20 de agosto de 2021

Aula Bíblica Jovens Conectar+ Lição 08: O Lugar Santíssimo e a obra de Cristo

* A paz do Senhor.
* Vejam estas sugestões:
👉 Apresentem o título da lição, O Lugar Santíssimo e a obra de Cristo
01 – Figura do Tabernáculo para mostrar o Lugar Santíssimo.
02 – Figura da Arca da Aliança, o único móvel do Lugar Santíssimo
Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.
Tenham uma excelente aula!
Versículo do dia
  Mateus 27.51
E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras. 


Verdade aplicada
Através de Jesus temos acesso ao Lugar Santíssimo.


Objetivos da lição
👉  Mostrar a limitação do acesso ao Lugar Santíssimo;
👉  Enaltecer a grande obra de Jesus no Calvário;
👉 Perceber as bênçãos através de Jesus.



🙏
Momento de oração
Que nossa oração de agradecimento a Deus pela grande obra de salvação por meio de Seu Filho Jesus.


LEITURA DIÁRIA
   Segunda 2Co 5.19 
- Jesus nos reconciliou com Deus.

Terça Ef 2.13
- Jesus nos trouxe para perto de Deus.

Quarta Rm 5.8 
- Somos alvo do amor de Deus.

Quinta 1 Co 3.16 
- Somos templo do Espírito Santo de Deus.

Sexta Rm 8.17 
- Temos uma herança em Deus.

Sábado 1 Jo 1.7 
- Somos purificados pelo sangue de Jesus.

Bíblia online
Bíblia sagrada online



Introdução
Um dos lugares mais restrito era o Lugar Santíssimo, que abrigava a Arca da Aliança; símbolo da presença e da Santidade de Deus. Com o sacrifício de Jesus, passamos a ter acesso ilimitado à presença de Deus.


PONTO-CHAVE:
Jesus é o meio pelo qual acessamos o Lugar Santíssimo.


1 - Entendendo o Lugar Santíssimo
É bom frisar que o Tabernáculo era dividido em Pátio e Tenda da Congregação. A Tenda, por sua vez, era dividida em Lugar Santo e Lugar Santíssimo. Era justamente neste Lugar Santíssimo que ficava o maior símbolo da presença de Deus: a Arca da Aliança.


1.1. O lugar Santíssimo e suas características
O Lugar Santíssimo era um lugar restrito e de apenas uma mobília. Sabemos que apenas o sumo sacerdote entrava uma vez por ano; a saber; no décimo dia do sétimo mês com o incensário de ouro e o sangue da expiação. Deus falava por cima do propiciatório entre os dois querubins (Êx 25.22). A restrição era total e sob pena de morte, pois o Lugar Santíssimo também simbolizada a Santidade de Deus. Através de Jesus, hoje podemos entrar nos Santo dos Santos 24 horas por dia e estar na presença de Deus, seja para adorar em espírito e em verdade ou para se derramar em oração diante do Altíssimo.


1.2. O Véu da separação
O que separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo ou Santo dos Santos era apenas um véu. Na língua hebraica, a palavra véu é "paroketh", que significa "separar". A ideia era mostrar que o caminho a Deus estava restrito. O véu era de linho fino retorcido, estofo azul, púrpura e carmesim, suspenso sobre quatro colunas com colchetes de ouro (Êx 26.31-34). Todo o simbolismo deste véu recai sobre a pessoa, ministério e obra de Jesus. Um fator sobrenatural que aconteceu na crucificação de Jesus foi que o véu do templo se rasgou de alto a baixo (Mt 27.51). A ordem em que o véu se rasgou, a saber; de alto a baixo nos revela que a obra de salvação veio de Deus para o homem, somente Jesus poderia abrir o acesso a Deus. Vale lembrar que a tentativa do homem rasgar o véu pode ser definida como religião.


Refletindo
O sublime ato de amor de Cristo, doando-se em sacrifício na cruz, nos oportunizou acesso à sala do trono". Bispa Marvi Ferreira.


2 - O Lugar Santíssimo e a Glória de Deus
A glória de Deus nos Santo dos santos era um privilégio apenas do sumo sacerdote. Somente a ele era concedida a permissão para estar diante do Senhor a fim de expiar o pecado do povo e ao mesmo tempo receber a certeza do perdão.


2.1. Permissão para entrar no Santo dos santos
Depois de uma série de rituais, começando pelo Altar de Holocausto com sacrifício, o sumo sacerdote passava pelo Lugar Santo e oferecia incenso a Deus no Altar de Ouro. Através destes atos, Deus permitia-lhe acesso ao Lugar Santíssimo. Por meio de Jesus, podemos entrar com ousadia, com coração verdadeiro, com inteira certeza de fé e com o coração purificado da má consciência (Hb 10.19,22). Hoje não temos todo um protocolo levítico, mas precisamos primar por uma vida de santidade, reverência e adoração para estarmos em Sua presença. Valorizemos o sacrifício de Jesus e tomemos posse das benesses do Calvário.


2.2. O sangue no propiciatório
Ao entrar no Santo dos Santos, o sumo sacerdote borrifava o sangue no propiciatório e então a glória de Deus manifestava-se por entre os querubins como sinal de perdão dos pecados do povo. Jesus como Cordeiro e Sumo Sacerdote aspergiu Seu próprio sangue diante de Deus; abrindo o caminho da reconciliação com Deus. Jesus fez questão de frisar na santa ceia que Seu sangue é o sangue da Nova Aliança (Lc 22.20). Paulo, ao entender esta verdade, diz que a Nova Aliança deve estar gravada em nossos corações. O preço foi pago por Jesus e não podemos nos permitir ser enganados por rituais vazios de ramificações cristãs que vivem debaixo de jugos e modismos teológicos. Jesus, ao expirar na cruz, pôde dizer: Está consumado! (Jo 19.30). Esta expressão, no original grego, traz a ideia de obra realizada em sua totalidade e sem pendências.


3 - Jesus e sua obra redentora
Sabemos que todos os pormenores do Tabernáculo apontam para Jesus e Sua grande obra vicária da cruz do Calvário. Em Jesus, o propósito de Deus é concretizado, mostrando que Jesus é maior que qualquer sumo sacerdote terreno e que Seu sacrifício é perfeito.


3.1. Jesus descortinou os mistérios de Deus
A morte expiatório de Jesus na cruz do Calvário não apenas abriu a porta da graça, inaugurando uma nova dispensação, mas também abriu acesso aos tesouros e revelações de Deus para Seu povo. Nesta era do Espírito Santo, temos acesso aos Seus dons (1Co 12); bem como à revelação de Sua Palavra - A Bíblia Sagrada. O mistério que esteve oculto durante anos se revelou por intermédio de Jesus Cristo. O texto de Jeremias 33.3 diz que Deus nos revelaria coisas grandes e ocultas, quando em oração O clamarmos. Através de Jesus, por meio de Seu Espírito Santo, falamos diretamente com Deus em mistérios (1Co 14.2).


3.2. Jesus se coloca como mediador da Nova Aliança
Jesus veio para ser mediador de uma Nova Aliança (Hb 12.24). Nesta Nova Aliança os salvos são chamados de filhos de Deus (Jo 1.12), embaixadores de Deus (2Co 5.20); concidadãos dos santos e da família de Deus (Ef 2.19). Enquanto na Lei imperava a morte, em Jesus impera a Graça, cuja base é o amor incondicional de Deus. Alcançados pelo amor de Deus, agora somos responsáveis por divulgar a grande obra redentora de Cristo a todas as nações. A nossa responsabilidade nesta Nova Aliança é vivermos uma vida de santidade, no temor do Senhor e cumprir com excelência os encargos recebidos. Paulo disse que nos é imposta a obrigação de pregar o Evangelho (1Co 9.16).

👉  O Véu representava o corpo de Cristo. Quando Jesus entregou Seu cordeiro à morte, o véu perdeu a utilidade. O véu rasgado deixava o Santo dos Santos à mostra, vislumbrando assim a Arca da Aliança. Se antes, quem penetrasse no Santo dos Santos morria, agora após o véu se rasgar, podiam contemplar a Arca da Aliança sem que nada lhes acontecesse.
Através da morte de Cristo, o homem ganhou livre acesso à presença de Deus, nada mais o separaria, não haveria mais obstáculos e nem barreiras que impedissem o homem de contemplar a glória de Deus (1Jo 1.7b). A morte de Jesus estabeleceu uma Nova Aliança. Assim todo o padrão recebido por Moisés no Sinai perdeu seu significado (Hb 8.13). Ninguém podia se salvar pela primeira aliança, através do sacrifício de animais, mas sim pela morte de Jesus Cristo na cruz do Calvário.
Vale salientar que, no momento da morte de Cristo, o véu não estava no Tabernáculo, mas no templo de Herodes. O templo foi construído para substituir o Tabernáculo e nos mesmos moldes, mas o significado do véu era o mesmo. Por isso a expressão usada no Evangelho de Mateus é que o véu do templo se rasgou de alto a baixo.


CONCLUSÃO
Quando o véu do templo se rasga de alto a baixo, Jesus estava dizendo para toda a humanidade que Ele era o caminho para acessar o Deus Todo-Poderoso.

👉  A expressão usada pelo Apóstolo Paulo em 1Coríntios 3.16 para Templo é "naos", que, na septuaginta, é usada para expressar o Santo dos santos, sendo assim o nosso corpo passou a ser o Templo onde Deus fixou a Sua morada.

👉  O Santo dos santos no tempo da Lei era restrito apenas ao sumo sacerdote, mas por intermédio de Cristo, os crentes podem acessar a presença do Pai.



Para concluir, utilizem a: 
Dinâmica: Livre acesso
Objetivo:
Refletir sobre o amor de Deus pelo homem pecador, enviando seu filho para nascer, viver e morrer para que tivéssemos salvação e livre acesso a presença de Deus.
Material:
01 giz

Procedimento:
- Desenhem com giz 02 círculos separados, com uma comunicação entre eles como se fosse uma ponte.
Cada círculo deve caber todos dos alunos.
- Coloquem dentro de um dos círculos todos os alunos. No outro círculo, escrevam a palavra “DEUS”.
- Falem, apontado para os alunos: O pecado separa a humanidade de Deus. Vejam que vocês estão separados de Deus.
- Depois, apresentem o que Deus fez para restabelecer o relacionamento com a humanidade, após o pecado.
Leiam: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”(João 3:16).
- Lemos que Deus com seu grande amor providenciou uma solução para que não houvesse mais esta separação.
Em seguida, escrevam na ligação entre os dois círculos a palavra “JESUS”.
- Falem: Jesus encarnou-se, isto é, nasceu para que tivéssemos através dele o acesso ao Pai.
- Falem: E agora, vocês continuam separados de Deus! Mas, comecem a citar os nomes dos alunos, falando: Deus amou tanto “Fulano de tal” que...(citando o versículo de João 3. 16)
Nesse momento, o aluno deve passar pela “ponte” que é Jesus e entrar no outro círculo, à medida que o nome dele for citado dentro do versículo.
- Depois, leiam: “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”(Romanos 5:8).
- Quando todos os alunos estiverem dentro do círculo “Deus”, falem que esta é uma demonstração do grande amor de Deus para com eles e a humanidade. Seu filho ao morrer, o véu de separação rasgou-se de alto a baixo, por meio da obra redentora de Cristo e temos livre acesso a Deus.
Fonte da dinâmica, por  Sulamita Macedo/blog/Atitudedeaprendiz.blogspot.com
Fonte: Crédito/// Editora Betel Conectar +Jovens - 3° Trimestre De 2021.
Comentarista: César Pereira Roza de Melo



  
Pré - aula:
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Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.

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