristo venha!

* Claudionor Corrêa de Andrade: “Último período das setenta semanas, durante o qual terá lugar o reinado do Anticristo e a Grande Tribulação. No final dessa semana, aparecerá o Senhor Jesus, juntamente com a Sua Igreja, para implantar na Terra o Reino Milenial. Pode haver profecia mais exata? Mais fiel e mais bela? Deus vela por seus arcanos para que se cumpram fielmente. Ainda que céus e terra passem, sua palavra jamais passará.”

* Como resposta ao clamor de Daniel, pelo fim do cativeiro do seu povo, Deus envia o anjo Gabriel e revela a Daniel a restauração de Israel e vai além e mostra o futuro da nação até que chegue o reino teocrático do Messias.


3- AS 70 SEMANAS E A IGREJA
Com o fim da segunda parte da profecia das setenta semanas, se inicia um intervalo profético entre a 69ª e a 70ª semana. Este intervalo já dura cerca de dois mil anos e é o tempo da Igreja de Cristo. A Daniel não foi revelado em detalhes acerca deste período, mas ao apóstolo Paulo foi manifestado pelo Espírito Santo [Rm 11.25; Ef 3.5]. Devemos encarar com responsabilidade o tempo que temos e usá-lo com sabedoria [Sl 90.12], pois é uma dádiva e pertence a Deus [At 1.8].


3.1. A Igreja não é alvo das setenta semanas.
As setenta semanas de Daniel são um tratamento de Deus com Israel e com a cidade de Jerusalém e não com a Igreja de Cristo: “Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade.” [Dn 9.24]. A Igreja sequer existia neste momento e surge na história com o fim da 69ª semana, marcada pela morte e consequente ressurreição do Messias: “Depois das sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não será mais” [Dn 9.26]. A prioridade do cristão, neste tempo da Igreja, é ser cheio do Espírito Santo e ser testemunha de Jesus [At 1.6-8].

* Antonio Gilberto: “Este tempo indefinido entre as semanas 69 e 70 não é contado como parte delas, como está bem claro mediante o exame dos versículos 26 e 27. Tal tempo não está determinado: “até o fim”, já vai para 2000 anos! É esse o tempo em que a Igreja está sendo constituída, edificada e preparada para ser arrebatada da Terra para o céu.”


3.2. A Igreja não é alvo da ira divina.
Vejamos como a Bíblia trata o tempo da ira divina que virá sobre a Terra, revelada na forma da última semana, das setenta semanas de Daniel, com relação à Igreja: na mensagem à igreja de Filadélfia, Jesus nos diz que livrará a Sua Igreja da hora da tentação que virá sobre toda a Terra [Ap 3.10]; para a igreja em Tessalônica Jesus promete vir nos céus e nos livrar da ira futura [1Ts 1.10]; porque fomos destinados para a salvação em Cristo, não a ira de Deus [1Ts 5.9]; devemos vigiar e orar, para que enquanto no mundo o tempo da ira divina se cumprir, possamos estar em pé diante de Cristo no céu [Lc 21.36].

* Stanley M. Horton: “A morte sacrificial de Jesus garante que, quer tenhamos morrido antes do arrebatamento, quer estejamos vivos quando ele se der, viveremos “juntamente com Jesus” [1Ts 5.10], pois Ele nos livrará da “ira futura” [1Ts 1.10]. O mesmo verbo grego (rhuomai) é usado para se referir ao livramento de Ló antes que o julgamento de Deus viesse sobre Sodoma [2Pe 2.7].”


3.3. A Igreja e o seu tempo.
Pouco antes de Jesus voltar ao céu, os discípulos lhe perguntaram: “Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel?” [At 1.6]. Para esta pergunta, Jesus não lhes revelou prazos ou datas do cumprimento das profecias. Mas lhes disse: “Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder.” [At 1.7]. Cristo, com isso, determinou o foco ou o alvo da Igreja, em seu tempo dispensacional aqui na terra: “Recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até os confins da terra.” [At 1.8]. A razão de estarmos aqui é porque o alvo de Cristo é alcançar o mundo perdido e deu esta tarefa sublime e prioritária à Sua Igreja [Mc 16.15; Mt 28.19]. Esta tarefa somente poderá ser cumprida se vivermos cheios do Espírito Santo.

* O texto abaixo é uma contribuição para expandirmos a reflexão sobre a Igreja e o seu tempo, para que não fiquemos apenas na dimensão intelectual do estudo. Bispo Abner Ferreira (Revista Betel Dominical – 4º Trimestre 2017): “Três efeitos devem ser produzidos na vida de todo aquele que é discípulo de Jesus, considerando que a segunda vinda de Jesus é certa, repentina e ninguém sabe o dia e a hora [Ap 22.20; 1Co 15.52; Mt 24.42]. Em termos práticos, como estas verdades devem impactar o nosso viver entre o presente e o futuro? A) Estabilidade cristã [1Co 15.58]; B) Constante purificação [1Jo 3.3]; C) Constante vigilância [Mt 24.4, 42-44; Mc 13.33]”.

*
Com o fim da segunda parte da profecia das setenta semanas, se inicia um intervalo profético entre a 69ª e a 70ª semana.


CONCLUSÃO
Ao realizarmos um estudo comparativo das profecias de Daniel com outros textos proféticos encontrados na Bíblia, precisamos perseverar em vigilância, oração, santificação e no serviço cristão, pois as Palavras do Senhor não hão de passar, mas se cumprirão, pois Deus é Fiel e Verdadeiro.
Autor/Pastor William Barros.
Fonte/Crédito Editora Betel.

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28 de abril de 2022

Plano de Aula Bíblica Juvenis /Cpad – Lição 05: Entendendo os evangelhos

✋ A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.
O amor é maior motivação de nosso compromisso com Deus.
👉 Vejam estas sugestões abaixo:
👉 Apresentem o título da lição: Entendendo os evangelhos
Esses materiais vão te auxiliar.
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O conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação da vida de seus alunos e isso é importante. procure ser criativo na exposição da aula.
A AULA VAI COMEÇAR
PLANO DE AULA
ANTES DA AULA
Se você faz parte de uma Escola Dominical na qual há o privilégio de ter mais de um professor por classe, procure estar em sintonia com os outros colegas. Vocês podem trocar experiências quanto á condução da aula e didática utilizada, cooperando nas dificuldades que o outro tiver.

Considere que as habilidades e métodos de cada professor são distintos e isto é natural; não significa que um é melhor ou pior. Contudo, na troca ambos podem se aprimorar. Portanto, não se sinta inferior ao pedir ajuda. Ao contrário, além de esta ser uma atitude de sabedoria e humildade, fortalece a comunhão e o reconhecimento de que precisamos uns dos outros. Afinal, somos muitos membros de um só Corpo. Vergonha há na arrogância e imaturidade no pensamento de que não há mais nada a se aprender. A junção dos conhecimentos sempre traz enriquecimento mútuo, principalmente quando o interesse de todos é o mesmo: glorificar o nome do Senhor Jesus e cooperar para o crescimento dos alunos em graça e sabedoria diante dEle.
Prof.
Estudar os Evangelhos Sinóticos, seus aspectos e a relação entre eles, é fundamental para entendermos que mesmo em tempos e lugares diferentes, para públicos distintos, a mensagem central permanece a mesma: Cristo.

“Ao nos voltarmos para esses Evangelhos individualmente, observamos que é provável que o Evangelho de Mateus tenha sido escrito por uma comunidade judaica. 
Ele enfatiza o cumprimento das profecias do Antigo Testamento em Jesus, bem como as muitas profecias a respeito do seu nascimento. Mateus inclui cinco seções principais de ensinamento, cada uma delas mostra que Jesus é o grande profeta prometido por Moisés.

Talvez Marcos registre as lembranças de Pedro. 
O livro não diz isso, mas várias coisas nele nos fazem pensar que Marcos compilou as lembranças de Pedro a respeito de Jesus para os cristãos romanos, talvez por volta da época em que Pedro foi morto por ser cristão. Talvez a igreja, ao ver os primeiros apóstolos mortos, tenha desejado registrar fatos por escrito. O relato de Marcos é o mais curto de todos os Evangelhos e talvez o mais antigo.

Lucas, o terceiro Evangelho, às vezes é chamado de Evangelho para os gentios. 
Lucas enfatiza que o Messias não veio apenas para o povo judeu, mas para todas as nações do mundo, e ele faz bom uso das profecias do Antigo Testamento que envolvem essa promessa. Lucas também escreveu um segundo volume, o livro de Atos dos Apóstolos. Esse livro é a ‘parte dois’ da obra de Lucas. Atos dos Apóstolos mostra como Jesus expandiu ativamente sua igreja por intermédio do seu Espírito. Por isso, a obra de Jesus — mesmo após sua crucificação, ressurreição e ascensão — continua à medida que a igreja cresce e à medida que Deus estabelece essa nova sociedade. Lucas conclui sua narrativa com a prisão de Paulo — embora este continue a ministrar — em Roma.

O quarto livro é o Evangelho de João, talvez o mais amado dos Evangelhos. 
De alguma forma, ele é diferente dos outros evangelhos. Ele não ensina uma teologia diferente, mas enfatiza de forma especialmente evidente, a identidade de Jesus como Messias e o fato de que o Messias é Deus. 
No capítulo 20 João afirma de forma explícita esse propósito para seu Evangelho: ‘Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em meu nome’ (20.31).”
(DEVER, Mark. A Mensagem do Novo Testamento: Uma exposição Teológica e Homilética. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, pp. 20, 21).
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 Cante: 
 
Créditos na descrições dos vídeos abaixo:
Diante do Trono Os 66 Livros da Bíblia 0001


Nosso Deus é Soberano - Comunidade da Vila da Penha


LOUVOR:

ATIVIDADE INTERATIVA
- Peça a três alunos que leiam uma situação presente nos Evangelhos sinóticos. 
- Uma passagem sugerida é a que trata sobre o jejum: Mateus 9.14-17: Marcos 2.18-22: e Lucas 5:33-39. 
- Peça aos demais que observem atentamente as similaridades e diferenças em cada relato e anotem qual preferiram e por quê.
- Ao final, conversem sobre as impressões e escolhas de cada um. - valorizando todas as participações. 
- Lembre-se: uma boa interação pode cativar a atenção dos alunos para todo o conteúdo da aula.
OU INICIE ASSIM!
Dinâmica: Os Evangelhos
Objetivo:
Introduzir o estudo sobre os 04 evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas e João.

Material:
04 cartolinas

06 pincéis atômicos: 04 pretos, 01 verde e 01 vermelho.
Procedimento:
Dias antes da aula:

Escolha um acontecimento que tenha ocorrido na igreja ou na sua cidade.

No dia da aula:

- Organizem os alunos em 04 grupos.

- Falem:

Recentemente aconteceu um fato “X” que foi de conhecimento de vocês.

Gostaria que vocês relatassem este acontecimento de forma objetiva, na cartolina.

- Entreguem para cada grupo 01 cartolina e 01 pincel atômico.

- Estipulem o tempo de 10 minutos para a atividade.

- Depois, 01 representante de cada grupo deve se posicionar diante da turma segurando a cartolina.

Os 04 alunos devem ficar a frente da classe ao mesmo tempo.

- Agora, vocês(professores) e os demais alunos precisam procurar nas 04 cartolinas:

Informações iguais: assinalar com um “X” usando pincel atômico de cor verde.

Informações diferentes: assinalar com um “X” usando pincel atômico de cor vermelha.

- Depois, falem: Vocês relataram de forma concisa o acontecimento “X” que era de conhecimento de todos.

Observamos que os 04 grupos tiveram pontos em comum e outros diferentes. Uns foram mais detalhistas, outros escolheram um determinado ponto de vista etc.

Isto também ocorreu com os 04 escritores dos evangelhos.
- Vamos entender melhor sobre isto?
- Então, comecem o estudo da lição.
Fonte da dinâmica por Sulamita Macedo//atitudedeaprendiz.blogspot.com
•Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.
· Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
· Ore com sua turma por sua aula. Se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.
Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.
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Tenham uma excelente aula!
Entendendo os evangelhos
   Romanos 1:16
Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego.


DEVOCIONAL
Segunda Mc 1:1-11
O profeta predito por Isaías

Terça Lc 4:43
O anúncio do Evangelho do Reino

Quarta At 8:25
Pedro e João evangelizam

Quinta 1 Co 9:16
A missão de Paulo de anunciar o Evangelho

Sexta Hb 4:2
Quando a mensagem é recebida sem fé

Sábado Ap 14:6,7
O anjo com o Evangelho eterno


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
   Lucas 1:1-4
1 Visto que muitos já empreenderam uma narração coordenada dos fatos que entre nós se realizaram,
2 conforme nos transmitiram os que desde 0 princípio foram deles testemunhas oculares e ministros da palavra,
3 igualmente a mim pareceu bem, depois de cuidadosa investigação de tudo desde a sua origem, dar-lhe por escrito, excelentíssimo Teófilo, uma exposição em ordem,
4 para que você tenha plena certeza das verdades em que foi instruído.

   João 20:26-31
26 E, oito dias depois, estavam outra vez os seus discípulos dentro, e, com eles, Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco!
27 Depois, disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chega a tua mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente.
28 Tomé respondeu e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu!
29 Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram!
30 Jesus, pois, operou também, em presença de seus discípulos, muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro.
31 Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome”.

  Romanos 15:4-6
4 Porque tudo que dantes foi escrito para nosso ensino foi escrito, para que, pela paciência e consolação das Escrituras, tenhamos esperança.
5 Ora, o Deus de paciência e consolação vos conceda 0 mesmo sentimento uns para com os outros, segundo Cristo Jesus,
6 para que concordes, a uma boca, glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.


CONECTADO COM DEUS
Escrevendo aos irmãos de Filipos, o apóstolo Paulo disse que pedia a Deus para que o amor deles aumentasse, a fim de que tivessem uma sabedoria completa, isto é, que possuíssem tanto a fé, quanto as obras; tanto o conhecimento, quanto a prática. Assim, no dia da vinda de Cristo, eles estariam livres de toda impureza e de qualquer culpa. E suas vidas seriam cheias de boas qualidades que só Jesus pode produzir, para o louvor de Deus (Cf. Fp 1:9-11). Reflitamos como o amor é de fato a base de todas as coisas. Oremos, vigiemos e ajamos sempre, a fim de que o amor de todos nós também aumente, de forma que o nome do Senhor seja assim em nós glorificado.


OBJETIVOS
- CONHECER a relação entre os três primeiros Evangelhos,
- SABER em que João se distingue dos demais Evangelhos;
- OBTER uma visão panorâmica de cada Evangelho,


1. OS EVANGELHOS SINÓTICOS
Você já viu o quanto cada um de nós narra o mesmo fato que aconteceu de forma diferente? Consegue perceber as similaridades e diferenças quando pessoas distintas narram o mesmo ocorrido? Isto acontece devido à cosmovisão única que cada um de nós possui. Hipoteticamente, se um médico legista, um agente de seguros e uma assistente social testemunhassem o mesmo acidente de carro, cada um narraria o ocorrido a sua maneira, dando maior destaque àquilo que lhe é peculiar. E dependendo do público a que se dirigiriam, dariam mais ou menos ênfase a uma informação especifica.

Provavelmente, o médico legista escreveria mais sobre os detalhes que indicariam as causas do acidente, da morte, em caso de óbito; o agente de seguros evidenciaria informações a respeito das perdas, dos danos, especialmente materiais; já a assistente social, provavelmente focaria mais nos processos referentes aos cuidados aos afetados pelo acidente. Juntando os três relatos teríamos uma amostra panorâmica do caso. E se uma quarta pessoa, que nem mesmo presenciou o ocorrido, Lesse e entrevistasse outras testemunhas, esta ainda escreveria um novo texto, com mais uma diferente perspectiva – ainda que muito da narrativa se assemelhasse, já que o ocorrido em si teria sido mesmo. Assim, podemos compreender as similaridades e distinções entre os quatro Evangelhos. Por causa das muitas histórias em comum, os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas são chamados de sinóticos; vocábulo derivado das palavras gregas syn = com, e opsis = ótica, vista. O sentido é, portanto: “visão conjunta”,
“visão idêntica”. Os três Evangelhos nos apresentam uma síntese panorâmica sobre a vida do nosso Senhor. Embora esses três Evangelhos tenham grandes similaridades, eles também possuem distinções. Tais peculiaridades nos saltam mais aos olhos quando nos inteiramos de que foram escritos para povos de culturas diferentes; Mateus escreveu para os judeus; Marcos para os romanos; e Lucas para os gregos.


2. A RELAÇÃO ENTRE OS EVANGELHOS
Sobre os registros feitos pelos escritores nos quatro Evangelhos, vemos que a relação entre eles é de diálogo. Mesmo com a perspectiva diferente dos autores em cada texto, eles se completam, não no sentido da narrativa cronológica dos fatos, mas na mensagem. Dois exemplos simples são os relatos da tentação de Jesus e a cura da mulher que tinha um fluxo de sangue.

No primeiro caso, o evangelista Marcos escreveu: “E logo o Espírito o impeliu para 0 deserto. E ali esteve no deserto quarenta dias, tentado por Satanás. E vivia entre as feras, e os anjos o serviam” (Mc 1:12,13). Bem resumido, não acha? Apenas por este trecho não temos a informação de que Jesus esteve em jejum no deserto, não sabemos o tipo de tentação que Ele sofreu e nem vemos a forma como Ele resistiu.

Já em Mateus e Lucas, temos todas estas informações não contidas em Marcos. Quanto ao serviço dos anjos, Lucas não menciona; já Mateus e Marcos sim. E é exclusivo o registro de Lucas de que, ao final da tentação, o Diabo “ausentou-se dele por algum tempo” (Mt 4:13), sugerindo assim ter havido algum outro momento de retorno do Tentador.

No segundo caso, o da mulher curada do fluxo de sangue, é o evangelista Mateus que traz a forma resumida do relato (Mt 9:20-22). Ele não diz que ela havia gastado tudo o que tinha com os médicos na tentativa de ficar curada, ou que Jesus sentiu sair virtude dEle quando por ela foi tocado e nem sobre o diálogo que houve entre Jesus e a mulher; Marcos e Lucas, por suas vezes, detalham.


OS QUATRO EVANGELHOS NOS APROXIMAM MAIS DO NOSSO SALVADOR

3. ASPECTOS DOS EVANGELHOS SINÓTICOS
Em linhas gerais, os Evangelhos Sinóticos apresentam as seguintes características:
1. Mateus
Com seus 28 capítulos, Mateus inicia o Evangelho apresentando a genealogia de Jesus, no intuito de frisar que Ele era descendente de Davi. Uma forte característica do livro é a presença de sermões proferidos pelo Senhor Jesus Cristo. Nos capítulos 5 a 7, há ensinos de vários temas, incluindo as bem-aventuranças, bem como nos capítulos 13,18, 22 a 25, incluindo o sermão profético, entre outros.

2. Marcos

O menor dos Evangelhos, Marcos possui 16 capítulos. Ele se detém mais a contar os feitos de Jesus, .os milagres, maravilhas e prodígios realizados pelo Senhor. Os ensinos de Jesus também se fazem presentes no Evangelho de Marcos, mas muitos deles ocorreram durante alguns dos milagres realizados, principalmente quando alguém questionava ou murmurava do ocorrido.

3. Lucas
O Evangelho de Lucas possui 24 capítulos e é o que mais se aplica a trazer informações sobre 0 nascimento e a infância de Jesus. Embora Mateus e Marcos tenham também muitas parábolas, Lucas tem forte presença de ensinos de Jesus usando esse tipo de figura de linguagem. As mais célebres são as parábolas da dracma e da ovelha perdidas e do Filho Pródigo (Lc 15), exclusivas dos escritos de Lucas.


FICA A DICA
A dica literária desta semana é a obra “Questões cruciais do Novo Testamento” de Craig L. Blumberg


4. O QUARTO EVANGELHO
O Evangelho de João não está listado entre os sinóticos pelo fato de haver nele relatos diferentes, em relação aos outros três, isto é, possui poucas situações contidas também nos outros. 
Por exemplo, nenhuma parábola é encontrada no Evangelho de João, embora outras figuras de linguagem estejam presentes. Apenas ele, já na introdução, apresenta Jesus como o Deus encarnado: “O Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1.14), Apenas em João também encontramos
as últimas instruções dadas pelo Senhor e a oração feita em favor dos seus discípulos antes da sua morte, ressurreição e ascensão ao Pai (13.31-38; 14-17).

Destaca-se também neste quarto Evangelho, o encontro de Jesus com inúmeras pessoas desejosas de respostas sobre a salvação eterna e não apenas em busca de cura para enfermidades ou de saciar a sede e a fome. Entre eles: Nicodemos (cap.3), a mulher samaritana (cap.4) e a mulher adúltera (cap.8).


SUBSÍDIO
“Uma das declarações mais importantes do cristianismo bíblico e histórico é a afirmação de que Jesus Cristo é verdadeiro homem e verdadeiro Deus. 
O evangelista Mateus, narrando o anúncio do nascimento de Jesus, revela-nos que Ele seria chamado de Emanuel (Deus Conosco), ou seja, Deus está como homem e entre os homens (Mt 1.23). João declara que o “verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1.14). […] O Jesus revelado na Bíblia é tanto homem quanto Deus. Sendo homem teve limitações relacionadas ao tempo e espaço, bem como sentiu fome, sede, sono, cansaço, dor, tristeza, indignação, teve mãe e irmãos, experimentou a morte. Ele viveu intensamente as emoções humanas (Mt 8.24; 26.37). No entanto, como Deus afirmou ser igual ao Pai, perdoou pecados, foi o cumprimento das Escrituras, Eterno, Onisciente, Criador, Senhor e Salvador I…1 (Cl 2.9; Ap 1,7,8).’ (LUZ, Rafael. Quem é Jesus? Lições Bíblicas Juvenis, RJ: CPAD, p.36, 2018).


PARA CONCLUIR
Toda a Escritura Sagrada é um presente do Senhor à humanidade. Por meio desta, o Criador demonstra o seu profundo desejo de se revelar e se relacionar com a criatura feita à sua imagem e semelhança. Tamanho é o zelo do Senhor para conosco que, cada mandamento, orientação, conselho e histórias contidas na Bíblia, visam, antes de tudo, nos abençoar, evitando a nossa própria ruína e destruição: individual e coletiva. E no caso dos Evangelhos não é diferente. É tão importante para o Senhor que entendamos os seus preceitos, que Ele os dá, através de pessoas falhas, como nós, que compreendem as nossas limitações. Da mesma forma, cada evangelista escreveu com um foco diferente, para públicos distintos, mas todos nos enriquecem hoje de inúmeras maneiras, sobretudo, por demonstrarem o caráter do Deus encarnado, que se fez homem e habitou entre nós, levando sobre si cada uma de nossas mazelas e pecados. 
Por isso, mergulhe no estudo dos Evangelhos e fique íntimo desse Salvador maravilhoso, que nos oferece uma vida abundante aqui e na Eternidade.


HORA DA REVISÃO
1. Quais são os Evangelhos sinóticos?
R. Mateus, Marcos e Lucas.



2. Por que são chamados assim?
R. Por causa das muitas histórias em comum.



3. Qual a relação entre os quatro Evangelhos?
R. A relação entre eles é de diálogo. Mesmo com a perspectiva diferente dos autores em cada texto, eles se completam.



4. Por que o Evangelho de João não é considerado sinótico?
R. Pelo fato de haver nele relatos diferentes, em relação aos outros três.



5. Qual é o seu Evangelho favorito e por quê?
R. Resposta pessoal.


Vídeos aulas:
Endereço e crédito na descrição dos vídeos:


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CONHEÇA SEUS ALUNOS
Devido a Pandemia Mundial e as mudanças sociais impostas por ela. o ensino remoto e híbrido se tornou ainda mais comum Portanto, esteja aberto a interagir com os seus alunos também desta maneira – esclarecendo dúvidas, trocando dicas de leitura, curiosidades etc. No entanto, frise sempre que este é um complemento, mas as atividades no templo, com os irmãos reunidos, são imprescindíveis para a comunhão (At 2.42-47). Esses momentos de interação virtual com a sua classe também são ricos e os ensinam de forma prática a utilizar as tecnologias em prol do Reino de Deus Tal como muitas outras ferramentas, o que se faz necessário é o equilíbrio e sabedoria no uso.

O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.
Juvenis 15 a 17 anos: Lições Bíblicas, dinâmicas, subsídios, pré - aulas: Arquivos

DE TODO O MEU CORAÇÃO!!!
Se é ensinar, haja dedicação ao ensino. Romanos 12 : 7b.
Seja imitador de Deus
Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.